Fantasia e carnaval
Grande ilusão morta no espaço tempo...
Do fundo do copo...
Disfarçando a espera de um qualquer sofrimento...
Pelas saudades que lhe aterram...
Procurando no amor a felicidade...
Entre conversas vãs...
Entre os descasos sem cuidados...
Pertencer a quem souber...
Apreciar os trejeitos...
No íntimo mais profundo...
Ignora o silêncio e o eco...
O que o coração murmura, a voz não diz...
Entorpecido sente-se feliz...
E vão-se em mar a fora...
Os sentidos embriagados e mal sentidos...
Que tudo é ilusão que esta alma sente...
Se nada há de novo e tudo o que há...
Sentir prazer em deitar-se com o perigo...
Que alguém lhe mostre a tua imagem, como tantos, sem sentido...
Sem expor à vergonha...
Sem alardear seus gemidos...
Pobre esperançado...
Que anda crê na ilusão…
Do amor…
Da fantasia...
Que nas portas dos bares aguarda...
Alguém a lhe acompanhar pelas ruas...
Tudo posso esquecer em minha vida...
As visões em minhas estradas percorridas...
Só não consigo me esquecer no entanto...
Dessa figura de alma nua...
Sandro Paschoal Nogueira
O meu lado louco esbofeteia minha sanidade.
Onde sou são e não devo nada a ninguém?
Onde não sou eu, e minhas origens me calam?
Onde a loucura se apossa da totalidade
e lido com ela como se fosse a fantasia?
Existe a realidade?
Alegria de criança
Olha aquelas crianças,
que alegria!
Muitas peraltices
todos os dias!
Elas só querem brincar
e esquecer
da vida difícil
e da violência desmedida!
Vão, meninos...
esqueçam da vida adulta
e continuem no mundo
da fantasia!
Vivam o agora
e deixem o resto para outrora!
Rosa Eterna
És poesia em mim em línguas sem fim,
Minha rosa com espinhos, dás-me o juízo perdido,
Perco-me no labirinto das curvas do teu corpo esculpido.
O efémero da vida em ti se revela,
Mas quão infinita é a felicidade nos teus braços,
Nos teus cabelos, brisas de madrugada se enredam,
No teu toque, encontro a paz, sem embaraços.
És a melodia silenciosa dos meus dias,
O verso oculto que ilumina a escuridão,
Na tua presença, o tempo se dissipa,
A eternidade vive em nossa junção.
Teu olhar guarda segredos das estrelas,
Teu sorriso, sol que desabrocha em sonhos meus,
Entre espinhos e flores da nossa imaginação,
És o poema que escrevo com o coração.
Entre a realidade dura e a fantasia,
És o universo onde me perco e me encontro,
És a essência que em versos confio,
No labirinto da vida, teu nome entoo com encanto.
A realidade aconselha-me a manter os pés no chão, mas o coração desobediente vive com a cabeça na lua.
O dia amanheceu florido; as aves em profundos chilreios; o sol brilhando no horizonte; a alegria contagiante; o arrebol brilhou, afinal de contas, menos um arrogante no jardim da fantasia.
"Meus pensamentos pulam feito um louco dentro da minha cabeça.
Penso tudo!
Penso nada!
Quimera fantasia a minha, ser uma ferramenta serena nas mãos de Deus."
☆Haredita Angel
Ainda acredito na construção imaginaria de um Grande Farol Branco nas nuvens para que durante o dia, guie os nossos sonhos e a noite mais resplandecente possa guiar e orientar os cometas que rasgam o céu e as estrelas.
Estamos diante de um mundo estranho. Pois todo mundo vive querendo ser ao contrario e fingir de ser diferente mas buscando se encontrar intimamente da forma mais sincera e mais natural, possível. Parece que na dramaturgia cotidiana, é mais fantasia que personagem.
A pena de morte por parte do estado é por si a publicação vergonhosa de incapacidade plena das leis, da cultura e da vida por liberdade.
Eu não quero brincar de perfeição e nem desenhar eternidades num mundo feito de papel, porque isso causa ansiedade, frustração e tédio.
Apenas quero a simplicidade de coração, aceitar a imperfeição e desenhar utopias para continuar a desenhar todos os dias com alegria, tranquilidade e satisfação.
Vc pode me responder duas perguntas sobre esse meu pensamento?
1) O que são essas eternidades que tanto insistimos em desenhar?
2) Por que as utopias fazem a gente desenhar todos os dias evitando a ansiedade, frustração e tédio?
Eu não quero brincar de perfeição e nem desenhar eternidades num mundo feito de papel...
Apenas quero a simplicidade de coração, aceitar a imperfeição e desenhar utopias para continuar a desenhar a cada dia.
Tudo que eu escrevo é pra um você que nunca vai ler , pro você que assombra a minha mente , pro você que eu amo, pro você que eu me apaixonei, pro você que nunca vai existir porque o tamanho do meu amor fez eu criar um você tão perfeito e utópico , você é o eu lírico do meu texto que sempre será inalcançável.
Lembra que houve um tempo
em que era tudo imaginação?
E agora é real.
Imagine.
Quantas coisas lindas
começamos a tornar reais
no momento em que as ousamos
imaginar.
Quando começa o turno na escola, parece que todo mundo é amigo, é bom dia para cá, boa tarde para lá ou boa noite, enfim essa fantasia dura até quando precisamos de alguém para nos dar razão em detrimento de um preço qualquer.
►Sonhos Belos
Ontem eu tive um sonho muito divertido
Onde minha cama era uma embarcação,
Navegando sobre o rio Nilo
E, eu não era o capitão, apenas um menino
Que estava perdido, mas sorrindo
Por quê? Não havia um motivo específico
Haviam comigo, passageiros inquietos
Como também, passageiros pacíficos
Eu desenhei no meu caderninho,
Um pequeno labirinto,
E eu o chamei de Minos.
Em menos de cinco segundos,
Eu dei a volta ao mundo
Com apenas desejos no bolso,
Eu comprei o tudo
Como um vidente, previ meu futuro
Como um homem da lei,
Determinei onde morrerei
E, assim como um grande samurai,
Não deixei a tristeza me vencer.
Com dois ou três passos,
Fui do Egito para o Ártico
Sobrevoei sobre um mundo mágico
Encantado, onde a harmonia reinava
E o ódio havia sido apagado.
O tempo era preguiçoso
O mundo era meu, para todos
E eu me contentava com pouco,
Que se tornava muito, com os encantos
A esperança preenchia os quatro cantos,
E a solidão passava apenas de relance.
Como flores em um jardim encantado,
A alegria tinha de sobra
Transbordava por entre os riachos
Não havia quem estivesse com sede,
Ou cabisbaixo
Ah, que mundo era aquele, tão admirável.
Mas então, quando acordei,
Estava caído no chão do meu quarto
Uma goteira intrusa estava acima de mim,
E meu rosto estava todo molhado
Então me levantei e peguei o caderno
Escrevi algumas ideias, em papeis reciclados
Não sabia ao certo o destino daqueles versos
Mas agora eles se tornaram um texto completo
Descrevendo o mundo predileto,
De um garoto de olhos castanhos,
E sonhos belos.
Sempre que me deparo com minhas utopias, procuro acalentar minha alma, com o entendimento que a realidade por vezes é tão cruel, que instintivamente me leva ao modo ilusão. Então é que, na verdade o real impiedoso é que me atira para o devaneio, mesmo sabendo eu que serei acordado pela realidade que irá bater a minha porta. Tock Tock Tock!