Fé e Razão
Tenha fé suficiente para acreditar no improvável mas tenha competência e inteligência para lutar para o com o mesmo
Já pensou se não fosse a fé? Como a minha mãe se levantaria todos os dias para cuidar da minha irmã Aline que vive há 30 anos em cima de uma cama após um erro médico? Se não fosse a fé, como a minha vizinha teria fôlego para se recuperar diante da perda de um jovem filho em um fatídico acidente de moto? Só a fé abraça as mães que esperam o tempo passar em suas dores internas e invisíveis. Se não fosse a fé, como uma colega sobreviveria a um tratamento agressivo contra o câncer? E da fé tirava o riso e a certeza de que tudo ficaria bem um dia. Se não fosse a fé, como seria a vida da minha prima que, após anos de casada, precisou recomeçar a vida por dentro para sobreviver com o que restou na sua casa vazia. Se não fosse a fé, como a minha irmã Lucinha suportaria o luto pela perda do Geraldo após cinquenta anos de casada? Se não fosse a fé, como eu escreveria todos os dias? Como eu abraçaria os distantes corações doloridos de quem me alcança através das palavras? Como você chegaria até essa parte do texto, se não fosse a fé? Não digo a fé que lotam as igrejas, que lotam os bolsos dos que lucram com a fé alheia. Estou falando da fé destemida. A fé que enxergo ao olhar nos olhos da minha mãe. A fé que sinto na vida da minha irmã Aline sob a cama. Estou falando da fé. Simplesmente, fé.
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Que tenhamos a cada dia a possibilidade de seguir com saúde e alegria, ponderando entre a fé e a razão e, principalmente, que a razão dos outros não interfiram na nossa fé de buscar o que nos faz felizes.
Chegou a hora de admitirmos que a fé nada mais é do que a licença que as pessoas religiosas dão umas às outras para continuarem acreditando quando as razões falham.
Fé, sempre viva.
Sempre nos agarrando a essa graça divina, que nos faz ver raios de luz onde, somente havia, escuridão👏👏. Viva a fé em Cristo que é a única lealdade e felicidade desse planeta🥰 e que nos levará para uma jornada de lealdade, sinceridade e amizades verdadeiras.
A fé cega em excesso só gera fanatismo tanto nas religiões como na política, pois, a fé não pode ser imposta e baseada em mentiras ou meias verdades, só a que passa em testes diante da razão sobrevive.
A fé, segundo o Catecismo da Igreja Católica, é definida como "a adesão voluntária e segura à revelação de Deus" (Parágrafo 142). Em vez de ser um subterfúgio para a ignorância, a fé é apresentada como um ato consciente e comprometido, que vai além da mera aceitação passiva.
O Catecismo destaca que a fé não é oposta à razão, mas sim complementar a ela (Parágrafo 154). Ela envolve a mente, a vontade e o coração, convidando as pessoas a uma busca constante de compreensão e conhecimento, mesmo diante de mistérios que ultrapassam a capacidade plena da razão humana. A fé, portanto, não é um refúgio para a ignorância, mas um convite à busca do transcendente, uma busca que envolve tanto a mente quanto o coração.
Além disso, a fé cristã não é baseada em meras conjecturas ou crenças arbitrariamente escolhidas, mas sim em uma revelação divina. O Catecismo destaca que a fé tem como fonte primária a revelação de Deus em Jesus Cristo, transmitida por meio das Escrituras e da tradição da Igreja (Parágrafos 80, 81). A fé, assim, é uma resposta consciente e comprometida a essa revelação, uma resposta que implica um relacionamento pessoal com Deus.
Ao contrário da visão simplista que reduz a fé a uma espécie de escapismo para a ignorância, o Catecismo sublinha que a fé católica encoraja a busca do conhecimento, da verdade e da sabedoria (Parágrafo 158). Ela não nega a importância da razão, mas convida a uma razão iluminada pela fé, que busca compreender os mistérios da existência e encontrar um propósito mais profundo na vida.
Portanto, à luz do catecismo católico, reafirmo que a fé não é uma fuga para a ignorância, mas uma jornada de descoberta, uma resposta ativa à revelação divina e um convite à integração da razão e da espiritualidade. Essa perspectiva enriquece a compreensão da fé como algo que vai além de um simples subterfúgio, destacando seu papel na formação integral da pessoa e na busca constante pela verdade.
É crucial reconhecer que, de acordo com o catecismo católico, a fé é também compreendida como uma graça divina, um dom generoso concedido por Deus. O Parágrafo 153 destaca que "a fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele." Essa perspectiva ressalta que a capacidade de crer não é meramente uma conquista humana, mas um presente do amor divino, uma resposta à iniciativa de Deus que nos atrai para Si mesmo.
Os versículos bíblicos corroboram essa visão da fé como uma dádiva de Deus. Efésios 2:8 nos lembra: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus." Essa passagem enfatiza que a fé não é resultado de nossos próprios esforços, mas é concedida como parte do plano redentor de Deus para a humanidade.
Dessa forma, a compreensão da fé como graça divina destaca que a busca espiritual não é apenas um esforço humano, mas uma resposta à iniciativa divina. A fé, portanto, transcende a simples racionalidade ou conhecimento humano, elevando-se a um encontro pessoal com Deus. Ao reconhecer a fé como um dom gracioso, somos chamados a cultivá-la, nutrindo esse relacionamento íntimo com o Divino, confiantes de que Ele é o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2). Assim, a fé se revela não apenas como uma construção intelectual, mas como uma resposta amorosa à graça abundante de Deus.
Essa perspectiva da fé como um dom de Deus se alinha com as palavras de Jesus registradas em Mateus 11:25, onde Ele agradece ao Pai por revelar as verdades do Reino aos pequenos: "Naquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos.’" Esta passagem destaca que a fé não está necessariamente vinculada à erudição ou sabedoria humana, mas é acessível a todos que acolhem a simplicidade e a humildade do coração.
Paralelamente, o apóstolo Paulo, em sua carta aos Filipenses (3:8), oferece uma reflexão profunda sobre o valor da fé em Cristo. Ele declara: "E mais, considero tudo como perda, pela sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por ele, perdi tudo e considero tudo como esterco, a fim de ganhar Cristo." Essa afirmação ressalta que, diante do conhecimento da verdade pela fé em Cristo, todas as outras conquistas e saberes se tornam insignificantes. O apóstolo reconhece que a verdadeira riqueza está em conhecer a Cristo, e a fé é o meio pelo qual essa comunhão é estabelecida.
Assim, tanto as palavras de Jesus quanto a experiência de Paulo sublinham a humildade e a renúncia necessárias para abraçar a verdade revelada pela fé. Ao considerar tudo como esterco em comparação com a excelência do conhecimento de Cristo, Paulo demonstra que a fé não é apenas um conjunto de crenças, mas uma relação transformadora que redefine as prioridades e valores da vida.
Em última análise, a fé, como graça divina, nos conduz a uma compreensão mais profunda de nós mesmos, do mundo e de Deus. Ao aceitar esse dom, somos chamados a acolher as verdades reveladas aos pequenos, reconhecendo a simplicidade e a humildade como virtudes que abrem a porta para a verdadeira sabedoria. Assim, a fé não apenas ilumina nosso caminho espiritual, mas também nos orienta a repensar e reavaliar as prioridades em nossa busca por significado e plenitude.
Há algumas coisas na fé que é entre Deus e o homem na sua intimidade, vê Abraão em seu sacrifício, alguém de fora não o tentaria fazê-lo parar, movido pela razão ?
Quando se trata da causa primeira dos seres vivos e do cosmos, a ciência se torna sinônimo de fé racional.
Como resistir ao que canta e dança em mim
estou aqui para te amar, mais do que a própria razão
és meu norte
há quem chame de destino
eu te amo e vou além
chamo isso de sorte...
Mesmo que a minha razão diga que é impossível, eu vou crer; pois Deus não é apenas Soberano, Ele é Muito Bom, e mais ainda, Ele é Amor.
Por vezes somos incentivados ah crer que o milagre não se relaciona com a razão o que não concordo, pois o essencial é que eles se colidam é produza em nós um ação revolucionaria como Pedro, O apóstolo que viu Jesus sobre as águas(razão) e o pediu pra ir te com ELE(fé) protagonizando o milagre do único homem alem de CRISTO anda sobre as águas .........
"Melhor sorrir sem ter um porquê, do que chorar por qualquer razão. Seja feliz, você não precisa de motivos, apenas viva."
Tudo o que nos acontece tem uma razão, pois nada é por acaso. É difícil entender o por que, mas com o passar do tempo, vamos aprendendo que"Deus" jamais falha,
e não nos desampara. E com certeza, um dia teremos todas as respostas que precisamos para acalmar nosso coração. Então confie, e viva...Viva com amor e só leve amor ao seu redor!
Apesar de cicatrizes sobre a pele, lagrimas embebidas no sorriso. Não se perca a dar razão a dor ou atenção ao desespero.
Se engrandeça sempre, e faça teu espírito repleto de coragem e pulsante pela fé.
E ore, ainda que em sussurros, pois acredito que Deus não está atrás de estrondosos gritos, mais sim de corações silenciosos e humildes, em admitir que sem ele, nunca fomos, nem somos e nunca seremos nada.
DEUS
Compreendo tão pouco embora observo muito.
Sei que há algo maior, uma razão... um ser, uma força que realiza o que chamam de "inexplicável".
Sem compreender muito, e sem querer estar certa... Gosto de crer na primazia do amor divino, e que o amor é de fato sua matéria prima.
Gosto de crer que sendo Deus o próprio amor, ele não tem religião, e crendo nisso percebo o quão mais fácil é, aceitar meus semelhantes do jeito que eles são.
Falar em Deus é sempre uma assunto delicado, eu sei! Afinal cada qual defende o "seu", e muitos são extremistas na defesa, e tentam mudar outras crenças a força.
Essa busca pela "fé" certa e pelo "Deus verdadeiro"; muitas vezes é a causadora dos atritos e desavenças entre quem não tem auto controle de suas próprias emoções. Isso me faz lembrar de um texto que diz "que somos a imagem e semelhança de Deus" e que considero absurdamente coerente; uma vez que... se eu for alguém que sabe respeitar, então o meu Deus será de respeito.
Se eu amo verdadeiramente meu próximo, o meu Deus será o amor.
Se eu não julgo para não ser injusta, então o meu Deus será de justiça.
Se eu sou paciente, meu Deus também será.
Todos os valores que tenho e pratico em minha vida serão sempre reflexo da minha fé, dos meus valores e automaticamente também serão as qualidades do Deus que eu acredito.
Não precisamos concordar com as crenças e nem com o Deus que o outro crê, mas devemos respeitá-las ...afinal se nem mesmo formos capazes de respeitar a fé do nosso semelhante (por mais que seja diferente da nossa), então nosso deus será a "hipocrisia".