Falecimento de um Parente Querido
EU PRECISO DE UM ANJO
Eu vejo a escuridão do meu olhar
E a saudade me invade o peito
Uma ferida sangra na alma
E não me faz dormir direito
Eu tenho o peito aberto
Por rosas de espinhos feridos
De promessas jogadas ao vento
Que fazem meu coração partido
Eu preciso de um anjo
Que me encha de sonho
Que me cubra com suas asas
E me proteja do mal
Com ele vou correr na chuva
Para lavar minha alma
Sanar todas a minhas feridas
E voar com ele pelo céu celestial
Tocar no brilho das estrelas
Ir ao jardim do éden
Beber da pura fonte do amor
E descobrir que posso ser feliz...
À noite vamos descansar
Sobre a relva a florir
E quando o sono chegar
Ele vai cantar pra eu dormir...
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Não consigo compreender a saudade. É tão estranha que me causa beleza e dor ao mesmo tempo. Saudade tem nome, sobrenome e endereço.
Quando eu me chamar saudade, levarei na lembranças pessoas que fizeram parte da minha vida, como comparsas na tristeza e na alegria!
Por onde passei amigos deixei, Graças ao Grande Arquiteto do Universo
Águas de ontem
Vasculhei nos acúmulos do baú, a procurar um poema belo
No juntado de saudade nada encontrei senão lágrimas doidas
Segui remexendo, entre amores perdidos no tempo, dores
Sabores ainda não degustados e muitos dilemas
Havia ali, esquecidos, alguns sorrisos em preto e branco
Alguns instantes eternizados na fotografia betumada
Tantos entre tantos, encontros e partidas
Abraços vivos ainda longe, muito longe da despedida
O coração, navegante sereno, agitou as águas do mar
Dos olhos de ver o ontem, choveu uma tarde inteira
Fiquei absolto nas corredeiras que se formavam
E o poema encontrei, náufrago e ilhado
Estava ali um tesouro de valia duvidosa para alheios
Um monte de coisas velhas, sobrepostas, incompletas
Cadernos de rascunho de próprio punho
Onde alguém assinava com alcunha de poeta
Sobre o poema?
O poema era tudo aquilo ali esquecido
O poema era o tempo vencido
Onde estarrecido agora chorava em silêncio
O menino de ontem... Envelhecido.
José Regi
A VIDA E SUAS ADVERSIDADES
O mal da saudade é não poder abraçar;
O mal da verdade é ter sempre razão;
O mal da distância é não poder estar perto;
O mal da tristeza é não ter felicidade.
A verdade pode estar em um simples encontrar;
Na vida sempre podemos ouvir um sim ou não,
Mas, o que realmente importa não é estar certo,
Porque, nem sempre somos donos da verdade.
As vezes caímos em armadilhas, falsas realidades,
As vezes suportamos dores, dificuldades e privações,
Porque nem tudo na vida é como imaginamos.
As vezes é preciso ouvir o outro falar o que sente de verdade,
Para evitar transtornos futuros e falsas conclusões;
Pois tudo que é planejado, não é exato, mas com perseverança conquistamos.
Escute saudade ...
A algum tempo você tem sido
Uma companhia dolorosa
Sei que vai ficar mais um pouco
Mais precisamos conversar sério
Escute saudade ... É, eu sei que vai me
Lembrar de algumas coisas,
Sei que isso vai doer e eu vou sentir vontade De gritar, saudade;
Preste atenção
Faça silêncio
Não grite tão alto meus sentimentos
Meus vizinhos reclamam
A noite inteira tocando saudade
Em alto e bom som,
E cá estou trazendo-lhe reclamações
Só te faço um pedido
Por favor
Se comporte saudade.
“Metade de mim é amor, e a outra metade é desapego. Metade de mim é saudade, e a outra metade é suficiência. É que metade de mim é encanto, e a outra metade é desprezo. E entre tantas metades, que eu já nem sei, escolhi ser completo por inteiro. É que metade de mim é sentimento, e a outra metade também.”
Odeio essa distância
Ficar longe de você
A saudade que machuca
Ta difícil de viver
Mas eu amo te amar
Meu destino e te querer
Não teria sentido
Se não fosse com você
Tenho tanta sorte
Que não posso esconder
Achei o amor da minha vida
E não posso te perder
AO PARTIR.
Ao partir, você deixou saudade...
Foi muito o que deu-me:
Amor, carinho, vontade...
E, antes de ir,
Avisou-me que iria partir,
Mas tolo como sou,
Não me preparei,
Apenas imaginava um futuro para nós,
E não conseguia imaginar
Minha vida novamente no singular.
Você foi-se e não levou consigo
Aquilo que conquistou comigo,
Deixando-me um grande embrulho,
Um embrulho cheio de memórias,
Um embrulho que não quero jogar fora,
Mesmo que, às vezes, seja um peso para mim.
APRENDI
Aprendi que um beijo apenas não basta.
Aprendi que saudade sempre passa.
Aprendi que amor tem sempre trapaças.
Aprendi que amar dói à alma fere o coração e dilacera o peito…
Aprendi que uma noite só de amor não basta.
Aprendi que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém...
Aprendi que o tempo não é algo que possa voltar.
Aprendi o caminho do teu corpo e o quanto você e linda…
Ninguém mais do que eu, sabe da sua luta, da sua força, da garra enorme para enfrentar os obstáculos que surgem em seus caminhos.
Ninguém mais do que eu, sabe dos merecimentos da sua história, dos desacertos e, sobretudo, da sua busca incessante da felicidade.
Mas agora, quero que saiba que estou disposto a mudar e sempre estarei ao seu lado.
Que duas forças são bem mais fortes que uma só, e ao longo da sua estrada, há alguém que caminha lado a lado, ajudando-lhe a buscar seus sonhos, Eu.
Eu sou simplesmente a sua outra face, a sua outra mão, a sua outra cabeça, e seu outro coração.
Olho, busco e me emociono através do seu sentimento.
Conte comigo, porque estarei sempre ao seu lado.
Além da vida, imenso céu azul,
já não existe mais saudade
para os dois cisnes, agora juntos,
ao lado até a eternidade.
(Meu pai falecido em 1971 portava constantemente a poesia Lago dos Cisnes.
Ele e Lia
A saudade que eu escrevo hoje não é a mesma saudade que escrevi ontem ou que escreverei amanhã. A palavra é atemporal, mas a carga sentimental que o poeta coloca nela é sempre contemporânea ao que ele sente.