Fantasia
Carnaval?
Vou ver uma vez mais desfilar a minha fantasia preferida.
Guardada na gaveta menos acessível da memória,porta bandeira das minhas lembranças mais presentes,dançará frenética, para ser mais uma vez esquecida na quarta-feira de cinzas.
São assim as lembranças, as boas, as más e as que a gente talvez nem tenha de fato vivido.
Sonho e fantasia
Talvez um dia por um descuido,
a gente se esbarre por aí;
ou não vai saber.
Só o que sei, é que nos meus sonhos;
te vejo todo dia numa linda sintonia.
Meus olhos sorriem de alegria,
é descuido ou poesia?!
Não sei dessa agonia, minha alma te chama,
te clama, te espera em alguma parte dessa vida.
O sonho é meu eu sei,
mas bem que poderia ser teu também.
Um sonho assim, é muito só para mim.
Só te peço que não se assuste, se sentir meus beijos numa noite dessas; pode ser que você perca seu sono, enquanto eu aqui, penso em ti.
Não sei se é sina, destino ou poesia.
Talvez é o universo conspirando ao nosso favor, talvez esteja escrito nas estrelas que eu nasci pra você e você nasceu pra mim.
Mas a única coisa concreta, é que eu já te amava em algum cantinho aqui dentro de mim.
Será que é pedir muito, prá você sonhar comigo e eu poder te roubar pra mim?!
Será?
#Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 11/02/2019 às 14:40
O sentimento nos torna prisioneiros da fantasia. Acreditamos, que só vamos conseguir ser feliz com aquela pessoa encantada, e que tudo vai ser lindo; até saber que na convivência, não existe fadas.
Diga Amore!
Mar
Maravilhoso dia
Fantasia que ia, dizia, fazia
Sem ser proibido
Ousadia!
Vai e vem
Alento de amor
Ai desejo ardente!
Das noites em chama
No irrefletido sentido
Esplendido!
Libido
Exibido
...diga Amore!
Sentir-se inferior a alguém é a fantasia que criamos uma vez que esquecemos que possuímos o mesmo destino inevitável de vida.
Errou a fantasia comum sobre o certo e o errado.
Errei nas veredas tortuosas do acerto.
Não encontrei um lugar para guardar as minhas ilusões
Era tarde e eu vi o sol
quando já não lembrava mais do amanhecer
A noite estava próxima
Era mais um final de dia
Eu pensava como se fosse um nós
Era mais um final ou seria outro começo?
Precipitava o nós, mais uma vez ignorando o eu, ladeira abaixo imaginando,
sempre imaginando,
um verdejante planalto no alto da descida.
Teria alguma coisa errada nisso?
Surreal.
Quando vc se encontra perdido em um mundo de fantasia misturado com a realidade.
Fica difícil separar o que é real e o que não é.
Tem uma força maior que te atrai como ima.
Não importando à distância, pois quanto maior for entre ela, mais presente e mais real se torna.
Ser ou não ser! Eis á questão, podemos relatar os pensamentos dos grandes filósofos e ainda não iremos entender ou encontrar uma solução aprazível.
Segundo Platão seria um amor platônico.
Como platônico?
Quando já houve reciprocidade.
Aquém queremos enganar!
Se a força do universo nos envolve em um emaranhado de sensações.
Porque vc é mais que paixão, apesar de vc me tirar o fôlego e me liberar o oxigênio ao mesmo tempo que me queima com a chama do amor, me admirando, me enaltecendo e me querendo.
Eu não sei o que eu seria sem vc, uma pessoa sem sonhos e desejos, fechada para vida e enclausurada em uma masmorra.
No entanto, vivo com turbilhão de pensamentos, pensamentos estes que
passea no seu mistério mágico.
Isto as vezes me deixa confusa sem saber o que me atingiu.
Vc é um louco, um louco que amo!
"Vivemos num mundo de tecnologias típicas do futuro em que o pensamento político é uma fantasia nostálgica do passado"
Falemos de nós, vivemos em nós, porque nessa vida os vales são fantasia e não merecemos (em saios), viver do que realmente trouxemos para compartilharmos o que podemos, alguns vão além.
A fantasia não se preocupa com o futuro porque trás e balha no passado; cuidando do presente para nos trazer alegria. A vida por si é encantadora e genuína.
Entre o sonho e a fantasia
...e, nem mesmo nascera o dia e aquela voz ruidosa não parava de repetir- é hora de acordar; é hora acordar;
Seria algum louco insensato, ou seria um cuco programado para descomedir-se inconsequentemente, de tal forma e, àquela hora!?
Mas, na verdade, não era nada senão a responsabilidade chamando o feito à ordem, que não de todo adormecida, fazia com que um corpo que parecia inerte sobrepor-se sobre umas pernas magras e desajeitadas, porem-se de pé e perceberem que era mesmo hora de acordar .
Naquela manhã, como em outras, tantas, o sol brilhava forte e isso dava uma vida nova àquela paisagem íngreme e extenuada constante, plena e indizível. Parecia que tinha algo novo, uma visagem, talvez, quem saberia?!
Mas, sabe aquela sensação de que há coisas boas mesmo onde não se imagina ser possível haver? E, com essa interpretação e uma cabeça que voava sob as poucas nuvens presentes no céu daquele dia, um vulto, inimportante e indiferente transitava além e aquém das evidências e circunstâncias do tempo e do espaço; passava como se nada fosse e ao mesmo tempo era tudo porque existia e ali estava, embora desprovido da capacidade de calcular a importância de sua visagem e de quão valiosa era ela para mantê-lo vivo. Apesar de sofrer as intempéries da parte que lhe cabia por ser e existir, eram as visagens e a ilusão, formada em seu interior, que o mantinha como uma chama, acesa e, até brilhante de vez em quando; e enquanto acesa estivesse a tal chama, haveria um equilíbrio entre os movimentos, entre os sentidos e os sentimentos que lhe percorriam a alma.
A realidade era sempre o momento presente. Passado e presente lhe eram tão plurais quanto singulares, não lhe causavam espécie; se fundiam num vácuo sem fim.
Amanhecesse ou anoitecesse, a ordem das coisas permaneceria inabalada para aquela cabeça. Não importava as mudanças, a beleza a seu redor, tudo que parecesse bom ou ruim, tudo que lembrasse o etéreo, o infinito, pássaros cantando, crianças sorrindo, jardins floridos com lindas borboletas, o mal, a tirania dos desalmados, tudo, tudo, lhe era tão insosso, indolor e invicioso. Já não lhe afetava o belo, nem tampouco as dores do mundo porque estava anestesiado pela realidade dura, obscura e pérfida que também não causava nenhuma sensação.
Seu mundo estava nas suas fantasias. E tudo parecia-lhe o que lhe era inerente parecer. Era sua cabeça que o guiava e não seu coração. Estava tão ausente quanto presente num espaço que parecia qualquer coisa ou quase nada, que apenas permitia uma jornada que necessária se fazia, um ciclo a ser fechado, mesmo não tendo noção disso.
Mas, apesar de tudo, era aquela cabeça que equilibrava aquele corpo e lhe dava visagens durante o dia e sonhos durante a noite para sobreviver longamente aos rigores e variações do mundo tirano à sua frente.
Havia, também uma estranha sensação de nunca saber se dormia ou se sonhava, se sonhava ou se vivia ou apenas sonhava para fingir que vivia. Havia, contundentemente, um contra-senso naquilo que lhe deram o nome de vida.
... e, nem mesmo o dia nascera e a mesma voz veemente renitente insistia: é hora de acordar, é hora de acordar.
Lúcia Araújo – junho de 2007.
Nessa noite nem dormi
Passei a madrugada inteirinha caçando aqui e ali
uma fantasia com teu nome !
Que pena ... Não achei .
Acho que por isso estou tão cansada
e com as mãos suando frio aqui !
Se quiseres uma amante, farei tudo o que me pedir, se quiser um outro tipo de fantasia, eu usarei uma mascara por você, se quiseres uma amiga, você tem a minha mão, nos seus dias de raiva, estou aqui também, eu sou sua mulher.
Se quiseres me levar a um passeio ou apenas caminhar pela areia, você pode, quando sua vontade for ficar sozinho, eu desaparecei por você, e se tiver que dormir, eu farei silêncio por você, se precisares de uma médica, eu examinarei cada centímetro do seu corpo, se precisares de uma psicóloga, a atenção é toda sua, se é de uma motorista que precisa, entra.
Ninguém recupera ou conquista alguém pedindo de joelhos, mas eu me rastejaria por você, cairia aos seus pés, contemplando sua beleza, uivaria sua beleza, como uma fera no cio, me agarraria ao seu coração, pediria por favor.