Fantasmas
No alto dos corredores dos reis que se foram
Jenny dançava com seus fantasmas
Os que ela perdeu e os que encontrou
E aqueles que a amavam mais do que tudo
A nossa mente é capaz de criar fantasmas dos mais terríveis tipos. Mas nenhum deles tem mais poder do que nós, sobre eles.
Me chame de louca por falar sozinha, grite!
Pelo menos os meus fantasmas não me julgam ou ousam me criticar como você sempre faz.
Vejo o cair da tarde a noite se aproxima e o medo apaga a fé em minha cama fria os fantasmas Vagueiam pelo quarto me causando espanto,Levanto-me no escuro, e em outro quarto frio eu me deito na rede,Julgando os fantasmas da cama ter deixado pra trás. Mais uma voz sussurrante me fala no ouvido há um fantasma maior do que eles, esse você não pode fugir; seu coração que sofre por quem não te ama. Surge então a lua, grandiosa, maravilhosa,Meus pensamentos comesam a vagar eu vejo você. Hó esperança que dias me tem posto um não sei o quê, que nasce não sei de onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.
Boa noite.
"Vivemos caçando nossos próprios fantasmas, e quando viramos um percebemos o quê fizemos"- Jonatham
Às vezes, as memórias que eu quero esquecer são como fantasmas do passado, assombrando meu presente e roubando minha paz de espírito.
Eu sei apenas que não podemos nos esconder de nossos fantasmas, sejam eles reais ou não. Devemos ficar em paz com eles e viver a vida de algum jeito.
Fantasmas afogados
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Pois quando no leito, forjei sua prisão
Lançada no mar com suas amarras
Morreu orgulhosa com a faca na mão
O sangue inocente já foi derramado
Enquanto apanhava seus cacos no chão
O tempo implacável parou um instante
O mundo calou sua sinfonia
Ouviu-se batidas de um coração
Fugindo cansado dessa tirania
Tirando da lama a fera encharcada
Depois te devora, por pura ironia
Fantasmas afogados não subirão a superfície.
Palavras pronunciadas trarão o seu preço
Covardes fugirão do poder da verdade
Os frutos, plantados, terão endereço
O Sol raiará forte, mais uma vez
E vida trará justo recomeço
Sentado na cama, noite fria, sinto o sangue correr quente nas veias. Lá fora os fantasmas me esperam, porém, não tenho coragem para enfrenta-los, não hoje, nem agora. Minha razão me lembra que solidão mesmo e você esta em meio a uma multidão, e ainda assim sentir falta de uma pessoa. Desvio minha atenção dos pensamentos banais para apreciar meu reflexo no vidro da janela, noto um olhar frio e distante de um homem cansado. Presto atenção fixamente pra quela figura, pergunto então ; Quem sou eu ? A onde foi parar aquele jovem que sabia tudo que entendia de tudo ? Agora descobri que não sei nada que não entendo de nada. Boa noite.
Imóveis itinerantes.
Lençóis brancos, como fantasmas, imóveis, assustando uns aos outros, eternamente, sem riscos.
Esperam a sorte. Um fortuito movimento que lhes faça surpreender, uma fresta na antiga madeira, um sopro de novidade, um fluxo de incerteza.
Se pudesse a luz escapar à sua falta...quantas novas sombras para admirar? Quantos quase sim, por baixo dos lençóis?
Mas nem sombras há.
Não! Não! O tempo virá!
As frestas serão lacunas, não mais se edificarão.
Não haverá empecilho ao romper do dia, o correr do ar, pois não há eternidade, há movimento.
Apenas movimento.
Lençóis brancos, como fantasmas, itinerantes, descobrem uns aos outros.
Esqueço de desistir
Esqueço dos meus fantasmas
Acabo com todos
Quando encontro a paz
Quando percebo que sou útil
Quando vejo que se o dia recomeça posso fazer o mesmo
Quando as trevas saem
Quando luz aparece
Quando tudo fica claro
Quando as pessoas acordam
Percebo que ainda posso viver
Percebo que realmente um dia tudo passa
Mas minhas dores são como cicatrizes na alma
Que me previnem da dor
Mas que sumiram
Mas que nunca mais vão voltar
Diferente do meu futuro
Então posso prosseguir
Então posso VIVER
Esquecendo das dores
Matando meus horrores
Destruindo meus Fantasmas
Acabando com a dor que me alarma
Ando sempre com medo
Há tempos não durmo Cedo
Minha alma pergunta, Porque Mentias?
Essas são minhas noites, confusas e FRIAS.
Não era chuva
era
pranto
Dor
parto
bastardo
indesejado
Todos os meus fantasmas
todas as mesmas esquinas
todos os meus amores
rodando na devastadora enxurrada
Fotografias na
estante,
todas
vivas
Meu coração
coração em pânico
minha alma
serena
Tinha eu
que ouvir sua voz,
outra
vez
Dizer finalmente
que lhe amava,
dizer finalmente
que lhe amei,
finalmente
Precisava de uma
tempestade
tempestade descomunal,
para limpar
de uma vez
as tormentas
do meu
espírito.
Havia barulhos no porão, e todos temiam que fossem fantasmas.
Eu que sou alérgica, temia que os fantasmas fossem gatos.
O medo é tão relativo...A coragem também!
[Fernandha Franklin]