Felicidade Amor
Ser “amável” não é uma questão de “valer o amor que você tem”, mas de “demonstrar aptidão para ser amado”.
A seletividade do amor pode ser explicada, mas não justificada: para aquilo que não apreciamos no amor, nos tornamos voluntariamente cegos, distorcendo a percepção até que ela silencie ou nos agrade, e esta aposta na melhora espontânea do desencanto parece ser uma das maldições mais longevas de nossa espécie.
Morremos por amor, sofremos por amor, nos calamos por amor, choramos por amor, enlouquecemos por amor e nos sentimos sós porque amamos.
Ao colocarmos o amor no centro de toda expressão emocional do imaginário popular, o transformamos em uma tela utópica onde estamos sempre projetando nossas querelas sentimentais e construindo dramas vívidos, sufocantes e muitas vezes inúteis que chamamos de “romance”.
Sempre que o Amor é vivenciado como uma resposta imunológica a uma delicadeza que nos fragiliza, ele deixa de ser aconchego e elegância e se converte em uma batalha cruel em um charco de flagelos.
O objetivo da vida é conhecer-se a si mesmo - e o Amor é um dos mais nobres caminhos para esta meta.
Algumas escolhas que fazemos na vida mesmo pelo mais puro amor no coração e por abnegação de nossa estreita felicidade, muitas vezes aos olhos do mundo, são condenadas pois lhes parecem egoísmos torpes e vaidades. A vida, com o passar do tempo, das horas com seus vários movimentos imprevisíveis, não deixa nada sem respostas e sendo assim percebemos que fomos muito felizes por estas escolhas feitas no passado e passamos a ser vistos, de outra forma pelo mundo, agora como almas gentis, caridosas, altruístas, com mais alto desprendimento comum de qualquer felicidade pessoal. Passamos a sermos seres especiais por fé e entendimento que viemos viver a vida, acreditando que o importante desta existência passageira é semear diuturnamente o amor acima de todas as coisas, amar a Deus por toda sua divina sabedoria e por isto estão e sempre estarão no limiar da eternidade por sua especial e diferenciada espiritualidade. Felizes dos humildes convidados para a sagrada ceia com o Senhor, que vão conhecer o pão da vida que alimenta a alma.
O amor é uma faca de dois gumes, de um lado temos as palavras vazias de amor,
do outro temos o sentimento verdadeiro não em palavras, mas em atitudes.
Você tem apenas dois lados para escolher, mas lembre-se apenas um deles irá ferir a pessoa amada.
"Feliz é a mulher que confunde os pensamentos de um homem com seu amor. Feliz é a mulher que aquece seu coração sabendo que tem alguém que a ama acima de tudo. Amor que por vezes ela não consegue imaginar, mas que está ali... Mesmo que ela nem ele saibam explicar."
Eu o amava profundamente, mas será que meu amor seria suficiente para fazê-lo feliz sem... a vida privilegiada à qual estava acostumado?
"Amor...chama sem pavio...
Chama eterna a bailar nos salões das plurais dimensões da vida...
Amor...chama e luz de vida em nossas vidas...sem pavio..."
Afonso Pucci