Faz parte
Viver é arte, ser feliz faz parte.
E de cores vou vivendo o som da vida a orquestrar.
do canto passarinheiro, vento ao sol de janeiro.
O tombo das ondas nas praias,
do choro inocente às gargalhadas
te arrancam aplausos ou vaias.
Mas viver sempre foi uma arte, já dizem grandes poetas em todo canto, toda parte...com início meio e fim, já até escreveram prá mim um poema que diz assim; "Se eu pudesse escolher oque ser quando crescer, seria um botão de rosa perfumada como você, com sabor de pele molhada e nas manhãs ensolaradas em teus braços me prender"
Agora você faz parte de um jogo de xadrez, desconsidere gêneros e escolha: Que peça você será?
O Rei? Peça mais importante do jogo. Ou a Rainha? Com toda sua liberdade, força e flexibilidade. O Cavalo talvez? Diferente, único, estratégico e cheio de estilo. Dentre os outros, o Peão? Menor peça do jogo, limitado, fraco, reprimido, considerado o sacrifício. É, esta última, não parece uma boa opção, mas, talvez seja a melhor das opções.
O peão é aquele que casa a casa vai chegando onde deseja. Seus movimentos são detalhadamente pensados, seguindo sempre em frente, pois ele nunca poderá voltar atrás. Uma característica para poucos, uma característica para os fortes. Observo também, os peões na linha de frente, como uma muralha, preparados, ou não, eles estão ali para enfrentar seus adversários face a face, seja ele quem for. Estão dispostos a ir até o fim, lutando para proteger sua entidade maior, a qual ele acredita, ama e dedica sua vida. Outro ponto importante, se não o mais, o peão é uma peça “pequena” alocado no tabuleiro em sua grande maioria, sendo a única peça que ao chegar do outro lado é coroado, podendo tornar-se qualquer outra peça. Este é o Peão. Possivelmente a maior e mais importante peça do jogo.
Passo a passo, consciente, batalhando e crescendo. Vencer? De repente... A vitória não é certa, contudo, saberemos apenas depois de tentar.
Afinal, que peça você será?
Tudo faz parte de um aprendizado, cada detalhe que acontece, cada pequeno momento tem sua razão. Assim como a matemática nunca é incerta, assim é a vida, nunca irá ter um valor diferente quando calculada. O cálculo é simples: Como na matemática números negativos somados geram valores negativos e números positivos, valores positivos também a vida segue esse padrão. Coensetise então e lembre-se que o único capaz de mudar o resultado e apagar toda a conta é Deus. Por isso lembre-se, nunca erre e deixe como se aquele erro não iria influenciar no cálculo, mais sempre que errar peça a Deus para apagar e não esqueça que todo papel tem um limite de ser apagado, caso contrário ele chega ao ponto de não ter mais utilidade.
19/06/15
Muitas vezes tropeçamos, isso faz parte da caminhada, do espetáculo que cada um de nós tem que representar no palco da vida. Daí vem as quedas, que por pisarmos emqualquer lugar, nos levamliteralmente ao chão.
Porém, elas são importantes para que aprendamos a ver o rumo por onde estamos indo.
Tudo espera, tudo suporta
Não é fácil vencer sempre;
Perder faz parte também;
Desistir nunca;
Sempre caminhar;
O tempo ensina;
Faz lembrar;
Faz compreender;
Mostra os erros;
O tempo não espera;
O dia passa muito rápido;
Tudo corrido;
Nem sempre concluído;
Um dia é pouco;
Quisera eu sonhar mais;
Cada parte no seu lugar;
Ganhar e perder são momentos;
Sempre sonhando;
Tentando e buscando;
Um dia;
Cada dia;
Somos pequenos e grandes;
A vida ensina;
Olhar o horizonte e ver;
Mas vale lutar;
Lutar sim, pelo novo dia;
Ver que nem tudo são flores;
Que temos muitas batalhas;
Superando cada momento;
Nesse instante;
Pensando em você.
Nesse mundo onde;
Tudo espera, tudo suporta.
Quero;
Espero;
Suporto;
Creio que isso me movimenta;
E me faz vencer.
CONSCIÊNCIA CRÍTICA:
Filosofia, Religião e Comércio!
O fenômeno religioso faz parte da natureza humana. Toda espécie de religião é produto do ser humano pensante que em um determinado momento sentiu necessidade de relacionar-se com aquilo que julga sagrado. Há alguns pensadores que afirmam que as divindades são produtos humanos para compensar as frustrações existenciais. Ao relacionar-se com o considerado sagrado, o homem estabelece que objetos se tornem sagrados, que um determinado tempo (dia, mês e ano) se torne sagrado e até pessoas se tornem sagradas. Tudo isso são características de religiões sistematizadas em diversas culturas.
Para o Cristianismo, o tempo do Natal é um tempo sagrado. É tempo de renovação espiritual na fé em Jesus Cristo. É um tempo de renascimento espiritual. Jesus é considerado pelos cristãos como o Senhor; o Emanuel, que significa Deus-conosco. Os fiéis celebram a ressurreição de Jesus na esperança de uma renovação espiritual, conversão e espera da segunda vinda de Jesus. É um tempo místico! Até mesmo quem não crê em Jesus, acaba sendo envolvido pelo espírito da Páscoa.
Mas, por outro lado, o sagrado e o profano “andam de mãos dadas”. Presenciamos a mercantilização do sagrado. Nesse tempo que antecede o Natal, o mercado (lojas, shopping centers, supermercados etc) utiliza a data comemorativa para vender mais com promoções tentadoras. Associa-se o tempo sagrado ao consumo e, às vezes, um consumo desregrado. Para muitos um feliz Natal é um Natal com sacolas cheias, carrinhos cheios, presentes e muitas guloseimas... Uma coisa é certa: poder comprar, consumir, ganhar presentes... É fascinante! Necessitamos dessas coisas para nos sentirmos queridos e elevarmos nossa autoestima.
Mas as leis do mercado não se fundamentam no verdadeiro espírito Natalino. O homem sem aquisição econômica não é bem-vindo ao mercado. Aliás, o ser humano sem dinheiro no mercado, não tem valor algum. O verdadeiro espírito natalino é celebrado em família, onde talvez não existam muitos presentes materiais, mas existe amor, fé, carinho e fraternidade.
“Não havia lugar para eles dentro da casa” (Lucas 2,7). Talvez ainda hoje não exista lugar para Jesus em nossas casas, nem no comércio e, quem sabe, nem em nossas Igrejas, pois nosso olhar e nossas ações estão tão fascinadas pelo consumo, pelas festividades regadas a bebidas e iguarias... pelo Papai Noel, o “saco de presentes” e a árvore de Natal recheada de presentes de marca renomada. O lugar de Jesus em nossas casas talvez já tenha sido ocupado pelo estereotipado Papai Noel, símbolo do consumismo. Mas o que isso importa?
É Natal, e se Jesus nasceu ou não, isso é insignificante.
Vamos celebrar a vida, a ignorância humana, a alienação e a nossa “fé”.
Proferir palavras bonitas nessas épocas festivas faz parte da nossa tradição, mas o que precisamos fazer é PRATICAR O AMOR durante todos os dias e em todos os momentos do ano.