Falsas
Bom mesmo é conviver com pessoas falsas, porque assim
você aprende a lidar com elas sem se contagiar com suas ações...
Num mundo de sonhos, diversas esperanças,
Falsas convicções, desejos inalcançáveis.
Tantas vezes eu lutei, tantas vezes eu perdi,
Só para alcançar uma imensidão de estrelas,
Num mundo pragmático de escolhas erradas.
Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei!
Lição de vida!
Desde cedo aprendi que para desabafar não preciso de falsas audições, mas sim do choro não visto para que eu possa me desfazer de certas lágrimas que carrego há tempos, nem que seja por uns segundos.
Carrego em mim a lágrima não caída diante de uma palavra dita sem sentimento.
Carrego em mim a lágrima da saudade oculta.
Carrego em mim a lágrima da revolta.
Carrego em mim a lágrima da solidão.
Carrego em mim a lágrima de quem sempre abre mão da razão para não ter que argumentar, pois desaprendi a defender o que quero na espera de fazer um convívio melhor ao meu redor.
Carrego em mim lágrima de ter que pisar em ovos todos os dias para não perder o apoio mendigado que tenho na esperança de um dia poder ser independente e ser eu mesma.
Senhor:
Dá-me paciência para aturar pessoas medíocres, falsas e vazias.
Dá-me sabedoria para que eu entenda o motivo delas serem assim.
Dá-me forças e coragem para quando eu não puder aturá-las mais, eu consiga afastá-las da minha vida para sempre.
E dá-me serenidade no coração para que eu não perca a essência da bondade!
"Engana-se quem acha que pessoas:egoistas.falsas.hipocrita,våzias e baratas,não serve prá nada,veja o meu resumo:elas servem de extrumo".
Não se deixe enganar por falsas aparências. Aliás, quem foi que disse que essência tem algo a ver com aparência?
Siga sua intuição, pois ela sempre te alerta, mas muitas vezes ficamos perdidos no meio do barulho externo e nos esquecemos de silenciar nosso coração para que possamos ouvi-lo!
Penso que a hora certa para tudo nesta vida é quando o CORAÇÃO te diz baixinho: VAI!
Doces palavras em boca de fel
Viperino perfume na boca do céu
Veneno diluído em falsas bondades
Desejo reprimido em tortas verdades
Lancei ao vento a flecha flamejante
Mirei ao léu um tolo viajante
Mas, em brancos sentimentos devolveu:
Toma de volta o presente que me deu
Tão perfeito o estranho parecia
Pedra lapidada noite e dia
Modos arquitetados e respostas ensaiadas
Sorrisos fingidos e retóricas mascaradas
O perfeito errante de altos valores
Era meu revés, o maior dos meus temores
Conseguia revelar meus parcos talentos
Caçoava de meus tormentos
Resolvi eliminar o problema
Armei um pérfido esquema
De anular a vida que havia
No ser que a vida me repudia
Esperei na estrada o momento perfeito
Enclausurei-me e esperei o efeito
Porém, efeito não chegava
Por onde o viajante andava?
Passaram-se tempos aos montes
A vida me escorria como uma fonte
Mas, a inveja ali me segurava
Matá-lo era ao que me dedicava
Mas, o infeliz nem por ali passou
Quando olhava era dia
Em outra olhada o dia acabou
Da macieira eu comia
Pro corpo que ainda restou
O desejo de vingança me atormentava
Persistia enquanto o corpo não enterrava
Resolvi descer da árvore e vi tudo diferente
As casas, a vida, a cara daquela gente
Na certeza de não mais ver o viajante
Quase morro com uma visão errante
Ali na minha frente o infeliz jazia
O que aquele corpo de pedra ali fazia?
Perguntei a um moço ali perto
“Ele é a fonte do nosso deserto”
Na cidade tudo em torno dele girava
O motivo pelo qual na estrada não passava
Aquele covarde me deixou esperando
A hora do encontro eu sempre marcando
E enquanto na árvore eu esperava
Mais o infeliz prosperava
E quanto mais sucesso ele fazia
Mais minha vida se esvaía
Por que eliminá-lo tentei
E melhorar não procurei?
Nada agora faz sentido
O futuro está distorcido
A minha vingança me cegou
No poço que minha inveja me afundou
Eu sequei, a árvore secou
O homem não passou
E eu ali fiquei...
O tempo também passou
E eu não aproveitei
“Foi-se gastando a esperança,
Fui entendendo os enganos
Do mal ficaram meus danos
E do bem só a lembrança”