Farinha
Palavra da Vida
“Morte na panela ó homem de Deus.”
Trazei farinha.
Tira de comer para o povo.
E já não havia mal nenhum na panela. 2Reis 4:38 – 41
#RuisdaelMaia
Isaias 9;
1a Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos.
2 O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.
3 Fizeste crescer a nação e aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti como os que se regozijam na colheita, como os que exultam quando dividem os bens tomados na batalha.
LEITE COM FARINHA
“Bom não é ser importante. O importante é ser bom”
Lembro-me dele como uma presença eucarística. Olhar manso, sempre bem humorado, palavras polidas e politizadas. Era sempre assim... Depois dos cultos dominicais, quando distribuía o pão e o vinho, a gente ia até sua casa onde ele nos servia sorridentemente, leite com farinha.
Isso mesmo, LEITE COM FARINHA...! Um verdadeiro sacramento! Ritual sempre acompanhado de um bom papo, contos, causos e músicas-das-boas! Celebração sincera de quem sempre soube que somos irmãos, não por causa das doutrinas que professamos, mas pelos gestos que fazemos para tornar o mundo mais alegre.
Sacramento é isto. Algo visível que esconde coisas invisíveis...Sacramentos são todas as belas cenas que vivenciamos para saudar um mundo mais belo.
Cenas que ficam na saudade... “ Fazei isto em memória de mim...”
Lembro-me dele como aquele homem de bem que, em nome de uma amizade sincera, ao servir aquele sacramento, também servia-se a si mesmo.Sua história , por ser rica até os extremos da generosidade, não cabe nessas linhas. E, por ser demasiadamente discreto, o bem que fez a tanta gente, ele não me deixaria publicar.
Mas, todos aqueles que respiram o ar de Assis já foram inspirados pela presença benfazeja deste homem, ícone da sabedoria e da bondade.
Para este companheiro que escreve e que não o vê há tanto tempo, restam a saudade de um copo de leite com farinha e a certeza de que " quem é bom, é feliz". Igual ao seu Feliciano, que dia 26 de outubro último, completou 91 anos de felicidade!
(Para Dona Fany, Marisa, Humberto, Fernando e Paulo, com saudades)
Se for para vender sonhos, que sejam os de farinha e açúcar.
Vivemos em uma sociedade estagnada a vender barato o que não tem preço. E como diria um Alguém que fala mais alto do que eu: vivemos tentando comprar sem se vender. Nossa sociedade criou o seu peso e sua medida, criou um sistema de trocas para que fosse possível criar-se um comércio, e a grande commodity do momento somos nós, humanos, mercadoria em estado bruto.
Nobel criou a pólvora e sentiu-se realmente um grande mal-feitor, apesar da boa intenção, mas ele deveria descansar em paz, e deixar esse peso para um senhor rabugento que criou os humanos, ou para o precursor da idéia infeliz de posse. Creio que de tudo que os humanos pensam possuir, sua grande aquisição foi a estupidez. Querem possuir construções, objetos, animais, e outros animais de sua espécie. E depois de possuí-los, sua vida torna-se monótona, e em meio ao tédio que é a vida desses animais, eles passam a competir por quantidade, qualidade, agregando um valor alto a seus brinquedos projetados por seu instinto humano. E quando tudo isso se torna realmente valioso, são os objetos que passam a possuí-los. Pode parecer ficção científica, mas a realidade que é realmente inacreditável. O mundo que os humanos criaram está contra eles, e estabeleceu-se o caos.
A coisa está tão feia, que tudo vale ouro, a nova moda é vender seus sonhos, e sabe-se lá o que se compra com esse dinheiro depois. Desprendendo-se de toda hipocrisia, todos devem ser capazes de encontrar algum pequeno negócio feito por tolice. Quantas carreiras não foram trocadas pela administração, dá dinheiro! Ou por aquela que irá garantir um cargo na empresa do papai, dá dinheiro! Dinheiro que depois gastam com analistas por serem eternamente atores, jogadores de futebol, cineastas, e dançarinos frustrados. Mas, nem tudo é tão barato quanto uma casa no Guarujá.
Quantas vezes os homens se trocam por papéis que não pagarão satisfação enlatada,
Extra! Extra! Vendem-se sonhos, pureza, dignidade, consciência limpa, honestidade, esperança, atitude, o pai, a mãe, o filho. Seus valores também têm valor ($).
O planeta aquecendo e os homens congelando: a comida, os sonhos, e os sentimentos.
Vendem o que é passível de lhes causar uma tal felicidade, e compram maneiras de se auto-destruirem, seus corpos, suas almas e suas aspirações. E totalmente decadentes os humanos se projetam perfeitos, criando padrões de beleza e de vida que escravizam pessoas, e não as deixam perceber que esses animaizinhos primitivos vendem seu conteúdo para comprar uma bela embalagem. Propaganda é tudo.
Escrever é mais cômodo do que rabiscar. Fato.
Racional ou Empírico??
"Farinha do mesmo saco."
Extrovertido ou Introvertido?
"Lados da mesma moeda ".
Casto ou Santo? .
"Antes só do que mal acompanhado ".
Sol ou Lua?
"Cada qual na sua".
Consciente ou Inconsciente???
Ente querido, prolongamento dos úmbigos.
Dificuldade em defender o meu sangue azul:
Édipo rei sangue que herdei.
Intui sua linhagem, sou seu defensor.
Defensor ferrenho do reino Inconsciente!
Sou defensor ferrenho do reino do Inconsciente.
Quer eu quer não.
Édipo com ou sem razão.
Fazendo compras.
Fazendo compras
Do arroz ao Feijão,
Comprei dois quilos de pimentão;
Óleo farinha e detergente,
Veja multiuso e macarrão;
Veja limpesa pesada,
Água sanitária e detefom;
Carne enlatada e pernil de leitão;
Sabão em pó e frios.
Observei os preços altos que me deu até calafrios.
Sabão liquido e rabanete,
Verduras, legumes e cappuccino.
Foi aí que lembrei dos meninos e comprei Leite e Nescau,
Suco de manga, uva e laranjas,
Mantendo as frutas citricas na geladeira para não adoecer;
Bolachas e biscoitos,
Vassoura e pano de chão,
Pó de café.
Oh louco! sr. Pelé.
Saí correndo pelos corredores,
Os trens aumentaram demais,
Só Jesus para segurar esses horrores.
Fui no atacadão,
Comprei limão e cupim,
Frutos do mar,
Dourados e surubins;
E peguei um pacotinho,
Também de amendoim,
Um docinho de sobremesa,
Ave Maria dona Tereza!
As sardinhas estavam na promoção,
Levei logo um pacotão,
É isso aí meu irmão,
Vou agora pra casa,
E fritar ao menos um pedacinho.
Que eu trouxe do leitão....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sentença
faz muito tempo que eu venho
nos currais deste comício,
dando mingau de farinha
pra mesma dor que me alinha
ao lamaçal do hospício.
e quem me cansa as canelas
é que me rouba a cadeira,
eu sou quem pula a traseira
e ainda paga a passagem,
eu sou um número ímpar
só pra sobrar na contagem.
por outro lado, em meu corpo,
há uma parte que insiste,
feito um caju que apodrece
mas a castanha resiste,
eu tenho os olhos na espreita
e os bolsos cheios de pedras,
eu sou quem não se conforma
com a sentença ou desfeita,
eu sou quem bagunça a norma,
eu sou quem morre e não deita.
Um problema que vejo em muitos escritores da nossa teologia. "Se põe muita farinha em um bife suculento ao invés de deixa-lo tão somente acebolado".
“Quem almeja cem quilos de farinha, mas nivela sua necessidade em apenas metade disto, realizar-se-á, se conseguir sessenta quilos.”
Sou farinha do mesmo saco de quem me viu modificar com a idade, e transformou-se comigo, superando as dificuldades do caminho e prosseguindo lado a lado, compreendendo que ainda que os roteiros sejam distintos, permanece aquela linha invisível ligando os mundos...
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FARINHA DO MESMO SACO
É um termo que se usa para caracterizar, várias vezes, pessoas com comportamentos e atitudes iguais. Vejo isto aqui também. Já não é novidade, se calhar, para muitos!
As pessoas quando estão fora do campo conseguem observar melhor o jogo e, até, dar opiniões extremamente inteligentes de como um jogador "x" deveria ter chutado a bola para apontar à baliza.
As mesmas pessoas quando colocadas em jogo já não são capazes de fazer o diferente ( =D ). Repetem as mesmas lógicas erradas do jogador que, anteriormente, eles o criticavam.
Talvez aqui faça mais sentido a frase de Socrates: "CONHEÇA-TE A TI MESMO". Penso que é um investimento que deve, sempre, anteceder aqueloutro... Quando isso acontecer pode ser que sejamos farinha de sacos diferentes
Farinha do mesmo saco.
Eu, mísero desprezado, amarelado, más já refinado, sou eu farinha,
que fiquei estocado, fui até aberto; porêm nunca usado.
Quem saiba fui descartado por nobre conhecedor ou até mesmo por um leigo,
que me deixou aberto, ao relento, nem ao menos provou meu odor, coloração, textura até talvez
minha oriunda nobreza, o trigo.
Sou eu agora par de outro saco, em mesma circunstãncia, doentio pelo
desafeto de ser desprezado e com tanto talento de ser, ao menos alimento!
Concordo que muitos políticos são farinha do mesmo saco surgida de macaxeras adubadas em terra seca e estragadas, porém não podemos generalizar, porque tem uns que são farinha de mandiocas diferentes cultivadas em solo fértil. Aprendi com um poeta: “Toda a generalização é burra”. Não podemos generalizar, porque até nos lixões tem coisas boas para aproveitar.
independente do ditado
somos todos farinha do mesmo saco
em gênero, numero e grau
ou melhor dizendo
em qualidade: das ações, das palavras e pensamentos
em quantidade: de defeitos, erros e imperfeições
em grão de sementes plantadas ou não:
de amor, de fé, de carinho, de compreensão,
de esperança, de gentileza, de perdão,
de alegria, de bom humor, de simplicidade de humildade, de boa intenção!!!
"Misturar arroz, feijão, macarrão e farinha até se transformar numa gororoba é uma arte artisticamente artística"
você em casa pode comer só arroz, ou só farinha ou só faisão. Mas saindo na rua, ninguém percebe a diferença no meio da multidão.
nunca prometas o que não podes cumprir, isto é assar farinha enquanto os outros fazem papa para a refeição.
Quem terá refeição? É a pessoa que assa ou que cozinha?
Farinha do mesmo fato
Não sei quando virei arauto da loucura
Discórdia da verdade nua
Existe sempre outro jeito
De realizar o que está feito
Agora vejo o verso do inverso
Que fica submerso
Em mentiras intrigantes
Criando algumas constantes
Trajadas com o manto de seda ruflante
Inexorável a vontade alheia
Intragável ao mesmo semblante
Que espuma a louca sabedoria feia
De um mago da política
Governante errante da escolha que fica
Ygor Mattenhauer
AGRADECER.
Pode até não ter fartura
só cuscuz e ovo mexido
pode ter farinha pura
que não vou ficar sofrido
se tem carinho e ternura
pode ter só rapadura
que eu me sinto agradecido.