Falecimento
No triste instante sois minha morte...
Na beira do abismo desdenho a vida...
Sois minha tristeza e minha vida...
Ignora...
O abismo torna se a distância.
A tenho como uma lembrança...
As lágrimas são destiladas na ilusão...
Toda via um transtorno...
Momentos bons em sonhos de desatinos...
Que bons momentos seria a morte...
Num beijo profundo sou muito grato por te conhecer.
A morte não é a única certeza que temos na vida, e sim a segunda. A primeira é que continuamos vivos.
Eu queria saber como vencer o tempo, vencer a velhice, vencer a morte mas infelizmente é impossível porque o tempo sempre vai passar, a velhice sempre vai chegar e a morte um dia vem nus buscar, isso simplesmente é viver.
Quero viver...
Quero me jogar nessa estrada, pois a vida é um sopro.
E a morte não tem hora marcada ...
há lugares em que há
a constante presença da morte,
há lugares em que há
a constante presença da vida.
" JESUS deixou o seu trono para resgatar o homem da morte e tem pastores, que não largam o seu sofá para resgatar a ovelha perdida"
A morte faz com que as pessoas, lembrem-se das suas qualidades e a vida faz com que as pessoas, se esqueçam das suas qualidades e lembrem-se dos seus defeitos!
Se a morte me visitar apressadamente, esperarei com a bagagem de todos os meu sonhos nas mãos e garrafas de vinho para entorpecer um pouco, mas, não hesitarei de ir, apesar de tantas obra pra concluir, enfim, não sou privilegiado e não posso pedir para esperar.
O meu legado não é exemplo para as pessoas que considerei indispensáveis em minha existência e os meus maiores problemas sempre pairou sobre dois vieses - amar demais e sonhar, sonhar demasiadamente, cansei um pouco, e a gente silencia, pensa, silencia, e continua em silêncio e assim vai.
Ainda bem que sou uma exceção, conscientemente, um caso atípico, e se um dia eu fosse aconselhar o meu afilhado, diria: Gabriel, ame e sonhe, entregue-se ao amor e acredite em seus sonhos.
É isso, é como uma frase escrita em um livro de anatomia que ganhei e dizia referindo-se a antiga proprietária do livro:
- "não tiveres sorte, triste amplexo"!