Felicidade Tristeza
Rouxinol da gaiola de prata
Estupido coração, cansado e carente,
Perdido na ilusão de uma paixão ardente,
Quem dera outrora fosses mais prudente,
Deixaste ludibriar se pelo canto de um rouxinol triste,
Preso em sua jaula , por própria vontade,
Servindo a um rei, que não valoriza a sua majestade,
Ó lindo rouxinol de plumas dourada,
Cujo seu brilho dourado, não combina com a sua prisão de barras prateada,
Ó doce rouxinol de canto triste,
Liberte se da gaiola, que tua liberdade destruíste,
Bote a prova a tua força, e ganhe sua liberdade,
E entoe para sempre, seu cântico de felicidade.
Só queria que você soubesse
Não sei como aconteceu, nem quando começou, lembro de alguns detalhes que ficarão pra sempre guardados em minha mente & coração.
Como por exemplo, a primeira conversa que tivemos, não com a voz, mas sim com a caneta e um papel...
Ou então sua cara de desacreditada, quando dizia coisas sobre mim, o seu sorriso de sem graça quando te pedia um beijo, e até a sua cara dentro do Onibus, perguntando ocultamente se aquilo se prolongaria, se tornaria algo sério.
Acho que é esse o motivo de eu gostar tanto de escrever, porque foi escrevendo que eu sinto que te conquistei.
Cada palavra que escrevi veio lá de dentro, cada frase inspirada por seus olhos, pelo brilho do seu sorriso.
Eu sempre quis descobrir quem você era de verdade, aquela que fica atrás da vergonha, do medo, atrás do comodismo de achar que o que estão fazendo está bom.
E até que eu encontrei, foi um pouco rude o caminho, mas encontrei, pude ver riquezas que você escondia, mais valiosas que qualquer diamante lapidado!
Eu não sei se esse é o fim, se isso é um ponto final, ou uma virgula, eu não consigo dormir direito, todas as noites vem você no pensamento e me falta coragem de mandar uma mensagem, mas tudo bem, foi uma escolha minha!
Eu só queria que você soubesse!
A vida terrena é relativamente bastante curta se acreditarmos na eternidade do nosso espírito, portanto, devemos fazer o máximo de bem no mínimo de tempo, para termos uma eternidade tranquila.
Aprendi que na vida, posso ouvir a todos que me dirigem a palavra, mais nem tudo que ouço devo guardar comigo, o que me faz crescer retenho na memória e ponho em prática, e o que não acrescentar nada de bom procuro dispensar.
A tudo podemos ouvir, porém, devemos passar pelo crivo do raciocínio se vale a pena por em prática ou não o que ouvimos...
Saber sofrer é aprender padecer com resignação a injúria que foi imposta, por mais dolorosa a sensação da perda de quem gosta e de chorar a seco a própria fragilidade frente ao irremediável. Seja egoísta com sua dor, não divida esse fardo para aliviar o peso dos ombros, deixe-os calejar. Ele é de sua propriedade, de uso único e exclusivo.