Fazenda
"Caminho da Fazenda...
trilhos de suor e coragem
nem tudo em ti é selvagem
seu povo humilde; é bondade
suas lendas; a realidade
e mais que tudo em verdade
é a triste dor da saudade"...
O filho do caseiro da fazenda pergunta ao pai:
— Pai, que tipos de seios existem?
— Bem, meu filho, há vários. Tem uns que parecem melões porque são grandes e redondos. Outros, são que nem nabos, estreitos e pontiagudos. Ah! Tem também os que se parecem com pêssegos porque são bonitos e perfumados...
— E qual desses tipos são os da mamãe?
— Nenhum, filho. Os da sua mãe são os do tipo cebolas.
— Cebolas, pai? Por quê?
— Porque só de ver, dá vontade de chorar...
Meu pai
Meu pai não tinha fazenda, e nem possuía terras,
Mas, foi trablhando nelas com muitos esforços que assim ele me criou,
Meu pai não tinha um carro um veiculo, mas com seus braços me afagava com carinho o seu calor.
Meu pai não tinha letra, tão rude era o seu vocábulo, mas no seu balbuciar eu pude encontrar o de mais puro e mais belo que a letra não pode dar que é à força da vida expressa do amor.
Meu pai não tinha riquezas, dinheiro porque era um lavrador, mas me ensinou a trabalhar, pois o verdadeiro homem vive do seu suor.
Meu pai não tinha estas coisas que muitos têm em soma, mas o que ele tinha me deu isso é a minha maior herança, que para tantos é enfadonha, foi ter o respeito e a vergonha isso é a maior riqueza que o meu pai me deixou.
Em uma fazenda dois burros pastavam sossegadamente. Já haviam cumprido a jornada diária de trabalho e descansavam. Traziam em uma parte recôndita do corpo a marca do patrão um "13". E iam na conversa até que surgiu um lindo cavalo pardo trazendo também a mesma marca do patrão. Não tinha a mesmo ar de felicidade dos burros. Falava, mas parece que ninguém o ouvia ou sequer o entendiam. Aquela fazenda era um lugar muito atrasado para ele. Ele se sentia na escravidão. Seu patrão muitas vezes o rebaixava tratando-o como se burro fosse. Não faltava capim no pasto, mas ele sentia que faltava vida. Ele não se sentia feliz. O que fazer?
Conheço muito da lida do campo,
Pois foi em fazenda que eu cresci...
As tradições e costumes deste meu Rio Grande,
Tudo que existe eu aprendi...
O que foi bom eu me lembro,
E o que achei ruim esqueci...
Eu não ando a cavalo é uma opção minha,
Também não aprecio o chimarrão...
E não costumo tomar canha,
Tenho minhas razões, mas não fujo a tradição...
E o respeito pelo meu pago,
Que trago com orgulho no fundo do coração...
Aprecio um bom churrasco,
E também um arroz carreteiro...
E das nossas cantorias,
Amadrinhado por um bom violeiro...
E do ronco de uma cordiona,
Nos braços de um bom gaiteiro...
Sou um gaúcho com muito orgulho,
Pois eu sou nascido aqui...
O Rio Grande é minha terra,
A querência amada onde eu nasci...
Eu só não me adaptei,
Com alguns costumes que eu vivi...
Mas eu gosto de um fandango,
E uma cordiona que toca...
E também rebolear os quartos,
Nos braços de uma chinoca...
Jesus quer que voce esqueça os dias de sol e chuva e que lembre que a fazenda de seu coração é a melhor propriedade e a unica que com fé pode te salvar se a Jesus entregar, ninguem ganha nada por dar coisas mas Jesus te dá tudo por apenas ser filho e o resto vai cuidando com o filho, pois somos herdeiros do ceu e não dá terra que será consumida de fogo com os pecadores sem Jesus mas que amam ao pecado.
Não se perde nem se ganha no mundo apenas se engana aquele que busca sabidoria humana pois dela enche o estomago e esvazia as forças doces do cansaço amargado tira mas sinceridade que a bebida doce dos sabios tão esforçados do mundo e tão esquecidos de suas necessidades para com a misericordia de Deus.
Certa mãe tinha muita riquezas e junto com seu marido deixarão muitas coisas para seus filhos, mas todo aquilo virou pó porque mesmo que ainda multiplicadas aquelas coisas virão pó porque para Deus ouro,prata ou bronze tudo é materia,objeto e pó mas para aqueles que amam a Deus o pão seco tem gosto de mel pois dormim até sobre pedra entretanto sempre há mais esperança que uma criança mimada pois estas vivem a infancia não o mimo da idolatria aos seus tantos por seus ao teu eu tanto mereço quanto sou eu e o que é se não tem Deus tudo é o q simplesmente é e ter isso antes salvar-se com a fé em ter a Jesus, voce é um desses fazendeiros que não quer larga poucas coisas para seguir a Deus que tem o mundo de bençãos e voce um mundo de coisas vazias e seguras aos seus olhos orgulhosos e certificados pela inteligencia garantida humana, que suas murralhas de seu castelo e luxo não seja maior que as raizes que Deus plantou em seu coração, sua fazenda mais rica é seu coração.
Agora são as angolas no chão tagarelando e as araras no alto discordando... — em Fazenda 3torrinhas - Goiás
mel - ((*_*))
O cidadão transformado em súdito
Vivendo em uma fazenda de formigas,
Quando não acaba em um caixão de veludo
É obrigado a amargar as feridas,
Constituindo uma constituição,
Incondicional, inconstitucional...
Não tenho ouro nem
prata.Não tenho milhões,
nem fazenda pra te dar;
mas o amor que sinto por ti
é bem maior, é mais que
ouro e vale mais que
milhões... pois o meu amor
por ti, é muito mais caro
mesmo o rico não consegue
comprá-lo!!! Pois eu te amo
sem medida.
Reflexão diária 21/11/2016
A caixa
Em uma fazenda moravam seu avô e seu neto e no celeiro desta fazenda havia uma caixa velha e empoeirada, e o menino por sua vez vivia a indagar o que havia naquela caixa que nunca fora aberta. Então já em seu leito de morte o avô chamou ao neto e lhe falou ao ouvido tudo que tem nesta fazenda agora pertencerá a você inclusive a velha caixa. Então após sua morte o jovem correu e foi direto abrir a caixa e para sua surpresa havia um simples bilhete que dizia, esta caixa está em nossa família a muitas gerações, esse foi o modo que nossos antepassados encontraram para nos ensinar que tudo tem seu tempo e a hora de Deus não a nossa.
Sou menino criado na cidade
nunca tive uma infância na fazenda
o sertão para mim foi uma lenda
que pairou sobre a minha mocidade.
Conheci o sertão, isto é verdade,
assistindo o cinema brasileiro;
Glauber Rocha me deu esse roteiro
e eu que sou bom aluno fui atrás...
Os chocalhos são sinos matinais
nas dolentes canções do bom vaqueiro.
Élcio José Martins
O DESCARTE DE UMA VIDA
Nasceu na fazenda Descarte.
Seus avós moraram lá.
Seus pais da Europa pra cá,
Sua esposa também se instalou lá.
Na lida do campo foi campeão,
Cultivou o alimento do patrão.
Café, cana, arroz, feijão,
Tudo teve seu amor e os calos de sua mão.
Madrugada, já estava na lida,
O orvalho molhava sua pele cuspida.
Suor e lágrimas vendidas,
Pra levar o pão à família construída.
O trabalho era pesado,
Anos e anos de um tempo apagado.
Por certo tempo ainda teve respaldo,
Valeu da força e seu suor sagrado.
Mas nem tudo é permanente,
Sol nascente e sol poente,
Sorriso sorridente,
E lágrimas descontentes.
Como um animal para o descarte,
Que o tempo apagou sem arte.
Na fileira para o abate,
Triste espera de quem o remate.
Aposentadoria de pobre,
Apesar do tempo nobre.
Vê na família o desamparo,
O máximo que pode é um três no baralho.
A demissão cortou na carne,
Perdeu a classe pelo desarme.
A tristeza nas linhas da idade,
Vê no retrovisor os rastros de maldade.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
O DESCARTE DE UMA VIDA
Nasceu na fazenda Descarte.
Seus avós moraram lá.
Seus pais da Europa pra cá,
Sua esposa também se instalou lá.
Na lida do campo foi campeão,
Cultivou o alimento do patrão.
Café, cana, arroz, feijão,
Tudo teve seu amor e os calos de sua mão.
Madrugada, já estava na lida,
O orvalho molhava sua pele cuspida.
Suor e lágrimas vendidas,
Pra levar o pão à família construída.
O trabalho era pesado,
Anos e anos de um tempo apagado.
Por certo tempo ainda teve respaldo,
Valeu da força e seu suor sagrado.
Mas nem tudo é permanente,
Sol nascente e sol poente,
Sorriso sorridente,
E lágrimas descontentes.
Como um animal para o descarte,
Que o tempo apagou sem arte.
Na fileira para o abate,
Triste espera de quem o remate.
Aposentadoria de pobre,
Apesar do tempo nobre.
Vê na família o desamparo,
O máximo que pode é um três no baralho.
A demissão cortou na carne,
Perdeu a classe pelo desarme.
A tristeza nas linhas da idade,
Vê no retrovisor os rastros de maldade.
Élcio José Martins
Vida na fazenda.
A vida aqui é desse jeito
um cantinho de liberdade
tem um ambiente perfeito
de paz e tranquilidade
de amizade e de respeito
que nem me lembro direito
como é a vida na cidade!
BATEU A SAUDADE
Da vida na fazenda daquele tempo criança
Subia em árvores livre como pássaro
Tirava frutas chupava ali mesmo
Assanhava os passarinhos
Espantando dos seus ninhos...
Brincava de esconde, esconde.
Colecionava formigas andando nos troncos
Pareciam fileirinhas de carros
Com pressa de chegar a algum lugar
Ou com medo que pudesse lhes pegar...
Bateu a saudade das travessuras
Quando pulava a cerquinha brincava na rua
Sentava na praça tomava sorvete
Lambuzava-se comia pipoca
Voltava pra casa fingia ser inocente...
Ralhavam-me, nem ligava,
Dormia tranquila parecia carente
E logo que o sol raiva tudo voltava
A gente esticava as horas
Assim o dia não acabava apressado...