Fantasias
Perdi muito tempo com fantasias; hoje procuro viver cada minuto de vida que me resta para minimizar os atos desumanos praticados em outrora.
O indivíduo é impulsionado por desejos carnais. Consistam eles em vontades, cobiças, fantasias, libido ou fascinações. Por conseguinte, repelir estes desejos é sustentar-se numa renúncia compulsória, recalcada e tolhida. Ademais, sobremodo carente de encantamento e de energia psíquica.
Os devaneios noturnos, são além de tudo efetivas miras das fantasias; são indicadores do inconsciente impulsivo, manifestando batalhas e quereres dissimulados, sucedendo com efeito, constantes sonhos noturnais.
Os maus homens torcem para você se destruir, os sonhos e desejos e fantasias deles é ver DEUS te rejeitando, mas DEUS é poderoso para mudar qualquer cativeiro.
Tudo é sonho, você foi além que isso uma ilusão de minhas fantasias.
Mesmo assim não deixarei de te amar eternamente.
VIVER ENTRE MUNDOS DIFERENTES
Viver em mundos diferentes, entre sonhos, fantasias, introspecções e a realidade - é mais comezinho do que pensa a nossa vã filosofia. A coexistência de diferentes mundos na nossa vida começa cedo na infância e se estende com nossos pensamentos inquietos da juventude, dos tempos de adultos e com mais intensidade na velhice. Por serem assim, esses mais diversos casos são tratados pela ciência, pela filosofia, pelas artes e por muitos outros campos de conhecimentos.
A psicologia, através de Sigmund Freud, explora o papel dos sonhos, sugerindo que eles são uma janela para o inconsciente. Carl Jung também investigou os sonhos, mas focou nos arquétipos e no inconsciente coletivo.
A filosofia, como Platão, refletiu sobre a natureza da realidade e a distinção entre o mundo dos sentidos e o mundo das ideias. Enquanto Descartes questionou a certeza do conhecimento sensorial, propondo o famoso “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo).
Nas artes, Franz Kafka em “A Metamorfose” tratou de mundos surreais que coexistem com a realidade cotidiana. No cinema, filmes como “A Origem” e “Matrix” investigam a linha tênue entre sonho e realidade.
Esses diferentes campos de conhecimentos e muitos outros não menos importantes mostram que a interação entre os mundos internos e a realidade é uma parte intrínseca da experiência humana, influenciando nossas emoções, comportamentos e percepções de maneiras complexas e interconectadas.
É fato que os sonhos interferem em nossas ideias e cenários sem as limitações da lógica e da realidade. Isso pode nos levar a pensamentos mais livres e criativos, permitindo que a mente experimente novas possibilidades. No mundo dos sonhos, as emoções são intensas e as experiências vividas têm um impacto direto no nosso estado psicológico, deixando uma marca na mente e no coração.
Ser alguém que existe em outros mundos mais intensamente do que no mundo real, explorando aspectos de si mesmo – paixões paralelas que não deixam oportunidade de alguém não poder expressar na vida cotidiana uma forma de escapar das pressões e limitações do mundo real, que não se permita ser quem realmente é, sem julgamentos ou restrições, essa dualidade é desafiadora. A linha entre sonho e realidade é tênue, e se alguém não questiona o que é real e o que não é, pode ser difícil equilibrar as duas vidas, especialmente se os sonhos começam a influenciar as emoções de sua identidade, tal fator se torna empecilho para encontrar um equilíbrio entre fantasia e decisões racionais no mundo real.
Essas pessoas que pensam assim vivem uma profunda e verdadeira introspecção. Pensam e se envolvem com ideais de beleza, de sucesso e felicidade, com vidas ilusórias de imagens esculpidas, efêmeras, tangíveis com as quais estão inclinadas a conviver. Vivem de simulação, onde os signos e os símbolos substituem a realidade por representações não verdadeiras da essência das coisas, pois carecem de profundidade e significado, onde a aparência se sobrepõe à realidade, criando uma desconexão entre o ser e o parecer. Vestem seus rostos com máscaras que não mostram um ideal tangível na busca de uma vida autêntica e significativa, uma existência baseada, nas suas próprias vulnerabilidades e não na verdade e na liberdade de uma vida factível.
Assim, o confronto das ilusões de mundos diferentes projetados pela nossa mente. nos tira a profundidade da experiência humana de vivermos de acordo com nossos valores e verdades mais profundos.
É estranho uma pessoa com afantasia ter tantas fantasias sobre a vida, e a maioria, claro, é mentira
É preciso se livrar dessas fantasias, quê tempos melhores virão, se nós não criarmos tempos melhores, nada vai acontecer.
O Brasil é um país do eterno carnaval; vive mergulhado em fantasias cujos enredos são a corrupção e o mau-caratismo.
Se quiser ter devaneios, brincar com as ideias, não tenha ilusões. Tenha fantasias e sonhe, sonhe grande.
Conscientize-se de que não se pode controlar as fantasias ou interpretações que fazem a nosso respeito. Não deixemos que nos tirem a nossa espontaneidade por conta de críticas infundadas.
Viver com Afantasia em uma Sociedade de Fantasias
Imaginar o mundo ao nosso redor é algo que a maioria das pessoas faz naturalmente, mas para mim, isso é uma impossibilidade. Vivo com afantasia, uma condição onde o ato de visualizar imagens mentais simplesmente não acontece. Enquanto outros conseguem projetar lembranças, cenários e sonhos com vivacidade, minha mente opera em um plano puramente conectado à realidade objetiva. Minha realidade é feita de informações (memórias semânticas), sem o colorido de imagens mentais. Isso já cria uma distância imensa entre como eu experiencio o mundo e como os outros parecem vivê-lo.
Além disso, existe outra camada de complexidade. Vivo também com autismo e outras neurodivergências, condições que moldam ainda mais minha percepção e interação com o mundo. E uma parte fundamental dessa vivência é o fato de que, objetivamente, só consigo experienciar o sentimento do agora. Não tenho uma herança sentimental que me ajude a filtrar o valor das coisas. Vivo de forma intensa e imediata, cada momento sem referências do passado, sem scripts mentais, não importa quantas experiências eu tenha tido. As decisões importantes que tomo são baseadas nesse único sentimento presente e na frieza do conhecimento semântico, porque não consigo conectar essas decisões a uma compreensão emocional do passado ou do futuro.
Essa ausência de uma herança emocional faz com que eu não entenda o valor das pessoas da forma como a sociedade espera. Sentimentos como gratidão me escapam, assim como os comportamentos sociais derivados disso. Eu não sei o que é "puxar saco", não faz sentido para mim, e nunca vou participar de padrões de comportamento que considero desprezíveis, apenas porque as pessoas rotuladas como "normais" dizem que isso é uma fórmula para o sucesso – sendo que é claramente parte da trajetória que levou a humanidade a construir um sistema podre.
Para mim, o que chamam de "sucesso" e "meritocracia" são lendas urbanas. A realidade é outra: é uma sociedade movida por aprovações sociais e fantasias, onde o que importa é a adequação a normas, expectativas e imagens mentais compartilhadas – algo que, na minha experiência, não faz sentido e nunca fará. Vivo desconectado desses padrões, porque, para mim, eles simplesmente não se aplicam.
Essa desconexão se torna ainda mais intensa em uma sociedade que insiste em vender a ilusão de que todos têm as mesmas oportunidades e opções. O positivismo, com sua insistência na superação individual, ignora as limitações reais que muitas pessoas, como eu, enfrentam diariamente. Para mim, que sou misantropo por questões cognitivas, o positivismo soa vazio. Ele ignora as limitações reais da vivência de grande parte da população, que sofre por ignorância e miséria, sem oportunidades reais – e de uma minoria de neurodivergentes que sequer compreende as regras sociais forjadas para manter a ilusão.
No final, o que resta é a busca por um espaço onde minha existência, sem fantasias e sem ilusões, seja reconhecida. Não me interessa seguir roteiros sociais que só reforçam comportamentos vazios. Vivo em um mundo que valoriza essas fantasias, mas para mim, o presente, com toda a sua objetividade e limitações, é tudo o que eu conheço. E nesse espaço, eu não encontro sentido nos padrões sociais que outros consideram normais.
Estar adaptado a uma sociedade que valoriza indivíduos com transtorno de conduta não é um bom sinal de saúde mental.
Abandone as fantasias da vida
Contrariar o coração
É ter pressão alta,
Sempre na vida...
Ele sabe o que é melhor para você
Foi o primeiro a nascer,
Quando fostes gerado ..
Antes que tivesse um pensamento:
Tumtum tumtum tumtum
Seu coração já te tocava
E já sabia o que realmente era
Importantíssimo para você...
E tem mais um detalhe,
Viu!...
Isso mesmo
Um pequeno
Detalhe
Contudo
G R A N D I O S O!..
O universo colocou a semente do amor dentro do seu coração ❤️
E você ainda não vai fazer o que mais lhe deixa feliz nessa vida?...
Se amar de verdade!...
Se dar, realmente valor!...
Só mais uma coisinha:
Não adianta sair descontrolado,
Batendo a cabeça
E se ferindo para depois dizer que foi culpa do seu coração...
_ De não assumir as responsabilidades pela sua cegueira
E colocar a culpa nos outros...
Por ter se deixado levar por uma fantasia e uma ilusão, que achava que era realmente um grande amor...
Primeiro: se ame
Depois: ame tudo
Se você se der valor, se respeitar a si mesmo e ter a luz infinita
Da gratidão no seu coração...
Aí, sim!... Pode pegar o bonde
Da vida
E andar na linha da beleza
Porque tudo fica mais claro
Se consegue ver de longe
E em todas as estações que parar:
Vai ser para sentir
O gostinho de viver
De ser feliz e amar!.
Paz no coração ❤️
Peregrino Corrêa
Já tive ilusões, desejos, fantasias realizados, outros não.
Hoje não sonho mais com fantasias, nem ilusões.
Procuro viver de maneira simples, sem qualquer medo de errar.
Deixei de lado a ambição e a ganância.
Hoje acredito que menos é mais.
Sem descuidar das coisas essências e que realmente faz sentido e diferença na vida.
Valorizo ao máximo os bons momentos com as pessoas que amamos.
Não finjo afeição por quem quer que seja.
Evito as companhias desagradáveis, pessoas complicadas nos tornam atormentados espirituais.
Prefiro sempre ter pouquíssimos amigos, mas verdadeiros.
Faço dos pequenos momentos algo prazeroso, dando atenção e carinho.
Procuro viver intensamente cada momento, sabendo que são únicos e irretornáveis.
A vida é apenas um sopro e aproveitar os instantes, nos fazem viver com alegria.
Feira
Em nossa vida,
No dia-a-dia,
Há uma feira
de fantasias.
Nela encontro
grandes melões
ornamentando
um violão.
Quem dera pudesse
tocar tal violão
e arrancar deles sons
que o fizessem vibrar.