Fantasia e carnaval
A vida é um teatro mascarado,Um carnaval de Veneza.Odiando a verdade dita e amando mentira bem contada,Angústia que me segue,e o desejo por ela me faz Don Juan.Porém sem ela eu arriscaria mais ou viveria com menos complexidade,Somos grandes atores cheios de máscaras e sobretudos estilosos,Se enganando e te enganado e o seu eu enganado,A esperança trás motivos e metas trazem resultados. Quando a conquista vem ,tudo se torna sem sentido e nessa horas perceba-se que somos reféns dos nossos desejos.
O brasileiro é apaixonadíssimo por carnaval, futebol, televisão, internet e política.
Sinceramente é uma puta perda de tempo ser brasileiro.
AMOR DE CARNAVAL
Dentro meu coração,
Serpentinas, colombinas enfeitando as ILUSÕES .
Traz SAUDADE do passado,
FLORES pro jardim solitário.
E no MADEIRA DO ROSARINHO
Vou frevar devagarinho sem ter que lhe complicar.
Dentro de uma multidão
Vi passar um rosto lindo
De um olhar sereno e fino,
Não deu trégua e foi embora
Procurando o MENINO que na tarde ia chegar.
Dentro do meu coração
Vou direto para o TERÇO
Relembrando as batucadas
Que são marcas de um tempo ímpar
Assim como as colombianas
Retratando felicidade.
Meu bem, o que tá faltando pra gente se encontrar?
Carnaval já vem batendo a porta
E com tanta beleza que lhe sobra
Carnaval, primeiro a alegria exagerada, o riso solto, a embriaguez descontrolada; depois, o arrependimento, a angústia, a dor.
Tudo o que vivemos são escolhas que aos poucos nos leva ao cadafalso ou a glória infinita.
Que todas as mulheres fiquem de máscara tal qual o carnaval veneziano!!! Que as suas bocas sejam ilhas ainda inexploradas, na vigília do penhasco ansiando pelo mais bravo navegador errante, cercadas de emoção e de amor por todo o lado. E que nós homens possamos enfim perceber a infinita magnitude de uma mulher por completo. Desnuda. Pervertida. Desadornada. Desenfestada.
Mas ainda assim: de máscara!
Terra do Carnaval, cidade de Maquiavel
Pessoas vulneráveis escravas do papel
Alerta no Nextel, pensamento a milhão
Não há vírus que corrompa a mente de um vilão
Não sei tocar a mais pedida
Eu não uso roupa colorida
Saio depois do carnaval
Chego em casa e olho a geldeira
Nem me importa se e sexta-feira
Sento pra ver qualquer jornal
Meu coração carnaval
Faz de tu minha marchinha favorita
Te convida pra sambar na sintonia
Do meu peito quando tu se aproxima
O PASSAGEIRO DA AGONIA
Nunca gostei de carnaval. E depois dessa paradinha... Num sábado de Zé Pereira resolvi pagar uma fatura do IPTU, tinha esquecido, podia ter deixado para quarta-feira, mas, muito certinho, pontual em meus compromissos, com medo de pagar juros, fui no sábado mesmo, quase carnaval, mas no Brasil tem isso não, de depender é carnaval o ano inteiro. Resolvi ir, fui no guarda roupa e peguei a primeira camisa que me veio a mão, casualmente uma camisa do Náutico, time pelo qual nutro alguma simpatia, torcedor muito sem graça que eu sou, nem de pé de rádio, não sei nem quando o time joga, as vezes por acaso, é que eu confiro no outro dia no Esporte Espetacular, o resultado. Essa camisa dez reais me custou, da marca peba mesmo, pus uma bermuda jeans e chinelas havaianas, tava arrumado. Chegando ao terminal de ônibus, embarquei no coletivo, coletivo de arruaceiros, todo mundo vestido de galo, com chapéu de galo, camisa de galo, e eu o estranho do ninho , naquele bloco em movimento, a caminjo do desfile do Galo da Madrugada, sentei-me na ultima cadeira, maior algazarra, gente pulando e gritando, feito uns selvagens enlouquecidos. Logo que a condução saiu, um fortão trajando uma camiseta do Sport, desses bombadões, exibidos, de academia plantou-se no degrau da porta trazeria com uma lata de cerveja na mão a ameaçar o motorista: - Motorista, filho de alguma coisa... Vá direto viu, se parar, vai ver! Oxi já não ia descer mais onde eu queria. E aquele expresso da agonia chegando nas imediações de Água fria, um moreno disse pro fortão: - Ei cara! Tu não pode fazer isso não. Impedir que os outros desçam. Boa Moreno! O fortão gritou: - Vai me impedir? - Vou, vou descer agora! Eita, fechou o tempo! Dá-lhe moreno! Mas... Ahhhhh.... Era brincadeira! Muito engradados, morri de rir. Mais adiante uma mocinha desse grupo, disse manhosa: - Ai fortão, tão mexendo comigo, um cara do Santa Cruz na rua, ai o fortão esbravejou: - Se eu pega um torcedor do Santa Cruz ou do Náutico, eu rasgo a camisa e deixo ele nu! Eita, lembrei que eu tava vestido com a camisa do náutico bem na cadeira ao lado dele, rapidamente, a fiz desliza, num movimento contrario a lei da gravidade, devagar por fortão não perceber, a fiz deslizar, subir minha cabeça, feito uma cobra coral rodeando meu corpo. Cala boca, cobra coral é o mascote do Santa Cruz, que desceu e se escondeu entre mim é um rapaz do lado que não sei de que time era e fiquei sem camisa. Na rua, em hipótese alguma, ficaria assim, mas dada a circunstâncias , vale tudo, é carnaval, sou folião desde que nasci. Que agonia! Queria que chegasse logo a hora de desembarcar e rir disso tudo, mas na ocasião tava tenso mesmo, torcendo que acabasse logo aquele pesadelo, correndo risco de morte, e o motorista nem ai, parar nem tava doido, Galo da Madrugada direto, expresso. Chegando finamente no centro da cidade, desceu todo mundo, só ficou eu, o cobrado e o motorista, ai que me encorajei de vesti a camisa. Quando o ônibus saiu, desci na agencia bancaria que ia anteriormente no meio do caminho, aconselhado por um senhor, do lado de fora, que saísse logo por causa de arrastões. Por isso, na semana de carnaval, eu hiberno na sexta feira e só saio prana quinta, e olhe lá.
Quase Sempre -
Quase sempre
o fevereiro,
feriado e Carnaval
de alguém,
tem nome,
sobrenome, um outro
alguém
e vive
muito longe.
O povo brasileiro
Está promovendo
Um baile
Nacional,
Fora de época:
O carnaval
Dos
Mascarados...
Só que nfelizmente
Em pleno 2020
O "sargento Garcia"
Ainda não consegue
Colocar o Zorro
Da capa preta
De quarentena
Dentro da cadeia...
E o que é pior:
Esses bandidos
Se disfarçam
De mocinhos
Ganham 0800
Carteirinhas de sócios Vip's
No clube
Dos colarinhos Brancos
E ainda
São aplaudidos
Como super heróis...
Viva a nossa
"Democracia"...
Pais do carnaval
E de muita diversão
Imagine essa massa
Querendo a revolução
E questão de consciência
Ou e questão de opinião
Fazer a diferença
O viver com diversão
Martins-RN
Sua Cultura,riqueza do seu povo.
Uma tigela de xerem ou um prato de angu.
No carnaval de Martins não pode faltar o papangu
Carne no prato, farinha na cuia é Sábado de aleluia
Os cultos, as novenas, as missas e as Santas Missões são demonstrações de devoção e fé.
As quadrilhas juninas, animam o povo dessa terra.
Oxente compade! É O SÃO JOÃO NA SERRA.
Serra de um povo alegre,trabalhador e hospitaleiro.
Quem não lembra das festas dos motoqueiros?
A temperatura agradável,o vinho gelado e o chocolate quente.
A gastronomia requintada é atração para muita gente.
Comidas e bebidas variadas.Desde a cachaça tradicional até um café de Potugal, chamado "bica".Tem até uma receita goiana de um Arroz Puta Rica.
Que saudade do "Arroz no caldo da galinha" de Dona Marica.
As escolas são outra riqueza desse povo.Convivem em harmonia a música e a ciência .Dia 7 de Setembro é o desfile da independência.A mostra de talento e inteligência é nas feiras de ciências.
Olha pro céu meu amor. Veja como ela está lindo!
É a queima de fogos.Um novo ano está surgindo.
Até a próxima poesia.A gente se encontra de novo!
Poeta Adailton – à Martins.
Carnaval chegando e faxina rolando aqui
E o último ano foi (fui) assim: usando tudo quanto é tipo de "vassoura", olhando e limpando todos os cantinhos
As vezes rápido,
As vezes devagarzinho,
Aliás percebendo cantinhos,
Cantinhos que eu nunca tinha observado
Descobrindo sujeiras
(que eu nem sabia que poderiam existir).
E fora a poeira que nem passou pela minha consciência
e foi levada eu nem percebi.
Todas as "vassouras" representam a minha decisão
e dedicação para me superar,
me curar de mim
Essa semana senti uma limpeza real e profunda
percebi então que faltava algo
(assim como o efeito sanfona vem para repor o tal "vazio" quando fazemos uma dieta maluca e perdemos peso, sabe?)
Aquele baú branco (de ontem) foi esvaziado nessa limpeza,
nesse ano todo
E estava bem sujo
Havia páginas ressignificadas
outras 357 sendo vividas
a vida não para
vamos criando no caos
e eu senti paz
e gratidão.
Eu coloquei tanta coisa boa dentro dessa caixa,
que senti as coisas no seu devido lugar.
Estou adorando o movimento constante
no estacionamento de vassouras