Falo a Verdade
Coração ferido por palavras que escondiam a verdade. A dor da decepção invade a alma, deixando marcas profundas. Mas a esperança de cura permanece acesa, e a luta pela superação se inicia.
Caminho de Luz e Sombra
Em meio ao caos, onde a sombra se alonga,
E a voz da injustiça ecoa estridente,
Cultivar a esperança, planta singela,
É ato de coragem, sublime e urgente.
Não se trata de negar a dor que nos cerca,
Nem de fingir que tudo está em paz,
Mas de buscar, na brecha da incerteza,
A força que nos impulsiona a avançar.
Criticar o que é errado não é pecado,
É dever de quem busca a verdade e a luz.
Quem cala diante da injustiça cometida,
É cúmplice da escuridão que nos seduz.
Não somos máquinas de sorrir,
Nem fantoches que dançam ao som da mentira.
Somos seres pensantes, capazes de sentir,
E a indignação é a faísca que nos inspira.
O otimismo não é máscara que se usa,
É chama que, acesa, ilumina o caminho.
É a certeza de que, juntos, podemos mudar,
E construir um mundo mais justo, mais digno.
Não somos pessimistas, somos realistas,
Que veem a dor, mas não se deixam vencer.
Com a razão e a esperança como guias,
Lutemos por um futuro melhor, sem esmorecer.
Às vezes a flor
é mais linda
e perfumada
do que a fruta
que gera
às vezes o mundo
nos expulsa
e o submundo
oferece doçuras
às vezes a promessa
a esperança
e a verdade
são loucuras
às vezes…
só às vezes.
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Torna-nos, Senhor, conhecidos em adoração. Não adoradores abstratos, ideológicos, mas em espírito e verdade. Adoradores com joelhos experimentados na sala da oração e adoração.
A justiça é um pequeno objeto no espaço preenchido de arrogância e medo, enquanto houver na humanidade o desejo de sobrepor os demais a justiça jamais será justa.
Significância inegável de um laço resistente, muito difícil de ser criado, que não se trata daqueles dos vínculos de sangue, sem escolhas, nem renúncias, porém, de um zelo recíproco, esperançoso, que muitas vezes chega a ser mais forte, cuja essência é feita de carne e osso, sendo fortemente verdadeiro, caloroso, desordeiro, saudável, imperfeito, profusamente valoroso, que não tem preço.
Firmado naturalmente no amor e no mútuo respeito, que não se enfraquece por maior que seja a distância, de alguma forma, permanece presente, tendo em vista que sempre que pode, arruma pelo menos um pouco de tempo, traz vários conselhos ao invés de muitas críticas, não inventa desculpas, uma empatia genuína, não foca apenas na agitação da vida adulta, uma relação que inspira.
Permite que gestos simples façam um grande efeito, secam as lágrimas de tristezas e provocam os choros de alegrias, fazem sentir um avivamento, seus sorrisos florescem como as flores de um lindo jardim, os seus abraços são abrigos, quando os seus corpos ou os seus íntimos se abraçam, uma afinidade inexplicável, imprescindível entre falas sensatas, afetos contínuos e muitas conversas engraçadas.
A atenção não precisa de cobranças, é prestada de bom grado, encorajando em cada fase, combatendo algumas inseguranças, apoiando nas situações amargas, mesmo que haja discordâncias, fazendo uma diferença e tanto numa reciprocidade rara, onde corações interagem com frequência e servem de morada, mentes guardam as lembranças de emoções e momentos partilhados, trocas de experiências, um tesouro de fato, uma amizade sincera.
Mas olha, tal qual é...
Tudo de boa-fé...
Pregando olhos de fogo...
Adormeceu sorrindo…
Porém não acordou...
Madrugada gente que saiu...
Ninguem sabe ao certo o que aconteceu...
Como entrou, ninguém viu...
O que se diz...
Não pode ser bem verdade...
Mais vale o que supõe...
A vaidade...
Quando o primeiro me amou...
Muito me entreguei...
Até hoje assim sou...
Uns esqueci...
Outros nunca desapeguei...
Nunca consegui...
No murmúrio dos esgotos...
Das línguas leprosas...
De minha cidade pequena...
De fantasmas das óperas...
Talvez eu não valha nada...
Sob olhares maledicentes e invejosos...
Ah...O medo...
O medo come tudo...
Devora até o nosso sonho mais puro...
Toma para ti, de mim, o que quiseres...
Nada tenho mesmo...
Bebe do meu cântaro se tens sede...
Mas não me desprezes...
Tens fome?
Comes do meu pão...
Entrego-te a ti o que mais do mundo escondo:
É seu...
O meu coração...
Silêncio imposto...
Cujas máscaras escondem meu verdadeiro rosto...
Que grande bem me queira...
Para fazer-me adormecer sorrindo...
Seguindo meu estranho caminho...
Não digas nada a ninguém...
Que eu ando no mundo triste...
E que aqui apenas existo e só...
Noite escura tanto quanto eu...
Vivendo e sonhando...
Tendo apenas as estrelas...
Para disfarçar o breu...
Sandro Paschoal Nogueira
Muitas vezes o obstáculo é uma oportunidade disfarçada; transforme desafios em conquistas. Não se esbarre as barreiras e nem se embarace nos fios. Algo novo te espera!
Pássaros com as mesmas penas
Dizem que voam juntos,
Mas que valor tem tal laço
Quando os corações não se encontram?
Nos salões onde se acenam sorrisos,
Ecos de futilidade dançam no ar,
Mas eu, em busca de um sentido,
Vejo as sombras que pairam no silêncio.
Se não ressoam os meus anseios
Na companhia que me rodeia,
Não é arrogância a minha voz,
Apenas outra senda a explorar.
Que eu encontre no meu voo solitário
A liberdade de ser,
Pois no espaço entre as estrelas,
A verdade se revela na penumbra.
Que as penas sejam distintas,
E que cada um busque a luz,
Onde o reconhecimento é sincero,
E a conexão não é um peso a suportar.
Assim, na dança do existir,
Cada passo, mesmo isolado,
Seja um hino à autenticidade,
E um convite à descoberta da alma.
"A luz do amanhecer ilumina verdades que a noite oculta, lembrando-nos de que cada novo dia traz a oportunidade de aceitar e enfrentar as realidades da vida."
O que realmente conta é o que fica quando tudo o mais se desfaz. As palavras dos outros, os títulos que nos dão, são sombras de um jogo que o tempo apaga sem esforço. No fim, o que sobra é o que sempre foi, aquela parte de nós que não se altera com as mudanças do mundo. E eu permaneço. Não sou moldado pelos nomes que me impõem, nem pelos olhares que me pesam. Sou aquilo que sou, e isso basta.
Não é teimosia manter-me assim. É antes uma certeza, uma verdade silenciosa que dispensa aplausos. Não preciso de aprovação, de ser mais ou parecer outro. Ser é o suficiente. Ser, sem procurar adornos, sem correr atrás de uma imagem que não me pertence, é a única coisa que faz sentido. O resto são máscaras que o vento leva, sem deixar rastro.
A constância em mim não é imobilidade. É uma firmeza tranquila, a tranquilidade de quem não se aflige com o que é transitório. O que sou já me basta, porque conheço a minha essência, e nada fora de mim a pode mudar. Nessa simplicidade, encontro liberdade. Não há pressa, não há necessidade de ser mais. Ser, só ser, já é uma plenitude. O que sou é completo por si só, sem precisar de artifícios, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual, inalterado. Não preciso de nada além do que sou.
O que conta de verdade é o que permanece quando os rótulos se desfazem — e eu permaneço, igual a mim mesmo. A única certeza que tenho é a essência do que sou.
Ser, só ser, já é uma plenitude, porque a maior liberdade é não precisar de nada para ser quem sou.
Se alguém, despojada de rótulos e fortuna, acredita que deixou de ser algo, é porque, na verdade, nunca foi nada enquanto os possuía. A essência do que se é não se apaga com a perda de símbolos ou bens. Aquilo que somos não depende do que nos é dado ou retirado. A verdadeira identidade, a substância da pessoa, permanece intacta, sem ser tocada pelos adornos do mundo.
E o inverso é igualmente verdadeiro: quem ganha títulos ou fortuna e se convence de que, por isso, passou a ser algo, engana-se. Se antes não tinha um valor que lhe fosse intrínseco, os títulos ou riquezas não o fabricam. Tudo isso são adereços, temporários e ilusórios. O que conta é o que se carrega por dentro — porque só quem já era algo pode, de fato, ser. O resto é brilho fugaz, destinado a desaparecer na primeira ventania.
Só há duas maneiras de contar a verdade: anonimamente e postumamente.