Família e Filhos

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Filhos são comparados a borboleta, só permanece no casulo até criar suas asas de voar para a liberdade.🕊

O que ensino salvará sua vida, protegerá seus filhos e lhe dará uma nova expectativa diante do perigo.

Quem é Você?

Todos vocês são filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. - Gálatas 3:26

Escritura de hoje : Gálatas 3: 26-4: 7

Você já experimentou uma crise de identidade - uma época em que se perguntava quem realmente era e por que estava aqui? Existem três momentos específicos em que essa crise é mais comum.

Os adolescentes geralmente passam por um período de dúvida sobre quem eles são - tentando se encaixar em seu círculo de amigos, enquanto tentam aprender o significado da vida. Durante a meia-idade, algumas pessoas lutam com a identidade, talvez por decepção por não terem conseguido tudo o que esperavam. Nos anos posteriores, as pessoas percebem que a vida está se aproximando de seus estágios finais e se perguntam que tipo de pessoa se tornaram.

Como os cristãos não são imunes a essas perguntas, é bom revisar quem Deus diz que somos. Isso pode ser encorajador ao lembrarmos o que Cristo fez quando Ele nos redimiu. A Bíblia nos diz que, por causa de nosso relacionamento com Cristo, somos perdoados (Atos 10:43), reconciliados com Deus (2 Cor. 5: 18-19), novas criações em Cristo (2 Cor. 5:17), herdeiros de Cristo (Rom. 8: 16-17), filhos adotivos de Deus (Gal. 4: 4-7) e testemunhas e embaixadores de Deus (Mt. 28: 19-20; 2 Cor. 5:20). O melhor de tudo é que estamos destinados a ser como Seu Filho (Romanos 8:29).

Tais verdades maravilhosas não devem deixar dúvidas sobre quem realmente somos e por que estamos aqui!

Refletir e orar
Nova vida em Cristo - milagrosa
Que não estamos presos pelo pecado!
O poder de Deus - quão glorioso
Que nós mudamos por dentro! —Sper

Quando sabemos que estamos identificados com Cristo, não teremos crise de identidade. Dave Branon

(Sem Graça)

Que graca tem viver sem ter filhos pra cuidar,
Qual sentido tem a vida sem uma esposa para amar,
Que graca tem ter todas as coisas do mundo,
sem ter ninguem pra compartilhar.

Seus filhos não são seus filhos

Trazer filhos para este mundo é como carregar lenha para uma casa em chamas.

Peter Wessel Zapffe
Magical Reflections: Voices of Our Century, 1998.

Filhos de um interlúdio,
Somos filhos de num interlúdio,
Que passa tão rápido tão breve se
dispõe a passar,

A mãe que ora diariamente e com fé sincera abençoando seus filhos e não reclamando, dá a luz a eles todos os dias; tudo ajuda, tudo transforma, tudo cura.

Os filhos são amor
Tornam os dias mais curtos
As noites mais longas
O dinheiro fica menor
Mas as recordações deles
Serão para sempre eternas.
(...)

Ensinemos nossos filhos a amar, mas porque amar é bom! A respeitar a natureza porque dependemos dela; a ajudar sempre porque só assim encontramos paz.

⁠Muitos geram filhos, mas nem todos se transformam em pais ...

PAIS, MÃES E FILHOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Nunca tive saudades do meu pai. Tive, sim, saudades do pai que meu pai não foi. Na verdade, saudades de qualquer saudade que teria, se a minha história e de meus irmãos com ele fosse outra.
Ao me tornar e “retornar” pai, passei a ter medo. Um medo imenso de que minhas filhas algum dia não tenham saudades do pai que tiveram, mas, do pai que não fui. Ou que tenham saudades de qualquer saudade que pudessem ter, se nossa história fosse outra. Se tivéssemos história, pelo menos que valesse a pena lembrar.
Pais e mães deveriam refletir mais a respeito disso. Deveriam se preocupar em construir com seus filhos, histórias relevantes. De amor e presença. De atenção e cumplicidade. Se houver sofrimento - e sempre há -, que o sofrimento seja compensado por esses atributos indispensáveis à relação pai, mãe e filhos.
Que seja por egoísmo. Pelo simples deixar saudades. Não tem problema, porque esse egoísmo tem a capacidade mágica de salvar os filhos de uma frustração eterna.

⁠Um pai que abandona o seu lar com filhos menores verá desventuras, dissabores e derrotas acompanharem a sua vida como fruto de uma consciência irresponsável e culpada.

Ensine aos seus filhos a diferença entre a libertinagem
e a liberdade, e eles aprenderão a dar valor à verdadeira felicidade.

Os filhos são os frutos da herança do Senhor.

Muitos filhos reclamam da comida, que tem muito verde;
isto porque eles ainda não estiveram no deserto para dar
valor ao cactus.

Eii,é fato que Deus não tem filhos prediletos. Mas, Ele tem sim filhos que são Seus melhores amigos. A.Q'

"Fico chocada quando vejo mulheres que sequer trocam as fraldas de seus filhos, estamparem capas de revistas com a manchete 'Mães Guerreiras', isso chega a ser ofensivo."

Só tenha os filhos que você puder criar. Porque maternidade vai muito além de parir filhos.

José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, é um dos dez filhos do lavrador e sanfoneiro Luiz Balduino Gonzaga e Dona Cacilda Lourenço. Nasceu em 2 de fevereiro de 1927, na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata Mineira. Mudou-se para Belo Horizonte com 6 anos para morar no bairro Sagrada Família, à época, Vila Brasílina. Desde muito cedo, a forte tradição popular religiosa de Minas aguçou e despertou seu ouvido. Cresceu na congada, usando uniforme branco, enfeitado com fitas coloridas, levando amarrada logo abaixo do joelho uma correia com guizos presos aos tornozelos. É dessa época o apelido, pois o uniforme adornado era motivo de gozação entre os meninos da escola em que estudava o Grupo Escolar Flávio dos Santos. A Congada, o calango, a batucada, o samba rural, todo este rico acervo artístico constituiria, posteriormente, as bases do trabalho musical de mestre Conga. Assim, culturalmente equipado, logo descobriu na dança de salão os primeiros rudimentos que o conduziria ao reduto do samba de Belo Horizonte. Com base adquirida nas cerimônias dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e motivado pelo sonho de uma vida melhor, em 1942, com apenas 15 anos, ele passou a freqüentar aulas de dança de salão. Aos 16 anos, com a morte do pai, foi trabalhar numa fábrica de calçados para ajudar no sustento da casa. A partir da proibição de desfiles e manifestações de rua, vigente durante a II Grande Guerra Mundial, os bailes de salão tornaram-se um fenômeno de publico, alcançando grande importância na capital mineira. Um dos mais tradicionais era o Original Clube do Barro Preto - praticamente restrito às classes populares -, um grande reduto de compositores e interpretes, passistas e belas mulatas assanhadas. Sem rodeios, vivo nos gestos, cheio de inventividade e molejo, sempre vestido com terno marrom impecável e um belo par de sapatos de couro com biqueira perfurada, o jovem Conga se tornou uma das figuras mais representativas e festejadas das rodas de samba, destacando-se como passista. Foi desses encontros que, aos 18 anos, pelas mãos de colegas de gafieira, Conga ingressou na bateria da inesquecível escola de samba Surpresa, remanescente da Pedreira Unida (Pedreira Prado Lopes), fundada em 1938 por Popó e Xuxu - Mário Januário da Silva e Jose Dionísio de Oliveira. Em 1946, aceitou o convite do maioral Ildeu Amario, o compadre Dórico, para dirigir a Remodelação da Floresta, uma dissidência da então escola de samba Unidos da Floresta. O reconhecimento oficial de seu trabalho deu-se em 1948, quando ganhou o título de ‘’Cidadão do Samba’’, eleito em concurso promovido pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Conhecedor das formas antigas do samba, sobretudo no plano rítmico, o experiente batuqueiro sempre afirmou a si próprio que um dia montaria uma escola de samba. Toda aquela expectativa valeu a pena, pois, em 5 de dezembro de 1950, fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inconfidência Mineira, juntamente com Oscar Balduino (Kalu), Alírio de Paula, José Alvino, José Ferreira (Zé Preto), José Felipe dos Reis (Filipinho), Silvio e Luiz Porciano, Dona Olga, Eunice Felipe, Amintas Natalino e Madalena, além de Dona Lourdes Maria de Souza (Lourdes Bocão). A escola fez sua estréia em janeiro de 1951, participando das Batalhas do Galo, em que era eleita a rainha do samba com duas grã-duquesas, e a grande Batalha Real, que marcava o encerramento oficial do Carnaval. Em 1952, após conviver com cariocas, fazendo figuração para o filme ‘’Alvorada de Glória’’, de Gino Palmizzano (com José de Arimatéia e Henriette Morineau), Conga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixaria residência até 1954. Durante a temporada na cidade exerceu diversas funções dentre as quais a de sapateiro e de vez em quando descolava um bico no teatro amador de Solano Trindade, chamado ‘’teatro de Arte Popular’’. Conga freqüentou a noite carioca, deslumbrou-se com tudo à sua volta. Nessa ocasião, teve oportunidade de apreciar bem de perto um desfile carnavalesco. O acontecimento cintilou na cabeça; Conga percebeu que as escolas de Belo Horizonte precisavam firmar uma unidade temática - o samba de enredo era cantado às carreiras, ou seja, uma turma cantava um verso improvisado (uma quadra ou um dístico), e a outra respondia. Enfrentando incontáveis dificuldades, mas capaz de influenciar as pessoas com a força de sua argumentação simples e direta, ao retornar a Belo Horizonte no final de 1954, organizou a primeira ala de compositores de escola de samba da capital Mineira. Na noite de 14 de fevereiro de 1955, colocou na avenida Afonso Pena o primeiro samba-enredo inteiro, desfilando com vários carros alegóricos e tema inspirado em Tiradentes. A saída se deu com mais de meia hora de atraso, mas assim que o tamborim começou a soar, foi um frenesi. Na história do samba e do carnaval belo-horizontino, mestre Conga teve inúmeras facetas.