Feliz Aniversário de Mãe para Filho
É preciso ser feliz pra ter alguém e não ter alguém pra ser feliz. pois se você precisa de alguém pra ser feliz, és apenas um dependente.
Neste Natal quero lhe dar alguns presentes:
Presentes que em nossas vidas precisamos de pouco:
Vou te dar uma borracha, pra você apagar as más lembranças,
Uma tesoura pra você podar o que lhe impede de crescer,
Lentes corretoras, que possibilite enxergar o próximo e a natureza com amor,
Agulhas grandes pra você tecer seus sonhos e ilusões,
Um zíper que abra a sua mente quando procurar respostas...
Outro pra fechar sua boca quando se fizer necessário,
Um outro pra abrir seu coração...
Um relógio, pra te mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes, pra você recordar os momentos felizes.
Sapatos da moral e ética, pra você pisar com firmeza e segurança por onde tem flores,
Enfim, um espelho pra você admirar uma das obras mais perfeita que é "VOCÊ".
Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadiga, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Desejamos que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que... ser feliz não é ter uma vida perfeita! Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível e você é um ser humano especial!
35 anos para ser feliz
Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.
A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.
Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca.
Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.
Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.
Não viva para agradar os outros, viva para ser feliz.
Porque é que dizes quem me dera ser feliz e não dizes quem me dera ser medíocre? Porque dirias a mesma coisa. E o que provas ao dizê-lo é só que afinal já o eras.
Raramente podemos descobrir um homem que diga que viveu feliz e que quando termina o seu tempo deixa a vida como um conviva satisfeito.
Como é bela a juventude, / que no entanto foge! / Quem quiser ser feliz, que seja: / do amanhã não há certeza.