Fantasma da Opera
Algumas pessoas que amamos tornam-se fantasmas na vida da gente. E, como fantasma, alimentamos sua existência dentro de nós mesmos.
Não quero mais seu fantasma rondando e pisoteando o nada que sobrou dos castelos de areia que um dia foram meus sonhos...
Primeiro dia
Com todo o peso de sua pouca idade
Pôs em minha vida o fantasma da mediocridade
E nesses joguinhos teatrais
Você vai me conhecendo
E eu vou me conhecendo
E aprendendo como se faz
Vou conhecendo minha conduta
O mais fácil me atrai
Mas eu tenho que ir a luta
E mostrar que eu sou capaz
Buscar O Bom Combate
O verdadeiro embate
Testar-me ao máximo
E sentir no novo dia o cheiro da alegria
E não esse gosto ácido
A mediocridade do meu interpretar
Aprendendo contigo
Vai se aprimorar
Até equiparar-me a ti
E aí,
Com todo o peso da minha pouca idade
Saberei no fundo
Que reencontrei a mim
Superando com o tempo
o fantasma da ilusão
que surgiu de um momento
e balançou meu coração
Mas vivemos numa vida
onde tudo é aprendizado
aprendemos que às vezes
somos muito enganos
Pois na vida há aqueles
que nos ajudam a crescer
mas há outros que só sabem
criticar e desmerecer
Mas não me abalo facilmente
Pois tenho Deus no coração
às pessoas que me enganam
Do céu vem a COMPAIXÃO
E se por acaso, um fantasma tentar te falar, não dê valor...
Porque fantasmas se limitam a assombrar, e tudo o que tu faz tocando no outro, se não for para ajudar, é estupidez.
Conheci um fantasma hoje.
Uma onda grave de tristeza me alcança rápida e forte.
Me joga distante do futuro, como se não valesse nenhuma crença.
Sem fé, sem verdade, um saco vazio.
Não reage, não sibila, não chora...
Preciso me centrar, reunir os cacos.
Preciso dar visão, eu preciso de visão.
Não sei o que é importante mais... Acordei pra descobrir que não sei.
Deus de algum lugar venha me buscar...
Hoje, meu querido é um fantasma, uma lembrança. Ainda nele penso todos os dias, a cada minuto, a cada segundo. Constância absurda.
Um dia seremos só um fantasma que vaga no mundo, sem um rumo... Até vivos, para muitos somos só uma inutil imagem sem cor
O seriado americano na tv,
Eu tomando uma xícara de café e assitindo,
E no computador um fantasma escrevendo esse haikai.
'' - Não existe nenhum fantasma. Olhe, é apenas você. - disse a desprovida de afeto em frente ao espelho.''
Procuro me olhar no espelho e há vezes que não me vejo, não sou vampiro e nem um fantasma, é só a cópia da minha cara, vejo muitas linhas e traços idênticos, mas mesmo assim não me conheço, percebo o quão seria bom se refletisse todo o meu desejo, pois como não reflete o nosso íntimo e anseios, a imagem de mim aos meus olhos não me vejo.
Na literatura, o fantasma é quase sempre uma metáfora do peso do passado. Não acredito neles no sentido tradicional.
Muitas vezes pego-me a observar-me, como se fora um outro, um terceiro, até mesmo um fantasma assombrando a si próprio. É um sentimento estranho, outro dia, enquanto conversava com uma amiga sobre nossas experiências sexuais, eu não parava de me perguntar internamente o porquê de estar fazendo aquelas escolhas de palavras, não seria as palavras que eu falaria se eu fosse realmente eu. Não é estranho esses momentos em que percebemos que deixamos de ser.
Ali, de repente, fui tomado por um outro, a quem fui observando de longe, um outro que eu não conhecia, mas que ainda acho ser eu em algum espectro, alguma nuance. Um eu reprimido.
Outras vezes que percebo esse fenômeno é quando me apaixono por alguém, abandono-me fácil de mais. Meu espirito sóbrio foge do meu corpo, como em uma espécie de projeção astral. Mas meu corpo não fica oco, logo trata de si preencher e penso, falo e ajo de um jeito absurdo, clamando pela atenção de estranhos. Por isso não gosto muito de mim quando me apaixono e isso tem acontecido com certa frequência, digo que conheci um menino na segunda e na sexta não paro de pensar na nuca de um outro. É repugnante me assistir agindo dessa maneira, se apaixonando por puro tédio e se convencendo de que esses sentimentos são reais. E chega a ser patético me ver me humilhando assim.
Quem sabe esse não seja um problema a ser resolvido, tenho que aprender a conviver com essas versões espaçosas de mim.
Sinto-me como um fantasma
Para alguns invisível,
Para outros uma assombração
Para mim uma alma que vaga sem rumo
Em busca de aceitação.
Como um fantasma
Verso 1:
No meio da multidão
Eu me sinto um fantasma
Meus sentimentos são ignorados
E ninguém me dá uma chance
Passo despercebido, sem ser notado
Como se não existisse, sou rejeitado
Ninguém parece se importar
Com o que tenho a dizer, com o que quero compartilhar
Refrão:
Sou como um fantasma, invisível aos olhos
Ignorado, deixado de lado
Ninguém para e me escuta
Sigo em frente, como uma alma perdida
Verso 2:
É como se eu estivesse gritando em silêncio
E ninguém ouvisse minha voz
Meus pensamentos são silenciados
E assim eu sigo, sem direção, sem apoio
Sinto-me só, mesmo rodeado de pessoas
Que passam por mim como se eu não estivesse lá
Ninguém se importa com o meu coração
E isso me traz uma profunda solidão
Refrão:
Sou como um fantasma, ignorado e esquecido
Cercado por uma multidão vazia
Ninguém olha nos meus olhos
Sigo em frente, como um espectro perdido
Verso 3:
Às vezes me pergunto se alguém se importaria
Se eu sumisse, desaparecesse sem deixar rastros
Se alguém sentiria a minha falta
Ou se seria apenas mais um rosto ausente
Sinto-me como um fantasma, flutuando na multidão
Ninguém se importa com o que está dentro de mim
É como se eu fosse uma sombra a passar
Sem nunca ser notado, sem jamais ser chamado
Refrão:
Sou como um fantasma, isolado e esquecido
Ninguém percebe a minha alma silenciosa
Sigo em frente, deixando apenas vestígios
De um ser que luta para ser reconhecido
Verso 4:
Mas ainda assim, continuo a esperar
Que alguém finalmente me estenda a mão
Que alguém se detenha e me enxergue
E me devolva a sensação de pertencer a este chão
Pois mesmo sentindo-me como um fantasma
Acredito que tenho valor e importância
Eu tenho sonhos e desejo ser ouvido
Não quero mais ser invisível, quero ser acolhido
Refrão:
Não sou apenas um fantasma, perdido e solitário
Sou um ser humano em busca de conexão
Espero que alguém pare e me escute
E me tire deste sentimento de rejeição
Ponte:
Então, mesmo em meio à indiferença
Eu escolho acreditar na minha própria existência
Ninguém pode apagar a minha luz interior
E eu continuarei a buscar minha própria voz
Refrão:
Não sou um fantasma, sou real e pulsante
Agora é hora de ser reconhecido, de pertencer
Espero que alguém veja a minha essência
E me salve desse constante sentimento de estar só
O trem
(Verso 1)
Num trilho sombrio, onde a noite persiste,
Um trem fantasma, onde o tempo desiste.
Carruagens de névoa, deslizando no ar,
Desejos tecendo o destino, num silencioso mar.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Verso 2)
Sombras dançam nos corredores sem fim,
Almas perdidas, buscando um destino enfim.
O condutor invisível guia a jornada,
Onde o desconhecido se torna uma estrada.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Ponte)
A neblina se adensa, encobrindo a visão,
O trem se perde, na última estação.
Na penumbra, um sussurro, uma metamorfose,
Eu me vejo refletido, numa sombra que se propaga.
(Verso 3)
No vagão final, a névoa se entrelaça,
O tempo desvanece, a realidade embaraça.
Eu, outrora vivo, agora parte do espectral,
Numa jornada sem fim, onde tudo é celestial.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Outro)
Na névoa dissipada, eu me reconheço,
Um passageiro etéreo, num destino confesso.
No trem misterioso, onde o tempo se desfaz,
Eu me torno sombra, na dança que nunca jaz.