Feitiçaria
Maleus Maficarum
Há quem o cite como prova
De que outrora houve
Quem fazia MAL aos Bruxos
Porém
Hoje, em Terra Brazilis,
"Bruxos", "Xamãs" ou "Fake Witchcrafft Students", Magos Falsos ou Carapuças sérvios, usam outros "servos de Mestres Falsos"
Para piores MALES
Reais, mesmo que virtuais,
Inconstitucionais,
Por vaidades TOLAS.
Males e assassinatos de reputações,
Contra
Desconhecidas Bruxas que ousaram pensar POR SI MESMAS.
Vide
Quem em verdade causa vergonha ao Estado e ao Paganismo.
Apregoando inverdades:
NEM TUDO SERÁ PERDOADO...
Acho q poderia dizer tudo, mas ficaria vago uma resposta dessa, então amo os traços, as cores, a forma... Tudo é lindo com sua devida perfeição e o universo esbanja a perfeição.
Quando uma coisa acaba, e no fundo você sabe que é o fim de fato, não resista, não crie resistência, permita um mundo novo surgir, pois para a bruxa a vida é uma aventura, e cada pedra, árvore, rio ou lago, mar ou oceano, cada sombra ou raio de luz, cada instante e cada momento, é um desafio a ser superado.
Michael Nefer
Quando um ser humano está tão disposto a sofrer, isso chama a atenção dos deuses. Quando essa dor vem com sacrifício de sangue, o próprio Satã inclina seus olhos para observar.
O que um ser humano poderia fazer para chamar a atenção do rei do inferno? Dizem que pessoas assim se transformam em demônios, ou algo pior.
Mas o quê poderia ser pior?
Obra: "Bruciare, A Lenda", Munyke Melo.
Quem eram as bruxas?
Eram mulheres acusadas de fazer feitiços e usar poderes sobrenaturais, supostamente obtidos em rituais satânicos e pactos com demônios.
Geralmente, as mulheres acusadas de bruxaria eram as chamados hereges, gente que não seguia o catolicismo pregado pela Igreja.
Aí, bastava a mulher ter uma forte conexão com a natureza e saber fazer uso das ervas medicinais pra ser chamada de bruxa.
Bastava ser muito inteligente, muito culta para acordar a inveja de alguém e ser acusada de bruxa.
Bastava ser muito bonita, saber cantar e dançar pra ser acusada de bruxa.
Bastava ter uma bela plantação e animais no pasto para ser acusada de bruxa.
Bastava ter uma marca de nascença ou sardas para ser acusada de bruxa.
Os motivos eram muitos e qualquer mulher estava em risco de ser queimada na fogueira, jogada de um penhasco ou no rio.
Bruxas
Na verdade as bruxas nunca existiram. O que existiu foi preconceito, intolerância e muita ignorância.
Muitas mulheres foram perseguidas, torturadas e condenadas por bruxaria apenas por intrigas, inveja ou desavença.
Mesmo sem nenhuma evidência concreta eram acusadas e os julgamentos baseados em qualquer relato incoerente de um vizinho maldoso, um familiar ou qualquer outra pessoa influente na sociedade eram suficientes para que mulheres fossem jogadas na fogueira e queimadas vivas.
Acreditava-se que bruxas tinham marcas de nascença e um corpo bonito com sardas era suficiente para que um invejoso fizesse a acusação e levasse a mulher a julgamento e à morte. As atrocidades cometidas contra as mulheres acusadas de bruxa foram muitas e os motivos hoje são considerados absurdamente inimagináveis.
Halloween – culto aos mortos
Acredita-se que a tradição de Halloween tenha surgido entre os povos celtas como comemoração ao “Festival de Samhain”, festa pagã que acontecia entre 30 de outubro e 02 de novembro em comemoração ao final do verão e início do inverno, e que não tenha nenhuma relação com as bruxas.
Nessa época era comum se enfeitar as casas com símbolos que segundo a crença afastava os maus espíritos, que nesse período poderiam surgir para assombrar as casa e amaldiçoar os animais e as colheitas.
Embora o Hellowen seja celebrado em quase todos os países de língua anglo saxã, é nos Estados Unidos que é comemorado fervorosamente. Acredita-se que foram os irlandeses que levaram essa festa até o país norte americano. Lá, ela acontece no dia 31 de outubro por anteceder o dia em que se comemora o “dia de todos os santos”.
Assim como nas antigas civilizações celtas é comum decorar as casas com símbolos que povoam o imaginário popular como caveiras, teias de aranhas, mortos vivos...
Além disso, também é comum durante a festa a distribuição de doces para crianças fantasiadas, conhecido como “trick ir treat”, em português: gostosuras ou travessuras.
No Brasil, também se comemora o Halloween, mas somente em festas particulares, já que não faz parte da nossa cultura por não possuir um significado atribuído a esse dia.
Entre a Estrela & a Lua
As noites passam,
O ser humano sobrevive, mas não desfruta;
Entre o éter e a materialidade,
Achismos que lhes convém,
Crowley cita vós como a estrela;
Embora se façam apagados...
Porquê mesmo entre a lua de Hecate e a Estrela da Manhã , há sublime contemplação...
Dentro da floresta, o coaxar do sapo,
o guizo da cascavel, o crocitar da coruja,
o chamado do uirapuru, entre tantos outros, mostram os caminhos de mistério,
contados ao pé da fogueira, sob a luz da lua,
guardado nas canções de amor e de cura...
ecos de caminhos da própria vida que
formam o coração de cada lugar.
Bruxas não tem fé, bruxas tem sabedoria.
Enquanto é a fé a crença cega na palavra de alguém, a sabedoria é a própria experiência de vida. Se bruxas tivessem somente a fé, elas não curariam com ervas e nem dobrariam a vontade dos deuses, pois estariam ocupadas criando uma religião para controlar a si mesmas.
"Ah mas a bruxa tem que ter fé nos deuses para realizar seus feitiços!". Não, a bruxa precisa de uma vontade avassaladora e uma mente em chamas para conseguir o que quiser, ela pode até barganhar com os deuses, mas ela jamais seria uma simples adoradora, pois ela não troca a liberdade de sua alma divina por rebaixar-se a alguém. Ela é uma deusa, e os deuses são iguais para ela.
Na Encruzilhada dos Mistérios Antigos, onde os caminhos se entrelaçam e os deuses dançam sob o luar, nosso Senhor das Chamas, ergue-se como o Guardião das Chaves Celestiais e Infernais. Se a palavra "símbolo" está para ordem, "diabolo" está para caos, a Encarnação do Caos Primordial, uma força sem nome nascido de ventre em ventre, desde o Tempo Sem Tempo.
Sob as máscaras de santos e deuses mortais, ele oculta sua verdadeira face, desafiando os mortais a enfrentar suas provações e testes, de modo a separar o joio do trigo, conduzindo os corajosos pela senda da Sabedoria Oculta.
Ele oferece as escolhas entre virtude e vício, entre luz e sombra, seu reino é tudo aquilo que é visível. Sob o símbolo do Mastro Forcado, ele se ergue como o Grande Altar/Pilar dos Mistérios, onde as bruxas, século após século, buscam a iluminação através do sacrifício da inteiridade de si mesmos.
Ele é o Senhor da Morte e da Renovação, o guardião dos segredos ancestrais e o portador da Chama Eterna. Sob o manto da noite estrelada, na dança do Sabbat, na encruzilhada das almas, é ele quem nos desafia a enfrentar nossos medos e limitações, para emergirmos como verdadeiros filhos da raça da serpente emplumada, regidos por um poder sem nome, pelos próprios mistérios da noite e seu véu de prata.
(O Rito da Serpente Emplumada - 2024)