Família Gracie
Quando você tem mais confiança em si mesmo, você é automaticamente mais tolerante. Você tem condição de meditar de se pôr no seu devido lugar sem precisar lutar, e isso assusta os valentões.
Eu não inventei o jiu-jítsu, apenas o adaptei para mim,
criando alavancas que me deram condição de fazer
os movimentos necessários sem precisar usar muita força
ou habilidade para superar lutadores
maiores e mais fortes do que eu.
O lutador não pode se escravizar a uma rotina diária, a uma atividade física apenas, pois acaba perdendo a criatividade necessária, ou mesmo desiste do objetivo pela monotonia
O Jiu-Jitsu que criei foi para dar chance aos mais fracos
enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um Jiu-Jitsu de competição. Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade.
Espero ser lembrado como um artista marcial que representou o jiu-jítsu com honra, retidão pessoal e respeito.
Quanto mais rápido você deixar de lado o que está te fazendo perder, mais rápido pode reencontrar sua base.
Desde muito novos, fomos ensinados que não há vergonha na derrota, apenas na desistência ou na recusa em lutar.
Com o passar dos anos, depois de muitos ferimentos e doenças, percebi que o jiu-jítsu é muito mais do que lutar; é uma metáfora para a vida.
Mesmo que você não seja um lutador, se sua mente e seu corpo estão em sincronia, você pode tomar decisões melhores e mais confiantes na vida.
Na vida e no jiu-jítsu, às vezes somos o martelo, e outras somos o prego. Quando nos vemos diante de um desafio inesperado, podemos desistir e nos submeter sem lutar, ou respirar fundo e batalhar.