Fantasia e carnaval
Folia da vida
A vida é uma folia
uma alegria tão passageira
eu vou cantar a noite inteira
o sol não vai aparecer.
Não vou deixar você partir
pois com você quero curtir
a liberdade de um novo dia
Vem, vamos brincar
aproveitar o bom da vida
o que passou deixar pra lá
não pense mais em despedida.
O Carme do Bailado!
No mais alto nível de sarau e folia, vejo um par em extrema euforia
Atracados pelos corpos ao movimento da toada veemente desejada
Dão de si o melhor, imanando em moções combinadas pela sinfonia
Imortalizando o bailado contemporâneo reafirmam a intensa fezada
Ante a plateia ou não, fazem com gosto o que gostam sem monotonia
Sincronizados através da pele, suor e fulgor, copulam bailarina-mente
Agraciando a gana de dar cada vez mais, vão bailando todas as músicas
Injectados pela força de vontade, o ambiente torna-se cada vez quente
Domando a ambiência, urdem aquele palco sob formas cosmogónicas
E exalam sem medida a empatia com orgasmos múltiplos e eloquentes
Fevereiro, que rompa
Suave, alegre e racional
Traga na folia a compreensão
Cuidados, afinal
Pra haver repetição
A vida tem de ser integral
E neste bonde não seja um passageiro
Bem-vindo fevereiro!
Que assim seja especial!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 janeiro, 2022 – Araguari, MG
SEM VOCÊS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sem vocês me sinto fim. Uma espécie de folia sem reis que pede prendas aos grãos de areia do Saara. Uma planta desprovida de folhas, folha desidratada e fila imensa de absolutamente ninguém.
Eu, sem vocês, não passo de pátria sem nação. Caminho sem solo e reta sem ponto... corpo sem ossos. Até com alma, porém sem ossos. Copo desprovido de fundo, pelo qual resvalam conteúdos desperdiçados. Sinto-me ninguém, com sem, sem com. Grito que não soa, cabeça sem mula e lenda sem região. Mitologia sem Grécia. Templo sem igreja.
É assim que sou sem vocês. Um misto imenso de nadas. Isto sem aquilo. Conto de fada sem fada. Conta sem produto... simples assim: eu sem vocês não sou eu... ou sou eu sem mim.
Eu te trato com
toda a poesia,
E devagar está
me colocando
na sua folia,
Teu enternurado
olhar seguindo
a minha ginga
no coco de roda
com toda a magia.
trago uma rosa
pelas mãos do Arlequim
com toque suave
e perfume de jasmim
para cair na folia
com muita alegria
para encantar
com amor a Colombina
beijos na alma e no coração!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Repousa
Sua calma na minha folia
Minha leveza em seu turbilhão
Sua presteza em minha distração
Sua intenção em meus feitos
Minhas promessas em suas ofertas
Meu dispor a seu depor
Minha direção em sua confusão
Sua loucura na minha mansidão
Nosso amor inteiro em um só coração
"Era assim...toda cheia de alegria! Se maquiava, se vestia de sorriso e caia na folia, tinha um coração tão grande que no seu mundo, cabia o mundo que existia.
Era assim...que todos a viam! Só não imaginavam que ela também chorava e sofria.
Eles não sabiam, mas, por vezes, ela se sentia tão miudinha, que imaginava ser esse o motivo que ninguém enxergava as suas entrelinhas."
Efêmero
Uma gota
Uma paixão
Um sorriso
Uma canção.
A infância
A lembrança
A folia
A desesperança.
Tantas coisas boas e ruins
Tantos desafios e conquistas
Tanto rancor e perdão.
Tudo é passageiro
Tudo é efêmero
Tudo vira história!
Que mundo estranho pra fazer poesia,
Aonde todo mundo se desespera por amizade ou folia,
Ninguém tem o senso critico que uma pessoa comum teria,
A vontade de lutar na qual seus ancestrais abrangeria,
Não importa a luta, pra eles importa quantos seguidores o reuniria !
Mas que sou eu pra dizer isso,
Se sou apenas um jovem que tenta fazer poesia.
Quem é a princesa?
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Que logo chegue o festejo
Em homenagem a nosso padroeiro
O santo casamenteiro
Que ajuda todos a encontrar o seu tão sonhado companheiro
Na nossa terra tem escritores
Eles que descrevem as dores e amores
Dos primeiros moradores
Aqueles sim são vencedores
Dignos de troféu de ouro
Ah, quanta alegria!
Nossa primeira ponte finalmente foi construída
Até hoje segue erguida
Cada dia ficando mais linda
Oh, Balsinha! Oh, Balsinha!
Quanta animação
Já é São João?
As comidas típicas vem de nossa região
Arroz, milho e feijão
Nossa plantação é a mais rica da região
Tem todo tipo de grão
E abastece todo o sul do Maranhão
Por isso te afirmo com toda certeza
Balsas tem a beleza
De uma verdadeira princesa!
Oh, cidade alegre!
Banhada de encantos
Seu povo é uma folia
Olha só que maravilha!
Descer de boia naquele rio de águas cristalinas
Nesse ritmo de folia que contagia nossas vidas, eu serei sempre o seu pierrô apaixonado que te mantém bem guardado no meu pensamento.
O poeta é candura no olhar
Um presságio de amor eterno
Um mágico sem cartola
Alegria sem folia
Choro sem lágrimas
Seja de noite ou de dia...
Início de uma folia, como "Primavera" a desabrochar,
Florescem sentimentos, prontos a se entrelaçar.
Em "Azul da Cor do Mar", mergulhamos fundo,
Nas águas da poesia, onde tudo é profundo.
"Você" é um Sol radiante, a brilhar no horizonte,
Aquece os corações, com sua luz a valer um monte.
Já em "Gostava Tanto de Você", sou navegante,
Em mares de saudade, perdido e distante.
"Não Quero Dinheiro" é a canção do desapego,
Pois a verdadeira fortuna é ter amor, não é segredo.
Em "Do Leme ao Pontal", vou na busca da liberdade,
Brisa que sopra, levando-me a felicidade.
"Me Dê Motivo" é um pedido de despega,
Um convite aos abraços, numa dança de emoção e entrega.
"Descobridor dos Sete Mares", sou desbravador,
Em busca de sonhos, daquilo que traz fervor.
"O Descobridor dos Sete Mares" é um aventureiro,
Que navega pelas ondas do tempo, pioneiro.
"Não Quero Dinheiro", só o que quero é alegria,
Nos pequenos prazeres da vida, todo dia.
Em "Sossego" encontro o refúgio, o meu abrigo,
Onde a calma encontra espaço, sem perigo.
"Você", estrela que brilha com intensidade,
Como "Azul da Cor do Mar", pura felicidade.
E no "Balanço", ritmo contagiante e envolvente,
Danço ao som da vida, alegria insurgente.
"Réu Confesso", sou culpado pela paixão,
Louco por amor, sem nenhuma restrição.