Fantasma da Opera
Ajustado
Sinto pena dessa vida,
que um dia deve se acabar...
Por isso ando tão distraída,
Que acho que nem vou notar.
Nossas vidas foram feitas de erros,
Nos escolhemos o caminho que seguimos até aqui,
Eu queria te reencontrar
Só pra dizer que tá tudo bem
Que eu cresci
E que agora sou mais mulher,
A muito tempo estava pronta pra dizer muitas coisas
E hoje tenho forças para guardar elas pra mim
Não sei se ainda pensa em mim
Mas ao contrário de você
Eu me pego pensando em você todos os dias
Não sei se é costume ou saudade
Mas sei que as vezes me faz chorar
Não me pergunte nada
Eu não vou saber responder
Você acabou sendo o fantasma
Que vai estar sempre aqui
Me assombrando
Não importa para onde fuja
Eu vou te ver no rosto ou no jeito das pessoas
Isso é bem louco
Por que sei que você tá com ela
Ela não é eu, mas te faz feliz como eu nunca fiz
Nos meus sonhos você vem me procurar
Diz que tá tudo bem
Me abraça e me beija
Diz que nada vai nos separar
Mas é só um sonho
Nada disso é real
Ei meu fantasma
Não demos certo
E a culpa é minha
Por querer de mais
Amar de mais
E não saber ser
Mas quer saber
Eramos muito imaturos
Eramos tão inseguros
E quando aprendemos
A ser adultos não estávamos perto um do outro
E quer saber ?
Foi bem melhor assim
Porque se um dia acontecer de você voltar a olhar pra mim
Vamos começar do zero e nada do que aconteceu vai mais existir
vai ser tudo a primeira vez
Primeiro olhar,
Primeiro encontro,
Primeiro beijo,
Primeiro amor...
Foi numa madrugada dessas, sem sono, me levantara para ir ao banheiro quando de repente, no corredor entre o banheiro e a sala me deparei com um ser de outro mundo.
"Quem é você, posso te ajudar em algo?"- perguntei. Depois de um breve sorriso largo e amarelo, ele me respondeu.
"Sim, sou um fantasma, fui enviado para atormentar alguém aqui nessa casa hoje, procuro a Denyse, conheces? sabes em que quarto ela se acolhe?"
"Sei sim, é a minha irmã! Dorme bem alí na frente" - e apontei para o quarto.
"Acho que ela não está"
"Não custa nada tentar" - encorajei-o
"Certeza? Então vou tentar." - concordou ele. E continuei indo ao banheiro, terminei, voltei e passando por ele, o vi batendo na porta, chamava o nome dela bem baixinho com a boca encostada na porta e nada, esperava um retorno dela, batia novamente na porta e nada. Já deitada ainda continuara a escutar as batidas dele na porta, chamava o nome dela bem baixinho com a boca encostada na porta e nada, esperava um retorno dela, batia novamente na porta e nada, virei pro outro lado da cama, e as batidas continuara cada vez mais insuportáveis, primeiro as batidas, depois gritos, depois batidas de novo, depois gritos, gritos, gritos, gritos, choro, choro, grito, batidas de novo, gritos, toc toc, me atende, toc toc, choro, gritos, gritos, gemidos e gritos.
Na verdade, na verdade, meus amigos, quem recebera todo o tormento daquela noite era eu.
Moral: Quem muito entrega também se ferra.
Olhando pelo retrovisor vejo um passado acenando para mim.
Vejo nada além de fantasmas, de faces borradas e enevoadas; pois já não são o que foram.
Vejo amigos de escola que nunca foram meus.
Miro os amores impossíveis que tive, daqueles que nunca se estabeleceram.
Fito os fantasmas dos quais peguei carona, um a um...
Ficaram perdidos no passado, esquecidos em uma curva ou jogados ao limbo em uma parada qualquer.
E com o passar do tempo, resolvi que amar era bobagem. Bobagem tamanha que; Oh, Deus! Quantas infindáveis vezes me apaixonei.
As metas que tinha ficaram num canto esquecido, oculto, ou quem sabe se foram com um sopro, ou num suspiro, tal como um fantasma que sempre fui.
Um fantasma sem rosto, sem forma e sem raízes.
As metas que tinha se foram com o vento, provavelmente por estarem pessimamente presas num varal qualquer, estendidas num quintal que nem ao menos lembro-me qual era... Talvez porque, no fundo, rábulas não tenham memória. Rábulas não tem passado.
O que sobra-me, afinal? O que fica?
Pois olho no passado e, fixando-me nele, não vejo nada dele refletido no que sou. Nada além de um borrão.
Porque meu passado, minhas metas, meu anseios... Se foram... Todos levados por um vendaval.
Saudade é uma coisa que se sente em virtude daquilo que já não é, que já não está, que já não faz parte, que já não vive, que já não preenche, que já não alegra, que já não faz sorrir.
É como ainda sentir o ar se deslocando sobre os trilhos em que um grande trem tenha acabado de passar. É como olhar um vulto que desaparece na sombra. É como perseguir fantasmas...
Saudade não se mata.
Saudade mata.
Você nunca me olhou nos olhos
Sempre que olho para sua triste eu perco toda a fé em mim. E eu desistiria de minha felicidade para poder mudá-la por seu sorriso, porque sei que você ainda me sente. Sim... Você foi o mais próximo que cheguei do paraíso. Mas tudo que eu posso sentir neste momento é o que você sempre sentiu, que mais cedo ou mais tarde isso tudo irá acabar! E eu não quero sentir sua falta... Eu não quero que o mundo me veja chorar, porque dizem que eu nao tenho motivos pra isso. E quando tudo estiver destruído dentro de mim, eu só queria que você soubesse que você teve tudo que pude ser. Mas já não dá para lutar contra as lágrimas que vem e vão, você nunca entenderá aquela noite... Não sei descrever ao certo o que senti, mas superficialmente vos digo, eu morri ali! Naquela esquina ficaram minhas histórias, simbolizadas por uma cruz abstrata ou pelas suas fortes palavras sobre minha dor. E de todas as vezes que sangrei, apenas foi para saber que estou vivo.
Eu vivi através deste romance para buscar a verdade entrançada sobre todas as nossas mentiras.
E também entendi nesta distancia os motivos que te levaram a me esconder seu olhar. Você já se deu conta que nunca me olhou nos olhos? Nunca!
Peço-te que aguente firme antes que seja tarde, até nos deixarmos pra trás. Não caia, não se abandone, porque por muito tempo estive morto pra mim, e o que poderíamos levar disso... A vida que não foi compartilha ainda. Viva da sua forma e ame profundamente como eu vos amei. Porque acredito que o amor é capaz de nos anular pelo outro, e eu morri pra mim, por nós. Mas foi uma pena você só está ligada se isso era o suficiente pra si, fixada em uma ideia de um amor do passa, transferido como fantasmas que assombraram nossas vidas, dos quais fizeram você nunca me olhar nos olhos.
A psicanálise proporciona ao sujeito, andar pelo lado escuro da rua sem medo, passar na porta do cemitério a noite e não temer os mortos.
Desconheço...
Sou eu poeta?
Cenário dolente...
Embora me divirta...
Aqui, coração que andou entre os homens, arranco...
Ando à deriva na fonte de muitos olhos...
Movendo-me aqui e agora entre contornos vivos...
A minha prisão de viver são perfumes de pecado...
A grande inteligência é sobreviver...
Entre o murmúrio dos esgotos...
Rotina...
De longos braços estendidos...
Velhos desejos recalcados...
Espantos e receios...
Escondidos em leitos sangrentos...
Disfarçados em diálogos sonolentos...
Provisórios dias do mundo a ti pergunto:
Sou eu poeta?
Desculpai-me esta face...
Serei eu só mais um fantasma de tudo?
Sandro Paschoal Nogueira
Espero que nesse dia, você se arrependa,
De ter me deixado partir, de ter me esquecido,
E que a solidão te acompanhe por toda a vida,
Como um fantasma que te assombra, te atormentado.
"Nesse halloween só doces e travessuras porque monstros, bruxas e fantasmas nos rodeiam o ano inteiro, usando fantasias de pessoas normais."
A História já nos ensinou que o mundo não ficou mais bonzinho após revoluções sangrentas, guerras mundiais, crises econômicas ou pandemias.
Ele muda, mas nem tanto.
Gwynplaine continuará com o seu sorriso forjado enquanto carrega um profundo sofrimento na alma;
Erik ainda vagando pelos corredores gélidos dos calabouços da ópera;
O Coringa, cada vez mais louco, enfrentará o homem-morcego pelas ruas de Gotham City;
E a melancólica Eleanor Rigby, solitária e invisível, recolherá ainda muitos grãos de arroz na escadaria da igreja.
Quem tem a consciência limpa anda pelo escuro sem medo de fantasmas, dorme tranquilo sem medo de pesadelos, acorda disposto sem medo de tropeços em sua jornada.
Eu me escondo por trás de um pseudônimo, tenho medo de que alguém, mesmo na terra do anonimato covarde e confortável que é a Internet, me reconheça. Acho que mais que isso tenho medo de dar meu nome ve-lo junto de pensamentos tão...distantes, não acho palavra melhor. Mas como já me disseram uma vez:"Você é uma garota extremamente solitária não é?". E, de fato, eu sou. Não tenho uma vida triste entretanto, tenho uma família incrível e sou infinitamente grata por isso, somente queria entender porque me sinto tão...deslocada. Vou desfrutar do anonimato que tenho aqui e me sentir livre para simplesmemte sentir, caso você já tenha se sentido assim eu quero que a, você não esta só, eu não sei como é com você, mas como humana eu demonstro o mínimo de empatia pra te dizer: eu me importo, eu genuinamente me importo. Então esta serei eu tentando entrar nos eixos da ha a, com altos e baixos, mas acho que a vida se fosse simples não teria sentido kkkkk. Minha máscara vai ser meu rosto, meu escudo, ao menos por hora.
-Sinceramente, Fantasma19.
Ele mora no banheiro, me observa à noite, mas será que ele está realmente ali ou eu o criei por estar a tanto tempo sozinha?
Todo mundo tem seus fantasmas, a diferença é que alguns os dominam ao invés de serem assombrados por eles.
"São inúmeras as histórias sobre tesouros guardados em botijas enterradas no quintal, ou até guardado em velhos colchões. Enfim...velhos tempos, velhos hábitos."
Conto " O Fantasma do Tesouro Escondido"
Kate Salomão
Meu coração é calmaria em meio a tempestade
É fruto da tristeza em geada com um incêndio de paixão
Desaparecendo como um fantasma que assombra seus sonhos
E alimentando seus pesadelos com uma gota de decepção
Há muito tempo já fui natureza
Administrando meus sentimentos com destreza e precaução
Hoje sou somente um navegante
Viajando silenciosamente e se entregando à solidão