Feijão
BRASIL DO ANALFABETO
Em uma simples
casa de roça,
já não havia arroz e feijão
pois o imposto era tanto que mal
dava para o pão.
O pai era lavrador e a mãe
costureira
ganhavam pouco
que mal dava para encher a geladeira
ganhavam bolsa família e
auxilio moradia
mais o descaso era tanto que as vezes só tinha farinha
O casal tinha uma filhinha
que estudava na escola municipal
da simples vila Mathilde
ao redor do arraial
Um dia enquanto o pai capinava o
quintal,
foi mordido por uma cobra
e foi levado as presses para o hospital
Chegando o hospital
o pai tira do bolso 2 moedinhas
e na porta diz a filhinha
"Não gaste até o papai voltar,vai dar tudo certo e
quando sair venho correndo te abraçar"
A menina e a mão voltam
para a casa a mãe tinha de trabalhar
para os impostos poder pagar
4 horas mais tarde uma ligação do hospital
chamou no telefone
chamando as preçes a família de seu
Gerome
chegou então a triste noticia
o pai havia falecido
a menininha tirou dos bolsos suas 2
moedinhas
e abraçou a mãe chorando pois perdera seu pai,seu melhor amigo
.
O pai lavrador,trabalhor e pagador de impostos
morreu na fila do hospital
pois os medicos estavam vendo da copa a grande final
A mãe continuou a trabalhar
por toda sua vida
passando fome ao lado de sua filha
pois impostos devia pagar
A cada pão que compramos
pagamos impostos e quem dera servisse para alguma coisa,
devia ser investido em hospitais,educação e profissionais capacitados.....
A realidade do nosso pais é que é assim e sempre sera
pagaremos nossos impostos
com nosso dinheiro suado,enquanto isso os políticos safados desviam a verba para comer lagosta e camarão enquanto em casa de pobre familia falta até o pão...
Mas tudo vai melhorar,se adoentarmos poderemos ir ao hospital,os médicos estarão lá....vendo os jogos da COPA!!!
Uma semente de feijão sendo regada com carinho germina e vira uma linda plantinha, mas ao ignorarmos a mesma achando que já não precisa de nossa dedicação, quando nos damos conta, ela se foi. Assim é o amor...
Você se decepciona com aquela pessoa do tipo "Achei que era sorvete,mas era feijão" e despreza-a ou a julga. Mas você se esquece que o feijão que te decepcionou tem vitaminas suficientes pra te manter forte.
Para os fartos! Arroz e feijão é apenas uma refeição rotineira! Para os esfomeados! Arroz e feijão pode significar uma vida!
Carne de charque.
É gostosa torradinha
misturada com feijão
na panela com abobrinha
macaxeira, inhame e pão
na batata bem docinha
uma delícia com farinha
e no cuscuz é a perfeição.
Com o tempo você aprende que tratar com pessoas é o mesmo que escolher feijão. Tire os podres e as pedras.
Não perca seu tempo procurando uma frase linda, ou um poema romântico. Faça só o arroz e feijão, fale para ela, as palavras do coração.
Feijão com Arroz
O bem vivido foi congelado
E esquecido
O mal passado cheira mal
Tá estragado
Uma mistura que se completa
Faz perfeita combinação
O arroz e o feijão
O feijão e o arroz
O preto e o branco
O branco e o preto
Feitos um para o outro
Fortalecendo a luta de cada braço
Feijão ao lado do arroz
Arroz ao lado do feijão
Nem arroz por cima
Nem feijão por baixo
Separados fazem pratos caros
Mas fazem fortes juntos e misturados.
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
2.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
CABOCLO
Eu sou caboclo,
e o meu feijão de toco...
com nó nas quatro pontas
Eu carrego para o terreiro.
No lençol todo bordado
com suor dos quatro lados
e bato as vagens no cambal.
Peneiro grãos com a peneira
ou com prato jogados aos ventos
e a tarde no fim da caseira
na cadeira, eu me assento.
Ali refaço meus planos
viajando em pensamentos
eu sinto o vento na área
com a felicidade por dentro.
Antonio Montes
A ociosidade mata. Isso é a Ciência que diz, não é eu ou você, comedores de feijão e arroz! O sedentarismo mata silenciosamente sua vítima e o pobre coitado não percebe até ser tarde demais. Exercícios físicos e mentais nunca são demais para manter um corpo saudável!
Nordeste sim!
No meu nordeste tem
charque com macaxeira
feijão de corda na feira
e batata doce também
milho verde e xerém
e inhame pra cozinhar
tem rede pra balançar
água de coco gelada
carne de sol bem assada
cuscuz, cocada e fubá.
Tem sim!
Imagine uma jaca dura
um feijão bem debulhado
batata doce com guisado
e um pedaço de rapadura
a manga espada madura
e carne de sol pra assar
aquele bolo de fubá
e um café quente pra agora
um cuscuz feito na hora
e um caldeirão de munguzá.
Arroz com João"
Falta água na torneira e amor no coração, falta feijão na panela, de mazelas vive João, tão perdido e confuso é mais um na multidão, sem estudo, sem emprego só arruma confusão, labutando dia e noite, noite a dentro sem parar, tem dinheiro pro almoço, mas não para jantar. João continua a resmungar, labutando noite e dia pra conseguir o que jantar.
Agente planta feijão e colhe feijão não melancia, (Que Louco)...
você plantou o que você quis colher, E agora tá aí colhendo seus prantos. (Muda essa cabeça)