Fecho
Quando a saudade é demais entro em estado de torpor. Fecho os olhos e toco o vazio a procura de você. Inspiro fundo; buscando qualquer resquício de amor que possa preencher a falta que você faz em mim.
Eu fecho os meus olhos por um momento, e esse momento já passou. Todos os meus sonhos, vontades e desejos passam diante dos meus olhos, a mesma velha musica ainda toca aos meus ouvidos, ainda sinto a emoção que vinha com ela. Tudo que planejamos desaba sobre mim. Um sonho pesado que virou um grande pesadelo. E hoje eu vejo que nada é para sempre, somente o céu e a terra. E o meu amor que ainda insiste em te fazer presente a cada dia.
Fecho os olhos e consigo ver
tua mão segurando a minha e me
fazendo sentir que não estou sozinha
e que mesmo à distancia cuidas de mim
Eu abro a conversa, fecho. Escrevo, apago. Leio,
releio. Olho a foto, sorrio. Lembro, dói. Sinto falta,
raiva. Acho que saudade não tem tradução porque
mais difícil que sentir, é dizer.
fecho os olhos
abro-me nos teus como uma balada impune no seu sangue
oscilante
entretido percorro-te, estremeço-me nas veias singulares
depois com a ponta da língua
afável caligrafia reponho as cordas giratórias
e andas no meu imenso chão
um chão embalado p'los nossos sorrisos de cetim
só teu, só meu a transformar-se
porém nunca a concluir ou terminar salvo esse romance
nada súbito a apertarem violetas durante
jactos perfumados
decerto uma bondade eterna
eis donde chegam os meus afectos
e nas artérias de seda cristal
crias novas meigas cores novos ligeiros ares
novos amantes tons
novos endurecidos ruídos
novo auroreal amor para eu continuar a ver
a ver-te debruçada sobre mar transparente
com veludo de orvalho entre os poros
a ver-nos encalhados continuando a moldar
brancos banhos
como numa nossa gargalhada
a dormir no cume de videntes astros adentro
só dessa maneira
estaremos destinados a tais grandes coisas
Fecho os olhos para não ver a frota que chegou nem sei se do Atlântico ou do Pacífico. Viro o corpo, à direita e à esquerda, cansado de noites sem dormir à espera da alvorada. Dezembro, dezembro. É do natal passado de que me lembro.
Fecho os meus olhos para te ver novamente.
Imaginar-te é ensaio do sentimento amor;
mas, se abro os olhos, não estas mais e
sinto tua falta, estou só.
Não estas, ao mesmo tempo continua em mim.
Sinto você em mim, mas também sinto tua ausência;
é que te dei muito do meu amor
e, se estas longe, parece que estou incompleto (meu amor ficou em você).
Quando estavamos juntos, me sentia um; estava a amar;
e, agora, estou em parte.
Não há amor em parte,
estou sem ti, amor.
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"Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade" (Legião Urbana; Russo, Renato; Musica: Sete Cidades)
Fecho meus olhos,
Para ver melhor,
olhos de saudades,
Olhos de quem procura encontrar,
Em algum lugar o seu olhar!
Sons, músicas?
Assim, belas, ouço as, fecho os olhos,
Viajo nas notas musicais, que se completam,
Quando formam voce!
"Quando fecho meus olhos o tempo congela e o momento se arrasta
De repente meus sonhos passam a ser minha vida curiosamente
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo acontesse
Escuto sons que jamais imaginei ouvir
Pude escutar com clareza o choro de alegria da minha alma
Rejeito o abrir de pálpebras, me perdendo nestas infinitas possibilidades
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo floresce
Sem mais dor, apenas a eternidade a contemplar o céu
A quem amo nunca mais precisar dizer adeus
Tudo é possível, dentro deste mundo paralelo tudo permanece"
Quando fecho meus olhos, pego-me sorrindo ao lembrar do seu brilho, sua textura perfeita, seu cheiro inesquecível, do instante que o senti pela primeira vez. Nas madrugadas mais frias você fez-me companhia, nas tardes mais quentes você acalmava meu pulsar, nas madrugadas mais sonolentas você manteve-me acordado, focado, inspirando, sempre sonhando. Com você descobri o valor de um instante, o preço de um segundo, a sensação de infinito. Fez-me maior, fez-me grande, fez-me um sonhador. Não sou muito bom em descrever tudo, pois me pego como um nada que cresce a cada nova palavra sua. Que o nosso companheirismo perdure sempre, mas em breve, infelizmente, vamos nos afastar, mas nem por isso esquecerei de ti, minha amada apostila.
Fecho os olhos na esperança de encontrar minha inspiração. Sem paisagens bonitas, nem influências externas. Eu, apenas eu, e um emaranhado sem fim de sentimentos confusos que, por vezes, me roubam a lógica que tanto prezo. Vão-se as certezas e resta somente um coração batendo no ritmo da música que invade os meus ouvidos e que me torna ainda mais sensível a um sentimento que me avessa da cabeça aos pés, e que me faz querer sonhar, mesmo com a possibilidade, sempre bem presente, de ser forçada acordar em um súpeto. Como em um daqueles sonhos em que se cai de um precipício tão rapidamente que o ar abandona os pulmões instantaneamente, com o chão cada vez mais próximo e a queda cada vez mais certa. E o que fazer com aquela sensação de que nada resta a não ser juntar os pedaços ou de, tão somente, esperar o tempo varrer a bagunça que ficou? Quem disse que se apaixonar era fácil, afinal de contas? E, depois de tudo, resta aquela falsa ideia de que tudo o que vivemos são consequências de nossas próprias escolhas, quando, na verdade, não houveram se quer chances de se ponderar sobre qualquer coisa que não fosse como aquele abraço congelou o mundo ao redor. Ou sobre como, quase que milagrosamente, o cérebro conseguiu enviar a mensagem da necessidade de se respirar enquanto os lábios se encontravam em uma perfeita sincronia. Quando o toque na alma é tão forte, quando o chão some, por um milésimo de segundo, sob os pés, quem vai lembrar de se importa com o resto, afinal? E, no final, de olhos bem abertos questiono ser benção ou maldição esse sentir perigoso, isso de sonhar acordada por algo, alguém. Pergunto-me ainda se abster-me, em nome dos riscos, seria uma saída… Mas então sinto-me abençoada pelo risco e, até mesmo, pela queda. Tão somente por ter vivido algo capaz de me roubar o ar. Quem disse que precisa de lógica?
Em uma noite de verão
Tudo é tão bom
Em uma noite de verão
Tudo é você
Quando fecho os olhos
é você quem vejo
Quando vou deitar
Em minha mente te peço um beijo
Mal-acostumado
eu peço a Deus
que os meus sonhos
sejam todos seus
Em uma noite de outono
Tudo é tão bom
Em uma noite de outono
Tudo é você
Acordo de madrugada
Tentando te encontrar
Mas com sua ausência
me desespero de te abraçar
Com seu amor em mim
Tudo se torna felicidade
Mas sem você aqui
Tudo se transforma em saudade
Em uma noite de inverno
Tudo é tão bom
Em uma noite de inverno
Tudo é você
Um momento de silêncio
eu te peço um beijo
E no pensamento
você me faz um desejo
Como em um segredo
vem a intimidade
Te jurei e vou cumprir
sempre te dizer a verdade
Em uma noite de primavera
Tudo é tão bom
Em uma noite de primavera
Tudo é você
Procuro à todo momento
como te surpreender
aquele pedido no vento
é pra sempre ter você
Te jurei amor eterno
e agora vou te dizer
o sentimento mais puro e sincero
é o que sinto por você.
"O que me consola é saber que,mesmo eu tendo perdido você de vista,apenas fecho os olhos e te reencontro em outra dimensão."
Sorriso...
Sorria para você
quando teus olhos
falavam comigo.
Hoje,
fecho minha mão
para segurar a tua,
meu coração
para te guardar
e meus olhos
para te lembrar.
by/erotildes vittoria
Um dedo tocou os meus lábios
É uma manhã de saudade
Fecho as cortinas, tento manter tudo escuro
Mas o sol está queimando.
À noite vou-me deitar
Contigo no coração
Fecho os olhos para sonhar
Sonho com o teu beijar
Que o teu corpo estou a amar
Numa Profunda paixão.
Quando acordo fico louco
Porque não queria acordar
Em sonhos amei-te tão pouco
E tinha tanto para te amar.
Vou continuar a sonhar
Na esperança de encontrar
Um dia para te ver
Para então realizar
O sonho de te amar
Sempre antes de adormecer.
És toda a minha paixão
És real, não és surpresa
Meu amor és a razão
Que do sonho á emoção
Tu existes, e és certeza.
És a certeza da vida
Neste amor que eu alimento
Mesmo que estejas perdida
És sempre o meu pensamento.