Fantasma
Você foi, foi, foi embora; eu te vi desaparecer
Tudo o que resta é um fantasma de você
Agora estamos despedaçados, despedaçados, despedaçados, não há nada que possamos fazer
Apenas deixe-me ir, logo nos encontraremos
Agora espere, espere, espere por mim; por favor aguarde
"Fugir pra quê?
Se o fantasma que criastes já se foi...
Se ele já não te assombra mais?
Pra quê fugir,
não tem mais sentido a fuga."
O natal é aquele momento místico, quando o fantasma de Jesus sai do túmulo para se alimentar da carne dos vivos.
Um fantasma do amor.
Não vou ir embora até você ir comigo.
Vou te esperar, até os fins dos tempos para cumprir minha promessa.
Mesmo sendo um imortal preso em dois mundos, vou estar aqui até você estar comigo.
Não tenho que ser um idiota com você igual a todos,
Não tenho que sentir arrependimento por não ter te amado antes
Quem disse que eu não posso ser uma pessoa que pode sentir o que nenhuma pessoa já sentiu por você.
Quem disse que eu não posso te ver, não posso te beijar.
Quem disse que eu não te amo.
Está errado, para amar você não tenho que dizer palavras que são fortes,
Não tenho que declamar um poema na frente de todos para mostrar que eu te amo,
Tenho que te mostrar que não sou um fantasma que não pode ser amado
Tenho que te mostrar que mesmo não estando com você posso te amar.
Eu não sou um fantasma, eu sou um amor desconhecido,
Um amor que só você pode me amar, minha bela flor.
Eu sou um fantasma do amor.
SEXTA FEIRA
Que fantasma é esse que persegue o Robson Crusoé?
Quando ele chegou à ilha
Podia imaginar sua existência,
Afinal, os índios habitam tudo.
Sexta-feira se acostumará.
A “civilização amedronta os selvagens”
Mas um dia ela se entenderá.
A hora chegará quando
Sexta- feira souber
que o sábado existe!
Copyright © 2007 by Jôsi Baraúna
Fantasma: Você está mentindo, Clark. Para si próprio. Está tão preocupado em fazer a coisa certa, que você não percebe.
Amor que a gente não resolve direito vira fantasma, nem vivo, nem morto, não fica nem vai, assombra a gente pelo resto da vida!
“O vício é um fantasma que assombra sua vida, despreza suas qualidades, zomba de suas capacidades e, o pior é que você abra as portas para ele, o coloca em sua vida, o alimenta, o deixa em lugar de destaque e de maneira submissa, aceita que ele o mate.” Luiza Gosuen
A dependência de bebida alcoólica tem se tornado um fator preocupante em diversos setores.
O índice alarmante está na área da saúde onde a quantidade de dependentes aumenta a cada dia, principalmente entre jovens e mulheres. Um dos fatores que contribuem para isso é o emocional, onde pessoas insatisfeitas consigo mesma, com problemas familiares e profissionais acham que a solução pode estar num copo de bebida e em companhia de pessoas que passam também por transtornos e carências afetivas e que em nada poderão contribuir para melhorar seu desconforto, ao contrário irão levá-los a caminhos muitas vezes sem volta.
Toda dependência chega disfarçada de alegria, vitalidade e bem-estar e de maneira covarde assedia ,conquista e mata sua presa, aos poucos.
Ouve-se muito as frases:"Eu sei meu limite" , ""Eu não estou bêbado"
Mas, como reconhecer esse limite?
Uma pesquisa recente do International Center for Alcohol Policies (ICAP), dos Estados Unidos, aponta que o flagelo do alcoolismo começa a ocorrer dentro do núcleo da própria família, com o direto incentivo dos pais, em 46% das famílias (Jornal o Estado de São Paulo do dia 21 de outubro de 2013, Caderno Economia, página B16).
Um pai que ingere bebida todos os dias tem o conceito para si de que essa atitude em nada altera seu comportamento e que seus filhos "entendem" como correto e aprovado essa sua atitude em família. Aí está o perigo, pois realmente este pai pode estar passando esta informação aos seus filhos, que os tem como exemplo do que deve ser seguido, sem contar que em alguns casos, esses filhos observam também a figura da mãe como participante ativa fazendo companhia ao pai e até oferecendo a bebida aos filhos, achando "bonitinho" e se divertindo com as caretas feitas pelas crianças ao contato com o gosto desagradável do que num futuro próximo poderá ser a causa de tragédias e dores irreparáveis.
Em pesquisa da OMS _Organização Mundial de Saúde, quem diariamente não consegue ficar sem beber uma única dose ou um copo de cerveja está na faixa dos "Alcoolistas", e quem, diariamente, bebe mais que dois copos de bebida alcoólica já faz uso nocivo do álcool. Se a pessoa beber três ou quatro doses num dia é considerado "Alcoólatra", estará expondo seu organismo a um nível de toxicidade que mudará seu padrão de sono e aumentará o risco de hipertensão, por exemplo. Um número maior de doses diárias além da dependência ,provavelmente irá ocasionar outros problemas como doença cardiovascular, acidentes pessoais, etc. e precisará de tratamento adequado, caso queira se livrar do vício e a possibilidade de recuperação.
A orientação da OMS é de que o limite para o nível de álcool em pessoas saudáveis não ultrapasse a 30g. O consumo não pode superar o equivalente a três copos de chope ou apenas uma dose de uísque ou vinho, por dia.
Para quem costuma beber diariamente mais de duas latas de cerveja ou duas doses de destilado, como uísque ou pinga, aqui vai um alerta: o nível de álcool presente nessas quantidades de bebida está acima do recomendado pela OMS, podendo causar danos ao organismo.
Para o consumo moderado, a quantidade de álcool presente em cada bebida é:
1 lata de cerveja - 17 gramas
1 copo de chope- 10 gramas
1 taça de vinho - 10 gramas
1 dose de destilado - 25 gramas (uísque, pinga, vodca)
Veja agora os efeitos no cérebro de acordo com a quantidade de álcool por litro,no sangue:
2 latas de cerveja ou 2 taças de vinho ou 1 dose de uísque - Até 0,5g - Leve mudança na percepção e relaxamento.
3 latas de cerveja ou 3 taças de vinho ou 1,5 dose de uísque - 0,6 a 0,9g - Euforia e redução da atenção
5 latas de cerveja ou 5 taças de vinho ou 2,5 doses de uísque- 1,0 a 1,4g - Forte alteração nos reflexos
7 latas de cerveja ou 5 taças de vinho ou 3,5 doses de uísque - Acima de 1,5g- Confusão mental, vertigens, visão dupla.
De acordo com Sociedade Brasileira de Clínica Médica da Regional São Paulo, o consumo moderado de bebida raramente prejudica a saúde do fígado ou do coração. Ao contrário. Baixas doses de álcool estão associadas ao menor índice de infarto, pois dificultam a adesão de placas de gordura nas paredes das artérias. O vinho, em particular, ainda tem os flavonóides, substância que aumenta a concentração do bom colesterol (HDL).
Porém, se a pessoa for hipertensa ou tiver diabetes, esses benefícios não existem e o álcool terá um efeito totalmente maléfico. Esse paciente nem mesmo pode beber, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Consumo acima de 30 gramas de álcool por dia também causa efeito inverso e pode provocar miocardiopatia alcoólica (dilatação do coração).
Nenhum médico deve estimular o consumo de bebida alcoólica como método de prevenção de doenças cardiovasculares.
Os especialista alertam seus pacientes que é bastante perigoso misturar álcool com medicamentos, principalmente os calmantes.
Alcoolismo é uma doença crônica onde o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação que a droga produz e quando é retirada por algum tempo sente os efeitos da abstinência. Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou explosivamente agressivo.
Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas, essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.
Se a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da frequência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia entre outros efeitos colaterais perigosos.
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência e quando isso não acontece é necessário um processo severo de desintoxicação, com possível internação em clínica especializada.
As recomendações atuais para tratamento do alcoolismo, envolvem duas etapas:
a) Desintoxicação – Em Clínicas Especializadas de internação geralmente programada para alguns dias sob supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional, sendo necessário o envolvendo de equipe multidisciplinar que irá auxiliar e fortalecer do tratamento e se necessário, essa programação poderá variar de 8 meses a 1 ano.
b) Reabilitação – Alcoólicos anônimos é uma outra opção recomendada. Depois de controlados os sintomas agudos da crise de abstinência, os pacientes devem ser encaminhados para programas de reabilitação, cujo objetivo é ajudá-los a viver sem álcool na circulação sanguínea.
Para que o tratamento tenha sucesso é fundamental a participação dos familiares e amigos próximos.Essa demonstração de afeto fará grande diferença na recuperação do usuário.
Para apoio a familiares existe a Al-Anon, que é uma associação dedicada a dar apoio e orientação aos familiares dos dependentes do álcool.
O fantasma de seu reflexo mais uma vez vem me atormentar, me fazendo lembrar de tudo o que você já foi pra mim. Uma dor, uma lembrança que machuca todas as noites enquanto eu tento dormir. Me senti uma criança inocente quando senti uma lágrima escorrer pelos meus olhos molhando lentamente minha face, e sabe por que? Porque pela primeira vez na vida eu me senti desprotegida, eu pude perceber de que você não estaria lá quando eu mais precisasse. Eu tive que crescer em mundo repleto de monstros, e tive que ser forte para não permitir que minhas memórias falhas pudesse me enlouquecer com a culpa. Eu tive que aprender a sobreviver em meio a hipocrisia e tive que enfrentar tudo sozinha. Toda a dor do mundo parecia estar em cima de meus ombros, e eu sentia que a qualquer momento eu pudesse desabar e ser soterrada com tamanha dor. Mais sabe, nenhuma dor se compara com a dor de ser abandonada pelo seu herói. Mais hoje, quando acordo percebo que o tempo me ajudou muito a refletir melhor nessa situação de pena. E hoje ao olhar pela última vez para o seu retrato escondido em um bolso qualquer na minha carteira eu prometo a mim mesma que jamais voltarei a chorar por você novamente, e sabe por que? Porque não vale a pena, da mesma forma que não valeu a pena lhe perdoar.
Algumas pessoas que amamos tornam-se fantasmas na vida da gente. E, como fantasma, alimentamos sua existência dentro de nós mesmos.
Não quero mais seu fantasma rondando e pisoteando o nada que sobrou dos castelos de areia que um dia foram meus sonhos...