Felicidade Amor
Todo mundo tem dois lados: o de dentro e o de fora; o público e o privado. Feliz é aquele que ultrapassa o raso, enfrenta a fortaleza e, apesar da sujeira do lado de dentro, entra, limpa e descobre a pedra preciosa.
Aprendi a compreender a linguagem do silencio.
A enxergar com o coração o que os lábios não conseguem dizer.
Sempre tive um fascínio e um certo encanto pelas loucuras, principalmente aquelas que cometemos por amor ou felicidade!
"Encontrar a poesia da vida durante os momentos felizes, é poder dizer: - Eu compreendo a universalidade dos mundos."
Completo mas não por inteiro
Em minha vida não falta nada
Mas mesmo assim me falta você
Olho nos seus olhos e te quero
De um jeito que nunca quis
Olho o seu corpo e te desejo
De um jeito que nunca desejei
Sinto seu perfume e me deixo levar
De um jeito que nunca me deixei ir
No seu beijo me entrego por inteiro
De um jeito que nunca me entreguei
No nosso amor, amo e me deixo amar
De um jeito que nunca pude imaginar
Em nossa vida, somos felizes
De um jeito que nunca sonhamos
Em nossas vidas não faltava nada
Mas mesmo assim, nos faltávamos
Meio estranho te conhecer assim...
do começo para o fim
e depois para o meio
Confesso que o meio está sendo ótimo.
Pulamos do começo para o final e agora estamos no meio.
Ninguém conhece alguém no começo e quando chega o final a historia acabou.
Eh... o amor tem este poder incrível
Acredito que esta é a verdadeira função do amor... ele não deixa acabar o que é real
o que é para ser
Então ficamos no meio...
'DEUS'
Deus é 'interpessoal'.
Arquétipo imprescindível aos homens.
Arquiteto nos jardins privados.
Moldando passagens,
ínfimo na sua pomposa majestade...
Deus é 'gabarito'.
Flutuando com suas respostas.
Ritos e arritmias criando vastos monumentos.
Energia em versos,
sentimentos...
Deus é 'vereda',
inesperado.
Folhas que caem despercebidas.
Terra prometida,
chuvas ácidas...
Deus é 'humanitário',
plantando bondade nos corações dos homens.
E os homens,
com definições patéticas,
criando desaires...
Deus é o 'mundo'!
onde tudo caminha para guerras,
Invólucros homens corruptos,
corações de pedras,
microscópio...
Deus é 'criação dos homens'.
Latifundiário.
Comandando cenários.
Literário quando o assunto é,
salvação...
Deus é 'humano',
sicrano desmedido.
Inevitável no hora da morte,
no amanhecer.
Sublime quando o objeto é remissão...
Deus é 'interior',
pintado nas galerias presumidas.
Sabor imanente,
hermético.
Prognóstico dos homens...
'O RIO SEMPRE CORRE'
Os rios sempre correm,
nos olhos correntezas tropeçam.
Pupilas pequenas,
peixes artificiais.
Puro 'eu' no espectro da cena...
Canoas enferrujadas,
abotoadas no leito caído.
No remanso,
limbo de abelhas,
insetos praguejando tormentos...
Da janela,
carnificinas estilhaçam o peito amarroado.
Sou agora fúlgidos ferimentos,
perdas no espaço,
loucos sentimentos...
Curvas infinitas,
nas ilusões deixadas nas noites.
Rios permearão,
nas pernoites passadoras,
nas auroras de essências deixadas p'ra trás...
Sonho carnes cruas e mera existência,
sequelas jogadas nas ruas.
Sons nas madrugadas digerindo utopias.
Tudo se foi com os ventos,
deveria!
Reflito à montanha calado,
presente gladiador em revoltas,
águas revoltas nas nuvens.
Serei contornos sem inspiração,
ausência de rotas no alvorecer...
'DIFERENTE'
Tudo ficou diferente,
após o aluvião.
Aos doze,
cicatrizes se abraçam.
Turbilhão de andorinhas,
voando sem direção...
Obstante,
a semelhança é vil.
Raios solares duplicados,
os ares são os mesmos navegando bordões.
O tudo vira nada.
A sacada são rodas dentadas...
Ambíguo o empírico,
a diferença está nos sonhos.
Olhos recíprocos!
Nas mãos olhando p'ra cima.
A diferença está na breve humildade,
no simples homem despojado...
'O TEMPO DO MUNDO'
Acordo às seis da manhã,
e quando olho p'ro mundo,
já é madrugada nas horas que passam...
O relógio pouco importa.
Raios já ultrapassaram-me.
Estou sem cordas vocais...
Sempre pela manhã.
Dou um abraço no filho pródigo p'ra que ele não se perca nas veredas.
O abraço ficara pendurado no caminho...
Olho para os lados,
e sempre vejo ela,
cabelos brancos no tempo...
E a vontade é sempre abraçá-la.
E falar-lhe do amor que explode na alma.
Mas não tenho...
Sou arte mal acabada.
Que pragueja as rotinas que vêem ao despertar.
E o grito sempre ecoa calado...
No rio o grito abafado.
Com suas tralhas penduradas.
Sem peixes para alegrar o sorriso...
Apaguei os fogos que surgira.
E adociquei a salada de alecrim.
Com certa pitada de paixão...
Mas o tempo escorrega pelas mãos.
Como o rio inerte passando à minha frente.
O mundo vai ficando propenso...
Desmedido quando a vontade é amá-lo.
Desbrotar-lo-ei ao extremo.
Se seguir estrelas vãs...
Temos todo o tempo do mundo.
Mas a vida é passageira.
Tinha dez anos e agora sessenta...
Nem tudo se sustenta como desejamos.
Tínhamos tantos planos.
E um amor na janela...
E agora só dores sequelas.
A porta sempre aberta.
O vento trazendo as cinzas...
Lembrei-me quando menino.
Subindo montanhas.
Pegando pescados...
Sem medo dos rios.
Ou do tempo distante.
Sendo abraçado por todos os lados pela mãe...
As esperanças terminam.
Como as relvas queimadas.
Não há brotos nas terras disfarçadas...
Apenas o tempo que se perdeu.
Não se sabe como.
Talvez na escassez...
Ou na breve lucidez de se tornar imortal.
Na falta do pão para alimentar a alma.
Nas palavras não ditas ficadas p'ra trás...
O amanhã será passado.
Perdido na criança que se alegra.
Serei pó nos nascimentos que virão...
Imortalizado nos filhos.
Não mais a figura que poucos viram.
Talvez a roda não deveria ser dentada...
Espalhando águas.
Jorradas pela manhã.
Nessa ilusão que um dia morrerá...
'CERTO DIA'
No fim das contas ela sabia de tudo! Sabia que iria para um lugar que ninguém sonha. Lugar de pessoas medonhas. Ninguém se importam muito umas com as outras. Estão muito ocupadas para isso. Quando se tem tempo, gasta-se como quer, plantando e espalhando cicatrizes paradoxas...
Não dá para ignorar os infortúnios da vida! Eles veem quando menos esperamos. Logo ela que, creio, não merecia! Lavou, passou, fazia comidas das mais agradáveis quando pudia. Era atenciosa com o homem da casa. Sem perceber, as doenças lhe atacara. Tinha vida pacata, exceto por um vício que nunca deixara...
Todo mundo tem vícios, pensara! Pelo menos um deve-se ter nesse corre corre contemporâneo. Homem sem vícios parece não ter muito sentido. Não teve filhos como a maioria das mulheres. Não sei se, seu futuro rebento agradeceria-lhe, mas confessou-me algum dia: falta ou diferença pouco fazia. Colocar filho no mundo e tentar moldar-lhe não é tarefa fácil...
Já cuidara de crianças de outros pais e dera muito amor de mãe. Seus caminhos findaram como a água de poço no verão. Sua face não esbanjava felicidade. Isso soa meio clichê, talvez constrangido. Não se fala de algo que parece tão distante dos olhos. Ela sorria feito criança, brincara nas calçadas da vida. Sempre próxima, parecia distante...
Dia atrás, o mundo virou-lhe às costas. Não parecia ser grande problema. O emblema é que: o mundo sempre deixa-nos à ver navios. Isso acontecerá com todos, sempre dissera! Apenas acho que ela não teve muita sorte com o tempo. Bem, ela poderia estar entre os sortudos. Desses que apostam tudo, e não têm medo das consequências...
Certo dia seus olhos fecharam de vez e hoje, depois de algum tempo, não é muito lembrada. Talvez isso faça ou não faça alguma diferença. A receita para vida se aprende em pouco tempo. O amanhã é coisa que não nos pertence. Os aprendizados tornam-se palavra de bolso, sem muita praticidade. Mas a verdade é que, o vilão sempre será o tempo, correndo nas mãos...
Tentara de tudo, desde jogar as pedras que tinha nas mangas e beijar o infinito, mas não foi mais possível. Deitada, descobrira que seus ciúmes fora em vão. Que suas raivas não tinham sentidos. O seu lar ainda esconde imenso aprendizado, não ensinados em faculdades. Perdeu todas as arrogâncias e os bens que planejou. Seus pés não mais tocam os chãos, e os seus braços não abraçam. Perdera àquilo que nunca ganhou...
Mas as frase de bolso ainda perduram em alguns corações. A vida parece tão, mas tão pequena! Um dia sentiremos falta dos amores que nunca tivemos e da essência das flores que não cheiramos. Falta dos abraços das crianças ainda vivas no peito. Falta da vida, dessa que sempre sonhamos. O hoje será esquecimento. Amor findo. Brisa leve jorrando solidão. Algo nada inspirador no escurecer...
'POBRE CRIANÇA'
O destino abraçara o pesar.
Filme à céu aberto,
estampando o prato bestial do meio dia.
Mãe à tiracolo,
sem colo para aquecer o frio matinal.
No ônibus milhares de fúteis paisagens.
Quatro da manhã e sete anos de pura espontaneidade,
sem tantas respostas,
o garoto fez-se homem de idade.
Não decorou ruas paralelas,
nem fadas.
O menino nascera do nada,
criança prodígio...
A vida era-lhe autêntica,
miragens.
Hoje microfilmes.
Turvos dias apenas!
O estômago embrulhara os ecos.
Risos soltos - projeções -,
sem foco,
reflexos.
Infância corroída nos aluviões,
perdido como pedras nos rios profundos.
Os dias não tinham porquês,
longe as expectativas,
tudo vinha meio sei lá pra quê...
Casa de palha.
Entulhos e panos ao redor de uma vida baldia.
Que chatice!
Hoje tem escola.
Mas a barriga ainda ronca.
Vazia de futuro
uma,
duas horas.
Sou mais meus carrinhos de latas!
Fico a Imaginar outros meninos,
fortes e fartos à vontade.
Fazendo trajetória,
futuro promissor...
Histórias sem leitores.
Quase nada mudou!
Apenas retrocesso,
do processo circular estagnando e definhando pessoas.
Sou da lama,
quem se importa?
Trilha sonora nas mãos,
faço lúdica às minhas memórias.
Atual leitor de um mundo melhor.
Ainda inventor,
correndo nas chuvas.
Íngreme em chamas,
utopizante em vitórias...
'HOJE É O DIA'
Hoje é o dia para mudanças.
Plantar esperanças no peito distorcido.
Olhar para o mar e abraçar o infinito...
Olhar às cegas para o sol,
e esquecer do amanhã.
Sem proposições e sem beleza...
Aniquilar a tristeza a ferro e fogo.
Desdobrar-se em melodias.
Esquecer as fadigas do dia a dia...
Hoje é excepcional.
É o tempo escorrendo nas mãos.
Sejamos menos banal e mais irmãos...
O tempo não pára.
É roda dentada encaixando-as uma a uma,
transcorrendo clara como a lua paira...
O hoje se vai sem que percebamos.
Na loucura da correria,
estamos menos humanos...
Com palácios,
mas sem teto para os abraços.
Sem laços para as verdadeiras amizades...
Tudo depende de vontade.
De estraçalhar o presente em liberdade.
Aumentar o tempo enquanto há tempo no hoje...
Hoje é o dia!
Para despertarmos a isso.
Pense nisso como as águias...
Fitando as miragens e montanhas ao longe.
Não existe rainha.
Tampouco rei...
Somos todos plebeus,
Pena não vislumbrarmo a tempo esses fatos.
O hoje tem que ser lembrado...
Não jogue ao lado uma história.
Pense nisso!
E tente ser feliz propagando sorrisos...
Não perca o curso das águas.
Esqueça as mágoas.
Difunda esse mar que existe em você...
'BRASIL BRASILEIRO'
O meu brasil brasileiro,
é um país de estrangeiro,
que esquece dos próprios brasileiros.
Com seus funk's dançando até o chão,
mas é de perder a dança pra corrupção.
Brasil de vicissitudes,
outros de poucas virtudes.
Que venera carnaval,
mas que não dá importância para o carnaval que é a família.
Cultura de tirar vantagens,
rudes ao extremo,
votando em corruptos todos os anos,
apoiando a malandragem em Brasília,
sem atitude nas eleições.
Perdendo a identidade...
O meu Brasil Brasileiro,
é um país cavalheiro até por demasia.
Que tem suas utopias todas as manhãs..
Que acorda cedo p'ra sustentar a família,
que se debruça no álcool todos os dias!
Mas tem amor no coração,
acolhendo àqueles que não tem opção.
Brigando por seus direitos,
esquecendo de olhar-se no espelho.
É também um país de medíocres,
e um povo de opinião,
compartilhando o pão com quem não tem.
Que precisa aprender um pouco mais.
Para tornar-se vigoroso,
mais povo brasileiro...
"Suga-me como um livro de romance e re/façamo-los diariamente a última página. Até que o 'sempre' permaneça, rodopiando duas vidas em uma..."
"Esquarteja meus sonhos na varanda, tal qual um olhar, diluído em arco-íris. Elucida minha procura lesiva..."
Rainha
Me fez rainha, me assentou trono do seu coração.
Na profundidade da sua alma contagiante fez o meu lugar
Sua dona me consagrou e eu me convenci com altivez
No seu mundo me agregou eu naveguei e me apaixonei
Seu corpo me sacia e eu te maltrato com carinhos malvados e tendenciosos
Sou o seu respirar, precisa dos meus toques, abraços apertados e minha boca nervosa em te beijar
Louco amor, amor louco, me embriaga, perturba e me convence que sou seu tudo.
Hora te acaricio hora te maltrato te faço delirar de paixão na dor que te proporciono
Te transformo em meu objeto e te enlouqueço nas minhas malvadas mãos
Geme nas loucuras das minhas palavras, que com a voz rouca sussurro em seus ouvidos
Me implora caricias te ofereço e retiro na ansiá de te dar prazer
Beija meus pés que te pisa e você adora se rastejar enfeitiçado de amor
Sou sua deusa, seu respirar, seus anseios a fantasia de um antigo carnaval
Me escolheu, te escolhi não fugi, me acheguei sem receios
Me mostrou um mundo pouco conhecido, porém desejado, eu embarquei em seus encantos
Te quero homem, te realizo e me realiza, me transformo e te domino.
Na vontade da sua carne eu embarco e contemplo a felicidade no seu semblante
Sai a candura e te comando com rigor e seu fetiches acontecem
Vira criança e me implora amor, te amo e te castigo sem dó e vibra no chicote do meu olhar
Meu ardente amor, me faz superior eu te contento com a certeza que sou
Contempla a beleza nobre da sua rainha e a coroa de mimos e cuidados
Palavras doces e elogiosas saem da sua boca e me faz sentir a mais formosa de todas
Quero ser sua dona para sempre escravo e amor da minha existência
Meu poeta amado! Sou sua musa, seu amor o seu maior bem.
Jádi
►Para Sempre Prometida
Sem ti não sou quem sou
Minhas lágrimas para ti são dedicadas
A morte enfim me alcançou,
Mas não se preocupe,
Não és o fim de nossa jornada
Para sempre serei teu, não chores
Não estou lhe dando meu adeus,
Apenas escrevo meus sentimentos,
Que permanecem jovens
Por favor, não apague seu lindo sorriso,
Ainda haveremos de ser um só espírito
Estou a me declarar em versos líricos
Em minha mais bela lembrança,
Estamos em frente ao rio, com uma taça de vinho,
E você, a prometida, está comigo.
Não conquistei o mundo, e também nunca o quis
Só queria encontrar minha alma gêmea
E agora escrevo aqui, mais que feliz
Conheci a mais bela sereia da face da terra
Ao vê-la, meus lábios almejavam tê-la
Dançaremos novamente, faço uma promessa
Peço-lhe apenas que não me esqueça.
Desculpe não lhe ter deixado fortunas,
Mas não me arrependo da nossa vida simples
Minhas poesias sempre serão suas
Meu amor para sempre será comparado a graça de um cisne
Com a caneta em mãos, lhe dou mil beijos,
E sei que quando ler, receberá todos eles
Amor, ao teu lado eu esqueci dos meus medos
Agora parto sereno, calmo, mas incompleto
Nas estrelas estarei lhe aguardando,
Mas não se apresse, vou estar te esperando
Guarde em teu coração,
Que para sempre te amo.
Eu sou o sorriso sincero numa tarde fria e escura de inverno
Sou a mulher mais feliz do mundo esperando chegar o momento certo para gritar ao mundo que o amor chegou
Chegou e vai ficar, ele já mandou avisar
E meu sorriso só faz aumentar
E eu nem imaginava felicidade assim
Mas ela cabe perfeitamente em mim
E eu tô até me sentindo mais bonita
Eu canto pela casa, às vezes faço a comida, tô bebendo mais água, diminuindo o açúcar
Parei até de beber!
Vê só, que ironia
É o amor que chegou na minha vida.