Falecimento de Mãe
African Syle
Roxo luxo pra começar
Trás o ouro pra embelezar
seja fio ou seja colar
e a seda azul como o mar
enfeite com sementes
ou cate o marfim
deixado indiretamente
natureza contribuindo relativamente
África mãe
African style
fabricando recordações
quebrando padrões
procura o veludo branco paz
guerra, jamais
só quero achar o linho com estampa
abastrato, prateado
meio usado, mas muito bem conservado
e a onção não pode faltar
vá buscar que vou usar
e a zebra onde vou botá?
falta uma lã
pra esquentar
meu turbante é de cânhamo
fibra boa de se relacionar
o cetim rosa pelucia chegou
estilizando o lugar
trazendo a feminilidade
que faltava na gala.
Eu queria ter ela aqui, sentadinha na minha sala.
Queria ela aqui vendo os netos crescerem, vendo eles se tornarem o que eu e ela sonhamos juntas para eles.
Queria ela aqui reclamando que coloquei sal demais na comida ou que falta açúcar no café.
Queria ela aqui fuçando nas minhas coisas e mudando tudo de lugar.
Queria apenas mais um dia, mas um segundo.
Queria ter uma plantação do perfume dela no meu jardim.
Queria ouvir novamente as bobagens que só ela dizia e que me fazia rir.
Queria sentir o cheiro, o gosto da comida que só ela sabia fazer.
Queria voltar no tempo e dizer mais uma vez.
Mãe você é a melhor Mãe do mundo.
Ah … Deus se for possível, pede para um anjo levar tudo isso para ela.
Dói...
Muito...
Cada lágrima
um
Pensamento
Uma lembrança
Momentos
Uma vida...
Cada detalhe
Deu um sentido
Uma razão
Sentimentos #incondicionais...
Um instante
Eu não estava lá
Perdoe-me
Mas o coração
Pensamentos
Estavam em
#VOCÊ!
A mulher mais
#IMPORTANTE
de toda uma vida
Eu falhei
Deveria está ao seu lado
Proteger
Cuidar de você
Eu sei que estou ai...
Em algum lugar especial
Somente eu
Estamos ligados
Inseparavelmente
Pelo Código da vida
Conexões
De
Alma
E
Sangue
#Mãe e #Filho
Declaração de Amor
A rainha
da
Minha vida
#Eternamente
#MÃE
#EU #TE #AMO
Do seu Apaixonado
Filho...
Enquanto
Como é difícil falar de missão, quando o mundo parece não ter coração, quando o amor adormece no porão e o frio do egoísmo congela a alma, porém só peço um pouco de calma, pois o bem nem por pesadelo será derrotado, enquanto no planeta Deus for amado, enquanto se crer além do possuir, enquanto o homem na fé quiser evoluir. Nunca será extinto o Altruísmo e não vai prevalecer o egocentrismo, enquanto nem que seja um se propor a somar com outro algum, enquanto houver bondade florescendo no solo, enquanto uma mãe proteger seu filho no colo. Então os sonhos levantarão da cama e a esperança reascenderá sua chama, enquanto homem e mulher estiverem unidos fazendo mais que observar seus próprios umbigos. Aberio Christe
Saudade em silêncio
Hoje a celebração é em lembrança
Da tua lacuna, forte é sua presença
Que no peito enflora em dor, lança
Que atravessa o amor, em sentença
Sinto falta neste silêncio, da aliança
Interrompida. Que a saudade lamenta
Reza, medita, e na fé, firme é a fiança
Pois, afeto de mãe não morre, ausenta!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Ei! Ficar ai triste por qual motivo?
Não se trata de mais uma decepção
Não se trata da expectativa na pessoa errada
De mais uma vez não ser ela(e)
Não foi perda de tempo
Cada erro
Cada acerto
Cada palavra declarada
Cada palavra "dissimulada"
Saboreie tudo lentamente, mas saboreie
Assim como um diamante
O coração também é lapidado
Sou grato e feliz por cada beijo conquistado
Por cada lágrima que derrubei
E pelas angústias que infelizmente no outro causei
Sabe, a vida é assim
As vezes ensinamos e demonstramos o certo
As vezes nos ensinam e mostram o errado
Uma hora lapidamos
Outra hora somos lapidados
Só os pecadores entendem o verdadeiro amor,
Mas apenas os arrependidos, os verdadeiramente arrependidos
Podem verdadeiramente se entregar
E por fim, verdadeiramente amar
Amor é a constante mutação de si mesmo
Para então encontrar no outro e em si mesmo um motivo para ser sempre igual....
BAHIA DA POESIA
Filho:
Oxente mainha,
eu obedeço a senhora,
mas num quero comê camarão não.
Mãe:
Destá,
então vá catá coquinho na praia
porque tu num tem querer não.
— Olhou para o céu,
vestido de azul e branco,
olhou para o mar,
vestido de azul e branco.
Filho:
Vixi, hoje tem baba!
— Aperreou com a bola e partiu
com a boca cheia de dente
a caminho do mar.
Embaracei-me no platônico,
já jurei o incondicional,
apenas encontrei um eterno:
— O Amor de Mãe é especial!
Educar é um trabalho árduo, minucioso e contínuo. Nunca estaremos totalmente aptos a educar, mas este o grande detalhe, mesmo não estando completamente aptos não recuaremos por não podermos negligenciar a necessidade que urge, pois a vida e suas necessidades ocorrem no presente.
Indiferença...
Acordam, ainda respiram, se tem, tomam o café da manhã e, em seguida, se podem, buscam um banho.
A pé, de ônibus ou metrô enfrentam o desafio de chegar ao trabalho ou por mais um dia em busca dele continuar.
Convivem com a fome enquanto tantos, enfastiados, não sabem o que escolher.
Supermercados e restaurantes descartam comida boa todo santo dia.
A noite chega, lá se foi mais um dia, igual a tantos outros que já se foram e, indiferentes, seguimos.
Não nos importamos mais, estamos nos deixando envolver pela indiferença.
Alguém, sem alarde e como sempre, prestando atenção, oferece um prato à mãe e seu filho que, constrangidos, agradecem e procuram um canto, escondidos saciam a fome de horas.
Erros e acertos fazem parte de quem tenta realizar, não há certezas, a não ser a finitude que, dia-a-dia, se aproxima e com ela a paz do que se realizou ou se arriscou a fazer ou, pior, sequer saber que não se fez nada.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
Ana Julia...
Ana Júlia já percebera em seu corpo alguns sinais do tempo, as mulheres são mais atentas, normalmente cuidam-se mais, mas suas mãos evidenciavam o que os afazeres de todos os dias vinham adiando, ter a consciência de que anos se passaram.
Sem saber ainda porque, em plena manhã de domingo, esse olhar mais atento para essa parte de seu corpo fez com que pensasse em como estava sua vida frente aos planos de sua juventude, quando imaginava para si um mundo sem limites e uma certeza de que poderia ser e fazer o que quisesse de sua vida.
Estava só, o esposo e as três filhas, jovens adultas, haviam saído para fazer algumas compras necessárias para uma pequena viagem de fim de semana numa casa de campo cedida por amigos.
Um pouco confusa com essa inquietação aparentemente sem motivo buscou em uma gaveta da cômoda uma delicada caixa de música, cuidadosamente guardada, ainda envolvida em tecido aveludado.
Mesmo sem acionar o mecanismo daquele relicário ouvia a suave música a tocar, lágrimas e uma intensa tristeza a envolveram no mesmo ambiente onde crescera e presenciara a lenta agonia de seu pai, época em que a tuberculose assombrava as famílias.
Nunca o perdoara pela vida boêmia e descuidada que o afetara e também à toda família, só não ficaram sem um teto porque a casa era fruto de herança de sua mãe, que mantinha o básico lavando, passando e costurando roupas para famílias de posse das redondezas, logo que aprendera Ana Julia também participava desse ofício.
O que mais a incomodava naquela época era a postura de sua mãe que, em muitas das noites que passara acordada preocupada com o marido, ficava em oração sem reclamar e de onde se abastecia de toda a energia de que precisava para continuar.
Ana Julia ainda mantinha vivas as lembranças das várias madrugadas quando, acordada e envergonhada, ouvia o pai entoar músicas ininteligíveis, enquanto era uma vez mais carregado pelos amigos da noite casa adentro, com as vestes sujas e cheiro forte de bebida, Ana Julia, observara incontáveis vezes daquele quarto sua mãe, gentil e resignada, o acolher e o acomodar como podia no surrado sofá da sala.
Durante anos e inúmeras noites em que a mesma cena se repetia sua mãe com o passar dos anos adoecera, e, enquanto seu pai estivera vivo, ela, com o que lhe restava de forças, dele cuidava sem reclamar.
Logo após o falecimento de seu pai sua mãe também se despediu de sua vida de entrega e amor, em seu leito Ana Julia a questionara uma única vez, porque permitira tanto sofrimento e humilhação sem reagir ou reclamar, em resposta ouvira, “sempre soube que você esperava uma reação minha, me perdoe, chegará o dia em que você entenderá”.
Ana Julia buscava ainda a compreensão de tanta abnegação, doação e amor em meio à doença, restrições e vergonha ao longo de tantos anos com o consequente afastamento da maioria dos familiares e amigos.
Finda em sua mente a música suave e delicada, com mais atenção olhava para a caixa de música e relia uma frase por seu pai gravada, “Meu amor me perdoe por todo o sofrimento que te causarei”.
Sua mãe fizera uma escolha consciente, sabendo o que enfrentaria na vida ao lado do companheiro que amava.
Iguais à ela quantas pessoas mais possuem essa força que, para quem está de fora observando sem compreender, beira à loucura, à baixa autoestima e ausência de amor-próprio?
Ana Julia, logo após a morte de sua mãe, decidira que não repetiria aquela história e hoje ainda busca a sua resposta, “...chegará o dia em que você entenderá”.
Sou feminina. Não sou feminista, mas também não sou machista. Amo os homens, mas aprendi a ser mulher com uma mulher linda, mãe!
Eu a vi abdicar seus anseios para suprir as minhas vontades. Ela negava os seus desejos para proporcionar-me o contentamento. Aquela mulher, constantemente, de tudo fazia para ver meus lábios desenharem um sorriso. Minha mãe deu-me os primeiros contatos ao amor – a versão mais afável, condescendente, admirável e grandiosa, um sentimento quase palpável. Quando o meu afeto para com alguns colegas vizinhos e da escola evolucionou, uma vertente pura e doce do amor eclodiu. Nomeados como amigos, aqueles indivíduos engrandeceram-me. Trouxeram-me confiabilidade e companheirismo. A companhia deles já era o bastante para o despertar da felicidade. Minha adolescência mostrou-me uma nova vertente do amor. Esta se manifestou por alguém fora do meu âmbito familiar. Sufocamentos demasiados, suspiros intensos, batimentos cardíacos acelerados, ciúmes incoercíveis, risos soltos e incontroláveis eram alguns dos sintomas que esta recente revelação trazia. A vontade de crescer enquanto ser humano e o talante de fazer o outro feliz me dominavam. Meu repertório pessoal fora crescendo. Modos de defesas foram surgindo, causados, especificamente, pela não correspondência, por outros, ao meu sentimento. O amor havia se tornado minha concepção absoluta, o resto se pusera como elementos secundários, coisas levadas pelo vento e exterminadas pelo tempo. O amor é minha lei primordial. Ele estivera junto a mim desde os meus primeiros passos de vida, permeando por todo meu processo evolutivo, e assim permanecerá até quando algum vestígio meu existir.
Sei que muito me amou, embora nunca tenha me dito com palavras, nem precisava, pois com seus atos sempre o mostrou .Por anos e anos foi ao teu lado que gostava de estar, era o meu cantinho, meu refúgio, meu colo gostoso e aconchegante, a mão que segurava a minha e me apontava para a direção certa nos momentos de dúvidas, caminharia comigo se precisasse. Era a rosa mais linda do meu jardim, mesmo que tivestes me deixado ver seus espinhos. Agora não há mais rosas em meu jardim, tem flores e flores, mas só você era rosa. Sei que meu jardim é lindo, mas jamais haverá rosas e nem uma das flores por mais linda que seja, substituirá a linda rosa que esteve alí.Agradeço a Deus por me presentear com a mais linda das rosas, Minha inesquecível mãe
É incrível como Deus se faz perfeito em cada coisa que Ele criou. A capacidade de uma mulher gerar uma vida é incontestável, não há como definir a experiência em ser Mãe. Ser MÃE é um dom divino de Deus, é como se Ele acendesse uma luz dentro da gente que irradia qualquer lugar, que leva claridade ao que antes era escuro, que faz tornar visível o que antes era complicado de se enxergar, essa luz não tem fim, não há possibilidade de se apagar. A maternidade é a minha paixão maior, é o que deu e dá sentido a minha vida, eu amo ser mãe, eu amo poder amar e cuidar da minha filha, Manuela!♡
Minha maior realização nunca foi algo visível aos olhos, nem sequer algo material...
Mas sim, o fato de ter me tornado um orgulho para minha mãe.
Não importa o quão conturbado seja o cotidiano. Enfrenta-se conflitos afetivos, cansaço físico e mental, mas, após uma breve noite de sono, estamos prontos p/ passar por tudo novamente. No entanto, há momentos em que só o colo sincero da mãe e o cuidado atento do pai renovam as forças [física, psíquica, emocional e espiritual]. Há uma necessidade natural de estarmos em casa - real ou simbolicamente falando - para nunca esquecermos quem de fato somos e, assim, poder seguirmos com a consciência tranquila nessa jornada de aprendizagens desafiadoras que é a vida.
Rodrigo Frigato
Você é muito mais que presença. Muito mais que qualquer palavra bonita possa expressar. Está além de todas as forças e energias que me impulsionam. Você é o que há de mais puro e intenso vibrando dentro de mim
Você é uma aura de intensa luz que me envolve por completo. Um milagre abençoado pelos deuses e forças soberanas do Universo. Uma lírica de tudo que há de mais perfeito no mundo da poesia. Muito mais que um pedaço de mim, você é a vida que dá vida. O coração que pulsa fora que mim.
Minha Rainha
Serena, Bondosa e Contagiante
Minha única razão de viver
Amo com todas as forças
alguém que eu nunca vou esquecer
Não existe palavras que possam expressar o que eu sinto
Não há um só segundo da minha vida que eu não pense nela
Uma Guerreira, exemplo de pessoa
Batalha todos os dias, não vivo sem ela
Eu sem ela não sou ninguém
Eu com ela sou tudo
Ela é o ar que eu respiro
Ela faz ter sentido cada batida do meu coração
Quando penso que um dia poderemos nos afastar um do outro
Meu peito aperta, fico triste e tudo se torna um vazio
Essa declaração é pra pessoa mais importante da minha vida
Minha mãe, Waldinete, Minha Vida, Um Exemplo de ser humano... Te Amo Vida
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