Reflexão sobre casamento e família
Ser mãe:
É amar incondicionalmente. É ter a força de uma guerreira na defesa de sua família. É ser matriarca. É prezar pela união. É se desprover de orgulho e renunciar as próprias vontades por aqueles que mais ama, na esperança de um dia ter o reconhecimento merecido e receber a maior recompensa do mundo: a reciprocidade e o amor incondicional de sua família.
Tu te tornas eternamente responsável pelos teus desleixos. Seja com a sua saúde, com a sua família, com o seu casamento, não espere que seja tarde demais para fazer o que é certo.
O cônjuge
No fim, descobrimos que sempre é você e eu… A família que construímos, mais sagrada que qualquer outra, é onde passamos a maior parte de nossas vidas. Não diminuindo a que nascemos, mas é ao lado da pessoa que escolhemos que nossos dias ganham sentido.
Nos momentos de medo, angústia e tristeza, muitos podem estar por perto, mas só o cônjuge sente a profundidade do que carregamos. Nos fracassos, frustrações e dores mais íntimas, é ele quem segura nossa mão, quem permanece firme quando todos os outros se vão. Nos lutos e nas enfermidades, é seu abraço silencioso que nos consola, seu olhar que compreende o que palavras não conseguem dizer.
É sempre um pelo outro. Quando um cai, o outro levanta, e assim, lado a lado, seguem, enfrentando as tempestades e celebrando as bonanças. Nos momentos de vitória, de conquistas e realizações, é com ele que brindamos, com quem compartilhamos o sucesso, porque nunca soltou a nossa mão.
O cônjuge merece ser exaltado, por cada dia que nos manteve de pé, por cada sorriso que trouxe em meio às lágrimas. Mais do que um companheiro, ele é o alicerce invisível de nossas jornadas.
Antes de casar, não tenha pressa e procure conhecer MUITO BEM a família da pessoa escolhida...dependendo de como se dê, o casamento será com a família e não com a pessoa.
20/06/2023
"Foi Deus quem instituiu a família, por isso que Ele castigará severamente no tempo certo todo aquele que comete adultério".
Tome Nota!
Não tente DESTRUIR sua família, tentando CONSTRUIR um novo relacionamento. Quem planta o mal colherá apenas RUÍNA.
SOU BELA, RECATADA E DO LAR!
SOU NATURALMENTE BELA... Amo-me como sou, mesmo não me achando perfeita. Nunca fui escrava da beleza, de frequentar academias, de ficar me analisando no espelho e fazendo selfies o dia inteiro. Não tenho cirurgias plásticas, tintura no cabelo, lente colorida; odeio maquiagem e exercícios localizados. A genética me favoreceu e - até o momento - me alimento de tudo sem muito engordar ou prejudicar minha saúde. Não me considero vaidosa, somente o suficiente para me sentir confortável, pois me cuido para me sentir bem e não para ser admirada. Odeio me preocupar com decotes em que preciso tapar com a mão para me curvar, saias curtas e justas em que eu tenho que ficar puxando enquanto eu ando ou cada vez que me sento, roupas transparentes demais ou agarradas demais que mostre ou marque cada detalhe do meu corpo. O fato de eu não ser vaidosa não significa que eu seja relaxada, do tipo que usa saia até o pé e camisas de mangas pra não ter que depilar as pernas e as axilas usando a desculpa de que a religião não permite. Amo perfume, mas não para substituir a higiene. Minhas roupas não são de marca, mas tem marca de patas e pelos de cachorros, é só lavar que sai... Acredito que a beleza está em não precisar ficar se enfeitando muito para ter que desmontar tudo na hora de dormir e acordar alguém irreconhecível.
SOU MODERADAMENTE RECATADA... Moderadamente porque não sou santinha e nem tenho a pretensão de ser, pois não levo jeito para ser hipócrita. Já fui sim meio porra-louca (ops, soltei um palavrão), na minha época de solteirice e juventude, fase em que nada nos intimida, amedronta e que não medimos muito as consequências dos nossos atos. Fazemos protestos por causas patéticas (e achamos bonito), nos revoltamos por idiotices, fazendo coisas que não resolvem os velhos problemas e ainda acrescentam novos. Já me importei demais com a aprovação e aceitação dos outros. Já fiz coisas para chamar a atenção e atrair admiração. Já experimentei coisas, por revolta ou mesmo curiosidade, buscando nelas um modo de ser quem eu nunca fui ou seria por causa de uma ilusória insatisfação de ser quem eu era. Eu já quis ser o que quisesse, quanto e até quando quisesse. Já quis ser o centro e o motivo das atenções. Já quis ser ouvida, falando o que vinha na cabeça e nos moldes do “doa a quem doer”. Enfim, poderia dizer que aproveitei bem tudo o que pude na juventude e solteirice, e que só me arrependo das coisas que não fiz. Já pensei assim, no entanto não penso mais. Hoje me dou ao “luxo” de ser mais recatada (no sentido de me resguardar, ser cautelosa, ponderada, criteriosa); e não só porque sou casada, mas principalmente porque ser porra-louca não me fez feliz. (Ops, falei palavrão de novo). O que ganhei sendo assim? O vício do cigarro, algumas decepções amorosas, relações oportunistas e rasas, olhares desejosos (outros invejosos e outros raivosos), noites sem dormir chorando ou “amando” quem não merecia, prazeres momentâneos de risos fáceis, fúteis e inúteis. Arrependo-me da maioria das coisas que já fiz e o que me conforta um pouco hoje é ter aprendido algumas lições, ainda que na dor, e ter tido a chance de corrigir algumas coisas sem me prejudicar ainda mais. O bom em conseguir se arrepender das coisas (e deixar de praticá-las) é ter a convicção de que não somos psicopatas, o que é um alívio! Na verdade, a ideia de prejudicar os outros sempre me incomodou e toda a minha porra-louquice prejudicou apenas a mim. (Cacete, falei palavrão mais uma vez)... Bom, eu disse que sou recatada e não santa, ok?).
SOU OPCIONALMENTE DO LAR... Fui criada pra casar, mas não tive casamento planejado e nem fui dada através de dote num casamento de conveniência. Ainda bem que algumas coisas melhoram com o tempo e o casamento por amor foi finalmente admitido (mesmo nas famílias nobres, ainda que alguns se utilizem de chantagem ameaçando deserdar filhos desprendidos de status). Fui educada pro casamento - por amor - com um homem de bem, direito, responsável, respeitoso... Enfim, atributos automáticos de quem ama... Na verdade o que minha mãe me aconselhava era casar por amor e de preferência com alguém que me quisesse como esposa pelo mesmo motivo, pois ela queria me ver uma mulher realizada. Mas paralelamente, ela me incentivava a estudar, trabalhar e buscar minha independência e realização pessoal. Muito sábia minha mãe! No entanto, nasci numa geração em que a sociedade jovem já pedia por mudanças... As meninas já não aceitavam mais serem as “Amélias”; e os meninos, quando não “saiam do armário”, exigiam dividir a conta e não abriam mais a porta do carro, afinal, as mulheres estavam ficando cada vez mais “independentes” e cada vez menos “românticas” (quando não eram interesseiras e preferiam joias em vez de flores ou caixa de bombons). E eu cresci nessa geração meio doida, sempre ficava dividida entre conservar tradições ou me livrar delas aceitando novos valores. Como ser alguém normal? Sobrevivi, tive uma boa educação em casa, me formei, trabalhei bastante (ainda trabalho) e me tornei uma mulher com muita bagagem e maturidade precoce, apesar de não parecer pra quem vê esse meu rostinho "de 15" e não conhece minha história. No entanto, meu maior sonho sempre foi o de constituir uma família. E após diversas tentativas frustradas, pude finalmente conhecer o amor. Sim hoje eu sei o que é o amor e tenho certeza de que não foi nada daquilo que vivi antes (pena ter demorado tanto para conhecê-lo). Casei-me, da forma moderninha que já está batida (juntando as escovas de dente), com um homem que não é rico e não me dá joias, porém me proporciona o que de mais precioso pode haver numa relação. Entendi o significado de ser esposa, que não é o de andar atrás (à sombra do marido), nem tampouco à frente, e sim ao lado. Tive a sorte de ter como esposo um amigo, um parceiro, um cavalheiro que faz questão e se sente honrado em ser o provedor do lar e um homem de família. Não me proíbe de trabalhar, mas tenta me proteger de ter que enfrentar estresses e aborrecimentos, seja de condução lotada, trânsito, ou de passar mais de oito horas na rua aguentando pressões externas e principalmente sem valer o esforço; tendo inclusive de lidar com o fato de que neste país talento e capacidade é o que menos importa e não enriquece ninguém. Ele me deixa a vontade para escolher, pensar, agir e fazemos isso sempre juntos... Mas tenho ciência de que a cada escolha há uma renúncia e definitivamente não quero correr o risco de sacrificar meu casamento, pois sei como é difícil chegar bem em casa depois de um dia cansativo na rua e não ter a mãe pra fazer a janta e colocar comida no seu prato. Então, sou do lar sim! Um lar de amor, paz, companheirismo, respeito, onde um não faz nada sem a aprovação do outro, onde um conhece muito bem o outro, onde um coopera com o outro e ambos trabalham juntos em prol do bom funcionamento desse lar. Um lar acima de tudo cristão no qual o Senhor habita, tendo como projeto perfeito de Deus a união da uma só carne em que um é dependente (e suficiente) ao outro e ambos de Deus.
Casamento não é negócio. Não é sociedade em que o contrato permanece enquanto se tem dinheiro ou estoque. Não foi feito pra ser “eterno enquanto dure”. Não se sustenta dos “ismos” do machismo e feminismo, ou qualquer outro fanatismo em que a motivação seja o “EU” e não o “NÓS”. Se não for um pelo outro e ambos pelo lar, melhor não casar.
Ass: uma esposa, com orgulho!
Há muitos cônjuges que estão vivendo uma verdadeira vida de "semiaberto", só está faltando uso de "tornozeleira eletrônica".
Vinte e quatro anos.
Aniversário.
Data de alegria,
Mas sem a presença de Deus
O riso perderia a valia
Por isso é necessário
Eu primeiro agradecer
Ao Criador que a vinte e quatro anos
Permitiu-me nascer.
Mas não só nasci, sobrevivi.
Se até hoje eu respiro
É porque Ele, o Senhor.
Tem cuidado de mim.
Deu-me o dom da vida
De ser alguém, de viver.
Não posso agradecer pouco
Eu devo muito agradecer
E claro nesta família
Que Ele me permitiu vir
Sempre regado de amor
Sempre assistido com fé
Se hoje prezo pela dignidade
Não posso negar a verdade
Os valores que aprendi ao longo da vida
Vocês espelharam em mim
Hoje casado estou
Um presente que Deus me deu
Ganhei uma jóia linda.
Pra viver ao lado meu
Cujo papel é importante.
Em que consentimos juntos
De escrever uma historia,
Que não dure só na memória,
Mas que sirva de exemplo pra muitos.
Não posso deixar para trás
Os amigos que eu ganhei.
“Pequenos príncipes”
Que em meio a milhares
Pela amizade eu cativei
Talvez momentos tão aventureiros
Não tornem a acontecer,
Nós vamos ficando mais “sérios”.
E é assim que tem de ser
Mas numa boa conversa
Voltamos a viver tudo
Livramentos de que duvida o mundo
Milagres de Deus que o desafia.
Histórias que o poeta não aumenta
Lembranças que o tempo não extravia
Marcas de alguém que já viveu
Vinte e quatro anos de vida.
Victor Thales Pereira de Limas.
"A questão da antipatia familiar é um sério e problemático tempero que pode desunir o casal, pontuando o fim do relacionamento."
Psicólogo e Escritor Alexandre Bez, Livro: O Que Era Doce, Virou Amargo.
O amor é um sentimento amadurecido, por isso não acontece do dia para a noite; leva tempo, pois vai surgindo aos poucos e se descortinando por meio do conhecimento das boas e más características que cada um possui. É como a planta que está crescendo lentamente em terra fértil e cujas raízes são profundas. No amor, os sentimentos são constantes, firmes e sinceros.
Trecho do livro Mediando Conflitos no relacionamento a dois.
A mulher ou o homem que você quer para permanecer contigo pelo todo decorrer da vida, dificilmente estará nos copos ou nos passos do ritmo das baladas. Claro, sempre há exceções. Talvez duas ou três, quem sabe uma em um milhão?
Fácil é amar um rosto jovial e belo. Difícil é amar um rosto enrugado e velho.
Fácil é amar um corpo esguio e formoso. Difícil é amar um corpo que não se sustenta por si só.
Case-se com alguém que tolere seus defeitos, pois tolerar as qualidades é fácil demais.
Case-se com alguém que tenha respeito e consideração por crianças e idosos, pois se esta pessoa não tiver zelo pelas crianças consequentemente não cuidará da sua prole, e se não tiver apreço pelos idosos não te tolerará na sua velhice.
Case-se com alguém que pergunte sempre sobre você, e primeiramente preocupa-se em dizer: “Como você está?”
Pois casar-se com alguém que se importa unicamente consigo e que somente diz “eu estou”, jamais se importará com você nos momentos difíceis que a vida te reservar.
Ame alguém que respeite a sua família como se fosse dele (a), pois se não respeitar a sua família, como essa pessoa poderá ser capaz de respeitar a família que vocês formarem juntos?
E, for fim, prefira estar ao lado de alguém que escolheu estar ao seu lado quando poderia estar em qualquer outro lugar, ou ao lado de qualquer outra pessoa.
Valorize aqueles que te amam, independentemente do que você tem ou da posição que ocupa. Pois são estes que ficarão ao seu lado quando acabarem os recursos e nada tiverdes para oferecer.
Precisamos aprender a construir um sonho duradouro com quem amamos! Precisamos aprender a perdoar e respeitar o outro! Precisamos rir e chorar, amar e perdoar com facilidade! Precisamos ser responsáveis e educarmos nossas crianças em um berço familiar sadio onde a fidelidade, honestidade e respeito mútuo estejam presentes.