Fantasma da Opera
E foi assim, lutando contra o fantasma do amor,
Que eu esbarrei em você, ou melhor, você esbarrou em mim...
Tipo uma bala perdida, sem rumo algum.
Me sinto no escuro
Me sinto como um fantasma
As pessoas não me vêem
Não ligam, mas algumas tem medo
Não posso ser quem sou
Estou escondida no escuro
No fundo da minha mente
Tranquei meus pensamentos
Não posso mandalos embora
Cada dor, cada monstro em mim
Presos em minha cabeça
Presos em meu esconderijo
Presos em minha sala de tortura
Estou me tornando um monstro junto a eles
Não há ninguém que possa me salvar
Eu perdi a chave para sair
Só há um jeito, mas iria me destruir
Tudo bem, talvez seria melhor
Talvez para mim, este seria meu sonho
Não posso, não posso, não consigo
Estou quebrada, aos pedaços
Não há como me ajudar
Não posso respirar
A esperança vai se esgotar
Eu estou morrendo, não vou me levantar
Não espere por mim
Não posso me libertar
Estou em uma batalha com monstros
Estou batalhando comigo mesma
Estou guerriando contra um espelho
Não peço que me entenda
Não espero que me perdoe
Apenas imploro que
Não me procure, não me salve
Apenas siga, não veja e me esqueça
Não se contamine na escuridão, não sinta
O que é a morte?
Nada mais do que um fantasma
Vestido de roupa transparente
Anda no meio da multidão
Com seu jeito sagaz,
escolhe suas almas
Chega à calada da noite
Às vezes durante o dia
Chega de mansinho ...
Maria Jeremias Santos
Ainda que a vida insista em me vestir de mortalha,
rasguei as minhas vestes mortuárias.
O fantasma que impiedosamente me perseguia,
Transformei-o em camarada.
Não mais fico encolhida nos cantos da casa,
Não mais calo o grito que me sufocava...
Grito todos os gritos que calava.
As minhas noites escuras transformei-as em claro dia,
São de júbilo as minhas antigas noites de agonia.
Beijo a boca que ansiava,
Deixei de ser carne, hoje, sou navalha:
Escrevo!
A mentira que se esconde atrás da cortina, desperta qual fantasma em noite escura e faz com que seus cúmplices tremam e caiam do altar da hipocrisia, quais adoradores de deuses falsos. Que sabedoria é esta que ignora, o desejo da alma, a liberdade do ser!
vampiros que desejam a grade e a tortura, a serviço dos deuses da ignorância.
Maldito desejo, detestável sina, cobra em espiral prestes a atacar.
Fomenta o ódio e o orgulho, no coração débil, insano.
Eis que o Deus da verdade faz-se presente, eis que o dia da ira, surge de repente.
E aqueles que se iludirão, ficarão calados, tristes e envergonhados.
Rasgam-se as máscaras das faces! Agonizam-se de dor, com o próprio veneno.
Não importa o dia, a justiça virá!
Não importa a hora, a luz brilhará!
En la vida clandestina se busca vivir como un fantasma. En la ciudad prohibida es la vida clandestina. Como um condenado lleva el dolor de caminar solo y corre sin destino com su coração perdido y condenado.
FANTASMA DA MENTE
É uma pena lembrar de sua ida,
Havia certeza que ficaria.
Lembro-me de sua felicidade e de seu olhar vibrante abrindo as portas.
Hoje, vejo-me em meus maiores pesadelos seu sorriso melancólico,
Aos poucos abrindo-me em ruínas,
Ação natural das verdades, tristeza desesperadora.
Posso encontra-la novamente? Sinto falta do seu doce.
Em frente ao bar da magnitude, sinto a sua presença em plenitude,
Meio fraco, continuo a pensar, minha pequena flor. - Nunca irei de parar.
Tão longe atualmente se encontra,
Talvez seja apenas minha mente criando pensamentos fúteis.
Ainda estou perdido no tabuleiro, ajude-me a encontrar a saída.
Eu ouvi sua voz agora.
Fantasma, acabe com minha asma, faça-me um trato.
Cala-me eternamente e venha buscar seu extrato.
Fantasma
Apareça pequeno borrão vital, sei que me olhas a noite,
Sei que desejas a vida e tudo que a mantem,
Sei que tens grandes ideias ainda não realizadas,
Mas, faça-me um favor, apague a luz, detesto seu desespero.
Apesar de conhecer seu passado odeio pensar no futuro,
Apesar de lhe conhecer há anos é sempre a primeira vez,
Apesar de tantos afazeres ainda arrumas tempo para me provocar
Devias parar logo com isto, não irei lhe acompanhar a vida toda.
Agora volte a sonhar no eterno silencio do vazio,
Não irei incomoda-lo, não irei chama-lo e nem amedronta-lo.
Tens de descansar agora, amanhã é um novo dia escuro, sim.
Mas sempre tenhas em seu coração a vontade que lhe deixa vivo.
Tenho certeza que daqui alguns anos estará em um lugar melhor,
Não precisará se preocupar com nada ou ninguém.
Você estará salvo, no seu próprio reino, no seu próprio castelo.
E não ouse me dizer que não gostou, fiz de tudo por você.
As vidas que nós queremos são feitas de esperanças. As pessoas que nós somos, são feitas de fantasmas. Não importa quão perto cheguemos, nós estamos perdidos
Sou poeta que fenece existindo
Na tua voz calada que um dia disse que me amava
Um fantasma solto do exilo
Um piano que toca enquanto escrevo
Uma emoção... A palavra que abre o coração
O estonteamento de anseio que nunca se detém
Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio
Chamado Saudade...!
Não quero perder-me na solidão das noites
Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!
celina vasques
" Ando pelos corredores, como um fantasma, conheço a todos que estão ao meu redor, mas sinto que ninguém se interessa em me conhecer.
Isso me deixa triste?
Eu sinceramente não sei...
Quando chega a noite e tudo se torna mais escuro, percebo uma fraca luz tentando iluminar tudo que está ao meu redor...
Nesse momento soube que alguém teria interesse em saber quem eu realmente sou...
Alguns dias depois, me sentindo mais só que o normal, vejo novamente sua luz tentando me iluminar e então percebi que não estava completamente só.
Dês de então venho compartilhando tudo sobre mim contigo.
Meus bons e maus momentos ( mais maus que bons ) e você simplesmente me entende...
Soube que, enfim fiz uma amiga...
Uma amiga que me ouve, sem me julgar.
Uma amiga que me observa e não me abandona.
Uma amiga que apesar de estar tão longe, sinto que está ao meu lado.
Realmente lua, você é uma amiga única iluminando sempre meus dias sombrios... "
Porteiro Fantasma
Autor: DANIEL PERATO FURUCUTO
A Norma, era uma menina tão brilhante, esoberante, estravagante e toda agente admirava da sua postura, das suas atitudes, do seu modo de olhar, pois era um olhar soslaio que deixava toda a comunidade a comentar dela, meia baixinha, forte e sorridente por ai podia ter 17anos de idade.
- As boas aparências convencem todas as pessoas...é, meu amigo. Todos os dias a Norma fazia o trajecto de Escola à Casa assim vice-versa. Os jovens ficam bastante hipnotizados com o lindo visor da pequena Norma, cada um deles queria meter o seu curriculo. Os jovens preocupavam muito em conhecer o cara que namorava a Norma, mas o certo que não podia o conhecer porque ainda não estava na idade núbil para namorar.
Certo dia, apareceu na aldeia um jovem mágico que podia estar em dois meios ao mesmo tempo e de roupas diferentes. Quando a Norma saia de casa para a Escola, cruzou com Nataniel (jovem mágico), de facto aquela menina era uma Luz aos olhos, uma luz viva.
- Bom dia menina, prazer imenso de conhece-la, eu sou Nataniel vim de Bazaruto - disse o Nataniel, com tanta alegria no rosto, lambendo seus lábios e brincando com seus bigodes.
- Prazer é todo meu em conhece-lo, sou a Norma, moro ao lado esquerdo de si, logo no portão verde - respondeu a Norma, apressada com as aulas.
- mais logo conversamos, desculpa - me estou atrasada na escola - replicou a Norma olhando para o Nataniel Fixamente, e de coração irreversível e depois distanciou do rapaz.
- Como encontra-la novamente...! pensou o Nataniel, ficou estático pensando numa coisa que ele mesmo tinha solução. Resolveu embusca-la, ficou na mesma posição até que a Norma voltou da escola e encontrou ele parado naquele local, enquanto já estava em outro lugar.
- Hei...! Que se passou consigo ainda está aqui parado?!
- Não dá tanto valor nisso, era antes de conhecer menina tão linda como você, quando foi embora não consegui mais movimentar daqui, de repente fiquei imóvel - respondeu o Nataniel.
- Se você diz isso, então que fará agora, vai continuar ai parado, estático como se tivesse morrido de pé?
- Se quiser me ajudar para sair daqui, vou lhe pedir que aproxime aqui e toque no meu braço esquerdo e vai para casa. A Norma, tocou lhe o braço esquerdo e foi para casa. O Nataniel desapareceu do lugar, quando a Norma chegou à casa, deixou a pasta e voltou onde estava conversar com Nataniel para ver, se o jovem continuava parado no local. - Ah...! Rapaz mimado- murmurou a Norma, quando viu que o rapaz já não estava no local. Voltou para casa, antes de chegar no Portão, o portão abriu-se, ela ficou assustada e convenceu-se que nada havia acontecido. Ao chegar na porta do seu quarto, a porta abriu-se sozinha e entrou. Todas as vezes que ela quiser sair ou entrar a porta abria-se e fechava sozinha. - que Maravilha, quase todas as portas de casa já sabem que eu quero entrar ou sair, abrem e fecham-se, sem precisar de eu empurrar ou fechar.
Mais as coisas viravam um pesadeiro para ela, como isso sómente podia acontecer com ela e não com os outros membros restantes de casa, conversou com os pais se haviam feito algo com ela para isso acontecer, os pais disseram que não fizeram nada a respeito. Na mente dela, não se lembrava mais de Nataniel.
Um dia quando saia da Escola, como de costume o portão abriu-se e viu uma carta com um presente no portão, eram flores num vaso bonito e a carta dizia: - Oi Norma. Acho que está muito preocupada com tudo que acontece nos ultimos dias, mas não se preocupe que logo vai me conhecer, lembre-se que agente vive em dois mundo de fantasia e real, não procura julgar cada coisa que acontece na vida, senão será mais infeliz. Para terminar a minha escrita, vi - lhe dizer que você é Maravilhosa, se conseguiu encantar meu coração, então consegue lembrar de mim Norma, você não está viver fantasia, mas uma realidade, não sei dizer que amo-lhe, mas meu coração encantou - se por si. Beijos até logo Norma. A menina pegou as flores e correu para o seu quarto muito nervosa, chateada, e as lágrimas enchiam os catetos das suas sobrancelhas, não parava de reler a carta.
Contou para os seus pais, estes disseram que não é possivel que isto aconteça sem ela conhecer o sujeito que está a fazer isso. contou para as amigas, também disseram o mesmo, que ela estava lhes manipular, sabe perfeitamente quem está fazer isso.
- Descobri que há coisas estranhas que podem acontecer conosco, mas as pessoas não acreditam, pensam que está tudo bem...é, não pode estranhar disso.
A menina já estava traumatizada, ninguém acreditava no que ela dizia, os pais levaram ela para estar com os avós em Inharrime.
A história não mudou, sempre que quisesse sair a porta abria e fecha sem ela tocar. Não é possivel fugir um mágico, Nataniel estava a viver com ela todos os dias.
- Olha a beleza atrai muita coisa, não se difere com limalhas de ferro e íman.
A Norma estava descansar na cama, quando acordou viu uma carta, dois âneis de ouro, um par de brinco de ouro e uma bolsa na sua cabeceira, a carta dizia: - Eu devo estar a entender o que está acontecer consigo Norma, não quero fazer lhe chorar todos os dias, aliás, devo me culpar por si, é verdade estou a usar um meio tão complexo para chegar perto de si, você me conhece, não faz nada, deve usar o que estou lhe entregar, não procure a felicidade, nos lugares onde sabe que não irá lhe alcançar, viajou para cá sem me dispedir, entendo tudo isso, na vida tudo acontece, se conseguisse explicar como surgiu o mundo, conseguiria prever o seu futuro, o que existe no mundo apenas são corpos celestiais. Amanhã venha me conhecer na estrada que desvia para a sua casa, logo na madrugada, e estou a lhe pedir para não comentar isso com alguém.
- O medo, curiosidade e ânsiedade são três coisas que se contradizem. A Norma estava curiosa em conhecer o tal individuo que somente conhecia por meios de cartas e fantasias, ao mesmo tempo estava com medo e ânsiosa. - O medo vence tudo que quer acontecer. Ela não conseguiu ir no sitio combinado, Nataniel ficou parado durante toda a madrugada e não viu alguém chegar. Ele sabia que a Norma estava com Medo e também curiosa em conhece-lo.
Enviou-lhe uma voz dizendo: - Se o mal quiser acontecer, não escolhe o lugar, mesmo aqui onde está pode acontecer o mal, por isso não tenha medo na vida, a condição principal para você morrer é preciso estar viva. Venha agora no lugar que eu disse estou a tua espera. Ela saiu do quarto correndo como se estivesse desorientada até aquele lugar, não encontrou alguém, de repente um som esqueiroso disse: - bravo menina...! Sou Nataniel lembra de mim? Viu o jovem aproximando dela, não acreditou no que via e disse:
- passei minha vida bestial, mal que lhe conheci naquele dia eu fiquei sem valor por culpa sua desgraçado...!
- Quís lhe mostrar que a vida não passa duma invensão do homem, as vezes pode viver o que as pessoas querem...e não o que você quiser.
- Porque foi tão grosseiro comigo assim Nataniel, será que lhe fiz mal?
- Nada disso Norma, so vim aqui para lhe pedir em casamento, a sua resposta independe do seu futuro, não tenha medo de dizer o que quiser.
- Antes responda a minha pergunta, porque foi tão grosseiro comigo...o que lhe fiz de errado?
- Brincadeira...! Mas um dia será rica, terá uma casa propria, terá carros, pensões, tudo de bem e não precisará nada de alguém, vou fazer isso por você.
Tudo parencia um sonho, Nataniel foi embora, e ela viu o tal luxo em sua volta.
Massinga
2017/04/02
Minha Fantasma
Eu Te Amo...
Te Amarei além de quando eu respirar
Vou Te Amar por quê o seu medo é
exatamente do tamanho de minha coragem
Ao acorda você está em meus pensamentos
Te Amo tanto que não posso nem fazer uma
loucura por você
Aquela loucura por Amor há ti
Nossa... Como eu sinto a sua falta... Como
eu sinto saudades de você
Saudades dos seus beijos
Das nossas noites de amor.
Saudades de olhar ao lado da cama
e encontra - lá
A se as lagrimas que percorre pela
minha face pudesse dizer o quanto
eu Te Amo... Você saberia que eu sinto
saudades de você o tempo todo.
Já se passaram tantas luas e eu
me caso com você todos os dias
ao abrir os meus olhos.
"Fugir pra quê?
Se o fantasma que criastes já se foi...
Se ele já não te assombra mais?
Pra quê fugir,
não tem mais sentido a fuga."
O natal é aquele momento místico, quando o fantasma de Jesus sai do túmulo para se alimentar da carne dos vivos.