Feminina
Uma poesia para nós, mulheres
Esta poesia escrevi em homenagem à força da mulher e à importância da autoconfiança, em reverência à ancestralidade feminina. As mulheres da árvore genealógica, tanto da nossa mãe como do nosso pai, em reconhecimento que precisamos (e muito) cuidar de nós mesmas e nos nutrir diariamente, o que inclui reconhecer e aceitar que não precisamos ser fortes (e dar conta de tudo) sempre.
No ser humano, seja mulher ou homem, se permitir, acolher e respeitar momentos de fragilidade, de cansaço, é um aspecto importante da força e sobretudo do amor e do cuidado consigo mesma (o). Com isso, podemos nos proporcionar a nutrição necessária para nos reerguer (seja por meio do autocuidado e/ou da permissão para receber cuidados provenientes de outras pessoas) e seguir em frente conforme as nossas (que livres sejam) escolhas.
💞💞💞
Dia desses, sonhei com minha avó
À minha frente, sabedoria e força
Ela, a olhar pr’esta moça
Que naquele instante decidiu ficar só
Mal sabia a então frágil moça
De tudo o que estava por vir
O encontro com a sua força
Ocorreria a poucos dias dali
Vovó, ficá’qui comigo?
Ensina-me a sabedoria
Que vem das nossas ancestrais
Nutre-me com esse amor e força
Quero andar, sem olhar para trás!
Confia na tua força, filha!
As mulheres carregam consigo
Essa força que vem lá de trás
Mas, olha...
A ti, também, dá cuidado, abrigo
Porque há cansaço, há perigo
Em querer sempre ser forte demais.
💞💞💞
"Não se engane, você pode estar indiferente com a sua comunicação, mas as pessoas leem exatamente como se projeta!"
Por Amor
Mulher, símbolo de força e coragem,
Teu amor é a luz que guia nossos dias.
Na luta diária por justiça e igualdade,
Teu amor nos inspira e nos fortalece.
Por amor, tu enfrentas as tempestades,
Ergues-te firme, desafiando o vento.
Com delicadeza e determinação,
Transformas o mundo, deixando tua marca.
Nos teus olhos brilha a esperança,
Num horizonte de oportunidades sem fim.
Por amor, construímos juntos o futuro,
Onde tua voz ecoa, livre e respeitada.
Mulher, nesta data especial celebramos
Tua presença vital e teu poder transformador.
Por amor, erguemos nossas vozes
E prometemos caminhar contigo, lado a lado.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
"Todos sabem que a mulher é a flor do mundo, mas muitos não sabem que ela é criação do mesmo, inclusive do criador."
Tão bela quanto a lua e suas fases, és ela.
Às vezes crescente em tudo, outras minguante e desnuda.
Às vezes cheia de amor e ternura, outras minguante na dor.
Horas reluzente, outras velada com suas sombras.
Mas nunca deixa de ser ela, intuitiva, linda e bela.
A falta de sororidade entre mulheres é causada pela rivalidade incentivada culturalmente pelo patriarcado?
O empreendedorismo feminino bem-sucedido é aquele em que a mulher consegue...
..."Equilibrar a balança com: os tropeços para chegar ao sucesso profissional e as horas dedicadas à felicidade pessoal"!
(Renata Fraia)
A semiótica, em sua produção de sentidos, de significados, e da criação de uma imagem, que se configura através da análise do observador e do que é observado, nos mostra o quanto a fotografia é uma ferramenta poderosa para a auto percepção do ser humano. Com poderes absurdamente terapêuticos. Enquanto fotógrafos, ajudamos o outro a se descobrir através do nosso olhar. É terapêutico, é sinergético e tem o poder de curar. Se uma imagem se produz no seu cérebro após ver algo, é tudo explicado pela semiótica, esta ciência de todas as formas incríveis da linguagem. Por isso para cada ser humano, o significado de uma imagem produz diferentes percepções. A interpretação de um texto também. Ao fotografar uma mulher que se dedicou uma vida inteira a cuidar do outro, ela me disse, que tinha, certeza, de que não estavam ficando boas as fotos. Era uma externa. Ao pôr do sol. Parei por um instante, mostrei no visor o que eu estava vendo, uma captura que havia acabado de fazer dela. Ela se espantou. Chorou. Me disse, essa sou eu? E nesse momento, nesse exato momento, ela se vendo, ali, crua, sem edição, somente ela ao sol, foi ali, bem ali, que algo mudou, que uma chave virou, para sempre. Ela se ressignificou. Pois se permitiu. A imagem que ela havia formado de si ao longo dos anos, não vinha do olhar dela, e, sim, da falta do olhar do outro que a legitimasse como bela. Como seres sociais que somos, precisamos sim, além do espelho, daquele olhar que acolhe, daquele olhar que não julga, e nos devolve à nossa essência. E ali ela se viu. Solta e bela. Coberta pelo sol e pelo amor.
Adriana Adam
RP 3694
Alma de Mulher
Pensa com o coração
Envolve com doçura
Age com emoção
Nutre por natureza
Acolhe com ternura
Encanta com sua beleza
O seu corpo é de pura magia
Tem o poder ímpar
De ser inúmeras
Mulher, mãe, filha, trabalhadora, esposa, amiga…
O único transporte para manifestação da vida
Hoje, em todo mundo, foi escolhido esse dia
Dia marcado por memórias de uma luta antiga
Luta por direitos, estes genuínos
Luta essa que ainda castiga
E mesmo com marcas trazidas por tratamentos indignos
Não podemos perder o que nos é mais divino
A nossa essência e conexão com o feminino.
As mulheres se desconectaram do divino dentro de si, se esqueceram da sua essência.
Da beleza que o feminino reflete sobre elas e a força que há na alma feminina.
Uma força que não vem da fúria, uma força que vem do acolher.
Uma beleza que não vem somente do físico, é a beleza do amor que há dentro da natureza em ser mulher.
A energia feminina (yin) tem o poder de movimentar a energia masculina (yang), porque ela é o acolher, a nutrição, ela é o sagrado, o espiritual, a leveza.
É a energia de expressão do emocional, da cooperação, da intuição.
Ela é sutil, suave e amorosa.
A energia feminina é AMOR.
Fotografar é também um abraço. Um abraço com a luz. Muito além do exato click. É sintonia. Ritual. Caldeirão mágico. Os temperos são colocados um a um. E no final, a revelação, quando quem fotografou e quem foi fotografado se refletem. Com os espelhos do olhar. E esses espelhos só refletem o melhor, em conjunto com o coração. Então ambos se renovam e se engrandecem e alcançam um outro estado de percepção de si e do outro. Fotografar é movimento eternizado, grafado no tempo. É quando se descobre o mais belo ângulo de um corpo. Que se move. Que faz um bailado e se encaixa em si mesmo. Em poses e transes. Entre luzes e sombras. Fotografar é entrega e compaixão. É desnudar-se e desnudar. É vestir-se de si e do outro. É entender a perfeita imperfeição e sua beleza única. É ver. É perceber e enxergar a incrível arte que se descortina em simples mãos bem direcionadas. É composição. De detalhes ínfimos. Fios de cabelos. Braços que giram e se encaixam. Se encontram, e se abraçam. Fotografar é um grande abraço de luz.
Ao analisar a morfologia das palavras "abriga" e "obriga", surge um insight poético: a versão feminina da "briga" revela-se acolhedora e impulsionadora. Nesse contexto linguístico, percebemos que o feminino transcende o mero confronto, abraçando e motivando de forma poderosa e construtiva.
Ser mulher pueril é manter viva a essência da ingenuidade e da alegria, enquanto abraça a força e a complexidade da feminilidade.