Amor à vida
Amar-te é observar a fusão do amor absoluto com o desejo insaciável.E, em seguida, apreciar a explosão das diferentes sensações que me causam.
De repente sinto minha pulsação aumentar, uma alegria que vocifera em tom de sorriso.E finalmente, um alívio absoluto veste minha alma quando descubro que é o amor murmurando pelo seu nome.
Meus olhos reagem contra a inquietação da minha memória. Percebo uma lágrima gritante inudando o vazio daquilo que já não se espera mais respostas. Denomino este momento com a palavra: saudade.
Se permitires que seus passos sejam impulsionados pela dúvida, certamente não chegará a lugar algum.
No mesmo tempo em que existe uma pequena semelhança, existe também uma grande diferença, entre lembrar do passado e viver dele. Perceba isso!
Se convença de que não podes escolher o que escutar. Mas, alivie-se por poder escolher o que aceitar.
Em um ato heroico, a emoção disputou igualdade contra qualquer tipo de argumento. E uma nova visão sobre o amor pôde ser contemplada.
Não somos responsáveis pelos desvios que encontramos em nossas vidas. Porém, somos responsáveis pelo caminho que escolhemos.
Conheci um cara que morreu afogada nos seus próprios sonhos, passou tanto tempo tentando mostrar para o mundo que
iria conseguir alcançar todos os seus objetivos, pra passar na cara
de todos aqueles que desacreditaram dele, que morreu.
Simplesmente parou de respirar, sem nem sequer ter aproveitado o melhor da vida.
Não saiu, não riu com os amigos, não teve decepções no amor, não bebeu até
cair. Não fez viagens, deixou de conhecer lugares, pessoas, coisas.
Só teve um vida curta e pacífica. Alguns dizem que enquanto vivo, ele foi feliz.
Eu discordo, não que a felicidade esteja em ingerir bebida alcoólica de forma exagerada
até não conseguir lembrar de como você foi parar ali no dia seguinte. Longe disso.
Mas pra mim, uma pessoa que vive sem nenhuma dosagem de adrenalina e loucura não vive. Apenas vegeta.
Ser louco é ser feliz, porque os loucos não se preocupam com o que os outros vão pensar;
os loucos apenas vivem, vivem de forma forma livre, como as asas de uma borboleta que bate sem parar,
voando de flor em flor sem destino onde chegar, voando o mais alto que pode, não pra agradar os outros,
mas porque aquela simples ação lhe faz bem, lhe faz feliz.
Escorreguei os olhos para o asfalto da rua e me prendi às formas pitorescas do espaço que me envolvia. Ao mesmo tempo, fiz uma espécie de contemplação interior e dispus minha atenção às pequenezas e assim consegui me encontrar naquele silêncio que falava comigo!