Fanatismo
Sobre o fanatismo
A auto-sabotagem passa necessariamente pelo apego exacerbado em coisas cujas fragilidades funcionais nós negligenciamos, esquecemos ou ignoramos.
FANATISMO POLÍTICO-PARTIDÁRIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Amor extremado e cego. Não; não me refiro ao amor de mãe. Até porque, algumas mães, por mais que amem conseguem ver. Falo do amor de certas pessoas por determinados partidos políticos e os seus eleitos; especialmente governantes. Para tais pessoas, esses políticos podem fraudar, se corromper à vontade, afundar a nação, e caso queiram, assaltar ou cometer homicídio à luz dia, que mesmo assim serão inocentes. O amor por eles estará sempre lá. Incólume. Nenhuma prova, por mais fundamentada que seja, será suficiente.
Os demais cidadãos, que um dia também votaram nessas figuras, reagem às traições. Protestam contra os desmandos. Reclamam. Muitos nem fazem nada, mas ainda ficam indignados. Não gostam de apanhar, e se não apanham, por algum privilégio pessoal, não gostam de ver quase todos à sua volta sofrerem com o desgoverno, a impunidade política e suas consequências. Sofrem com os que mais sofrem por serem mais vulneráveis ou desfavorecidos. A maioria da população.
Falo desses pobres coitados que o poder desconhece, não têm acesso a qualquer esquema, e se algo sobeja para eles não passa de migalhas. Na maioria das vezes nem as migalhas, em troca da devoção. Mesmo assim defendem; brigam; criam desafetos em nome do fanatismo político-partidário. São burlados em seus direitos padecem perdas salariais causadas por incompetência ou corrupção política e passam por privações, não têm perspectivas ou estão desempregados há muito tempo, apesar dos bons currículos, mas nada os dissuade. Não há nada que tire suas mãos do saco dos poderosos.
Quem ama extremada e cegamente os ocupantes do poder político sem nenhuma razão plausível, nem mesmo torta ou suspeita, é como aquelas amantes de malandros: gostam de apanhar, e até sentem falta. Justificam a covardia de seus homens, taxando-os de injustiçados, incompreendidos e vítimas de sabe-se lá o quê. Pior ainda, repetem aos quatro ventos as desculpas lamuriosas de seus algozes, depois de cada surra.
Aos amantes longínquos do poder, nada resta... ou nada que não seja esse sentimento não correspondido... não reconhecido ou recompensado, em momento algum, por esses ícones que nem sabem o quanto são amados incondicionalmente. Desses pobres diabos que nunca deixam de ser povo, até o poder da indignação se perdeu no espaço e no tempo já perdido com tanto amor em vão.
"O preço da ignorância e do fanatismo político é corrupção, fome, miséria, violência, desemprego, injustiças, o abismo social de abusos criminosos".
Entusiasmo com doutrinas gera fanatismo.
Entusiasmo com instituições gera sectarismo.
Entusiasmo com tradições gera legalismo.
Entusiasmo com homens gera idolatrismo.
Vocês sabem o que é fanatismo religioso? Se quiserem saber na íntegra e como funciona na prática, venham passar um dia aqui em casa e aí vocês vão ver ao vivo e a cores, que desgraça que é. Abraços fraternais.
Fanatismo, mesmo ao contrário, sempre será fanatismo. Quando alguém não consegue explicação para alguma coisa, fala em nome de Deus. Ou fala contra. Se não acreditam em Deus, mais hipocrisia falar contra, pois se alçam superiores de alguma forma que escapa, pois assim como quem acredita não pode provar nada, quem não acredita também não pode provar contra também. Para os que tudo é Deus, a mesma coisa: trata-se mais do que acredita ser do que pode provar. Quando falamos sobre Deus, não é sobre a existência dele ou não e sim uma questão de fé. O homem, desde seus primórdios, mesmo quando a palavra Deus não tinha sido cunhada por ele mesmo, já tinha alguma coisa ligada com o que consideravam sobrenatural. O costume de dar pancadas com os nós dos dedos em árvores era para espantar o azar e já existia entre vários povos antigos, como os índios do continente americano. O hábito devia-se à crença de que as árvores eram a morada dos deuses: sempre que alguma culpa os afligia, os homens batiam no tronco para pedir perdão. Outra possível origem para a superstição liga-se aos druidas, os sacerdotes celtas, que davam seus toques-toques nos troncos para afugentar os maus espíritos por crer que as árvores mandavam os demônios de volta às profundezas. Não acreditar por não acreditar, não faz ninguém melhor do que quem acredita. Se as pessoas cuidassem mais das próprias vidas, acreditando em Deus ou não, certamente essas disputas sobre quem sabe mais do sobrenatural não teriam sentido algum. Em termos de Deus ou não, da criação do universo, do mundo invisível ou não, enfim, de tudo que foge a uma explicação plausível, não somos doutores em nada disso. Ninguém na face da Terra pode falar a favor ou contra a existência de Deus. Uma fórmula simples para isso seria - quem sabe - viver tudo que há para viver, ser feliz, amar, ajudar pessoas, ter caráter, personalidade, ser íntegro, honesto, um batalhador pela felicidade... Talvez seria mais importante que acreditar ou não se existe Deus. Deixe isso para os que debatem e se batem. Viva.
Mas é que o fanatismo é podre!
Tudo bem, adore, idolatre, mate e morra por aquilo, mas que aceite ser contestado!
O fanatismo apodrece tua carne, o fanatismo é uma cuspida no cérebro.
Quando digo que preciso de Deus em minha vida, isso não é fanatismo e sim, fé! Fanatismo seria, se eu te dissesse que Ele precisa de nós. Elias Torres
"O fanatismo é como se fosse um líquido corrosivo em que, se despejado num recipiente frágil, com o tempo, ele corroerá. E assim é com o ser humano."
"Precisamos repensar nossas análises sem paixão e fanatismo, e pararmos de passar a mão na cabeça de atitudes que nada tem a ver com nossa formação moral só porque algo nos favorece."
O fanatismo talvez sege um dos maiores defeitos de caráter do ser humano, pois quem se fanatiza por um ideal é capaz de cometer atos de profunda insensatez humana por esse ideal, ou de se subjugar dono da razão, ou que seus ideais tem que estar de acordo com o que ele acha que é o correto.
Somos livres para fazer o que quisermos... Contanto que haja discernimento e moderação. Fanatismo torna a alma cega.
A Estupidez e o Fanatismo do Homem não os permite perceber que Deus não tem Religião.O fanatismo político é pior! cega as pessoas.