Fantasia e carnaval
No estoy en contra de que las personas bailen y desfilen en carnaval. Lo que no apruebo es que algunos días se diviertan y después, en el resto del año, se queden callados y vivan curvados aceptando las injusticias que generan nuestros políticos sinvergüenzas.
Antônimos...
Fazes impune a festa de seu carnaval
Leve, pés que quase não tocam o chão
Delicados, flutuam no compasso
De meu insano e apaixonado coração
Sem planos de ser aclamada ou quista
Com teu olhar fitando o vago vazio chão
Estrela da noite, quiçá, a mais bela que há
Metade brilho, metade cais e solidão
Voas no ritmo, com o passar dos janeiros
Atriz, dona dos suspiros de minha alma
Tens de mim o reverso de cada meu verso
Quase santo, quase herege, em mim imerso
Me tomo por desabitado em minha natureza
Fico a admirar-te, capitã de meu lamento
E parto, estradeiro, cafuzo, sem norte
Me entregando silente ao revés da sorte
É toda alto astral
Sereia de água de sal
O samba enredo do meu carnaval
É brincalhona até falando sério
Um livro aberto cheio de mistérios
A preocupação do político é quando
a sociedade dê menos importância
ao futebol, novela, carnaval...
E se interesse por política.
A filha leva o pai que é surdo, para assistir um ensaio de carnaval, sentaram-se na arquibancada e logo gritou um indivíduo para o pessoal da bateria, tem um surdo ai pra mim pegar? Tem sim vem pegar que é teu! A filha mais que apavorada faz sinal para o pai, vamos rápido sair daqui que vem um tarado te pegar.
Já tive tantos Domingos de carnaval em lugares, onde na verdade não sabia o que estava fazendo, mentira sabia sim!
Eu estava "curtindo a vida", ou seja, dormia pouco, ria muito, com ou sem vontade, beijava razoavelmente muito e achava que estava fazendo o certo. Se era certo ou errado até hoje não sei, tudo foi experiência. Na época seguia o dilema não era de ninguém e ninguém era meu também.
Mas, diga-se de passagem eu queria mesmo era dar de cara com um príncipe encantado...
Não sei tocar a mais pedida
Eu não uso roupa colorida
Saio depois do carnaval
Chego em casa e olho a geldeira
Nem me importa se e sexta-feira
Sento pra ver qualquer jornal
Meu coração carnaval
Faz de tu minha marchinha favorita
Te convida pra sambar na sintonia
Do meu peito quando tu se aproxima
O PASSAGEIRO DA AGONIA
Nunca gostei de carnaval. E depois dessa paradinha... Num sábado de Zé Pereira resolvi pagar uma fatura do IPTU, tinha esquecido, podia ter deixado para quarta-feira, mas, muito certinho, pontual em meus compromissos, com medo de pagar juros, fui no sábado mesmo, quase carnaval, mas no Brasil tem isso não, de depender é carnaval o ano inteiro. Resolvi ir, fui no guarda roupa e peguei a primeira camisa que me veio a mão, casualmente uma camisa do Náutico, time pelo qual nutro alguma simpatia, torcedor muito sem graça que eu sou, nem de pé de rádio, não sei nem quando o time joga, as vezes por acaso, é que eu confiro no outro dia no Esporte Espetacular, o resultado. Essa camisa dez reais me custou, da marca peba mesmo, pus uma bermuda jeans e chinelas havaianas, tava arrumado. Chegando ao terminal de ônibus, embarquei no coletivo, coletivo de arruaceiros, todo mundo vestido de galo, com chapéu de galo, camisa de galo, e eu o estranho do ninho , naquele bloco em movimento, a caminjo do desfile do Galo da Madrugada, sentei-me na ultima cadeira, maior algazarra, gente pulando e gritando, feito uns selvagens enlouquecidos. Logo que a condução saiu, um fortão trajando uma camiseta do Sport, desses bombadões, exibidos, de academia plantou-se no degrau da porta trazeria com uma lata de cerveja na mão a ameaçar o motorista: - Motorista, filho de alguma coisa... Vá direto viu, se parar, vai ver! Oxi já não ia descer mais onde eu queria. E aquele expresso da agonia chegando nas imediações de Água fria, um moreno disse pro fortão: - Ei cara! Tu não pode fazer isso não. Impedir que os outros desçam. Boa Moreno! O fortão gritou: - Vai me impedir? - Vou, vou descer agora! Eita, fechou o tempo! Dá-lhe moreno! Mas... Ahhhhh.... Era brincadeira! Muito engradados, morri de rir. Mais adiante uma mocinha desse grupo, disse manhosa: - Ai fortão, tão mexendo comigo, um cara do Santa Cruz na rua, ai o fortão esbravejou: - Se eu pega um torcedor do Santa Cruz ou do Náutico, eu rasgo a camisa e deixo ele nu! Eita, lembrei que eu tava vestido com a camisa do náutico bem na cadeira ao lado dele, rapidamente, a fiz desliza, num movimento contrario a lei da gravidade, devagar por fortão não perceber, a fiz deslizar, subir minha cabeça, feito uma cobra coral rodeando meu corpo. Cala boca, cobra coral é o mascote do Santa Cruz, que desceu e se escondeu entre mim é um rapaz do lado que não sei de que time era e fiquei sem camisa. Na rua, em hipótese alguma, ficaria assim, mas dada a circunstâncias , vale tudo, é carnaval, sou folião desde que nasci. Que agonia! Queria que chegasse logo a hora de desembarcar e rir disso tudo, mas na ocasião tava tenso mesmo, torcendo que acabasse logo aquele pesadelo, correndo risco de morte, e o motorista nem ai, parar nem tava doido, Galo da Madrugada direto, expresso. Chegando finamente no centro da cidade, desceu todo mundo, só ficou eu, o cobrado e o motorista, ai que me encorajei de vesti a camisa. Quando o ônibus saiu, desci na agencia bancaria que ia anteriormente no meio do caminho, aconselhado por um senhor, do lado de fora, que saísse logo por causa de arrastões. Por isso, na semana de carnaval, eu hiberno na sexta feira e só saio prana quinta, e olhe lá.
“Aquele grito que diz seus sonhos ser loucura, é porque aquela boca vive no carnaval da insanidade.”
Giovane Silva Santos
Os políticos brasileiros são bailarinas do lamaçal, dançadores de tangue no carnaval, destoa o ritmo da gestão no descompasso perverso da ganância, cada passo de forró é um pinote enlouquecido, média, perseguição, imprudência, violência, e tem mais, é esquerda, é centro, é direita, tudo frequenta o brinquedo camicase no parque simbólico das travessuras, eita que esses meninos sapecas tem vontade de brincar, brincar de poder, de cifras, de ter, escandalosamente o povo é envolvido nesse palco ordinário, pula meu coração e suspira minha mente, a poesia que alivia é a que insensato não sente, é a vida violada, é a esperança engaiolada, é os interesses particulares, os segredos oculares, o Brasil é professor da opressão, o povo é a aluno dessa condição, e os políticos mera decepção.
Giovane Silva Santos
"Vamos viver
Vamos viver no Carnaval e em todos os dias de nossas vidas, como protagonistas que somos nesse surpreendente e esplêndido espetáculo que é a vida, com leveza, doçura, com humildade, com solidariedade, com o brilho divino, com um colorido inigualável e com uma pitada intensa de amor."
Sonhos de Carnaval - 20/02/2020
Entra os sonhos inesperados, trazidos pelos ventos do carnaval, e os olhares do coração, a invadir as histórias de quem busca na memória, os momentos de si mesmo.
Os cristãos vivem o feriado denominado Carnaval, mas na realidade comemoram o Espirival todos os dias. (Festa do Espírito)
Carnaval duro não é mole não !
Mas o mais duro é ficar mole quando na verdade ficar duro é bem melhor segundo as expectativas dumas e doutras ....