Família da Namorada
Feliz dia dos pais e dos pães.
À aquele que dizia que não se podia passar cremes nas pernas, pois isso era coisa de “mulherzinha”,
À aquela que dizia que isso não mudaria nada na minha essência e que o creme serviria para que o corpo não se trincasse.
À aquele que dizia que estudar não levava a nada e que sempre tentou disturbar o meu caminho.
À aquela que pegou no meu braço até o último dia da faculdade e nunca deixou que desistisse dos meus sonhos.
À aquele que muitas vezes fez a maior preciosidade da minha vida chorar, por motivos soberbos, ou por ideologias enraizadas em uma sociedade preconceituosa e machista.
À aquela que mesmo diante as lágrimas, ensinou-me o valor que deveria dar as pessoas independente do sexo, religião, gênero e cor.
À aquele que em todos os dias diários e enquanto mais precisei não esteve presente, pois estava imergindo em um mundo dos vícios e que a família estava em segundo plano.
À aquela que quando mais precisei, perguntar coisas de meninos esforçou-se para que eu pudesse ter as melhores explicações.
À aquele que me ensinou a tratar as mulheres como objetos.
À aquela que ensinou a tratar as mulheres como ser humano.
Entre outras tantas coisas que se fosse destacar entre essas linhas, passaria um bom tempo, demonstrando as grandes relações dicotômicas da minha vida.
Mas uma coisa é certa, se não fossem essas diferenças, talvez não teria me tornado quem eu sou realmente.
Foram graças aos dois que pude ter o privilégio de poder escolher a identidade na qual construí em minha vida.
Se não tivesse sido o jeito dele para ser desconstruído pelo jeito dela, talvez tivesse tomado rumos distorcidos.
Talvez teria sido mais fácil pra ela, se ele tivesse estado junto. Porém, cada destino, cada escolha, foi essencial para crescermos enquanto pessoas. Amo ele, porém amo infinitamente ela. Gratidão!
Sobre o Livro de Zi Ferreira ! Um Tantinho de Mim"
Dias atrás eu cheguei em casa de viagem e, me deparei com este Mimo:
Era o Livro "Um Tantinho de Mim" da querida escritora Zi Ferreira...
Apesar do cansaço da viagem, aproveitei o ventinho fresco que corria na minha varanda e decidi me deliciar nesta leitura...
Ahhh... E como valeu a pena!
Zi Ferreira, uma nordestina que adotou São Paulo com o seu coração, é de uma nobreza sem fim...
Uma Remendadeira que com caneta e papel traça letras, versos e rimas e as transformam em poesia.
Um Tantinho de Mim... Nos remete aquela escrita raíz, que nos faz lembrar de Cora Coralina e também Manoel Bandeira poeta que muito li na minha infância...
Com igual singeleza e liberdade nos versos que Manoel desenhava sua poesia, Zi também compõe um Tantinho de si mesma... E assim como Cora que cozinhava Palavras e Doces, Zi com linhas de amor, Remenda o sol, a lua, o arco-íris, a flor, o mar, a terra, a chuva, o vento, a saudade, a alegria, a amizade e tantos outros sentimentos...
Juntando e ... alinhavando e.... Remendando tudo e .... os transformando em Um Tantinho de ...Poesia...
Parabéns Zi... Meu Amor...
Deus é tão sábio que criou o AMOR!
O Amor é tão sábio que independe de laços sanguíneos!
Laços sanguíneos são tão frageis que nem sempre significam família!
Família é tão maior que uma simples genética, a isso se dá o nome de parente!
Tenho pessoas do sangue que nem sabem quem eu sou, e pessoas que AMO tanto independente do laço sanguíneo! A esses últimos chamo de MINHA FAMÍLIA!
O reconhecimento é amor em movimento. Todo "ser" se reconhece na aceitação; todo "ser" se espelha na realidade; todo "ser" é energia em movimento. Amor em movimento é reconhecimento; reconhecimento em movimento é aceitação; aceitação em movimento é entrega. O primeiro movimento revela-se com a família; o segundo movimento tange a si mesmo; o terceiro movimento reflete-se no universo.
Não adianta sair do armário e continuar trancado dentro desse quartinho que você chama de mundo gay. Pensar que futilidade, promiscuidade, falsidade e quaisquer outros adjetivos pertencem a alguém só por ser gay é um preconceito que temos por nós mesmos. Todas as pessoas possuem defeitos e qualidades e isso é um aspecto humano, nunca esteve ligado a sexualidade. Existem casais gays que se amam e vivem relacionamentos lindos e duradouros, profissionais gays responsáveis, pais gays que são exemplos de família. O problema não é o mundo gay como um todo, o problema é a capacidade individual de selecionar boas companhias, o meio gay de cada um. Afinal, “cada um tem a visão da montanha que decide escalar”. Quem entende isso, certamente concorda comigo.
Aos "jênios" que querem criar planos "mirabolantes" para manipular tudo e todos ao seu redor, saibam que um dia esses planos iram desabar, e a verdadeira face de vocês vai se revelar, pois existem outras pessoas no mundo com um crânio igual ou melhor que o seu, seus planos podem até perdurar, mas um dia, itam desabar, seja pelo tempo, ou pela força de outros gêniais iguais a ti !
Ainda há justiça na terra?
Será que a justiça tem interesse em absorver regenerados?
Será que a justiça repara falhas de acusados sem culpa?
Será que a justiça condenaria caluniadores?
Sim: a "justiça divina" existe e faz muito mais: ela não dá sossego à consciência dos vilões, alertando: a tua hora vai chegar! arrepende-te, repara o mal e regenera-te....
Damaris pensou que eles certamente amavam a cachorra, já que também não tinham filhos, e ela se perguntou se era isso que os mantinha juntos.
"PAZ"
De que adianta você querer a paz no mundo se não consegue nem ao menos ter em sua família?Lembrem,família forte é paz e harmonia,caminhando juntamente com o amor.
Para Pensar
Machismo e Feminismo. A guerra dos rótulos
Um Homem e uma Mulher, uma simbiose perfeita, mistura de dons, de fé, de talentos, que se unem em amor para dar continuidade ao bem maior, a construção sólida de uma família.
Lembrando que definimos animais como machos e fêmeas.
Quem tem um "Macho " em casa está sujeita ao machismo e toda irracionalidade que esse rótulo traz, da mesma forma que quem tem uma
" Fêmea " esta sujeito ao feminismo, e aí... virou guerra.
E guerra só traz desequilíbrio, dor, cicatrizes e desgraça. Meninos inocentes cresceram
" bestas feras" em nome do machismo.
E nossas meninas estão crescendo aprendendo que devem repudiar os homens, sem conhecer o que foram movimentos femininos de conteúdo que mudaram diretrizes, como movimento sufragista por exemplo, de mulheres que lutaram e até morreram pelo direito ao voto e participação na política.
Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Um detalhe a se observar :
- apoiadas por homens que apoiavam o sufrágio feminino - direito ao voto, eram sim uma minoria, no entanto uma minoria que fez diferença.
Homens e mulheres esclarecidos e seguros de quem são e do que podem, não competem entre sí, se ajudam mutuamente e buscam direitos iguais para todos.
Na verdade nossas meninas devem repudiar os "machos", não os homens.
Eu convivo e convivi com homens dignos, de um extremo respeito pela fragilidade sentimental feminina, companheiros, que admiram nossa força e capacidade de
" tirar leite de pedra " como dizia a vovó. Homens que ouvem e protegem e sabem ser protegidos por suas filhas, esposas e caminham lado a lado, para o progresso financeiro e amadurecimento familiar.
O nosso bem mais precioso é a nossa família e temos que tomar cuidado com os rótulos.
Somos femininas, lutamos pelo respeito, pela igualdade de direitos e sim devemos ensinar nossas filhas a se valorizarem, mas também a se dar o respeito, a aprender que podemos tudo, mas nem tudo nos convém, devemos ensiná-las (os) a escolher com quem namorar; se casar; em quem votar; ter amizade para que possa ser com e em
"homens e mulheres de qualidade", esclarecidos e respeitavéis, não com "machos ou fêmeas " excêntricos e fúteis, encontrados aos montes nas baladas, academias e redes sociais.
Nada contra a diversão, o cuidado com o corpo e o interagir, afinal vivemos em um mundo moderno, contanto que não seja só isso.
Verdades não se sustentam em aparências, verdades se sustentam em ambiente famíliar estruturado, em bons conselhos trocados entre mães e filhos, pais e filhas.
Isso é ser Homem e Mulher, isso é ser família.
🌿Quando Chega a Nossa Vez de Continuar a História 🌿
Por Kate Salomão
Era um dia frio, o vento parecia querer machucar, cheguei em casa logo após o sepultamento de minha avó Maria, me senti uma estranha em minha própria casa, o ambiente ecoava uma paz intrusa, um silêncio constrangedor.
Eu não consegui sentir nada.
Acontece que essa insensibilidade me assustou imensamente, eu era uma das netas mais apegadas em minha avó.
Com isso em mente caminhei dentro daquela casa enorme e sombria e me vi perdida sem saber em qual cômodo eu iria me esconder. Escolhi a sala. O sofá me pareceu convidativo, minha mente precisava desesperadamente de barulho, fosse qual fosse, então liguei a televisão, passava a "A lista de Schindler", entretanto minha alma gélida e insensível não se comoveu com a história triste do filme até que adormeci.
A realidade foi que enquanto eu sonhava, fui transportada para minha casa que estava acolhedora e iluminada pelo sol, a mesa da sala de jantar exalava a fragrância de lavanda do lustra móveis, que se misturava ao cheiro de bolo de fubá fresco recém tirado do forno.
Na sala de estar, sentada quieta e concentrada na notícia que passava na televisão, lá estava ela: a vó Maria com seu rosto idoso e suave, usando o seu lenço simples e branco nos cabelos finos e grisalhos, ela bordava um pano de prato e estava atenta ao jornal da tarde.
Acontece que passado algum tempo ela se levantou, colocou a caixinha de costura e o pano de prato inacabado sobre o sofá, olhou para mamãe e disse:
- Tenho que ir!
Bem acredite ou não, da sala de jantar de casa onde estávamos, o sonho nos transportou para o cemitério, nós entramos e pelas vielas estreitas seguimos em paz e lentamente, até que chegamos no túmulo com a foto da vovó.
Eu abruptamente e sem pensar disse:
- Vou com a senhora!
Ela disse com amor e decididamente:
- Agora não. Volte e viva.
Acordei com ânsia de vômito, eu sabia que agora era minha vez de escrever nossa história.
Estando pronta ou não.
Sempre fui um errante lobo solitário...
Comigo mesmo, jamais me senti sozinho...
Mas, quando lhe conheci, fiquei seu presidiário...
Agora, já não consigo mais viver sem o seu carinho...
Juntos, num piscar de olhos, nós constituímos a nossa família...
Hoje, o “lobo solitário”, não consegue mais viver longe dessa matilha!
Pedro Marcos
Eu imagino que o maior desespero de um pai é saber que depois de morto seu filho não irá lhe tratar como um herói; como um justo, belo, sábio.
Li uma crônica de Martha Medeiros hoje sobre a felicidade de uma criança e parei um tempo para refletir sobre isso. Essa escritora realmente parece profetizar alguns momentos da minha vida.
Viva Martha, que sempre me arranca lágrimas no canto do olho ou gracejos quando me ensina coisas sobre as mulheres, sobre a vida, sobre a humanidade, sobre a alma humana.
Logo eu, que já convivi com tantas pessoas sem alma, que fizeram dos filhos seres estranhos ou objetivos cumpridos de um "projeto de vida" mal rebuscado.
Observei de perto pessoas que "faziam filhos", semelhantes aos conceitos de "a fábrica - de Flusser" ou "ter filhos", modo aquisitivo de vida discorridos por Erich From em Novo Homem e Nova Sociedade.
Filho não pode ser projeto. Filho não é um objeto. Filho é "fruto" que sai de dentro, foi a união de duas sementes, de duas almas...
Aquele filho será terá sempre uma unidade com os outros dois corpos que o semearam, mesmo que se distanciem, seja por consenso, seja por desavença.
Deveria ser hediondo o crime de um genitor que tenta afastar o filho do outro, deveria cumprir pena todo aquele que faz alienação parental, que causa mais sofrimento à criança do que ao alvo que pretende atingir.
Porque o mundo ainda não descobriu o valor do amor? Que amor lançado é semente que germina facilmente, e o coração da criança será sempre uma terra fértil.
Os pais que amam os filhos relevam as barreiras existentes entre si e constroem pontes de amor, que os levam ao coração dos seus filhos. Mesmo que entre si não haja manifestações de amor aparente, quando amam os filhos com atitudes, já exercitam o amor mútuo entre si, inclusive! O amor é o elo invisível, acima das palavras...
"Sou apenas uma Professora
tentando ajudar o próximo.
A literatura é o
'hobby profissional' da minha vida,
sou apaixonada"
Na visão da Geometria Sagrada de Sirius, engana-se quem pensa que o autista esteja separado dos pais. O ser não é autista porque ele simplesmente é autista. Ele é, porque todos - pai, mãe e família direta - também o são, ainda que apenas aquela individualidade assim se manifeste na condição física. Independente do passado de vidas pregressas que originou essa condição, o que importa é que no presente, não apenas o autista precisa de tratamento, mas também os pais e em alguns casos até irmãos. O autista é o clamor para que uma família inteira - mas sobretudo os pais - se olhem, se reconheçam, se aceitem e se curem internamente.
Sejamos diferentes em nossas casas. Percebamos que, junto com comida, abrigo e roupas, temos outra obrigação para com nossos filhos, que é afirmar que eles estão "certos". O mundo inteiro vai dizer o que há de errado com eles - alto e frequentemente. Nosso trabalho é fazer com que nossos filhos saibam o que há de certo sobre eles.
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