Falo o que Sinto
"Por fora eu falo ou finjo que te esqueci mais por dentro é que vivem as lembranças, recordações eternas de tudo que agente passou..."
Acelero, não penso, canto alto, quero tropeçar e cair
Fico com pressa, não te escuto, falo besteira, quero todos os olhos para mim
Quero abalar, abafar, escandalizar, me envergonhar
Fujo do certo, acho o falso, corro como louca!
Tudo isso para enganar a minha noção que apontava o meu erro sem parar...
Dou risada nas horas proibidas , falo besteiras , canto as músicas do meu jeito , às vezes falo sem pensar , vejo graça aonde não tem , choro por bobeira . Acredite , mesmo com essas loucuras , eu sou feliz !
"As vezes falo sozinho, pra imaginar tua voz. Fecho os olhos pra te ver; E acordo pra me dar conta que não passava de um sonho."
Quando falo com você,o teto vira chão,o céu vira mar,e essa tua boca fico a desejar...
E essa tal lei do retorno,virou a lei de te amar
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Aqui
Aqui, nesse papel em branco
Escrevo algumas linhas
Falo da vida minha
Que levo a trancos e barrancos
Onde, às vezes, me espanto
Com a lida que se avizinha.
Olho longe, para o futuro
Onde plantei uma semente
Sempre cuidando, exigente
Alheio aos meus, não recuo
Ainda por vezes, em cima do muro
Apazíguo as idéias e sigo em frente.
As vezes quero entender o porquê
De chegar até aqui
Mas se até agora consegui
Nem vou tentar responder
Vou fazer acontecer
E viver como sempre vivi.
Eu falo muita besteira,
Eu falo sem pensar,
Eu falo de maneira precipitada,
Eu falo sem querer,
Eu falo a verdade,
Eu falo por falar,
Mas em tantas falas desconexas, os sentimentos são verdadeiros.
Me perdoe pelas vezes que falei sem saber o que estava dizendo , pelas músicas desafinadas.
Estou aprendendo a ser abrigo, ser silêncio que acolhe, ser um abraço apertado, ser Sol.
Eu ainda vou falar frases sem sentido nenhum,
Estou evoluindo...
Precisamos trazer nossas vozes para reconstruir. Eu falo que me interessa a fissura. E acho que estamos nesse momento de fissura. Kintsugi, a arte japonesa, é uma metáfora de onde eu quero trabalhar, sobre o que eu quero falar. Quando a cerâmica quebra, eles fazem uma mistura de laca com pó de outro e colam aquilo, deixando muito visível que a colagem aconteceu. Esse, para mim, é o papel do artista contemporâneo. É aquele que cola, liga, mas não faz desaparecer. Permanece ali como incômodo, com trauma, como relevo. Ele não se incorpora ao tecido mais. Na verdade ele é a marca de que aquelas rupturas aconteceram.
Eu falo do amor como se fôssemos velhos amigos, mas a gente só se conhece por amigos em comum. A gente meio que ouve falar um do outro, e eu ouço tantas coisas sobre ele que sinto como se ele e eu nos conhecemos por muito tempo.
- As vezes eu não vejo interesse, falo coisas, talvez sem sentido, e espero uma resposta.
Mas as pessoas de forma geral estão brochantes, me afasto, não tenho apego.
Dou chances.
Faça silêncio, não fale nada. Se afaste.
Fale
Se você não quer falar comigo
Não tem problema
Eu falo por você
Nesta hora sua mudez
Vira conto.
Verso,
Metáfora
Aí tenho as rédeas
Sou dono de suas palavras
Impero e domino seus movimentos
Eu olho para você
Você olha em mim
E em versos
Dialogamos
E nos amamos para sempre.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Sou livre para pensar o que falo, e franco para falar o que penso,
por isso penso o que falo, por isso falo o que penso!
Sou fria, distante, falo pouco. Mas nem sempre foi assim. Eu já fui muito amável um dia. Mas sabe, me destruíram. E eu sou como um vaso, entende? Que se quebra e depois você vai e cola, mas ele jamais ficará igual antes, as cicatrizes sempre serão visíveis, e qualquer instabilidade, puf. Quebra de novo, e cada vez que se quebra, fica pior. E eu, eu.. Já fui quebrada tantas vezes.
Intensa...
Sou o tipo de pessoa que pequenos gestos de ternura me emocionam, falo de amor sem constrangimento, digo o que sinto sem medo, beijo até perder o fôlego, abraço de olhos fechados pra sentir todas as vibrações da alma, rio alto por que minha risada é espontânea. Estar viva que causa uma sensação indescritível. Acho-me linda, apesar de todos os meus defeitos. Tiro o vento pra dançar, faço dueto com a lua e beijo o sol pela manhã. Quando magoada choro horrores, até sentir o peito esvaziar. Mas quando estou alegre, minha felicidade alcança níveis estratosféricos. Nasci assim: exagerada e dramática. Pertenço ao clã dos intensos.
Quando falo em amor, digo a condição quando o mesmo é dito em nossa sociedade, a palavra amor se perdeu num vazio existencial onde seu significado é apenas materializado num instante de um entusiasmo sem condição de oferecer ao bem amado a capacidade de errar.