Falsa Moral
A todos os que desejam, é dada a possibilidade de se redimir, porém em tempos de relativismo moral, ao invés de motivar a busca pela Excelência, pelo Bem, pela Beleza e por tudo que é Justo e Correto, espíritos imbuídos da mais torpe essência ideológica, pregam a normalização e até a normatização do que é desonesto, indecente, incoerente e insano. Armados dos mais pérfidos instintos e de sua maneira de matiz fascista, de impor seu ideário, transformam a Inversão de Valores em seu mais nocivo método de minar as bases da civilização ocidental, e de toda a humanidade.
Viva da moral e da ética, não de explicações. Você não é obrigado a ficar se explicando e ninguém é seu proprietário para exigir isso de você.
Todos os homens nascem iguais, ai vem a religião, camuflada na "moral" e na "educação", e destrói o que nasceu belo!
Infelizmente o conceito de bem e mal está se tornando uma questão de ponto de vista, moral e ética sendo esquecidas e cada vez mais as pessoas acham que o caminho é achar normal certas atitudes.
A reserva moral da rara dádiva da amizade humana, sublime e ímpar, alheia aos benefícios, ciente dos deveres que a alimentam, é uma relação voluntária e uniforme na confiança e certeza da boa avaliação da expectativa de boas ações, onde a incerteza macula mais intensamente que o logro e afanam sua nobreza
Ao pensarmos na responsabilidade social, moral e cívica de nossas crianças, é indiscutivelmente imprescindível lançar mão da reclusão partidária do nosso egoísmo espiritual tendencioso e iniciarmos uma trajetória de busca pelo conhecimento, pelo saber, e este só vai ocorrer na medida em que houver pessoas comprometidas com Deus e não com o meio.
Receio que a bússola moral de alguns não os levem nem a conhecer o caminho para dentro de si mesmos.
"Não te deleto. Não te excluo. Minha caridade moral não permite. Aprendi que o perfume só permanece nas mãos de quem oferece rosas".
☆Haredita Angel
ÉTICA E MORAL
Tão concomitantemente, podemos observar a evolução humana crescendo de forma alarmante no mundo atual. E com isso, é possível também constatar meios errôneos e condutas totalmente divergentes que podem acarretar em conflitos individuais e/ou grupos de uma sociedade, nação e principalmente universal. Sendo assim, precisamos a cada dia encontrar soluções significativas para nos adaptarmos a tamanha mudança de nossa contemporaneidade e no pós-modernismo. Destarte, o ser humano precisa encontra o ser do “EU”, ou seja, a potência do existir como destacou "Michel Onfray, em seu manifesto hedonista. Além de desenvolver métodos eficazes de atribuir melhorias ética a priori e colocar em prática com a moral a posteriori.
Quando se fala de ética, estamos tratando de um prisma de paixões, emoções e sensações que podem persistir na mente do indivíduo como dilemas existenciais e mediante a isto; observamos o duelo entre esperança e temor. O que quero dizer com isso, é: Continuamente temos a esperança de auferir bons resultados a até mesmo, minimizar os custos e esforços com isso. De um lado, a esperança passa a ser um ganho de potência imensurável a partir de uma situação imaginada que é vantajosa, prazerosa, etc. De outro, temos o temor, que é justamente o inverso, ou seja, o indivíduo se apequena ainda mais diante de uma situação imaginada, diante de uma consequência nefasta que possa lhe acontecer. Por fim, muitas atitudes indignas e desonrosas que observamos acabam sendo vitória da esperança sobre o temor.
Seguindo estes pressupostos, dou-lhe um exemplo que me emociono sempre ao assistir. Um fato que ocorreu no final de 2012, em Navarra, Espanha, e que chegou a tomar proporções extremamente significativas em sua divulgação. Em uma corrida de cross-country, o queniano Abel Mutai, medalha de outro nos três mil metros com obstáculos em Londres, estava a pouca distância da linha de chegada e, confuso com a sinalização, parou para posar para fotos pensando que já havia cumprido a prova. Logo atrás vinha o outro corredor, o espanhol Iván Fernández Anaya. E o que ele fez? Começou a gritar para o queniano ficar atento, mas este não entendia que não havia ainda cruzado a linha de chegada. O espanhol, então, o empurrou em direção à vitória.
Diante de tudo isso, a imprensa toda correu até o corredor espanhol, e um jornalista, perguntou: “Por que o senhor fez isso?”. O espanhol replicou: “Isso o que?”. Ele não havia entendido a pergunta. O jornalista insistiu: “Mas Por que o senhor fez isso? Por que o senhor deixou o queniano ganhar?”. “Eu não o deixei ganhar. Ele ia ganhar”. Sendo sucinto, o jornalista disse que ele poderia ainda ter sido o vencedor, mas o espanhol ainda disse: “Mas qual seria o mérito da minha vitória, qual seria a honra do meu título se eu deixasse que ele perdesse?”. E ainda finalizou: “Se eu ganhasse desse jeito, o que ia falar para minha mãe?”.
Portanto, podemos nos sensibilizar com atos nobres e deveres que deveríamos ter sem nos aproveitar de situações que mesmo nos favorecendo, precisamos ter em mente, que isso pode afetar o outro. E devemos nos ajudar para podermos construir uma sociedade digna de respeito, admiração, amizade e parceria sem tirar vantagem no que não nos pertence.
Diante deste exemplo e complementações, me recordo de uma grande mensagem dita pelo Professor e Filósofo “Mario Sérgio Cortella” em resumo do verdadeiro significado de ética. Para Cortella:
Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero;(2) devo; (3) posso. Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.
Assim, a moral seria a práxis a posteriori da ética. Temos a ética a priori dos valores e costumes que são criados por uma família, sociedade e nação que entendem por correto e bom. Não obstante, a moral se baseia por tais princípios descritos na premissa e são totalmente embasados pelas Leis Constitucionais do Estado e dos Países que são unânimes em algumas regras estabelecidas no convívio e interesses universais.
com o infinito ao redor
sem saber da chuva que chovia
nem ligar para a moral
dos grandes homens
dormia na rede.
e o dia passava lá fora
sem lembrança
porque o sono não era vida
nem formava história.
sonhava barulho dos sapos
passarinhos e água que caía.
sonhava com uma baía
e uma ilha
com grama do continente
e uma chaminé que soluçava
fumaça azul.
e no sonho ouvia
um galo chorando
o latido longe de um cachorro velho
e os primeiros grilos do mundo.
sonhava com brisa fresca
com sol que não existia
e risadas de meninas.
sonhava os prazeres
carne e espírito
cama e mesa
fluidos, toques e versos.
sonhava beijo e anoitecer
gafieira, pastel, cuba-libre.
dormia.