Fatos Sociais
É crucial estar atento às referências que estão moldando as preferências das pessoas, especialmente nas redes sociais.
Diante de uma ampla gama de injustiças pessoais, discriminações e experiências de marginalização, além de um questionamento persistente da autoestima, os indivíduos se veem desprovidos da capacidade de identificar adversários tangíveis para confrontar.
Esse vazio é preenchido pelo crescimento do populismo em diversas correntes ideológicas, impulsionado por um sentimento generalizado de ressentimento.
O atual contexto de múltiplas desigualdades contribui para a formação de uma sociedade permeada pela raiva e indignação.
Compreender essa dinâmica é essencial para resistir à tentação de sucumbir à vertigem da indignação.
Em um cenário de flagrante desigualdade global, os mecanismos sociais tendem a privilegiar a expressão da raiva, do ressentimento e, frequentemente, da competição com aqueles próximos na hierarquia social.
A incapacidade de canalizar essa raiva individual para uma saída política adequada tende a fortalecer os movimentos populistas que se proliferam na contemporaneidade.
Constantemente nos deparamos com cenas em que o auxílio é negligenciado, enquanto o foco está na publicação de conteúdo nas redes sociais.
As identidades emocionais contemporâneas são moldadas por imagens, resultando em uma visão do mundo fragmentada. Crianças e adolescentes, sem apreço pela leitura e pelo processo, buscam soluções rápidas para o enriquecimento, optando por plataformas de streaming, redes sociais e aplicativos inovadores.
Nesse processo, desvalorizam o conhecimento das gerações anteriores, o que contribui para a perda da autoridade dos adultos, especialmente dos pais e professores.
O verdadeiro, o genuíno, o essencial na defesa das minorias está sendo deixado de lado, dando lugar a uma prostituição de pautas socias por pessoas oportunistas que só pensam em suas carreiras políticas.
Nossos líderes não são mais os mesmos.
Antes de tudo, não podemos esquecer o processo histórico brasileiro, assentado na escravidão da população negra durante séculos, contribuíram substancialmente para as enormes desigualdades sociais presentes em nosso país.
Acredito que o sucesso dos programas de
Reality shows deve-se principalmente ao advento da internet, avanço das tecnologias digitais, Smartphones e redes socias... nas últimas décadas.
Com certeza é muito mais barato vender fofocas, mexericos, intimidades, privacidades, futilidades... do que produzir filmes, musicais, peças teatrais...arte em geral.
É isso!
Não se trata de eleger vítimas, mas sim proteger pela
lei às minorias: mulheres, idosos, deficiente, negros, índios, LGBTQIA+... a partir da realidade brasileira extremamente excludente e desigual.
Nos dias atuais, há uma certa exacerbação, uma lacração do horror, da tragédia e da guerra nas mídias e redes sociais.
Estamos vivendo uma época em que a fofoca, o mal dizer e a mentira estão sendo monetizadas excessivamente pelas da mídias e das redes sociais.
“As experiências utilizadas no passado onde se era imposta à violência para se adquirir o controle não deram certo. Descobriu-se que é necessária uma autonomia, mesmo que ilusória, por parte do controlado, no sentido de permitir o controle sobre si. Foi com esse objetivo que nasceram as redes sociais. Então, nós, movidos a like's prestamos conta aos nossos controladores sobre o que vestimos o que comemos, para onde vamos é com quem nos relacionamos. Atualmente a servidão voluntária tem sido a forma mais inteligente de se escravizar."
Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.
A máscara de hipocrisia de um líder déspota só é vista por quem não está preso às suas redes sociais.
Século XXI, estamos vivenciando uma transformação significativa nos paradigmas sociais e culturais, especialmente no que diz respeito à igualdade de gênero e às dinâmicas de relacionamento. A exemplo, risos, O Dia dos Namorados, evoluiu para um momento de celebração mútua, onde ambos os parceiros trocam presentes e compartilham afeto de maneira igualitária, refletindo a mudança de valores em direção a uma reciprocidade genuína. Maneiraigualitária, entendeu?Hoje, como empresárias, mães, líderes executivas e donas de casa — e compreendem que o tempo em que um parceiro se sacrificava para o conforto do outro deve ficar no passado. Yeah o homem não é mais o sujeito que se F*** a busca da Riqueza, aumento do patrimônio e conforto da família é mútua e a igualdade de direitos e oportunidades deve continuar a ser um objetivo coletivo. Valorizar o esforço e as conquistas de cada indivíduo, independentemente de gênero. Não mais aos homens baterem no peito como donos de tudo. O time precisa ser entre mulher e homens empenhados a construir algo juntos. Para evitar o isso é meu e aquilo é seu. J.R