Felicidade Amor
MEUS SONHOS NÃO SE DEGRADAM
Quando desistimos dos nossos sonhos, na realidade, estamos nos degradando.
O dicionário diz que degradar é arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir.
OK, mas arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir o que?
A si próprio, UAI!
Quando deixamos de sonhar, "desligamos" um movimento interno e nosso corpo passa a ser somente uma máquina que funciona.
Cruz credo! Um morto vivo?
A ciência ainda não provou mas, Lô Borges afirma que "os sonhos não envelhecem".
Eles, os sonhos, são combustíveis abstratos ou invisíveis que eu chamo de SENTIMENTOS. [A vá! rsrsrs]
Esses sentimentos são sensações que nos movem. São por senti-las que erramos, arrependemos, corrigimos, aprendemos e evoluímos.
Calma, ainda tem o melhor! Essas sensações nunca estão sozinhas, elas nos movem para transformações pessoais E COLETIVAS. É sonhando que se sente. É sentindo que mudamos o mundo!
Sonhar é o princípio de tudo. Como realiza-los, é uma questão de disposição, inclusive, de união e respeito as diferenças.
Quando aprendermos a juntar nossos sonhos, a degradação humana estará extinta e seremos uma coisa só: Pessoas sonhadoras!
'SOLIDÃO'
Nos momentos de solidão, sentimo-nos desertos, deveras um atleta que não consegue chegar ao objetivo essencial. Lembramo-nos do pouco que vivemos. Os pensamentos sempre voltam-se para os aprendizados passados. A experiência é o cerne. O medo de errarmos novamente, tira-nos o sono. Perguntas intrigantes fazem parte do cotidiano como uma criança interrogando ao progenitor o 'porque' de tudo.
A análise do que nos transformamos vem à tona feito um tiro de canhão que acerta o alvo por centenas de vezes. Chegamos a conclusão que somos a metamorfose do improvável. Somos o irreal que transformou-se no genuíno. Porque não excêntricos? Sentimo-nos mais prudentes. Estamos no ápice dos estágios de mutação. Uma borboleta com seus traços já definidos.
Percebemos e compreendemos que fazer parte desse 'aglomerado insólito' deixa-nos insanos. Vira-nos ao avesso todas às vezes quando a flecha da solidão acerta seu alvo. A cada piscar de olhos, os pensamentos ficam mais intensos. Sentimos o poder da mudança. Só não sabemos por onde começar. Traçamos o caminho a percorrer, só não conseguimos dar os primeiros passos.
Um dos piores fracassos é quando temos um caminho à frente, mas, por razões sucintas, não conseguimos trilhá-lo. Um dos atalhos é olharmos para o céu azul. Se não gostarmos do azul, podemos imaginá-lo amarelo, verde, marrom. Nossas escolhas dependem da intensidade com que vemos o mundo, como sentimo-lo e como saímos dele para o nosso exclusivamente particular e íntimo.
A solidão nos propicia essa 'saída', esse reencontro do 'eu' com a 'reflexão'. Solidão também é sinônimo de mudanças. Mistura de isolamento com aprendizado. Solidão é tão óbvio para os seres humanos que a maioria tentam burlá-lo. Tentam escondê-lo sem eficiência. Sendo inevitável para o amadurecimento que precisamos, a solidão é o amigo para as horas incertas e horas profundas de transformação.
Sendo inevitável para o amadurecimento que precisamos, a solidão é o amigo para as horas incertas e horas profundas de transformação.
A cultura é um ruido de fundo que não me deixa ver a vida tal como é. A cultura não faz ninguém feliz. Quero ser alguém ignorante, ou um camponês sábio que adivinha quando choverá e se deita e levante com o sol.
'LEMBRANÇAS...'
Todas as vezes que íamos ao aeroporto pegar os malote de jornais, seu Artur Martins me perguntara: - Quem descobriu o Brasil?. Eu sempre respondia com afinco: - Pedro Álvares Cabral!. Ele arrebatava: - Mentira! Foram os índios! Eu sempre sorrira da sua resposta. Pergunta e resposta tornaram-se um 'rito'. Rito que ainda sobrevive e perdura até hoje na memória.
Muitas imagens boas marcam nossa infância, mas tem imagens que permanecem inesquecíveis. Éramos dezenas de Vendedores de Jornais. Moleques. Ávidos na luta diária no final dos anos 90. Era comum crianças trabalharem naquela época para ajudar com as despesas da casa. Comecei a vender jornais com nove anos.
Quando me perguntam se eu tive infância, digo que tive mais que isso. Tive uma aventura memorável. Sempre tínhamos uma sopa quentinha com pão francês quando íamos entregar os jornais ao fim do expediente. Dona Célia Martins sempre atendera a todos com sorriso e brilho no olhar. Seus filhos Pedrinho, André e Artuzinho eram amigos de todos.
Sábado e domingo era dia de almoço caprichado. Na sua residência, particularmente no quintal, havia um campinho de areia onde 'jogávamos aquela bolinha'. A recreação era o ponto forte. É onde meus flash se concentram. Lembro-me de irmos por vezes em alguns clubes para as socializações. Banhos em cachoeiras. Jogos em campos de verdade.
Depois de alguns anos sem vê-lo, soube que seu filho Pedrinho havia falecido e que ele entrara numa depressão profunda. Faleceu dia 16 de Novembro de 1995, vítima de um derrame cerebral. Seu Artur Martins foi um brilhante ser humano. Além de jornalista, era árbitro de futebol.
Todos as vezes quando vejo 'bondade', lembro-me da pessoa excelente que fora. Da forma como conquistava tudo e a todos. Lembranças boas não são esquecidas assim do dia para a noite. Elas permanecem vivas porque são imortais.
Vida
""Escuto gemer ao longe,
o relógio que não para
é só mais uma badalada
na cicatriz que já não sara
Daqui a pouco virá a solidão
Com uma estupida bengala na mão
moldar as rugas que já temos na cara.
E eu fico aqui pensando
nas horas que vão se passando
Enquanto o sonho desperta lá fora...""
DE ONDE EU VIM
De onde eu vim não existe corrupção, somente transparência e lealdade ao seu povo;
De onde eu vim não existe desavenças, somente concórdia;
De onde eu vim não existe máscaras e falsidade, há somente um tipo de personalidade e a verdade impera, por mais difícil que seja qualquer situação;
De onde eu vim a caridade é feita com muito amor, ela simplesmente é "doação", não olha a quem, é feita a qualquer hora do dia ou da noite, sempre atende a qualquer chamado;
De onde eu vim, a verdadeira caridade está com aqueles que estão mais próximos de nós e não tão distante...Você já reparou que a maioria das pessoas da terra buscam fazer caridade começando fora de casa e com bens materiais? Claro que eles são importantes, mas o carinho, o diálogo, o abraço, orações, colaboração, participação, são caridades ativas no dia a dia de todo indíviduo que deixou de possuir o básico para as suas reais necessidades fisiológicas, psicológicas e emocionais.
De onde eu vim amor é palavra sagrada, ela realmente é colocada em prática e não é ilusão, não é passageira, não é confundida com paixão, ela simplesmente funciona para todos sem extinção, todos a possui, todos a merecem;
De onde eu vim existe pureza, inocência, alegria, felicidade, paz, e o principal “poder mágico”, capaz de mudar o mundo;
Eu vim de um lugar encantado, adoraria ter ficado nele para sempre, mas um dia depois de nove meses, fui obrigada a sair e enfrentar outro mundo, o planeta terra.
É bem diferente do meu mundo. Mas podemos fazer desse planeta um útero, desde que modifiquemos as nossas condutas morais, tenhamos caráter, responsabilidades, ética, lealdade, sinceridade, fidelidade, tolerância, paciência, empatia, transparência, comprometimento, motivação, interesse, educação, saúde, condições dignas de trabalho... Possamos doar, sem esperarmos algo em troca.
Possamos lembrar da lei de causa e efeito.
Possamos ter segurança fazendo nossa parte e cobrando das autoridades os nossos direitos constitucionais.
Acima de tudo possamos esperar que os nossos governantes possam tomar consciência do seu verdadeiro papel com a nação e o cumprimento das promessas feitas em campanhas políticas. Que possamos aprender a gerenciarmos as nossas emoções e sermos humanos solidários e fraternos, doando muito amor, pois é doando que se recebe. (Por Fabiana F. Barbosa)
"Amo meu lado desordenado de viver a vida.
Ninguém vive com um manual destacando pontos a favor e os contra.
Se você quer realmente ser feliz, faça alguém feliz primeiro.
Doando se dá, doando se recebe."
—By Coelhinha
Então, depois de adormecer e perceber que a vida é muito mais ampla do que se imagina. acordo com estima e percebendo que quero avançar, sentindo na pele as reclamações do tempo, caminho contrito e envolvendo aventuras que sempre quis protagonizar. Seria eu mais um viajante emotivo ou efetivo em uma loucura comportamental? Sei que as flores brotam, embora muitas delas sejam pisadas ou ceifadas antes do seu desabrochar, a mesma pergunta afirma se sentimento bom tem hora pra começar? Claro que magoar é pertinente, mas, sobrepor a dor é uma forma de caminhar contente superando os obstáculos e de mãos dadas chegar em algum lugar. Sábios são os amigáveis que mesmo sofrendo com os erros alheios conseguem simplesmente perdoar, enfrentar e reconciliar. Entender que todos erram e perceber que se pode errar também. Felicidade plena é alcançável quando se permite ser feliz!
Que tipo de pessoa eu seria se deixasse os meus caprichos afetarem a pessoa que amo? Que tipo de pessoa eu seria se colocasse a frente do que é certo minhas necessidades?
Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, muito menos alguém que se deixa de lado, mas eu não posso fazer isso.
Não dá pra simplesmente chegar e dizer: " - Olha cara, eu te amo. De verdade, tá? Só pensa nisso, de vez em quando, ou toda vez antes de dormir".
Não dá, não dá.
Porque quando se ama alguém você o deixa livre, o quer feliz, mesmo tentando juntar os cacos despedaçados dentro de si.
É que viver é assim, é sofrer uma vez para ter duas alegrias no futuro. Eu preciso abrir mão das coisas de vez em quando, mas não me entenda mal, sei que sou egoísta quando o assunto é você.
Prefira amadurecer a crescer. Ninguém diz quando se precisa ser forte, não temos um manual passo-a-passo, mas não interessa. Ou nos arriscamos ou pecamos. Achei que seguraria a barra por mais tempo, pelo visto me enganei. A impulsividade é instalada em mim, e a paciência já criou asas e partiu há muito tempo. Deveria ter sido mais cautelosa, afinal eu pude evitar muita coisa, mesmo sem saber o que estava por vir. Fui teimosa, fui desatenta, e agora? Bom, vou pular essa parte. Eu pensei que nós daríamos um jeito nisso, só que vi que essa é uma via de mão única, e não se pode ir e vir quando bem entende. Eu sou frágil, não do tipo frágil como um vidro, mas frágil como alguém vulnerável ao outro. Não sou capaz de me expor, nem que seja por uma causa nobre. Não sou assim! Sofro em silêncio, abro mão das minhas vontades, odeio aparentar força e na verdade ser fraca. Continuo insistindo nessa besteira de fingir que sei lidar com sentimentos. Não sei e ponto! Só, que às vezes precisamos encarar de frente a vida, e agora a vida está me dizendo: “- Chegou o momento de deixar seu eu anterior, para começar a lutar como alguém que já amadureceu o bastante para não desistir”.
'SONHOS'
Sempre tive sonhos. Repetitivos. De sonhar com os mesmos lugares. Os mesmos tons. As mesmas pessoas. Os mesmos fantasmas. Paisagens duplicadas. Sonhos bons. De aflições. Já sonhei-os por repetidas vezes. Cinco, dez ou vinte vezes. Talvez mais.
Desde muito tempo, ainda criança, sempre sonhara voando. Com asas. Batendo os braços. Viajei para vários lugares em segundos. Vislumbrando os lugares que ficara sempre abaixo. Com suas luzes amarelas. Centenas ou milhares de árvores verdes. Olhos cerrados pela velocidade do vento. A sensação é extraordinária: Liberdade. Emancipação. Emoção.
Quando acordo e lembro-me que fora o sonho de anos atrás, fico alegre. Pasmado. Sinto-me criança que não degusta doces há décadas. Eles nunca envelhecem. São tão reais. Parece que estive naqueles lugares em uma outra vida. Que fora minha morada. Ou que será. Não sei! Somos tão íntimos...