Fecha os Olhos
Ela foi levada num dia sombrio,
com seu rosto magro, abatido,
olhos fechados, pele enrugada,
da vida triste acabaram os castigos
Acabaram tristezas, lágrimas mil,
adeus à pobreza e torturas,
nada deixara para ser chamado de seu
apenas uma bíblia de capa escura
Só conseguia viver em oração,
lendo e meditando chorosa,
levou seu segredo para o caixão
e sobre ele apenas uma rosa
Mãe,
O que há de melhor que acordar e te ver?
Fechar os olhos e dormir na certeza que tenho você...
O que há de melhor que o teu colo, teus beijos, teu riso e a alegria de estar com você?
O que há de melhor mãe, que o amor residente em você?
Tal qual o amor de Deus o teu é paciente, bondoso e eterno
Tudo perdoa, tudo suporta, tudo supera
O teu amor reina e em palavras não se descreve.
Tu me amas, instrui e leva a tudo vencer!
Feliz dia das Mães!
De tempos em tempos lembramos que temos uma alma, num abrir e fechar de olhos, descobrimos que não passamos de um sopro, cuja vida nos deu a possibilidade de suspirar o ar que nunca nos pertenceu.
"As vezes eu só preciso ficar sozinha. Fechar meus olhos por um momento procurar uma calmaria aqui dentro de mim,fico absorta nesses pensamentos ansiosos que pertubam a minha mente. Eu preciso sumir para poder voltar a ser quem sou, com respostas de perguntas que só eu posso encontrá-las. Quando algo se quebra dentro de mim aparentemente sem eu saber o motivo eu preciso me recolher pois se é confuso pra mim quem dirá para quem me rodeia. Eu tenho esses momentos sabe,de despencar numa escala de 10 a 0 em questão de segundos. Eu falo pra mim mesma que são apenas momentos,mas tenho receio que nunca desapareçam por completo e cheguem a durarem por toda minha vida"
Vivemos dias onde muitos lamenta a dor da perca, outros a dor da fome, não fique de olhos fechados pras milhões de famílias que tiverem suas vidas interrompidas por Governantes .,
"Só quero um dia poder, fechando os olhos entre vós, abrí-los perante meu Criador, e dizer:
Senhor, o que me destes, empreguei da maneira que melhor julguei possível. Aqui estou, Senhor. Eu cumpri o meu dever!"
“Brevidades” e eternidades
Nem preciso fechar os olhos
para “voltar” no tempo...
“ver” e “sentir” de novo e “de cor”
minha mãe e seu forno de barro
na varanda da minha infância...
Um forno mágico movido a lenha
e amor... toda a arte de fazer biscoitos
de todos os tipos e sabores e cores...
Geralmente, sexta era o dia
de “abastecer” as latas de alumínio...
O dia “intirim”, todos os meus “sentidos”
envolvidos nessa poética mineira biscoiteira
as gamelas, por entre farinha e ovos
gemiam e recebiam a mão feita pão
de minha mãe, “mãos de fada”!
entre fogo e varredura
o forno e minha mãe
multiplicavam pães... de queijo,
broas, roscas, sequilhos, bolos...
uma literatura de “brevidades” e eternidades!
Ao fechar dos olhos, inúmeros pensamentos passam por minha mente, e um sentimento de vazio surge de repente. Então ali começa mais uma noite de dor e sofrimento causado pelos meus pensamentos.
O homem é um ser político, e questionador por si só, não
podemos fechar os olhos para
política, e deixar-nos ser levados
como gado, que com os olhos
vendados é levado ao matadouro...
Já fui dormir pedindo para não acordar mais, assim como já deitei sem conseguir fechar os olhos de tanta felicidade!
A vida é cheia desses altos e baixos, só peço a Deus que eu seja forte para aguentar os dias ruins e sabedoria para estar desfrutando os dias bons...
VOZES DA ALMA
Meditando no silêncio
De olhos fechados buscando acalma
Posso claramente escutar
A voz que vem da alma.
Um suspiro, essa magia
E tudo ao redor se cala
Emanando essa força
Apenas a alma fala.
Lá fora esqueço tudo
Aqui dentro- silencia
Esqueço a inquietude
O momento contagia.
Nessa relação de êxtase
Quero gritar- me calo
Ouvir o eco da minha voz
Desisto nada falo.
Esse silêncio de paz
Se instala na alma
Fecho todas as entradas
Só vozes que acalma.
Autoria- Irá Rodrigues
Livre serei e serei livre irei fechar meus olhos e não abrirei vou cair no sono eterno, aonde eu corro em gramas verdes e me balanço de baixo de uma grande árvore. Deus me escuta o meu pedido.
Em suas próprias artes se perdeu e, no escuro da dúvida permaneceu.
Os olhos antes fechados, agora abertos pela sabedoria do tempo, vislumbraram o colorido da luz da verdade ressurgida em seu peito.
Em busca de perdão, anseia sanar cada traço imperfeito, cada cicatriz mau curada, cada antiga aflição.
Cada mal decisão, é uma mancha imperfeita no quadro, narrando uma história desbotada, que pouco a pouco, ficou no passado.
No coração um amor profundo, no peito, um desejo a pulsar, o desejo de reconciliar-se.
Assim, ele compreendeu: o futuro é arte, uma tela em branco, esperando ser pintado, onde cada pincelada é uma escolha, uma oportunidade de renovar a esperança.
Onde antes as emoções eram escuro abstrato, agora se delineia e clarea com luz e cores vibrantes, o retrato da reconciliação com o seu próprio coração.
Se me disseres adeus, meu amor,
Meus olhos vão se fechar.
É a morte de um sonho meu
Que sozinha estive a sonhar.
Eu quis me dar um presente
Infinito além do céu.
Eu quis me dar um amor
Como dos filmes que ninguém fez.
Se me disseres adeus,
Tudo que havia em mim eu já chorei.
Não me restaram palavras
Nem medos que me pusessem fim.
Tudo em ti, meu amor,
Eu já ganhei e perdi.
Eu definhei em segredo
E também em silêncio eu cresci.
Foram para ti os poemas
Que a Deus eu dirigi.
E diante de um sonho
Tão salgado,
Tão pobre e tão rica eu me vi.
E diante do hoje
No qual conquistei
Tudo e ao mesmo tempo, nada,
Pronta, eu morro em mim.
Eu me amei,
Eu me aplaudi,
Também sozinha
Chorei,
Também sozinha sorri.
Se me disseres adeus,
Me conforto dentro de mim.
Eu não sou Deus,
Eu não sou Deus,
E desse sonho, ainda viva,
Eu vou me despedir.
Mas, se me disseres oi e sorrir,
Entrego meu amor
Por uma vida inteira a ti,
Na esperança de um milagre
Que no meu coração senti.
Talvez eu seja só ilusão
E um dia saudades.
Ainda assim, eu sonhei,
Eu te amei, eu te vi.
Mas se disseres adeus, meu amor,
A Deus entrego o amor que dei
E não recebi...
E de todas as tolices que a vida humana reserva,
Não me arrependeria de reparar em ti.
És belo...
És belo...
És belo...
Assim te vi.
Assim te fiz
E assim hei de me despedir.
Eu? O que sou?
Pétala ao vento...
Poucos hão de reparar em mim...
Mas eu, tudo vivo, e reparei...
Ao menos tentei dar um final feliz para ti.
E para mim? Meu final?
Eu morro todas as noites...
E renasço todas as manhãs
Até o dia em que não existir mais Sol...
Eu morro a cada minuto e renasço a cada sinal.
Mas, se me disseres adeus, meu amor,
Ainda haverá outros olhos, até meu último suspiro, pelos quais lutar, com os quais me distrair.
Os meus olhos?
Ora, que ricos! Ora, que tristes...
Ora, que tudo veem...
Menos o futuro, além do meu coração.
Meu coração: eterno jardim a esperar florir.
Um dia, quem sabe, encontro consolo em mim.
Quando eu fechar meus olhos pela última vez espero estar olhando o mar e para linha do horizonte para sempre navegar
E para você que me mostrou o que é o querer, o que é sorrir e me ensinou a sonhar,
a saudade mora no entardecer e é lá que vou estar.
E para a linha do horizonte para sempre navegar.
Pccmagdalena