Felicidade Amor
"" Não aja como se eu soubesse quem é você
pois que de fato não sei
há vestígios que sigo, mas caminho em ambiente escuro
esperando sua luz
somente o amor será capaz de abrir uma porta e deixar a claridade entrar
até lá, seguirei, acreditando que somente por amor você irá se revelar
estarei te esperando
" Estou pensando em nós dois
não posso me conter,
a saudade veio me pegar
ela quer saber, onde está você
se o seu lugar...é aqui
onde está você que não em mim
lembra dos sonhos que sonhamos
e dos amores que praticamos
hum,saudade veio me pegar
nessas lembranças que eu sei
estão em mim
e nunca irão me abandonar...
Acredito que não é hora de dizer e nem fazer nada, apenas se submeter aos caminhos que nos estão dando e ver que lutar contra ou a favor é simplesmente inútil, pelo simples fato de que o final será exatamente aquilo que nunca planejamos.
'OUTUBRO'
Há multidões em ruas coloridas,
betumes.
Fogos e tantos fungicidas,
artifícios.
Representa-se 'partidos',
'fatias'.
Céus de esperanças,
exageradas mudanças...
País de adornos,
adereços desabrasileirados.
Ilusão paraense,
paulistano,
nordestino.
Covis Inter-raciais disputando palanques,
qualidades,
personagens,
discursos.
Mistura embaída,
bandeiras coloridas...
Subsiste-se eloquente até a data prevista.
Impetuosos nas pranchas de sonhos,
anseios.
Todavia,
são balões que esvai-se no espaço.
Tácitos desesperados,
agora desalentos,
brasileiros,
utopias...
'SER...'
Sou rima,
lençol,
pecado...
Semente esparramado,
seca,
freático...
Soldado ferido,
insensato,
solitário...
Calabouço,
místico,
para-raios...
Perdido em multidões,
nuvens,
bárbaros...
Embatucado,
solstício,
açoitado...
Sou pedras,
lanças,
armaduras...
Loucuras,
ferraduras,
homem de aço...
'SOMOS ARTISTAS...'
A vida pendurada na janela.
Avenidas em molduras,
martelos.
Antes a paisagem fosse risonha,
cantada à beira-mar,
neblinas suaves,
amplificadas.
A vida sempre ecoa,
mistérios,
limoeiros,
marteladas...
Pequenos e grandes passos se vão,
agora nevoeiros,
escadarias.
Matéria diluída,
sem paradeiro,
saguão.
Deixar-nos-emos saudades.
Eis o retrato da vida:
passageiro como trem!
Bela arte,
invenção...
'HIPERTEXTO'
Absorvo cliques secretos,
cursor entre páginas,
colunas.
Anônimo sem eco.
Virtual,
visceral,
subscrito...
Ausento realces,
linhas,
endereços.
Incógnito 'fontes',
cobertores,
diálogos.
Plagio códigos,
bibliotecas...
Ratifico o abandono,
trilho embaraçado.
Invento faces,
ego gelado.
Sou impressão nos dias de chuva,
'Web matéria',
punhados de agravos...
'JOSÉ ERA SINOPSE'
José era sinopse,
linhas vazias,
extinção.
Apanhara estrelas,
sonhos avulsos.
Jogara com o destino.
Equilibrou partidas.
Abandonou-as.
Caiu,
levantou-se...
José era sinopse
Imbuíra melancólicas pressuposições,
caminhos tortuosos,
veredas.
Correra de encontro aos ventos,
equilibrando-se em cordas,
fumaredas.
Sem orações,
abraços,
ou reiterações...
José era sinopse,
mas transformou-se é compêndio,
documentários.
Fixou amor,
caracteres,
permanência.
Redige a própria história.
Com seus conglomerados temas,
tenta haurir reflexões,
escrever trajetórias,
poemas...
'ANO POLÍTICO'
Tempo de cidadania,
dos indecentes.
Das escolhas dos representantes,
do 'NADA SERÁ COMO ANTES'.
Dos reflexos que não mudam,
mudas que não brotam em meio a tantos fertilizantes,
terra boa para plantar,
cultivar...
Elegemos nossos reflexos.
Elegantes estampados na tribuna,
triunfantes.
Roedores sem identidade?
Que nada!
Fazemos parte!
Há muito da nossa cultura no palanque,
cultura irritante...
É também o ano das equivalências,
cidadãos plantando esperanças em meio ao sol.
Dos que tentam transformar o desequilíbrio das formas.
O céu não transmudará repentinamente,
já é tarde!
Esperarmo-lo ei há tantos anos.
A 'identidade' já estar enraizada em naufrágios,
sufrágios,
símbolos covardes...
Engana-se com o vinho e o amigo truculento. Mero algozes que nos ludibriam com suas farsas mesquinhas. No fundo, são lobos avarentos e sem personalidades. Não é à toa que mesclam solidão e abandono..
'DECODIFICAR'
Nas margens do rio Tapajós,
na ribanceira,
a casa de taipa,
coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente.
O rio enorme provocara admiração.
As casas eram próximas uma das outras.
O acesso dava-se por uma trilha,
onde,
na escuridão,
dificilmente se saía dele...
Nas noites de lua cheia,
sempre nos reuníamos,
sentados à frente da paisagem para ovacionar aqueles reflexos que batia na face.
O retrato ainda é real e intrigante.
Sentados em 'rodas',
ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão abatido.
Nas tardes frias e cinzentas,
gostávamos do frescor dos ventos.
Eles falavam uma linguagem que só agora,
depois de muito tempo,
começamos a decodificar....
A minha geração está confusa...
São pessoas alegres no sorriso, mas com tristeza no olhar.
Todos procuram a felicidade no amor, mas poucos estão realmente dispostos a amar.
O simples balançar de um corpo, o simples perfume nas narinas, a simples pessoa ao seu lado, um riscão branco de um sorriso, o simples esvoaçar de cabelos emaranhados, a simples voz suave e doce, o timbre perfeito. Isso dói, dói demais, mas com isso vem a esperança de que uma hora teremos a coragem de colocar a mão sobre a outra e dizer alto e claro:
Eu Te Amo.
Fico feliz
Conseguimos observar o vento agitando as folhas das árvores
Os pequenos voadores planam sobre a imensidão
As cores do céu se invertem pondo em evidência o nosso amor
A leve brisa colide com nossos rostos e nos felicita
À luz do belo astro que brilha para nós
Eu canto enquanto é real esse instante, e minha vida está completa
A lacuna existente no meu ser não mais prevalece neste meio
Insigne presença transborda os rios dos prazeres
No ensejo em que o vão entre nossas almas é inexistente
Relaxados lado-a-lado eu vislumbro no seu olhar
Seus mistérios, e você os meus...
E tornou-se, portanto, aquela em quem confio minha vida
Doidivano desejo que preenche cada aresta do meu ser
Dá-me o ar de que necessito
Não deixe que as ondas do tempo o cubram
Seus contornos explanam seu canhestro sorriso
Minh ’alma grita o sentimento indubitável
E fico feliz
Palavras mágicas que me trazem à memória
As bordas da minha paixão
E fico feliz
Eis o retrato do casamento hoje em dia: Casa-se por conveniência. Casa-se porque a Igreja tal diz isso ou aquilo. Casa-se pra sair de casa. Casa-se para ''ser feliz''. Casa-se até pra f***. Casa-se para curar solidão, para construir família e não ficar sozinho na velhice. Casa-se por simplesmente casar. Pode parecer rude, mas é a mais pura verdade. Quando ele termina, na maioria das vezes, nem começou. Casamento nunca foi e nunca será sinônimo de felicidade, fidelidade ou amor. Este último sim é um bom motivo pra casar. Pena que esqueceram disso. Que tal dizer o sim pra você mesmo e, em vez de jogar o buquê, regá-lo e fazer sua vida mais florida. Quanto ao próximo? Ele vai cultivar suas flores e regá-las para que nunca murchem. E se murcharem, elas nunca estiveram vivas, na verdade.
Eu tenho tempo...
Tempo de escolher um sorriso lindo e sincero para apreciar...
Tempo de em braços tranquilos um dia descansar...
Tempo para sonhar com lábios ternos a beijar...
Tempo em dividir a felicidade que em mim se faz reinar...
Tenho tempo...
Porque mesmo que nesta vida o tempo me venha faltar...
A escolha do sorriso na alma, se fará marcar...
E o tempo, a alma não conta...
Então é certo que em algum tempo...
Ainda terei tempo...
pra te conquistar.
Dê bom dia ao sol, conte as árvores e admire suas folhas.
Olha lá o voar dos pássaros, o artista de rua, o badalo do sino, a pá que enche a laje, o orelhão que agora está na solidão, o moço formoso rumo ao alistamento, a moça bonita na faixa de pedestres, o igual em situação de rua feliz com o cobertor que conquistou na noite passada, o sorriso de quem se ama...
...ai ai... ♥