Fazendo a coisa Certa
"Compreenda que libertar na medida certa é sabedoria
e não abandono. Querer que alguém pense como você é
desrespeitar a natureza do outro. Pela Lei da Afinidade,
sempre que você forçar ou impuser algo a alguém,
surgirão pessoas e situações impondo a você também
coisas na mesma proporção."
O AMULETO
Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e
colocou em uma caixa, que fechou e entregou ao granjeiro, dizendo:
“Leva esta caixa por todos os lados da sua granja, três vezes ao dia, durante um
ano.”
Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou
um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou
sua atenção. Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os
cavalos sem alimentar. E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de
que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros.
A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para o outro, com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas. Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse : “Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto.”
O sábio riu e, abrindo a caixa, disse: – “Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida.”
No papel havia escrito a seguinte frase:
“Se queres que as coisas melhorem deves acompanhá-las constantemente”.
"Quero tudo e quero agora! Quero prá ontem e não tem jeito, sou assim mesmo. Se a morte é certa não me cabem as dúvidas, quero tudo intensamente, sem rascunhos, sem limites. Intensa. Tensa. A vida como ela é, ela como eu sou. A ressaca da noite passada já passou e o que passou já não interessa mais. A confusão interna acompanha em perfeita simetria, aquela intensa, tensa, VIDA - que ainda não acabou."
AS MAL COMIDAS
Certa vez eu li que mulheres mal comidas podem ser mais destrutivas do que as mais poderosas ogivas nucleares. Só que é esquecido um pequeno detalhe: Elas destroem a si mesmo porque geralmente as pessoas as quais elas estão interessadas em incomodar estão dando de ombros.
Acho que a qualidade que é mais admirada em uma mulher é a confiança. Uma mulher que “confia no seu taco” não está preocupada com o que as mal comidas pensam, falam ou fazem; até porque geralmente as mulheres mal amadas, mal comidas, recalcadas (ou classifique como quiser) estão sempre tentando alfinetar a bem amada, bem comida e feliz. E na maioria das vezes, falham nas tentativas.
A tentativa de destruição vinda de uma mal amada é imperceptível a uma mulher bem comida. A mulher mal comida vive aquela sensação de “querer gritar mas ninguém ouve”. E é o que de fato acontece. Ela faz uma pirueta que só ela percebe, porque as pessoas que elas querem atingir nem percebem. As pessoas felizes não olham para pessoas desse tipo por mais que elas tentem chamar a atenção.
Há vários “adjetivos” que compõem uma mulher mal comida.Geralmente são azedas, chatas, ranzinzas, recalcadas, infelizes, invejosas.A lista é interminável, pode ter certeza!
Acho que o que torna uma mulher mal comida é a dificuldade de viver o presente e o futuro. Dificuldade de aceitar que o passado não existe mais e nem tem volta, passou... por isso damos o nome de passado! E se passou é porque não tinha que ser ou por vontade sua ou de outrem, mas o fato é que acabou.
Esse tipo de mulher precisa de amor-próprio e confiar em si mesma pra conquistar um futuro feliz. Olhar pra frente e descobrir a quantidade de homens que tem por aí “dispostos a lhes dar um belo trato” pra que elas deixem de ser então essas “ogivas nucleares”, recalcadas e infelizes.
Quem sabe se quando elas encontrarem o amor-próprio não se tornem mulheres confiantes, felizes, radiantes, amadas, gostosas, sexys e até “bem comidas” ?
Toda essa felicidade acima faz parte da vida das denominadas MULHERES DE TALENTO. Exatamente como essa mulher que vos escreve... hahahahaha
Não custa tentar ser feliz. E assim, pelo menos, se contentar em ver as pessoas felizes.
Não consigo me dobrar ao meio de tanto chorar por alguém. Estou certa de que o amor valeu a pena. Pra quê chorar?!
A tristeza faz parte da vida, mas vivê-la não faz parte da caminhada...
Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não paro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como! E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha. Não gosto de meias palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Eu tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gosto do risco. Dos que arriscam. Tenho admiração nata por quem segue o coração. Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, linda, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Tenho tpm. Sou viciada em gente, chocolate, sorvete, praia, festa. Eu vivo para sentir. Sou intensa, exagerada, atrevida, curiosa, doce, ácida, tenho milhões de reticências. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque aqui dentro eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. AMO. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Eu nasci assim: conheço o fim e improviso o meio. Falta de juízo? Não sei. Preciso sentir antes de pensar. Só depois ajo. E vivo como vive quem planeja: bato a cabeça do mesmo jeito. Arrisco. Machuco. Choro. Dou gargalhada. Construo. Me reconstruo. Me conheço. :}
“Assim como a escolha errada está para masmorra, a certa está para liberdade; pois a liberdade não é uma possibilidade, mas a certeza é o meio que a possibilita”.
Certa vez um amigo me disse que estamos todos em um trem. Entramos em diferentes horários e saímos em diferentes horas. O que acontece é que embora estejamos no mesmo trem, ocupamos vagões diferentes e muitas vezes não sabemos quem passou a viagem no vagão do lado. Quando as pessoas que gostamos descem deste trem, sentimos sua ausência mas continuamos nossa viagem. Em algum momento também desceremos e ai, nossa viagem termina!30/11/09
A PALAVRA MÁGICA
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra
*Carlos Drummond de Andrade
Postado por Di..Resende
Certa noite, em desespero,
pela ausência de afetos longínquos,
ousei perguntar-te:
Jesus, porque me abandonaste?
E Tu, na imensidão de Tua capacidade,
não me respondeste de imediato...
Mas... tão logo meu corpo dormiu,
transportei-me espiritualmente,
para o lugar onde vivi
a infância que jamais esqueci...
E então, já no chão,
onde tanto um dia sorri, olhei para o Alto,
e, em êxtase, avistei no zênite,uma luz...
esférica, intensamente brilhante, prateada...
que começou a descer, em direção a mim
e me fez estremecer...
Vibrei de intensa emoção!
O magnetismo exalado me imobilizou
e quando a esfera luninosa estava bem perto,
ela transformou-se numa face,
a tua face, JESUS!
Nada me disseste, mas...
fixaste-me tão intensamente,
que em Teu olhar captei,
todo carinho sincero, que tanto desejei.
Extasiei-me!
Senti-me importante para Ti,
nada no mundo se compara,
à Tua oferta de afeição!
Jesus, muitos precisam de Ti
e não sabem que é tão fácil encontrar-Te;
quantos em desespero imenso,
atiram-se de despenhadeiros,
não conseguindo compreender,
que Tu estás tão perto...
no coração do aflito,
na meiguice da criança,
no lar do necessitado,
na vida do amado velho
e também no singelo livro,
chamado EVANGELHO!
Certa arara estava a admirar, vaidosamente, a sua própria e formosa plumagem multicolorida.
- Como sou bela! – exclamou. – Tão bela que mesmo a toupeira, cega como é não poderá deixar de elogiar-me a beleza.
A toupeira ouviu-a e disse-lhe:
- Sim! Sendo cega, nada me custa elogiar-te a beleza. Mas por que não buscas saber a opinião das outras aves, que têm bons olhos?
*Dificilmente se Arranca um Elogio dos que Conosco se Parecem ou Exercem Nosso Mesmo Oficio.
Teve um dia que eu conheci uma certa garota
que sempre se sentiu triste e abandonada
mesmo tendo tudo
ela me disse que tinha um grande sonho na vida
encontrar o seu verdadeiro amor e ser feliz para sempre
então eu disse a ela : que a felicidade a gente não acha em qualquer lugar
felicidade a gente constrói a cada dia
com nossos atos e atitudes
ela então se sento e falou : então você esta me dizendo que eu não posso ser feliz ?
eu a respondi : claro que pode , basta apenas seguir seu coração , e pensar positivo
pode ser que você não encontre o seu príncipe encantado , ou que cheque na velhice e não tenha conseguido tudo aquilo que desejou , mais se você fazer tudo aquilo que o seu coração pede você terá certeza que foi realmente feliz .
A POESIA NASCEU
Certa feita um amigo me questionou donde nascera a minha poesia ou melhor, donde nasce o meu processo criativo, pois desejava se tornar um poeta.
Realmente eu nunca havia me questionado sobre isto, tampouco, havia me perguntado se algum dia eu realmente produzi algum tipo de poesia, para mim sempre foram apenas escritos. Contudo, se ele considerava o que escrevo poesia, então, eu deveria relevar sua pergunta e lhe dar uma resposta.
Pensei em lhe dizer que o meu processo nasce de um sentimento chamado paixão, de um dom que não sabemos explicar, de uma sensibilidade que vai além da nossa compreensão, mas se eu falasse isso, seria o mesmo que dizer a ele: você terá que ter paixão e sensibilidade e isto deve ir além da sua vã compreensão.
Entretanto, se ele nunca se tornasse um poeta, eu me sentiria literalmente culpada, uma vez que ele viveria a decepção de achar que sua vida era vazia de paixão e sensibilidade, seria muito insensível da minha parte dar-lhe esta resposta.
Mas isso também não me bastou, por que se existe de fato um processo, então, eu preciso de ritos, de atos, e admitir que paixão e sensibilidade por si só são fatores necessários e suficientes para a composição da poesia, seria o mesmo que negar o processo.
Foi aí então que eu recorri as minhas lembranças e voltei a minha infância. Bem me lembro que na segunda série do primário minha mãe foi chamada na escola após a realização da minha primeira redação.
Acredite, mesmo antes de se dirigir até a escola e falar com a minha professora apanhei uma surra da minha mama, por que se minha mama havia sido chamada na escola, sinal de que boa coisa eu não tinha feito, pois bem, antes mesmo de dar-me a chance de defesa, minha mama negou-me o contraditório e me aplicou a pena ( a surra).
Chegando na escola minha professora perguntou a minha mama quem havia feito a redação que ela, a professora, havia dado como lição de casa. Minha mãe pegou o escrito, leu, assegurou a professora que não havia sido ela, a escritora, mas que iria descobrir quem havia feito a lição por mim, afinal de contas uma criança com 7 anos de idade não teria capacidade de escrever daquela forma.
Já em casa fui questionada acerca da redação pela minha mama, eu jurei que tinha sido eu que havia produzido, mas ela não acreditou em mim e me deu outra surra, por achar que eu estava mentindo.
Noutro dia, chegando à sala de aula, minha professora pediu que eu me dirigisse até a secretária, uma vez que ela tinha uma tarefa para mim. Simplesmente a bendita professora me deu um tema e pediu que eu escrevesse sobre ele, e ainda ordenou que a secretária da instituição ficasse me observando. Finda a redação e após lê-la, a maldita pediu que eu chamasse minha mama novamente no colégio.
Por óbvio que no dia seguinte disse a professora que meus pais estavam muito ocupados e que não poderiam comparecer. Claro, seria eu uma tola se avisasse meus pais de que estavam chamando-os no colégio, certamente outra surra levaria.
Daquele dia em diante parei de escrever, fui inibida prematuramente pelo medo e pela desconfiança daquelas duas mulheres.
Mais tarde na quinta série e já mais grandinha comecei a produzir meus textos, e, inclusive, vende-los para outros alunos que desejavam tirar boas notas em redação. Dali em diante ganhei todos os campeonatos literários produzidos no colégio e na cidade, seja recitando poesia ou escrevendo redações.
Já na faculdade eu me anulei completamente, trabalhando, mal conseguia estudar assuntos técnicos, quem dera escrever poesias, Sim, eu fiquei Sete anos sem sequer produzir um texto.
Contudo, eu me deparei com outro Dom, o de fotografar, sim, eu pegava qualquer máquina fotográfica e tirava fotos muito interessantes, a ponto de me perguntarem onde eu havia comprado as benditas máquinas fotográficas com as quais eu tirava as fotos.Acontece que eu nunca tive uma máquina fotográfica e continuo não tendo, eu simplesmente pegava a máquina dos outros e capturava cenas de pessoas,ambientes, animais e da natureza de uma forma diferente.
Sim, as fotos ficavam lindas. Mas tinha um detalhe que quase ninguém sabia, quase invisível para os olhos alheios, eu era cega e sou cega de um dos olhos, nasci com uma doença chamada síndrome de Leber, que provoca cegueira, doença congênita.
Contei todas estas histórias para dizer que encontrei a resposta através delas. sei donde nasce a poesia, não só a minha, mas a de todos os poetas.
Primeira constatação, é que inexoravelmente é preciso ter um dom especial e através de um processo desenvolve-lo. Imaginem você se Mozart nunca tivesse tido contato com um piano, nunca tivesse estudado música, certamente, jamais teria a chance de compor.
Primeiro ingrediente do processo: É preciso gostar de poesia e se alimentar dela. Você não se torna um poeta se gosta mais de produzir poesia do que de apreciá-la. Sim, é preciso ter desprendimento e admirar e amar a poesia produzida pelo outro, mais do que a sua própria.
Segundo fator, é preciso enxergar além, sim, é preciso capturar a cena. é necessário enxergar a beleza onde as pessoas só observam a névoa. É preciso encontrar o amor onde só existe dor. Faz-se necessário se desprender do próprio ego e observar tudo que lhe rodeia.
O que ninguém sabe é que o processo criativo surge exatamente de todas as coisas, de tudo que sentimos por estas coisas. Só somos capazes de produzir poesias, se formos capazes de encontrar ternura e delicadeza nas coisas simples produzidas pela natureza, seja a natureza humana ou de qualquer outra espécie. Só produziremos poesia se amarmos ou odiarmos alguém, algo ou alguma coisa. Sim, o processo criativo de um poeta deriva daquilo que ele é, do que sente e inexoravelmente depende do outro.
Certa vez fiquei tantos minutos sem beber que me senti como se alguém tivesse pisado em minha língua com o pé sujo de barro.