Feiura
Uns chamam de feiúra. Eu, apenas admiro e chamo de beleza contornada em faces de um corpo heterogêneo.
A beleza das paisagens pode
ser retratada, pintada e até
filmada. Mas a feiura da falta
de caráter de certos humanos só
pode ser editada e publicada
por homens de bem, para que
todos saibam e evitem cometer
os mesmos erros.
O tempo, a beleza e a feiura
O tempo é cruel com a beleza e benevolente com a feiura...
A evolução da feiura não agride tanto os olhos quanto a decadência da beleza.
Entre a beleza e a inteligência, excluo a primeira sem hesitar. Não há feiura maior que a ignorância.
Me quebraram e assim decidi continuar, não vou me consertar. Talvez a feiura de um ser tão destruído impeça que outros venham fazer pó do que restou. Não compensa se remendar, colar as partes pra outros virem te derrubar de novo.
Anfíbia, deixa de feiura, acha que é bonito, falar que não sabe fritar um ovo, só pra querer provar sua masculinidade,vantagem nenhuma nisso, burrice sim...
O original da feiura ou beleza está na alma que é eterna, e não no corpo transitório... De modo o corpo que padece pode ter em sua essência uma alma linda, uma alma feia pode também exceder de um corpo belo.
Mentiras funcionam comigo como a feiura fere a vaidade dos loucos. Quando enganado, inconscientemente eu acabo enganando. Mentir é feio !
ELA É DILMA MARMOTAGEM, ELE É DILMA FEIURA!
(Escrito em portugues bem coloquial, ou 'coloquiado' do colegiado, sei não que lado está!)
Num voto, num voto e num serro fieira (2 PT)
Elé dilma incompetênssia de dá dó(PT)
Já maginou se ela dá dilma disligada e eli xupa a joãgulart dela? CreinDeusPadre (iscramação)
Dilma coisa istô certo: gurdura num eh pra queim qué, eh pra queim podi e teim muinto dinheiru (iscramação)
Dilma otra coisa eu tamém sei: Num olhô prondi pisô, sujô os peis na lama da safadaji. Oia pro anel rodaviado, baratin né (inté rrogui ação)
Brasilia eh dilma currupssão sô, di dá medu! Putzgrila (iscramação)
Si nóis eh tudu nêgo, pro caus di quê qui o cabelu del'é da cor bremeia (inté rrogui ação)
Seih naum, ma aí tem tinta (iscramação) Queim camufra, tem rabu incurto (iscramação)
Si ocêis tivé um dedin di vergonha na carah, podi inté miorah a pustura dilma mulhé ô dum feiozin (iscramação)
Serra véia, quebra muinto faciu (iscramação)
A pur causa di quê qui eu vô votá nessas coisinha istranha (inté rrogui ação)
Ceis num sabe indicah meió não (inté rrogui ação)
Vai tudu continua pastanu, ô entra no borsa famia. Pelu menus dá pra cumprá uma cestabas(PT)
Posentadurinha (doi ponto) mia cunhada morreu de fomi (iscramação)
Ô chente, cês num acha bão finji que tá ajudanu nas inxentis? Pelu menus teim um monumento de fama. Num pricisa ficá qui nem a hebe, que num podi pará, mermu morrendu im pé (iscramação)
Coceio pra dilma e pro serra: Vãum no programa da julianta, qui lá cês fica cum faladô chique no úrtimo! Eh só pedi antis as pregunta e falá pro paucuelho tradusi (trêspontim) (Eh muitu PT)
Acanssei de dah bão conçeio (pelu menu o da dilma tá grandi) (PT)
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pinfo@drmarcioconsigo.com
As pessoas são felizes porque são indiferentes ao sofrimento, indiferentes a feiura do mundo, portanto há uma relação entre felicidade e maldade. O mundo é feio e mal porque a maioria das pessoas está mergulhada numa felicidade enlouquecedora
Ele era tão feio...
Mas tão feio...
Que era um assinte...
Em concurso de feiúra...
Ganhava de prato cheio...
De olhos esbugalhados...
Sampaco...
Narigudo...adunco...orelhudo...
Seu gogó imenso...
Muito pronunciado...
Parecia um marreco engasgado...
Rosto chupado..
Sem carne... só osso...
Labios finos...
Distorcidos....
Muito magro e bem alto...
Braços alongados...
Pernas muito finas...
Um espantalho...
De chinelos notei seus pés...
Pisando torto, desengonçado...
Tinha unha encravada...
Um joanete ao lado...
O joelho enrugado...
Igual cara de velho...
Coxa dura e seca...
Um boneco...
Muito mal vestido...
Debaixo da chuva impiedosa...
Em nada se importava...
Com a rua caudalosa...
Mas tinha um traço peculiar...
Que a tudo isso escondia...
Um brilho no olhar...
Em sorriso lindo que abria...
Então tudo transformava...
Um encantamento surgia...
Atrás da feiúra aparente...
Beleza verdadeira escondia...
Tudo que era fora de proporção...
Fazia sentido...
Se o sorriso era lindo...
Era nato e magnífico...
Naquele vulto distorcido...
A feiúra se transformar...
De um sapo errante...
Príncipe virar...
E com tal afinco sorria...
Que ao seu redor tudo mudava...
De tarde chuvosa...
Linda noite prometia...
Descobri assim...
Que na rua não devo mais sair...
Toda vez que isso faço...
Para comer pastel ou outro salgado...
Perto da maria-fumaça...
Sempre tem um babado...
Sandro Paschoal Nogueira
Este mundo é um “Ginásio Psicológico”, que nos permite aniquilar essa feiura oculta que levamos dentro.
Escrever ficção sempre foi, para mim, uma alquimia de transformar a dor em poesia, a feiura em beleza. Tem sido uma espécie de redenção.
Para mim, de nada adiante a pessoa ser linda por fora, se por dentro conserva uma feiura digna de um mostro.