Fato
De fato eu gosto de você, eu gosto de me importar com você, gosto de pensar que você pensa em mim quando escreve me uma mensagem, e eu sempre dou aquele sorrisinho bobo quando eu leio, eu gosto das nossas conversas e do quanto você me faz bem, e quando eu vejo que chega uma mensagem sua meu coração palpita alegremente.
@michel_edl
Espantalho do Somos Nossos Próprios Salvadores
“Mas, o fato de podermos resistir à graça divina não nos torna, como alguns deterministas argumentam, os nossos próprios salvadores”?
Respondo ao espantalho calvinista: Claro que não! Esse argumento é tremendamente falacioso. Em primeiro lugar, como enfatizava Wesley, a salvação, por ser uma dádiva que não podemos produzir e adquirir de forma alguma por nós mesmos é “totalmente livre”; ela “não depende de nenhum poder nem mérito do homem, em nenhum grau, nem no todo, nem em parte” (1)
A esse respeito, a analogia do rico e do mendigo, feita por Armínio é perfeita:
"Um homem rico concede, a um pobre e faminto mendigo, esmolas com as quais ele pode sustentar a si mesmo e à sua família. Isso deixa de ser um presente puro porque o mendigo estende a mão para recebê-lo? Pode-se dizer, com propriedade, que ‘a esmola dependeu, em parte, da liberalidade do doador e parcialmente da liberdade do recebedor’, embora o último não tomaria posse da esmola a menos que a tivesse recebido estendendo a mão? Pode-se dizer corretamente que, porque o mendigo está sempre preparado para receber, ‘ele pode receber ou não a esmola, conforme quiser’? Se essas afirmações sobre o mendigo que recebe a esmola não puderem verdadeiramente ser feitas, muito menos podem ser feitas com relação ao dom da fé, cujo recebimento requer muito mais atos da graça divina."(2)
Mesmo o mendigo podendo estender a mão, a dádiva continua sendo uma dádiva. Mesmo o mendigo podendo estender a mão, a dádiva continua dependendo totalmente da liberdade do doador. Mesmo o mendigo se preparando para receber a dádiva, seu preparo não é o que lhe garante a dádiva, mas, sim, a liberdade do doador. Só isso já é suficiente para deixar claro que o mérito é todo de Deus, não nosso.
Pense nisso e cuidado com as narrativas falaciosas e espantalhos dos calvinistas.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Referências:
(1) WESLEY, John, A Teologia de John Wesley, 2010, CPAD, p. 220.
(2) ARMÍNIO, Jacó, As Obras de Armínio, CPAD, volume 1, 2015, p. 330
Quem somos?
Não sei se asusta, ou empolga, saber de fato quem somos.
Nos dias atuais tudo parece tão estranho, os palcos parecem distantes, o riso preso parece não fazer forças para sair.
É tao comum ver pessoas caminhando de um lado para o outro, sem direção, ou melhor, sem rumo, sem pressa de viver.
A mídia cobrando loucamente por aceitabilidade, quando na verdade, as pessoas nem sabem quem são, e para onde caminham, de modo, vago e sem sentido. Tudo gira em torno, de palavras ofensivas, que levam um tanto de gente a se jogar do primeiro prédio alto, em plena Metrópole.
Será tão difícil se reconhecer?
Quem somos de fato?
As crianças parecem tão intertidas, que as cadeiras das mesas estão vazias, onde foi parar todo mundo?
Cadê as mulheres que ficavam ansiosas para acompanhar a novela das nove?
Ouço suas vozes de socorro, por trás do box.
Uma pena, não poder sentar à mesa e degustar em família a única refeição do dia. Não se têm mais pessoas dentro das casas, a tecnologia tomou todo o espaço, as conversas vazias, a falta de abraço, são reflexos de uma sociedade que não sabe quem é quem dentro das paredes de seu lar.
É seguro afimar que inegavelmente o fato de existir não é o bastante, uma realidade que está cada vez mais evidente, pois a vida que não se vive verdadeiramente, não é assim tão relevante, os momentos são supérfluos, apenas uma parte de um tempo perdido, portanto, as boas histórias são criadas a partir dos instantes vivenciados com afinco, genuínos regalos para a memória, uma forma de lembrar de que viver é algo incrível e de que certas fases não voltam.
Não há importância no que é mencionado sobre o caráter de outrem; o que realmente de fato reputa, é quem o mencionou.
Entre o fato e a razão há uma causa a entender
Você sabe reconhecer seu modo de viver?
- The Fact and the Reason
Antigamente, o eremita era de fato um ermitão. Isolado em seu eremitério, lugar deserto ou caverna em uma montanha inóspita, cumpria penitência em seu plácido ostracismo até o dia em que encontrou um celular e, pior, funcionando. Coitado, foi abduzido pela humanidade.
Faça dessa ausência o bastante para que eu sofra de saudades, de fato eu estou sofrendo muito. Por favor, não prolongue-a demais, eu não quero já mais, aprender a viver sem você.
É fato, que os que procuram a perfeição não a encontram, mas a disposição em procurá-la faz com que descubram potencialidades e virtudes que nem imaginavam ter.
A realidade é fato usual, como se uma peça de roupa intima, cada um tem a sua, e cada um, no seu tamanho cor e tipo. As vezes, só precisamos encarar um novo inverno, ou quem sabe, a realidade de uma nova estação.
A figura de um cordeiro sacrificado era uma certeza, um fato que iria acontecer. A cruz com o filho do Homem levantado, foi a prova consumada da promessa e do amor de Deus.
Nem tudo é sobre o que de fato aconteceu, na maioria das vezes é sobre as nossas reações em relação aos acontecimentos. A maneira como encaramos e reagimos a cada situação desempenha um papel crucial em nossas emoções, saúde e na forma que vivemos.
Meu lema de vida é viver o hoje como se fosse meu último dia de vida sem negligenciar o fato de que possa não ser!