Felicitações de Casamento
Ele irá ser padrinho do meu casamento, não irá permitir que eu borre a maquiagem antes de chegar à igreja. Dirá-me emocionado: “você está linda!” e eu confiantemente sorrirei. Será o primeiro a fazer o brinde e o último a ir embora. Ajudará na escolha do nome dos meus filhos, me fará de babá dos seus. Dirá que seu filho será pegador e irá “pegar” minha filha, mas, como sou sua amiga, com ela será coisa séria. Ele me pedirá para cuidar da sua mulher quando a mesma estiver grávida e dirá que sempre terá aquele quarto de visitas reservado exclusivamente pra mim. Mesmo “adultos", ainda seremos jovens, cunhados, amigos, irmãos! E sempre me lembrará daquela frase clichê de irmão mais velho “estou de olho em você!”.
— Surpreende me que os pais consintam. É um casamento de amor, segundo ouço dizer.
— De amor? — exclamou a embaixatriz — Onde foi colher essas ideias antediluvianas? Quem fala em amor nos nossos dias? — Que quer, minha senhora? — disse Vronski — Essa velha moda ridícula ainda não acabou de todo.
— Tanto pior para os que ainda a usam! Em matéria de casamentos, só conheço uma espécie feliz o casamento de conveniência.
— Pode ser, mas, em troca, a felicidade desses casamentos muitas vezes desfaz se em pó justamente porque surge o amor, no qual não acreditavam — replicou Vronski.
— Perdão, chamo casamento de conveniência a esse em que ambas as partes já pagaram o seu tributo à mocidade. O amor é como a escarlatina, todos têm de passar por ela.
— Então, seria bem melhor que se arranjasse maneira de inoculá- lo artificialmente, como se faz com a varíola.
— Quando rapariga, apaixonei me por um sacristão — declarou a princesa Miagkaia — Mas não sei se isto me serviu de alguma utilidade
— Fora de brincadeira — interrompeu Betsy —, sou de opinião que, para conhecermos o amor, temos primeiro que nos enganarmos para depois então corrigirmos o erro.
— Mesmo depois de casadas? — perguntou, rindo, a embaixatriz
— Nunca é tarde para nos arrependermos — observou o diplomata, citando um provérbio inglês.
— Exactamente. — aprovou Betsy — Cometer um erro e, depois, repará-lo, eis o verdadeiro caminho. Qual a sua opinião, minha querida? — perguntou ela a Ana, que ouvia a conversa, calada, um meio sorriso nos lábios.
— Eu acho — disse Ana, brincando com uma das luvas — que se é verdade que cada cabeça cada sentença, há de haver tantas maneiras de amar quantos os corações.
(Anna Karenina)
Casamento
O casamento é o momento
onde ocorre
a maior mágica,
na vida de um casal:
O vislumbre do futuro,
com os olhos de quem sempre amou
e de quem anseia amar para sempre.
Um casamento perfeito não é formado de pessoas perfeitas, mas de pessoas que buscam a perfeição em Deus.
O preto emagrece. Vai de casamento a funeral.
Dark, gótico, rock' roll, econômico, eternamente moderno.
O "noir" é clássico, neutro e chique, no cinema, inclusive.
O casamento é tratar de solucionar a dois os problemas que nunca haveriam surgido se se estivesse sozinho.
O Casamento é a instituição que as Mulheres elegeram como o comprometimento máximo daqueles que elas já dominavam.
Até que a morte os separe
O filósofo Arthur Schopenhauer disse que o casamento é uma dívida que se obtem na juventude e se paga na velhice, mas na época em que ele disse isso a separação era algo praticamente incomum, e de fato só a morte separava um casamento, o que fazia talvez com que os maridos mandassem assassinar suas mulheres, e elas seus maridos.
Hoje em dia as coisas estão mais fáceis, as pessoas terminam tão rápido, às vezes só até acabar a lua de mel, mas o padre ainda continua dizendo a sentença final: até que a morte os separe. Seria mais fácil dizer “até quando vocês não aguentarem mais olhar pra cara um do outro”, pois sempre chega esse momento, uns casais preferem terminar, outros preferem se torturarem e empurrar com a barriga, até que finalmente a morte os separe...
Essa coisa de casamento precisa ser inovada, ter novas regras, acompanhar a mudança de século, acompanhar as mudanças climáticas, as vontades. Precisa ter uma nova cara, sinceramente não conheço uma pessoa que seja casada e completamente satisfeita, ou feliz por inteira. O casamento deveria completar os espaços que faltam pra gente ser feliz por inteiro, mas isso só acontece no começo, na lua de mel, afinal a lua de mel é pra adoçar o começo, pois depois é uma amargura que só.
Tudo bem que eu ainda não sou casado, talvez não seja assim mesmo, mas pelos exemplos que vejo já estou traumatizado, mas de uma coisa eu tenho certeza, a sentença final deveria mudar, os padres deveriam dizer: Até que o amor acabe.
“As pessoas diziam..Oh, vamos ter um casamento Rock ‘N’ Roll, Gótico’. Mas no mesmo tempo eu estava como, ‘Eu sempre sonhei com meu casamento desde que era uma menina pequena. Eu tenho que vestir o vestido branco’.Eu queria ser uma princesa, okay?” (Jane Magazine, 30/03/2007)
Um casamento perfeito não é a união de duas pessoas perfeitas, mas a união de duas pessoas imperfeitas que sabem quando ignorar imperfeição.
Em pleno século XXI, modernidade, casamento entre gays e tecnologia em expansão todos os dias, temos ainda passagens da idade média Casamento de um Príncipe com a plebeia, Santificaram o Papa e mataram mais um mouro.
Não quero namoro ou casamento. Eu quero viver ao seu lado livre de qualquer coisa. O resto é adição. Eu estou aqui e farei ao mundo o nosso teatro até quando quiser que acabe o espetáculo dele.
Muitos tem casamento como objetivo. Eu tenho como consequência, não de filhos ou desespero, mas sim de amor correspondido.