Falo o que Sinto
Eu já te disse o quanto eu odeio mentiras? Se não falei, falo agora e se já falei repito: Não gosto de mentiras! Eu prefiro a verdade mesmo que doa.
Quando me perguntam se estou solteira costumo responder que estou "sozinha". Quando falo "solteira" tenho a impressão de parecer que estou a procura ou a espera de um relacionamento. Já quando digo "sozinha" sinto que falo de como estou, meu estado de espírito. Estar sozinha vai muito além de não estar namorando. É estar sozinha por preferir assim, por gostar de estar assim. Nunca fui do tipo que espera por alguém especial para poder me apaixonar. Porque desde cedo decidi que a solidão seria minha companheira por um longo tempo. Todas as vezes que tentei construir uma história com alguém, eu voltava quebrada, remendada, um caco. As pessoas me esvaziam, tiram meu brilho. Já a solidão me faz ser quem eu sou, me faz escrever o que escrevo, eu sou tão dela que já não sou mais minha. Quem quiser tentar me separar da minha solidão tem que se preparar para enfrentar essa forte concorrente.
Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu reino vem de Deus, ou se falo de mim mesmo.
Abro o coração.
Coloco-me aos seus pés.
Noite escura agora é manhã.
E falo com rara calma:
Sou o que sou, sem ti sou fraco,
mas sempre tive Você aqui perto de mim.
DO AMOR
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Se existe coisa que me deixa possesso, é quando duvidam de mim nas únicas vezes em que eu falo a verdade
Comigo é assim: Eu não faço cerimônia. Se eu não gostei, eu falo mesmo! Pode chamar a minha atitude de egoísmo, mas no meu lugar, nem o mais famoso palhaço aguentaria. - Não quero ser piada, muito menos no meu pior dia.
Falo da vida como se fosse um verbo no passado, alguma coisa que costumava ser e hoje só me lembro. Falta tempo, falta apego, faltam laços e sobra essa mania de descrever o sentimento dos outros que não sabem dizer. Sobrevivo das lembranças, tão alheias e mais coloridas do que eram realmente, quando chamadas de presente.
Quando eu escrevo, eu consigo ordenar tudo aquilo que eu penso. Agora, quando eu falo ou quando eu sou, simplesmente, não consigo ordenar nada. Eu sou da maneira mais caótica possível.
Quando eu quero eu vou atrás
Assim que é!
Não sou capacho!
Falo grosso, cabra macho
Honro a minha palavra e tô pronto pro que vier!
Quem é que nunca se apaixonou pelo amor? Sim, falo de amor do espírito do clima.
Erradamente acreditamos que estamos apaixonados por uma determinada pessoa.
É possível confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que inevitavelmente pode desaparecer...
Vivemos em verdadeiro está de paixão por tudo e por nada.
Temos necessidade de nos apaixonar e a vida pode ser ser completamente traiçoeira.
O verdadeiro amor nasce do carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais.
Mas para partilhar é preciso dar.
Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pela partilha se conserva um verdadeiro amor ,.
Juntos aprendemos a passar ao lado de alguns defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver o mal por vingança, A não dar importância a uma frase desagradável, etc.
Porque amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.
E a paixão?
....Metade dos nossos erros na vida nascem do facto agirmos por paixão não com o coração ...
Mas quem consegue resistir a uma paixão ...?
Doce vingança, dizem que vingança é um prato que se come frio, mais eu falo vingança é o sentimento de culpa que te faz pensa que tá certo, e que o outro (a) tá errado.
E cai na real, a vingança só é fria porque você não soube faze ela pega fogo, e vamos concorda se é pra fazer uma coisa bem feita faça você mesma!