Falecimento de Criança
A alma é a essência do divino do eterno, nela está o começo e o fim, não alguém que voltou pra fala como é depois dessa vida mais, a nossa essência é eterna depois daqui, em meu mero conhecimento começa de verdade a vida.
Criançar
Visite seus avós e veja que você e seus primos nunca estiveram a sós
Provoque a infância que está presa em seus dedos
Inspire-se no bom astral infantil e sem os medos
Explore a gargalhada que inveja a velharada
Corra em redor da mesa roubando os bolinhos
Suba no sofá com os pés sujinhos
Faça pirraça com seu irmão ou com sua irmã
Pule o muro do vizinho e pegue uma maçã
Fuja do cachorro raivoso
Trace um plano barulhento, um plano ardiloso
Sem pedir, abra o pacote de biscoito recheado
Brinque na chuva e volte pra casa de cabelo molhado
Houve muito choro, houve muita briga
Houve muitos dias de dores de barriga
Criança é ser puramente sem maldade
É fazer tudo errado, é deixar saudade
Uma infância bem vivida é aquela jamais esquecida
Cada um tem a sua versão
E seja como for, cada momento teve muita diversão
A morte de sua mãe foi devastadora. Como se não bastasse o pai virou alcoolatra e descontou nele suas frustração com surras diárias. Ele tinha 6 anos e uma grande guerra para lutar.
Ela contou que eu continuava a maior inventadeira do mundo. Aí foi aquela crise: o pessoal todo ficou contra mim. Fui dormir na maior fossa de ser criança podendo tão bem ser gente grande. Não era pra eu ter inventado nada; saiu sem querer. Sai sempre sem querer, o que é que eu posso fazer?
Fiquei uma porção de dias pensando no meu pessoal pra ver se entendia por que é que eles zangavam tanto comigo. Acabei desistindo também: gente grande é uma turma muito difícil de entender.
Toda a vida eu gostei do meu Amigo assim… assim bem grande; mas eu sempre pensei que ele gostava menor de mim. Não sei se porque eu era criança e ele não; ou se porque ele era um artista e eu não; só sei que quando ele falou de amor o meu coração pulou daquele jeito: será que então a gente se gostava igual?
Janela da vida
Abro a janela, lá fora existe o mundo,
pequeno ou grande, depende, nem importa,
posso ver apenas até o horizonte
que minha imaginação desenha e exorta
Pela janela é que vejo a vida plena,
sinto-a no ar puro que respiro,
vendo o mundo exterior sinto alegria,
mas dentro de mim outro mudo me inspira
Inspira-me a ser melhor a cada dia,
ter mais paciência e sorrir sem receio,
ser feliz é isso, viver passo a passo,
fazendo de conta que sou criança no recreio
Será que temos como saber onde estamos? Como estamos? Porque a graça e a felicidade brasileira estão envaidecidas? Porque o brasileiro tornou-se uma bomba, prestes a explodir a qualquer momento? Atire primeiro e pergunte depois, essa é a ordem operacional do brasileiro hoje. Porque não temos mais paciência?Será que eu tenho culpa? Será que tu tens culpa? Será que Cabral tem culpa? Quando criança, eu queria crescer, ser adulto, me parecia tão boa essa "independência" que nos parece quando pequenos, o que na verdade é só mais um buraco onde você vai se enterrando ao passar dos anos. O ensino médio não é um filme musical, nem bom, nem ruim, não tem magica nenhuma, não tem armários azuis, não tem aventura, e de vez em quando não tem nem final feliz. Olhar para os mais velhos da escola e ter respeito, isso não existe mais hoje em dia e é difícil acreditar que um dia existiu, ou será difícil acreditar que um dia deixou de existir? Eu só queria voltar a ter 11 anos para brincar, jogar futebol, me divertir, sem saber o que me espera logo à frente, sem me preocupar em ser assaltado na esquina, sem pensar no amanhã. Mas porque pensar no amanhã se o bom foi ontem? Ou será que o bom é hoje e sentirei falta amanhã? Ou será que o bom é amanhã e não deveríamos pensar no ontem? É, eu só queria voltar a viver na minha bolha azul, com fadas, lobos e brinquedos.
O céu estava como um quadro, o azul era a tela, as nuvens pareciam ser feitas à mão; e o Sol estva brilhante como uma jóia dourada. As ruas pouco movimentadas e as calçadas sem muito fluxo de pessoas.
Ah, e em uma dessa calçadas havia uma menina de olhos castanhos como uma avelã, seus cabelos caiam igualmente uma cascata por cima de seus pequenos ombros, sua pele era um pouco bronzeada, vestia um vestido branco rodado com flores estampadas e no seu cabelo castanho, um laço delicado enfeitava.
Para a criança aquilo era uma diversão, dava pulinhos desviando das cicatrizes do chão, em sua cabeça contava todos os momentos em que seus pezinhos saiam e voltavam as calçadas.
Ela se desligou um pouco do mundo, e por acidente tropeçou em seus próprios pés, logo seus pequenos joelhos encontraram o chão e suas bochechas gordinhas foram molhadas por lágrimas salgadas, após alguns segundos uma mulher de estatura alta apareceu, sua feição era a de uma mãe preocupada, ajudou a criança a se levantar e a levou para o seu lar.
Agora mãe e filha estavam dentro de um quarto, a mãe limpava o ferimento de sua filha, com um sorriso compreensivo no rosto enquanto cantava uma música qualquer, e o rosto da criança, que antes estava banhado em lágrimas, agora um sorriso puro estava lá.
SE UM DIA...
Se um dia te encontrares no olhar perdido de um menino de rua
Se deres a ele seu melhor sorriso
Se derrubares o muro
E enfim permitires um toque de peles
Descobrirás então o sentido da vida.
Prefiro perturbar meus ouvidos com o barulho da alegria, há perturbar minha mente com o barulho da solidão.
As crianças são frágeis por fora, porém mais fortes que os adultos por dentro, nelas a mágoa não faz efeito, e o perdão de fato domina.
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
Ela é intensa alegria, assim como é intensa na tristeza
Ela gosta de dar risadas, sorrir por coisas bobas e sorrir por coisas que ela não entende, mesmo assim brota um sorriso em seus lábios e quando algo é muito engraçado ela solta uma gargalhada bem alta
Ela sorrir com os olhos
Ela sorri com a alma
Ela não gosta de dizer o que sente
para não trazer preocupação aos outros,
prefere levar alegria intensa.
Ela sempre que cuidar das lágrimas que caem dos outros rostos,
enxugar e dizer que tudo vai ficar bem
Mas ela sente dores também
Ela corre para seu travesseiro e vai conversar com Deus
Ele enxuga as lagrimas dela e a faz ser forte para então ajudar outro coração
Ela adora família, uma instituição divina
Ela sonha, sonha muito
pois isso a motiva a ficar viva
Mesmo em um mundo conturbado
que parece que tudo vai dar errado
Ela não perde a fé
Não perde a esperança
Ela é uma mulher com coração de criança
talvez isso a ajude a entrar no céu
e verá que na terra desempenhou bem o seu papel
Ela escolheu o amor
em um mundo que só quer viver de dor
Bati a cabeça na quina
E no sangue que escorreu
Sequei.
Perdi memória e cafeína
E o pedaço que caiu
Deixei.
Cansaço de todas as quedas
Venceu o meu mar de cruz.
Desde lá, o meu peito carrega
Receio no que conduz.
De preto e branco – e transparente
Sobrou nem sei o quê.
Só um tom indiferente que nem deu
Pra conhecer…
E aí
Veio sua cor no meio da minha fraqueza
Lembrando que construir muro
Nunca é fortaleza.
Derrubando o meu eu de mentira
Só pra (eu) me encontrar.
E aí
Veio pra me colorir
No meio da pobreza
Lembrando que eu estava tendo
Mais gasto e despesa
Sendo de uma planeta morto
Só por controlar.
Agora
Traz o seu universo e faz de mim
Um coliseu
Deixa eu conhecer a cor
Que não nos pertenceu…
E fazer dela mais bonita
Pra nossa chegar.
Qual é o tom amarelo
Que te escureceu?
Deixa eu conhecer a dor
Que não reconheceu
Que o ouro estava escondido
Onde a gente dançar.
E aí
Eu me encontro por ser sua
E você por ser meu.
Aí cê vira mais de si
E eu cresço no que nos doeu
Lembrando
Por que eu voltei a mim
Pra te somar.
Tira esse casaco, a camisa
Chega e me aflora
Que só quem sente frio é quem
Pode escolher
Como fazer conforto e juiz.
Abre a tampa do buraco
E não nos deixa fora
Que só quem cai no fundo
É quem pode enterrar morto
E fazer raiz.
E eu colo as nossas bochechas
No meio dos invernos
Enquanto acham, eles
Que o (só)l é perspicaz.
Qual a cor das suas queixas
E do que lhe é eterno?
Eu quero lápis nos pedaços
Do que nos ré, faz.
Se os mais fortes
São os que sentem muito
Como eu diria há um tempo atrás…
Que cor é que o seu planeta
Pode ser e traz?
Tô te pedindo um passaporte
E ele não é gratuito
Qual o preço do planeta
Onde o pouco
Não é muito?
Vem
Ser o troco
Do que a vida nos deve
Vamos como em um filme
Com coragem de olhar.
Vem ser tudo de uma vez
Que é o suficiente
Pega essa lanterna
Para (só) assim,
Nos assombrar.
E aqui
Bato a cabeça na quina
Espero que limpe o sangue
E que compartilhe o seu.
Vou abraçar sua cicatriz
Se formos tipo gangue
Dentro de um museu.
Que eu quero você completo
E sem nada para esconder
Qual é a cor do seu planeta
Onde o meu pode caber?
Quero que tudo de antes
Seja pra explicar a força
Do que vem agora
E que essa não seja
Mais uma pandora.
Eu vou abrir a caixa
Porque, aí, me achei
Se ser leve é levar
Pra que descartar
O que nem poderei?
Porque já nos bordei
No que lembrei de mim
E no que eles perdem
Por demorar no sim.
Será
Que a vida veio nos pagar?
Será
Que a poupança nos
Poupará?
Será
Que a pergunta pode
Não
Nos machucar?
Será que podemos ser
Com ponto
No será?
Eu sei
Que mesmo se não ficar
Deverei dever um tanto
Por cê ter feito
O me encontrar.
E eu só espero
Que tenhamos a inteligência
De nunca mais tanto voltar
Ao que seria nossa ausência
E fraqueza por não chorar.
Então,
Qual a cor, me diz
Pra desvendar seu planeta
E não morar de aluguel?
Eu quero te colorir
Passeando em um cometa
Onde bater a cabeça
Não seja algo cruel.
Cê promete me sarar
E nunca fazer buracos
De balas
Para depois dar band-aid?
Quero sentar na sua mala
Fazer dela a nossa sala
E nos fazer viver
De sede.
Além das necessidades básicas para sobreviver, a diversão nunca deve ser posta de lado, pois é ela que nos motiva, nos renova e mantém nossa criança interna viva, a vida não se resume em apenas trabalhar, comer e pagar contas, isso não é viver, é sobreviver... a vida é questão de prioridades, a diversão deve ser uma das mais importantes para não enlouquecer.
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