Felicidade Existe
Imagine um lugar onde há paz e felicidade onde a dor não existe
Onde o sorriso é o maior tesouro
Onde ninguém se cansa
Onde a tristeza é proibida de entrar e todos são iguais e compartilham as mesmas alegrias e prazeres e o amor é contagiante
Onde a morte foi expulsa e a vida é eterna onde todos são deuses e deusas perfeitos
Onde cada estação é cheia de flores e sol, sem tempestades ou chuvas fortes
Onde viver é uma recompensa...
utopia
Felicidade é a prima rica da tristeza. Você sabe que ela existe, mas só a encontra praticamente nas férias! ☺️
"Não existe ninguém vazio, estamos sempre cheios de algo, pode ser amor, tristeza, felicidade e até mesmo solidão. O que sentimos como vazio, nada mais é que a necessidade de ter a presença de Deus em nós." (28/03/19)
A receita do tempo não tenho e ela não existe, mas o que da forma para sua felicidade apenas seu sentimento é guia.
Existe uma fórmula para a felicidade?
Se um esquizofrênico sorri ao fazer um desenho, como poderia haver felicidade em um narcisista em tentar roubar aquela sensação dele?
A Hipocrisia da Felicidade Forçada
As pessoas sempre perguntam como estamos, mas existe um jogo invisível de palavras que temos que jogar. Se você diz que não está bem, a resposta quase automática é: “Não, você tem que estar bem. Tem que sorrir, ser positivo, a energia vai mudar se você disser que está bem.” Como se, ao dizer a verdade, estivéssemos fazendo algo errado. Como se o simples fato de não esconder nossa dor fosse um convite ao fracasso.
Então, a solução é fingir. Colocar um sorriso no rosto, engolir o choro, e seguir em frente, como se a dor fosse apenas uma nuvem passageira que se dissipa com um simples esforço de vontade. A hipocrisia está em achar que só o sorriso falso vai curar o que está dentro de nós. E o pior: as pessoas acreditam. Elas olham para o nosso sorriso, não veem a dor, e pensam que está tudo bem.
A cobrança para estar sempre bem, sempre otimista, transforma a dor em um fardo oculto, algo que deve ser escondido, abafado, como se admitir que não estamos bem fosse um pecado. Mas, o que as pessoas não percebem é que, quando fingimos estar bem, estamos morrendo por dentro, desconectados de nossa verdade. Estamos cumprindo um papel, mas não estamos vivendo. Estamos sobrevivendo.
Como quebrar essa hipocrisia? Como fazer as pessoas entenderem que, às vezes, o maior sinal de coragem não é sorrir e seguir em frente, mas admitir que não estamos bem, que precisamos de ajuda, que a nossa dor é real e não deve ser varrida para debaixo do tapete da fachada de felicidade?
Eu, por vezes, escolho ser verdadeira, mesmo que isso me custe incompreensão, mesmo que eu tenha que lidar com o julgamento de quem prefere ver a imagem do sorriso do que a sinceridade do olhar cansado. A hipocrisia de exigir que a gente seja feliz, mesmo quando tudo dentro de nós pede por descanso, é o que realmente dói. E talvez, quem sabe, se a gente parasse de exigir uma felicidade forçada, poderia começar a enxergar as dores verdadeiras por trás dos sorrisos falsos.
Como definir o viver?
Bethânia diz que viver é ter alegria e felicidade a isso não existe.
Roberto mandou tudo pro inferno e foi aí céu.
Nelson! é o Gonçalves cantarolou que as flores e as velas não queria e fico a imaginar que teria um horrível odor e não quiz; nem pensar...
... e viver é tentar descrever algo ou alguém mas sem esquecer de viver, porque é vivendo que se ensaia o Amar ainda que felicidade,
entenda-se, não há...
Já dizia a psicóloga: felicidade e dor caminham juntos! Cheguei a uma conclusão de que não existe felicidade sem dor. O mundo e a sociedade pedem que sejamos felizes sem sentir dor. Vivemos na era da positividade tóxica. A positividade da felicidade reprime a negatividade da dor. A medicina está aí para anestesiar a dor. Cada dia mais estamos intolerantes à dor e a evitamos a qualquer custo. A sociedade não dá voz a dor. Álcool, drogas, comida, mídias sociais, jogos, smartphones, livros de autoajuda, palestras motivacionais, filmes e seriados, consumismo e festas atuam como “anestésicos”. Dizem que cada um deve procurar a própria felicidade e, assim, ela se tornará privada. Não existe mais o sentimento de pertencimento e de viver por algo maior que nós mesmos.
A felicidade é mais que a soma dos sentimentos positivos. Quem não é receptivo à dor se fecha à felicidade. Se perdeu a arte de sofrer a dor, se perdeu também a felicidade. Quanto mais nego ou evito a dor, mais infeliz me torno. A aceitação da dor é a grande questão. Encontrar a felicidade na dor. Quem vive o luto sabe o quanto caminham juntos: felicidade e dor. A terapia coloca a dor em palavras e a aproxima da felicidade.Mais feliz se torna aquele que, na terapia, consegue narrar a sua dor. Descodifica a dor. Vivemos em uma sociedade com crescente solidão. Não enxergamos mais o outro. Há ausência de vínculo. É mais fácil bloquear, não aceitar amizade ou excluir nas redes sociais, do que encarar e falar o que incomoda. Rompe-se laços no lugar de reatar. Relações líquidas, superficiais e distantes, em que impera a individualidade. Tudo o que é verdadeiro dói. As separações doem, as despedidas doem e a rejeição dói. As separações só doem porque os vínculos foram verdadeiros e havia amor; onde dois se tornaram UM. Dor é vínculo. Quem recusa toda forma de dor é incapaz de formar vínculos. Sem dor, nos tornamos apáticos. Hoje não se narra mais a dor, se canta no bar da esquina para enganá-la com belas palavras e fundo musical. A negatividade da dor impede a felicidade. Só quando você aceitar a dor, poderá ser feliz!
A dor e a felicidade são inseparáveis. Nesta dualidade de naturezas, existe a distância, que separa apenas por prazos de tempo, a inerência de ambas.
Não existe nenhum fármaco para a felicidade; esta somente pode ser ingerida através da própria alma, e em todos os simples momentos que confessares à Vida que a amas incondicionalmente. Desta forma, descobres inocentemente o paladar da inteira felicidade dentro de ti.
O mesmo jornal que anuncia que a felicidade pode ser alcançada com a riqueza e que existe um valor específico para ser feliz, o mesmo jornal repudia as pessoas que entram em desespero e roubam,matam e mentem por dinheiro. Incentiva e depois pune.
Que a vida não seja cruel com você ao ponto de fazer-te acreditar que felicidade não existe, mas que ela te dê razões suficientes para crer que por mais difícil que pareça, sempre vale a pena lutar por ela.