Fazenda
O cidadão transformado em súdito
Vivendo em uma fazenda de formigas,
Quando não acaba em um caixão de veludo
É obrigado a amargar as feridas,
Constituindo uma constituição,
Incondicional, inconstitucional...
Criança nascida em fazenda,
junto à natureza foi criada,
só poderia mesmo captar a poesia,
pela qual vivia rodeada
Fazenda.
Nada contra a cidade
que você me compreenda
mas prefiro a liberdade
do que algo que me prenda
e lá não tem nem a metade
das belezas da fazenda.
BATEU A SAUDADE
Da vida na fazenda daquele tempo criança
Subia em árvores livre como pássaro
Tirava frutas chupava ali mesmo
Assanhava os passarinhos
Espantando dos seus ninhos...
Brincava de esconde, esconde.
Colecionava formigas andando nos troncos
Pareciam fileirinhas de carros
Com pressa de chegar a algum lugar
Ou com medo que pudesse lhes pegar...
Bateu a saudade das travessuras
Quando pulava a cerquinha brincava na rua
Sentava na praça tomava sorvete
Lambuzava-se comia pipoca
Voltava pra casa fingia ser inocente...
Ralhavam-me, nem ligava,
Dormia tranquila parecia carente
E logo que o sol raiva tudo voltava
A gente esticava as horas
Assim o dia não acabava apressado...
Reflexão diária 21/11/2016
A caixa
Em uma fazenda moravam seu avô e seu neto e no celeiro desta fazenda havia uma caixa velha e empoeirada, e o menino por sua vez vivia a indagar o que havia naquela caixa que nunca fora aberta. Então já em seu leito de morte o avô chamou ao neto e lhe falou ao ouvido tudo que tem nesta fazenda agora pertencerá a você inclusive a velha caixa. Então após sua morte o jovem correu e foi direto abrir a caixa e para sua surpresa havia um simples bilhete que dizia, esta caixa está em nossa família a muitas gerações, esse foi o modo que nossos antepassados encontraram para nos ensinar que tudo tem seu tempo e a hora de Deus não a nossa.
- Quando vier a paz, comprarei uma fazenda. Plantarei, criarei e irei ganhar dinheiro.
O cavaleiro cruzado diz a quem disse: - Eu tenho aqui a minha espada... Não precisarei de arado para ganhar dinheiro...!
A mata e o tempo
Como é fascinante
Lembrar de você, Cecília.
Na fazenda,
Sua adorável companhia.
Nos fins de semana:
Passeios pelos bosques,
Para contemplar a beleza
Da diversidade vegetal.
Cavalgar pelas trilhas
Até as cachoeiras do rio.
Saltar do alto das pedras,
Mergulhando até o fundo no poço
Nadar até os cipós nas árvores.
Na volta pra casa
Colher em abundância os frutos:
Araçás, cajus, ananás e maracujás,
Pela imensa mata tropical.
Ainda me lembro muito bem
O que você sempre dizia:
Queria ter asas
Para voar entre os galhos das árvores
E ferozmente
Impedir o homem
De desmatar este jardim natural
Cecília,
Na diversidade daquele bioma,
Você se encantava
A fauna te dava imensa paixão.
Eram tantas as espécies,
Ficaram na memória,
Me lembro muito bem.
Observávamos a aparição do Acauã, anu-preto,
araponga, águia real, bacurau, beija-flor, biguá,
caburé, coruja, curiango, curió, guaxe, jacuaçú,
macuco, papagaio, periquito, perdiz, sanhaço,
saracura, sofrê e tururim.
A mata atlântica nos impressionava.
Por possuir lindas jueiranas, jacarandás, baraúnas, pequis,
angelins, massarandubsa, paus d’alho e
imponentes jequitibás.
Cecília,
Observando o tempo lá fora
Me deu vontade de te perguntar:
Algum dia,
Essa mágica diversidade voltará a reinar?
Quem irá preservar?
A vida de uma Baleia
Nasci em um sertão, dentro de uma fazenda, necessidade sempre passei, mas amor nunca faltou pra suprir o resto. Tinha um amigo falador de asas curtas, dois irmãos, um pai e uma mãe. Logo quando nasci me deram um nome estranho, Baleia, nunca intendi o porque, mas gostei.
Já faz alguns dias que saímos da fazenda, acho que papai achou algo melhor, espero que sim. Dias se passarão e comecei a dar falta do meu amigo falador, não o vi mais, acho que o pequeno deixou ele voltar voando para a fazenda, espero que tenha achado o caminho de volta.
Se papai achou algo, achou a quilômetros de distancia da fazenda, nem me lembro mais como voltar a ela. Já estou exausta, minhas pernas doem, as moscas me comem, as feridas de tantas já nem sinto.
Hoje o pai passou o dia a me cuidar, discuti-o em sussurros com a mãe, não consegui escutar, mas vi que ela não gostou nada da discussão. Minutos se passaram, meu pai mandou os pequenos irem na frente com mamãe , pediu que eu esperasse, chegou bem perto de mim, me abraçou e falou soluçando bem baixinho :
-Desculpa.
Uma lagrima caiu em mim, depois, tudo foi ficando turvo, escurecendo, e antes que se apagasse tudo, eu disse:
-Amo vocês.
Sou candidato a fazer um bom trabalho no Ministério da Fazenda e corrigir essa trajetória fiscal que temos desde a Constituinte. Conseguindo fazer isso, estarei realizado profissionalmente."
Mantenho a fazenda onde moro aberta a todas as culturas do mundo e cuido para que se sintam aqui tão queridos como em sua terra natal, ao mesmo tempo em que lhes lembro de manterem o mesmo bom senso, conduta e responsabilidade com que andam em sua terra natal.
Aqui é uma fazenda no bairro mata velha
Em Divisópolis Minas Gerais.
As pessoas ocuparam ela
Essa terra é grande demais
Este lugar está muito movimentado
Dizem que o banco tomou do dono
Pois ele estava endividado.
De noite eu não tive sono.
Então resolvi compor essa poesia
Falando sobre um acontecimento na cidade
O povo ficou com bastante alegria
pois querem que os lotes sejam financiados
Construiram aqui vários barracos
Nem sei o que vai dar
Se alguém pensa que os terrenos vão ser dados
estão enganados, não sei o que vai acontecer, vamos esperar.
Na fazenda!!!
Uma terra linda e vasta
simbolo da nossa cultura
onde o pouco que se gasta
se investe na agricultura
pelo verde o gado pasta
e na colheita tem fartura.
Uma noite na fazenda:
Um tipo sortudo recostado no colo
Assim deitado sobre um banco – amadeirado-
Aaaah, quanto afago se apresenta, depois de uma grande tormenta.
Enquanto contempla a formosa chuva que ali se apresenta.
Preparação divina que altera o clima que a natureza fornece e,
Dispersava a tristeza que outrora tomara o coração dessa gente.
Um de único foi aquele momento, cercado de:
Carinho, afeto e alento.
AQUI NA FAZENDA TEM
Lua cheia na janela
frango com pequi na panela
a vaca leiteira na cancela.
Morcego no forro do telhado
cheiro de carneiro assado
ruminar do cavalo malhado.
Moqueca de peixe improvisada
da vizinha a boa risada
alvorecer da passarada.
Manga madura amolecida
broa doce amanhecida
escova de dente vencida.
De longe se vê a chuvinha
jabuticaba caída madurinha
internet perto da cozinha.
Saber que vou embora
mas voltarei outrora
quiçá sem muita demora...
mel - ((*_*))
Fazenda.
A fazenda é um lugar
pra quem gosta de viver
espera a chuva vir molhar
olhar pro céu e agradecer
quem nasceu pra trabalhar
vai plantar e vai colher.
Velho Estêvo chamando para a ladainha, em dia de festa,
na fazenda do meu avô paterno :
Simbora gente, que depois da reza tem dança.
Tu és doce e bela morena,com vaidade ou sem vaidade,numa casinha ou numa fazenda,em cada canto da cidade...
De macaquinho estampado,ou outra peça qualquer,blusa longa como um anjo,como és linda esta mulher...
Kkk gostou? Feito sob medida pra você ...beijos no coração!!!
Noitadas de Fazenda
Era noite, e o gato, esgalgado, andava na porteira.
O homem trêmulo, despercebido, deixara cair o café
A lua graúda, digna de horizontes; de leves marés
O pampa escorregadio, brilhante, encostava-se à madeira.
O gotejar das folhas no curral deixava-o barrento
E o bezerro recém nascido estremecia-se ao frio.
O vento cortante vagava, ao som de assovios
E o pobre animal do campo, lá; Lamento!
O nevoeiro entrelaçava-se à friagem e madrugava às manhãs
As rochas do riacho, embebedadas, porém sãs!
E os arbustos – de mata molhada – ali presentes, serviam como fronteiras.
Por ali o dia passava, em singelo repouso
O Sol abrangente, mas, ora, piedoso!
E o entardecer alaranjado suavizava as retinas alheias.