Faz de Conta Qu eu Acredito

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⁠Há um tempo em que julgamos
que a beleza da Vida está no brilho
do Novo...
até que percebemos que as estrias da madeira,
e as nódoas de ferrugem no metal,
guardam estórias de imensa sabedoria.

Inserida por GeraldoMorais

⁠A pessoa que entra no doutorado procurando certezas, e sai com elas, para mim não aprendeu nada. Quanto mais aprendo, mais percebo que não existem certezas.

Inserida por JorgeGuerraPires

⁠Meio poema.

Hoje
Amanheceu assim, meio que colorido
Assim me veio
Meio que uma ideia
Meio que um acordo
Selado comigo
Por medo de um medo alheio
Se a cor do dia trouxesse
Aquela alegria
Que tem dias a gente
Palmeia na mente
Que tanto a semeia no peito
Do jeito que anseia
De tantas vezes
Que ela veio e desviou-se
Mas hoje, essa manhã tão colorida
Trouxe meio que o doce da vida
Meio que rateada
Trouxe um pouco
Um quase nada de esperança
Creio eu que seja fruto
Da sabedoria adquirida
Depois de tanto dia amanhecido em minha vida
Cuja mensagem, que vejo na imagem do dia
É a de que toda e qualquer esperança
Cuja cara de alegria faz
Sobrepuja, ultrapassa veloz
A toda experiência atroz vivida
E que a menor de todas as simplicidades
Elas sempre se sobrepõem em graça
Expondo a verdade e o sentido da vida.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Era sempre com um sorriso simpático que os crocodilos
nos aguardavam para um "papinho amigo". Nunca quis
estreitar os laços de amizade com eles, e é por essa razão
que estou aqui contando a história...
Ósculos e amplexos,
Marcial

NOSSA VIDA EM KINSHASA

Marcial Salaverry




Pode-se dizer que Kinshasa era uma cidade moderna, com tudo que pode ter em uma cidade moderna. Peço não esquecerem que vou dar uma visão da cidade e da vida que levávamos lá, há 50 anos atrás. Como está hoje, não tenho muita idéia, pois as coisas mudaram muito.

Na época, a vida social em Kinshasa era intensa. Como já tive oportunidade de dizer, os diversos núcleos europeus que lá existiam levavam uma vida meio segregacionista, não se misturando muito. Os núcleos maiores eram logicamente os belgas e os portugueses que, aliás, não se afinavam muito.

Havia também um grande número de gregos, paquistaneses, americanos, franceses e, em menor número, italianos, espanhóis, dinamarqueses (maioria eram as enfermeiras dinamarquesas). E em meio a essa Torre de Babel, alguns brasileiros doidos.

O interessante é que quase não havia mistura. As escolas eram separadas (por questão linguística e de afinidades, meus filhos estudaram na Escola Portuguesa).

Até mesmo para diversão, cada colônia tinha suas preferências e se concentravam mais em determinados clubes ou boates. Havia o "Manhattan Club", mais frequentado pelos portugueses, e era o mais movimentado. Já os belgas, preferiam o "Scotch Club". Claro que ambos eram frequentados por pessoas de todas as colônias lá existentes, e apenas os jovens que se discriminavam com um pouco mais de ênfase, principalmente em casos de "paqueras internacionais". Embora surgissem pequenas rusgas, geralmente tudo era levado a bom termo.

A princípio estranhava um pouco essa "separação", acostumado que estava com a mistura que sempre existiu no Brasil, mas logo me acostumei, e por ser brasileiro, circulava entre todas as colônias sem qualquer problema. Mesmo entre os sempre elitistas norte-americanos.

Para o chamado lazer familiar, havia uma grande variedade de locais e recantos, alguns paradisíacos, vamos falar um pouco de cada um deles, pois vale a pena. Afinal, já dizia uma velha música, "Recordar é viver"...



Lac Ma Valée, trata-se de um lago, situado a alguns quilômetros de Kinshasa. Para chegar-se lá, era necessária uma boa dose de vontade de chegar, pois a estrada tinha um grande trecho "tipicamente congolês". Valia a pena o sacrifício, pois o local era lindo demais. Muito verde, natureza quase intocada. Água clara, limpa, podia-se pescar deliciosos "capitães" (não, claro que não eram do exército. É um peixe chamado "capitão"). Um local adequado para churrascos. Geralmente formávamos um grupo para ir lá. Ruy, Lucy e Stella Hasson, Eneida e Luigi e os Tornero. Na volta, fim da tarde, parada obrigatória na "Boulangerie du Parc N'Binza". Uma confeitaria no meio da estrada, mas onde quase todos se reuniam nos fins de semana, para saborear os melhores doces portugueses que já comi em minha vida. Coisa de louco mesmo. Vidinha difícil e sacrificada...



Les Chuttes, ou seja, "quedas". Um trecho do Rio Congo, que formava umas corredeiras de um visual muito bonito. Era um local mais adequado para passeios curtos, tipo depois da piscina, com o intuito de "esticar" a tarde. A água apesar de convidativa não nos atraia, devido à possível presença de nossos queridos amiguinhos crocodilos. Não tinha qualquer interesse em estreitar os laços de amizade.



Esses os locais que mais marcaram. Havia outros, como os jardins do Palácio do Governo, situado na colina "de l'OUA (Organization de l'Unité Africaine)". Numa de suas muitas crises de megalomania, o Presidente Mobutu resolveu fazer uma réplica dos famosos Jardins de Versalhes. Ficou realmente um jardim muito bonito, de uma manutenção cara demais para os padrões congoleses (onde será que já vi isso?) e que enchia os olhos dos visitantes estrangeiros, mas que deixava o povo se roendo de raiva. Fazer o que? Parece que o poder sempre mexe com a cabeça dos pobres mortais. E Mobutu nunca foi uma exceção, muito pelo contrário.



E, finalmente, os clubes sociais, com suas piscinas e quadras para prática de diversas modalidades esportivas. Enfim, o que não faltava eram opções de lazer. Havia para todos os gostos. Do que sentíamos muita falta, era de cinemas, pois os poucos existentes, além de desconfortáveis ao extremo, ainda tinham um som péssimo. Um dos únicos filmes que consegui assistir, foi o comemorativo da Copa de 70. Valeu a pena o sacrifício.



Outro passatempo muito "praticado", era o passeio aos "Libre Service" (shopping da época). Como sempre havia falta de muita coisa lá, esse era um "passeio" necessário, pois existia a necessidade de ver-se as novidades, comprando o que, e quando surgisse. Geralmente tínhamos o serviço de informações, sempre que surgia alguma coisa interessante, um avisava o outro, e lá ia a procissão...



Havia também o chamado "Mercado do Marfim", onde podia-se comprar lindas peças de marfim entalhado, cujo comércio aliás, era ilegal, mas praticado às claras (continuo achando um quê de familiar...) Nesse "Marché du Ivoire", encontrávamos também magníficos trabalhos em madeira, bem como telas preciosas, e sobre o trabalho dos artistas, sejam os pintores, escultores, há que se dedicar uma atenção especial, o que será feito em capitulo à parte pois, realmente é algo digno de nota. Podem aguardar.

Relembrando as coisas lá vividas, posso asseverar que foi um experiência de vida muito válida, e que me faz procurar ao máximo bem aproveitar a oportunidade e procurar fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, vivendo "um dia de cada vez", pensamento que sempre tive lá, e me ajudou a viver e sobreviver para poder contar a história...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Nossas verdades podem até
nos machucar.


Porém...

nossas
mentiras
são prisões eternas que
criamos para nós mesmos.

Inserida por VanessaLoureiro

⁠Morte das Ilusões -

Silêncio! Calem-se as vozes!
Perfilem vossos corpos
façam silêncio ... "chora" a ilusão!

"Acendam cirios que passa a minha dor!"

Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs
num bulício de esperas infinitas!
Ilusão que gera ilusões de ilusões
prisioneiras na teia obliqua
de um Coração "frio".

Projecção limite sem limite
de um "vazio" interior...

Teia solitária, ofensiva, defensiva,
precária ... nascida do efémero,
iludida no Eterno, reduzida ao banal.
Teia por mim tecida onde a "presa mortal"
sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte
das ilusões.

Dor que "arrefece" a paixão que projecta
no outro uma ilusão de absoluto.
Não é Amor, é desejo, isso que manipula!
O desejo não Ama, possui!
Desejar o Amor e não Amar o desejo
é a percepção final da dor-de-"desamor"
nascida da ilusão precária de querer "agarrar"
alguém a quem se "perde".

Alguém que vai e não vem,
alguém que vai e não torna!

Apaguem os cirios! A ilusão morreu!
A dor já não é dor, é Consciência ...
E a Consciência de "desamor" é a percepção final
de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!

Inserida por Eliot

⁠Sobre Solidão...

Solidão é algo que vai sempre existir. É necessário que ela exista. Por mais que estejamos ao lado das pessoas, uma parte de nós se sentirá só. Ninguém nunca vai nos compreender a fundo, ir no nosso âmago. Esse é um trabalho só nosso. Através da solidão que entramos em contato com nós mesmos. Uma busca do eu pelo ser.

Nós somos seres individuais, únicos. Não precisamos procurar uma outra parte que nos complete, porque não existe alguém que irá nos complementar. Fazer isso é perda de tempo. Estar ao lado de alguém e achar que irá acabar com o sentimento de solidão também é perda de tempo. Uma solidão jamais se encontra com outra e se fundem. É algo que sempre permanecerá separado. E nós buscamos tanto do lado de fora algo que somente pode ser encontrado dentro de nós, buscamos no outro algo que somente está em nós.

Solidão não precisa ser algo ruim, podemos olhar de uma forma mais ampla. Ela pode ser transformada em algo de bom, pode ser transformada em Solitude; o prazer de estar de só, de estar em contato com a sua essência. Quando conseguimos fazer esse movimento, quando temos essa compreensão, entendemos que nada precisa ser preenchido, não existe metade. O que existe é um ser uno, um ser conectado com o todo, com a existência.

E esse ser uno entende que por mais que tenha semelhanças, terá também uma parte única, individual, intransferível, terá a sua própria essência. Quando entendemos isso, fica mais fácil de se relacionar com os outros. Deixamos de querer cobrir, preencher algo que não pode ser preenchido por outro. Saímos do apego, da carência, da dependência, partimos para algo maior; para o amor talvez. Algo ainda muito desconhecido pelos seres humanos. Algo que todos nós necessitamos desenvolver e evoluir.

Esse ser uno entende que existe essa individualidade, e ele aprende a ver no outro também a sua solitude e decide compartilhar, aprender com esse outro. Ele decide por algo maior se juntar ao outro. As relações deixam de ter um significado pequeno para ganhar algo mais amplo. Aqui já não existe mais a necessidade de se relacionar com o outro para completar algo, para preencher um vazio, aqui nós escolhemos estar com o outro por amor.

Conseguimos elevar as relações para um outro nível de consciência. E assim conseguimos dar passos maiores na nossa jornada, na nossa evolução, partimos para algo maior, mais conectados com a consciência universal.
Só conseguimos nos relacionar de forma verdadeira com o outro quando já abraçamos a nossa própria solidão, quando já fizemos as pazes com nós mesmos. Transformar a solidão em solitude é um grande desafio para todos, mas é algo transformador e libertador.


Texto publicado 24/10/2017 e editado 19/09/2022

Inserida por WaanOliver

Uma das coisas da vida eh saber que sempre teremos á oportunidade de corrigir nossos erros, mesmo que seja difícil fazer o que eh certo...Mas com certeza tudo que vc faz Deus está vendo e sabendo de suas intenções nas suas escolhas... Então reflita antes de ter certas atitudes, pois elas num futuro próximo retornará de uma forma que vc mereça...Nunca faça algo sem se perguntar se eh realmente o que deseja, eh a melhor escolha...
Ir.'. Marcos Dantas🔺

Inserida por aguiadantas

Nosso lance é diferente, sente frio na barriga, e quem diria?
Quebrando no meio a bandida
Jurou que não ia apegar e agora eu sou sua favorita

Inserida por pensador

⁠Perco-me no teu soriso de encantar, nos teus olhos a cintilar"

Me prendendo no teu olhar que o teu interior mais profundo há de mostrar"

Amo a tua forma de ser, o teu tón de pele escura de esclândecer"
Que não há de perder o brilho com o envelhecer "

Adoro o teu abraço sincero, a mais pura demostração de afecto"

No teu ser completo é onde me perco.

Inserida por albertcn

⁠Esperança por dias melhores,
fé para passar as tempestades com firmesa e gratidão pelas bênçãos que recebemos e outras que virão.

Liddy Viana. ✍🌻

Inserida por LiddyViana

⁠Desenvolva seus sentidos . Isso te ajudará a discernir as pessoas que estão próximas a você pelo que você é , das que estão próximas pela utilidade que você tem para elas .

Inserida por grasielibronzatto

⁠Se a tua compreensão não aceitam criticas para própria evolução a tua compreensão é tão estupida quanto você!

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Não se torne vítima de si mesmo, tentando encontrar explicação para justificar as derrotas pelas quais você é o único culpado quando não admite seus erros, nem se preocupa em corrigi-los.

Inserida por Patiorozimbo

⁠Se nada for real não há porque desperdiçar lágrimas.

É difícil para as pessoas compreenderem que a decepção é o caminho para a infelicidade.... 𝘗𝘰𝘳é𝘮 também é a escada para attitudes novas como amor próprio, e é ladeira para o 𝘢𝘶𝘵𝘰𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘰𝘭𝘦 𝘦𝘮𝘰𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭!

“ 𝙣ã𝙤 𝙧𝙤𝙢𝙖𝙣𝙩𝙞𝙯𝙚 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙩𝙚 𝙧𝙖𝙨𝙜𝙖 𝙣𝙤 𝙥𝙚𝙞𝙩𝙤. ”

Seus sentimentos é o 𝘮𝘢𝘴𝘵𝘳𝘰 do seu 𝘯𝘢𝘷𝘪𝘰, não permita que os marujos façam o 𝚖𝚘𝚝𝚒𝚖 com a sua embarcação.

Inserida por SAFIRASOUZA123

⁠Você não deve satisfação pra ninguém mesmo, ninguém tá pagando suas contas.
Deixa falarem o que quiserem e ignora.
Eu nem ligo, quem fala de mim e quem ouve e dá razão sem me conhecer ou sem saber da verdade, não faz a menor diferença na minha vida.
Tô ocupada demais cuidando da minha vida pra me preocupar com quem também tá cuidando dela.

Inserida por maryann

⁠"Se o Homem Fosse Porteiro do Inferno, Ficaria tão Velho quanto Deus de tanto Girar a Chave".

Occultum Luciferus.

Inserida por AutorLivros_Occultum

A maior força de uma pessoa é a palavra, com ela expressamos nosso amor, ódio, sonhos, emoções e quando alguém te ama quer te conhecer todos os dias, saber o que vc quer, o que vc é, o que vc queria ser, o que vc faria, quer simplesmente te conhecer por inteiro.

Inserida por Lufs18

Quando o investidor, principalmente o novato, opta por comprar ações, ele tem de se conscientizar que está comprando ações e não comprando o mercado.

Luiz Barsi Filho
KROEHN, Márcio. Luiz Barsi: ‘O perfil do brasileiro é de um agiota por excelência’. Estadão, 10 mar. 2021.
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Inserida por pensador

⁠A escassez masculina é tanta, a dificuldade de encontrar o ultrapassado alfa provedor é tamanha, que a sociedade, como um organismo que se adapta, se vira em arranjos inusitados, no afã de garantir um equilíbrio nem sempre bem equilibrado.

Inserida por glauciocardoso