Felicidade com Deus
'MEU NOME É RONALDO...'
Meu nome é Ronaldo, sem sobrenomes.
Me fizeram ilusionismo, perpetuo enganação.
Vida privada, sem reflexos, sem nexos, sem pousadas.
Sem identidade, se tivesse alguma, seria servil, oprimido, lacunas.
Desenhei meu mundo, metáforas.
Só entra os ilusionados, patéticos, sem fortunas.
Me batem na cara.
Sem biografia, sem dor.
Esculachado, deito no chão, terra batida, frio na barriga.
Dor corroída, mas de peito aberto.
Tento ser sincero, falar a verdade,
às pessoas mesquinhas, que se deixam enganar.
Tenho que trabalhar, isso desola.
Prefiro donativos e pura cachaça.
Droga de mundo! Sentimento profundo, dá um nó na garganta.
Falo o que quero, tenho pouca simpatia.
No meu mundo fechado e repulsão aparente.
Me deixa dormente com sonhos profundos.
Prefiro o meu eu, do que ser enganado.
Nesse mundo fechado, onde todos sobrevivem.
Pretensiosos e alheios, peito estufado.
Não lembram que vamos, para o mesmo buraco.
Somos todos fiascos de possibilidades.
Onde a causalidade, nos deixa oprimido.
E a alma dormente, me deixa Ronaldo.
Homem coitado, entrar no meu mundo?
Tire sobrenome, da sociedade incólume.
Apegue-se às síndromes, lesione-se aos goles.
Vamos rir dos pobres, contemporâneos doentes.
Da vida diária, presos no tempo, sem proeminentes.
Dos que não têm tempo, de ser um Ronaldo.
A vida prossegue, sem identidade.
Lhe falta coragem, abandone seu mundo.
Se dê um bofetão, pegue artilharias.
Quem sabe a vida, fica mais estimada
Quem sabe ela pare... ou fique calada!
Para que o meu dia não seja totalmente perdido, escreverei um poema. Falarei de amor. Paixão. Solidão. Algo que deixe meu coração mais patético. Mais corroído. Mais solitário e banal.
Para que o chão não caia e o teto lápide por definitivo, acataremos inquieto a lua ausente; abraçaremos o sol de forma aprazível e... desconcertante, esperaremos o amanhã tardio. Nem tudo está perdido, apenas o coração, fragmentado com os resquícios...
eu acho que todos já sabem que 25 de Dezembro não é exatamente a Data do nascimento de Jesus, mais esta data tenha sido escolhida para se contrapor à principal festa religiosa dos romanos, não se sabe o certo qual data.
Mais de uma coisa eu sei, Só faltam 12 Dias para comemorarmos o aniversário de nosso Salvador,
Não sei onde é que o Papai Noel entra nesta história.
Já que toquei neste assunto, então vamos continuar.
Quem é Papai Noel?, de onde ele veio? e as pessoas acreditam que o Natal é isso, Papai Noel, Arvores enfeitadas, Luzes, Presentes, e fica iludindo as crianças, fazendo com que elas acreditem no que não existe, o que nunca existiu, ao invés de fazer elas acreditarem que o salvador existiu.
pense bem, é por isso que tem muita gente mentirosa no mundo, já crescem aprendendo mentir!!!
Vamos virar esta página e comemora a maior festa de Aniversário do mundo, é o niver de Jesus, aplausos pra ele que ele merece, me perdoe se falei algo de errado. sei que não sou muito bom de palavras, mais acredito que fui bem claro e sei que vc vai parar e pensar sobre este assunto.
Obrigado pela atenção de Todos, Que Deus abençoe e que as mão do menino Jesus lhe cubra de paz e harmonia e tenha um feliz Natal e um 2015 cheio de Felicidades e que tudo dê certo em sua vida.
Redação: Junior Cds
'SABOR: CIÚMES'
Me vi louco, debruçado sob o idoso sofá de alcatifa. Dia antes, você passara com outro à minha frente. Não tão de repente, meu coração disparou: pistola automática com tiros se reciclando ininterruptamente!
No sol de verão, em meio a multidão, a rua saborosa de
ausência, sinalizava dano. "Aperto de mãos". Não mais que isso! E já te imaginava minha. Te devorava nos meus olhos e você, você passou com outro!
Justo agora que te convidaria para um sorvete. Se bem que um de açaí, me tiraria daqui: zelo criado por mim! Detesto quando falam que sou acanhado! Dia desses, dei um soco num larápio. Sorte a minha que não acertou e saí aligeirado.
Mas você Rosalinda! A que seria mulher dos meus cinco filhos. A que ficaria atônita, esperando minha chegada, a quem eu amestraria para ser amada. Ainda obstúpido, fico a viajar nos meus mares, sem lugares, sem ares!
Ei! Agora lembro-me do calhorda! É seu primo Rufino! E eu que passei a noite às claras pensado você nos braços de outro. Pura quimera! São quase seis da manhã, daqui a pouco, tentarei criar coragem e te convidarei para um sorvete de açaí ou qualquer outro sabor!
'HOJE'
Hoje: alvorecer!
Gritei palavras,
Mas elas ficaram imensas,
Pesadas.
Amanheci dialético,
Tentando dizer: te amo!
Mas não proferi.
Montanhas despedaçara a bravura.
Despencar-me-ei amortalhado,
Chorarei granizo,
Horizonte perdido,
Paralelepípedos.
Aventurarei mistérios incógnitos.
Seduzirei criar riscas,
Loucuras mortais,
Melodia!
Hoje: alvorecer!
Chorei palavras,
Mas elas tornaram-se monstros,
Quiçá...
A vida é apenas uma escola na qual estamos vivendo um intervalo de quinze minutos,a aula mesmo teremos após partirmos.
Por isso enfrente suas tristezas,elimine seu ódio e equilibre sua ambição,afinal pra tudo na vida existe um motivo nobre,basta que você analise isso.
Seja forte pois se chegou até onde estás é porque Deus tem um propósito enorme em sua vida.
A tristeza são momentos mas a felicidade ela é eterna.
Ame loucamente e viva intensamente,porque nessa escola o diretor é Deus mas você é responsável pelo que se aprende,se a aula está chata,o responsável é você,portanto faça a diferença!
A SOLUÇÃO DOS NOSSOS PROBLEMAS
Sabe qual problema do mundo, de cada doença, de cada momento de aflição? Sabe qual o problema da sua indignação? Sabe qual o problema que te afeta de forma emocional? Eu acho que sei o motivo do problema.
É a falta de perdão, já parou para pensar como seria tão fácil se todos conseguissem perdoar e pedir perdão de coração, de verdade e sem medo, sem remoer o passado, imagina só você sem aquele trauma, sem aquele sentimento por alguém que te magoou, imagina você em um lugar tranquilo conversando com quem você mais odeia, porque você resolveu perdoar. O problema da sociedade talvez seja a falta de perdão, perdoar o passado, perdoar um problema, perdoar essa sua vontade de ser o que não é, perdoar a si mesmo e se colocar no seu lugar, talvez o perdão seja a solução para todos os seus problemas. O perdão causa alívio! Já parou para pensar que se Deus perdoa porque um simples ser humano não pode perdoar?
A falta de perdão nos abala, a ponto de nos deixar sem chão, sem vontade para seguir em frente, a falta de perdão nos limita de ver as oportunidades, a falta de perdão não nos deixa ver nossos defeitos, a falta de perdão provoca sérios problemas. Erga a cabeça e abre mão do passado, perdoe quem te magoou e siga em frente, seja feliz.
Sobre a beleza
Somos felizes por viver numa época onde temos a oportunidade de pausar os afazeres diários e apreciar a beleza da vida. A meu ver, a beleza é a manifestação do trabalho da criação divina, seja a beleza de uma música, da natureza, o cheirinho de terra molhada após uma chuva, a beleza de uma amizade sincera, e por que não?! A beleza de um linda mulher. Impedir alguém de apreciar a beleza da vida deveria ser crime espiritual.
Os homens não gostam de ler a Bíblia, porque nela está escrito que eles estão errados e o Criador certo!
'FÉRIAS AMAZÔNIDA'
O vento sopra o inferno. O calor amazônico flutua sob o rio, deixando as pessoas em flamas, desnutrindo-as nos barcos calorentos...
O rio amazonas engole leitos e o abstrato. Os ribeirinhas se aproximam ainda mais das matas, com seus filhos, pescando nos barcos que passam...
As crianças gritam, sons abafados pedindo comida dos céus. De repente a correnteza os ouvem e algumas migalhas vão ficando para trás, flutuandos ao léu...
A Capital tem ócio, tem casas penduradas, como a violência íngreme e diária. O ribeirinha tem sonhos: passar as férias na capital...
Mal sabe do dragão atormentando pessoas, sem água tratada, sem alegria no rosto. Férias tem mais sabor nos córregos, no vento balançando a casa simples de palha...
No paladar arejado, comendo o peixe sem sal. No mergulho diário lavando a alma. Na ausência de tormento e do barulho da cidade grande...
O cosmopolita tem sonhos: passar férias nas terras do ribeirinha...
'RIBEIRINHA'
Vejo o infinito passear nas águas.
À minha frente há paraísos.
Escurece.
É hora de ascender lamparinas ou olhar vaga-lumes,
desmitificando a escuridão...
O peixe está na brasa.
Crianças alegres estão a brincar,
sem ter pressa de chegada.
Sou morada a ver navios,
com suas guloseimas distantes...
Sou acenos,
canoas cortando rios,
a caçula trouxe um pote de doce.
A mesa está farta.
Cantaremos músicas populares para agradecer.
E para que o amanhã seja feliz como o hoje...
'TEMPO, AMOR E MORTE'
Era tão apaixonado. Inclinado por que o tempo não passava. Agora abestalhado, tudo relampeja. Contagem regressiva para os pulmões. Coração pragmático e tão irreal. A vida vai ficando no tempo, abstrato como o ontem...
O Senhor 'Tempo' trouxe tantos amores. As dores só após as partidas [que são muitas] e quando os olhos inclinarem. Dizíamos: 'temos todo o tempo do mundo e um amor para balançar a sorte.' Hoje, reduções vitais, recortes ...
Domingo. Oito da manhã! O amor está dormindo, ainda não acordou para alegrar o lar. Viverás até quando nessa cama? A madrugada ventura calafrios. Sem brio, presos num trânsito ininterrupto e fugaz...
Aprenderemos a lidar com a morte? Nessa recusa do próprio tempo, tínhamos sentimentos e amor, mas com o tempo, quase tudo esvaiu-se pela terra. Mudou. São as leis da natureza sentidas na pele...
No tempo de escola, aprendemos que tudo 'nasce, cresce e morre'. Faltou ensinarmos a amar, coragem para a aceitação do tempo e nas seguidas mortes que nos vêem. Pensava-se: é apenas uma questão de tempo...
Aprende-se: o amor é imortal! Sem nunca termos nascido para tal. O amor vai andando de mãos dadas no tempo. Até que a morte nos separe tênue. Nascemos com o choro e morremos agonizando. Precisamos aprender a viver e aprender a morrer pacificamente. Aceitar o amor no seu tempo, como se fossemos imortais...
LAR DOCE LAR
Nas ruas,
o barulho tardio.
Pessoas atônitas,
andando de um lado para o outro.
Há crianças perdidas.
Observa-se penumbras.
Pássaros voando sob telhados...
Tudo à céu aberto,
cheiros triviais,
desses sentidos no aconchego do lar.
Em flash back,
as feridas vão se abrindo,
uma a uma...
A percurso será longo,
como a acre canção que não finda.
A chegada cortante,
como o rio e seus talha-mares.
Lentamente,
tudo fica longínquo...
Ventos formam alusões,
e o infinito distorcido aparece.
A metrópole dá lugar a paisagens exuberantes.
A cidade vai encolhendo com seus arranha-céus.
O coração distante,
bate descompassado...
Os olhos molhados agradecem,
na esperança que as telas se reiterem,
e os quebra-cabeças regressem um a um como antes.
A saudade vai sendo esquecida.
E o doce lar vai abraçando seu tirano,
serenamente...
TRABALHA A DOR
A TV na vitrine
Casa emprestada
O operário é um cisne no lago
Asas quebradas
Vendendo força de trabalho
Poder na produção
Não pode cansar [de domingo a domingo]
Manufatura em excesso
Recebe migalhas
Declínio no preço...
Ideologia de igualdades
Sutilizados pelo empregador
O sofisma é aparente
O empregador abastece cidades
Com o suor do trabalha a dor...
Monta todas as TV's
Sem descanso no trabalho
Tem suas aparentes metas
Acorda no alvorecer
Assim como borboletas...
Tentando voar com amarras
Sonhando com a imensidão sem limites
Almejando casulo melhor
Mas é apenas robô mecânico
Mero historiador sem história....
Metamorfose agridoce
O capitalismo é uma sucessão da miséria
Mas permanece como se não fosse
Eis a sorte do trabalha a dor:
Explorado por bactérias...
E eis que o trabalha a dor
Continua sem a TV que tanto sonhara
Sem seu feudo para apaziguar o suor
Utopizando a vida genuína
Falácias de quem vence a dor...
'MEU COLEGA DE QUARTO'
Ele sempre chora.
E perde as estribeiras.
Clama pelas razões que lhe sustentam.
Tem o coração do tamanho de um trem,
viajando por vilarejos,
perfeccionado o amanhã,
diferente do hoje...
Sonha com os pretextos,
esquecidos nas janelas.
Tem o coração remendado de razões banais.
Ele sofre,
como o copo quebrado,
perfurando a pele,
fragmentando abraços...
Tolo,
esquece bicicleta nas ruas,
fotografias no chão.
Espera sorrisos que não vem.
E aguarda esperança nos diálogos trazidos pelos ventos.
O presente fez-se maré,
e todos não entendem...
Ele é reflexo,
vidro polido.
Com suas lágrimas intermitentes e diárias.
O quarto está escuro e não se pode vê-lo.
Queria não sê-lo,
e não desejar-lhe imagens diárias.
Meu colega de quarto,
o espelho,
tão singular,
transparente,
sempre foge de mim...
'TE DESEJO O MELHOR, CARO IRMÃO'
Que o amanhã seja melhor que hoje,
e suas esperanças já engavetadas sejam libertas.
A 'liberdade' tem sido tua inimiga,
privando-te de viver razoavelmente a vida,
de sentir as tantas fragrâncias expostas ao nosso redor.
Olha a tua dor como aprendizado e algo passageiro,
lembrando que tu a compartilha,
sem que percebas...
Não se precisa daqueles enormes castelos vistos nos filmes de ficção para ser feliz.
Precisamos cultivar apenas um: o nosso castelo interior.
Que ele seja simples,
aconchegante e de bom grado.
As construções da vida começam com um pequenino tijolo,
depois,
se tiveres foco,
virão as próximas etapas...
Não esqueces de acolchoar a cama [para que ela fique quente] nas noites geladas.
Não te entristeces se sentires muito frio.
Levantas as mãos e pede lençóis.
A 'jogada' estar em dar o primeiro passo,
o primeiro abraço verdadeiro.
A labuta tem que ser diária,
para confortar a alma.
Se o quarto sempre escurece,
janelas deverão ser abertas para que a luz da lua nos ampare,
sem medos ou receios...
Não quero te perder para a ignorância,
nem tampouco para o mundo negro.
Ando triste ao ver esses olhos vendados,
culminando falência de órgãos.
Lembras que,
há como contornar quase todas as situações desarmoniosas da vida e mudar uma história.
Não te fixas em reescrever o presente tão sofrido focado no passado.
Te fixas num novo recomeço.
Vira a página calmamente e sem pressa.
Vê que ela estar em branco,
precisando das tuas mãos com novos pincéis e outras tintas.
Não há erro em recomeçar uma nova história,
uma nova vida...
'PORTA'
A porta não está deserta,
há fantasmas fazendo-lhe companhia.
Indivíduos mórbidos,
cada vez que é entreaberta...
Atrás dela,
as faces e as dores.
Com seus condolentes personagens,
gritos sem cores...
A porta é áspera,
e não abri com facilidade.
Por mais que se tente,
é tristeza aparente e saudade...
Mas a porta há de enfraquecer-se,
nas suas microbactérias.
E os pequenos olhares terão lugar definido,
com suas reconstruções e artérias...
Ela é passagem,
caminho bucólico.
Não precisas mais ocultar-se,
nem cantar canções melancólicas...
Teus segredos já fora definhados,
tenta seguir a razão.
Ser alegre na intuição,
escultando as pessoas de tenra idade...
Somos alguém,
com nossas portas esquartejadas,
algumas dolosas,
nas suas formas diferenciadas...
Porém,
somos vigor e podemos mais que ela,
aflingi-mo-los eis as sequelas,
e as esperanças baterão à nossa porta...
Não evitas o mundo,
nem tenta ser abstrato!
Abre todas as portas sem receios,
e não será mais refém desse quarto...
'ESPARTILHO'
O espartilho,
vazio.
Ninguém vê condolências,
tampouco adiposidade.
Sem castilhos,
sem brio.
Amordaçando consciência,
vislumbrando fatuidade...
Há barbatanas,
melancolias.
Lâminas cortando o abdome,
exíguo.
Ah Juliana!
Vê essa travessia.
Não dê tanta atenção para os homens,
para quê tantos castigos?
Afrouxas o corriqueiro,
delgado.
Já és esbelta,
graciosa.
Coração em jasmineiro,
delicado.
Seguras a fisberta,
e não deixes cair a rosa...
'PALHAÇO'
Seu universo,
controverso.
Alegria de palco.
Levando alegria,
sinestesia.
Exteriorizado...
Escondido,
nos seus malabarismos,
absorvendo aplausos.
A comédia terminou,
a face congelou,
vida real...
Falta elementos,
tudo fingimento!
O cômico não é angelical.
Ego indignado,
tudo abarrotado,
Ele transformara-se...
Comédia da vida sem alma,
sem calmas,
Particípio.
Sem séries,
nas suas imterpéries.
Sem gesticulações no espelho.
O palco é agora colinas,
e as tantas neblinas,
fez do palhaço homem...