Feijão
Um acontecimento muda tudo
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O previsível feijão com arroz, filé com fritas, morango e chocolate, já deu! A rotina cansa, o tempo se arrisca, excesso de mesmice enjoa, chegou a hora de pagar o preço de cada decisão, comecei escolhendo ser feliz e pasmem optei pela felicidade por um momento, percebi que com tantos planos eu não verdade demoraria a ser feliz, algum acontecimento entre o presente e o futuro destruiria os sonhos que sonhei, não sei se suportaria conviver com tantas expectativas, abri os olhos para tantas coisas, concluí que planejar me fez portadora de uma cegueira absurda, onde tantas coisas passavam despercebidas, não importa o lugar em que eu ocupo no mundo, o importante é saber que nesse mundo as pessoas são como peças perdidas de um imenso quebra cabeça, UFA! parei de procurar o complemento e mesmo se houver algum preço decidi ser o elemento que soma, me dispus a encontrar o desenho que mais parecesse comigo, que goste do que gosto e apoie o que faço, utopias são fascinantes, realidades são surreais, que lástima, me desmontei na primeira queda, mas para quem buscou um complemento a vida inteira, unificar os pedaços pareceu fácil. A vida me ensinou tantas rotas, percorri tantas estradas e caminhos, tantas opções e tão poucas escolhas, ninguém me disse que seria gratuito me sair como certa. Não há nada mais caro que a culpa, catastrófico é o medo de não conseguir, covardia nem tentar, a coragem me fez perder o fôlego, fiz da força minha aliada, da fé minha fiel escudeira e presseguir, com tudo isso aprendi que não há razão mais forte que o sentimento, nessa luta dei razão ao ♡, essa foi a melhor bússola que já pude escolher e quer saber? eu já sei onde ir.
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Preto com branco nasceram para andar juntos, basta observar o arroz com feijão, o café com leite. Eu & Você!
Gosto de coisas simples: café com leite, arroz com feijão, goiabada com queijo, paçoca e abraço de amigos.
Na minha opinião,
um carinho é tão bom quanto arroz e feijão.
Não enche barriga ,mas pre(enche) um coração.
Arroz com feijão
é um prato que enche barriga.
Prefiro letrinhas de sopa,
que formam palavras soltas.
Alimentar o estômago
basta comida no prato.
Alimentar a mente,
são as letras ... isso é fato!
Arroz e feijão na panela
Temperado à melodia
Duas porções de harmonia
Duas colheres de paixão
Adicione duas xícaras de alegria
Uma pitada de poesia
Está servido pra vocês meu baião
Sivuca é o arroz
Luiz Gonzaga é o feijão
Juntando os dois
Fazem meu baião
Meu baião de dois
Meu baião...
Meu baião de dois
Ninguém quer mais casamento hoje em dia, comer arroz e feijão é coisa do passado. Hoje a internet lhe da opção de pratos variados.
Feijão com arroz
Bem casado
João e Maria
e tantas outras junções
que ganharam identidade
nenhuma delas tiveram um ar tão grande de compatibilidade
como a de um casal de lá da terra seca
Envoltos em um sotaque misturado
Meio tudo e meio nada
e cheios de atitudes nos olhos
acenderam nos corações a luz de seus lampiões
deram uma espiadinha na penumbra atrás da porta
mais bem lá na retina devolveram a amplidão
o homem que bate o pé e a mulher que me diz não
quem manda nessa casa?
Não sei nessa questão
só sei que os dois se amam
sem nenhuma explicação
Amor assim
não se conta o começo e se cuidar nunca tem fim.
prato do dia
Como arroz e feijão, é feita de grão em grão. Nossa felicidade Como arroz e feijão A perfeita combinação Soma de duas metades Como feijão e arroz que só se encontram depois de abandonar a embalagem.Mas como entender que os dois.Por serem feijão e arroz. Se encontram só de passagem. Me jogo da panela. Pra nela eu me perder. Me sirvo a vontade... que vontade de te ver. O dia do prato chegou é quando eu encontro você Nem me lembro o que foi diferente! Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você. Choro café e você chora leite. Choro café e você chora leite.
O que tira o prazer do amor, não são os afastamentos, mas a rotina, o arroz com feijão de sempre.
A falta de fantasias, brincadeiras, piqueniques, a inocência, aquele como se fosse a primeira vez entre principiantes.
O amor se torna grande, gigante não pelo tamanho, mas pela intensidade e maestria com que se vive a sua nudez.
Arroz, feijão e ovo...
Um estudante universitário, chegando da universidade de uma cidade vizinha, já tarde, desce no mesmo ponto de ônibus de todas as noites no centro da região de São José dos Campos.
Um menino se aproxima, balançando as mãos, e diz:
- Tio, eu tô com fome.
- O que você está fazendo na rua nessa hora?
- Ah eu tenho que levar comida para meus irmãos.
- Quantos anos você tem?
- Nove anos.
- E irmãos, quantos são?
- Tenho mais cinco irmãos.
- Qual a idade deles?
- Eu sou o maior.
- Sabe que eu te vejo por aqui quase todas as noites?
- Eu também vejo o tio.
- Sua mãe sabe onde você anda?
- Sabe sim, ela pede pra eu só voltar quando tiver comida pra levar.
- Você tá com fome?
- Tô sim.
- O que você quer comer?
- Arroz, feijão e ovo.
- Olha, vai ser difícil achar um lugar aqui nessa hora que tenha o que você tá pedindo, pode ser um lanche? (mostrando-lhe um carrinho de cachorro-quente).
- Não, quero arroz, feijão e ovo.
- Tá bom, vamos procurar.
- Ali tio, ali...
- Onde?
O menino aponta para um restaurante famoso, na Av. Dr. João Guilhermino, ao lado da então Faculdade de Direito, posteriormente UNIVAP.
- Tá bom, vamos ver se eles ainda atendem.
- Eu também quero guaraná.
- Por favor, o menino está comigo, é possível vocês prepararem um prato com arroz, feijão e dois ovos fritos?
Entreolhares, garçons, quase meia-noite de um dia de semana, o gerente faz um discreto movimento, autorizando o pedido.
Escolhida a mesa, toalha e guardanapos branquinhos e lá estava o menino, pés no chão, camiseta e calção surrados, atento a tudo.
Logo chega o prato, arroz, feijão e dois ovos estrelados, acompanhado de guaraná.
- Tio eu quero comer de colher.
- Prontamente o garçom providencia a troca de talheres.
O menino comeu gostoso e rápido, mostrando bons modos à mesa, conversava bem, logo terminou também o guaraná.
Não havia mais clientes no restaurante, toalhas recolhidas, cadeiras de pernas pro ar e já sobre as mesas, garçons varrendo e limpando o salão, portas semi-fechadas.
Conta paga, o cliente mais especial da noite, pelas circunstâncias talvez da história, com um inesquecível sorriso de felicidade no rosto, deixa o restaurante que ainda hoje mantém a aura de seus tempos de referência na região.
Já se passaram cerca de 32 anos, onde andará aquele menino?
Eu e você não somos iguais. Assim como arroz e feijão não são iguais, assim como morango com chocolate não são iguais, assim como leite com nescau não são iguais. Mas eles se completam, não?